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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Antártica perde área submersa do tamanho de Londres desde 2010

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Até agora, região era tida como relativamente estável, mas um novo estudo sugere que a mudança climática atua numa escala muito maior do que constatada anteriormente – e com consequências devastadoras.

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Deutsche Welle
Por Deutsche Welle 
Postado em 11 de abril de 2018 às 20h30m 


Ilustração mostra as taxas de migração nas linhas de aterramento (Foto: ESA) 

Há tempos cientistas mantém ligado o sinal de alerta para a progressão do derretimento ao redor do Polo Norte. O Ártico pode ficar completamente sem gelo por volta de 2040 devido às mudanças climáticas. Mas a Antártica, a região ao redor do Polo Sul, do outro lado do globo terrestre, era até então considerada mais estável, já que seu gelo enfrenta um derretimento mais lento e num padrão menos regular.

Um novo estudo científico que examinou o estado atual da camada de gelo da Antártica mostrou que as geleiras estão recuando rapidamente e, consequentemente, contribuindo para o aumento do nível do mar. Na verdade, a Antártica poderá em breve ultrapassar a Groenlândia e se tornar a maior fonte responsável pelo aumento do nível do mar.

Até agora, o recuo dos glaciares era determinado principalmente pela observação de cima da extensão da massa de gelo nos dois polos. Mas as geleiras estão retrocedendo também abaixo da água.

Parte do gelo na Antártica se estende até dois quilômetros de profundidade. E o derretimento da camada submersa é especialmente perigoso. Pense nos glaciares como gigantescos cubos de gelo que ficam abaixo da superfície do oceano, com apenas uma pequena parte acima do nível da água.

O limite entre a placa de gelo flutuante e o gelo ancorado abaixo dela é chamado de linha de aterramento – e esse é o parâmetro que precisa ser examinado ao estabelecer quanto e quão rapidamente os níveis do mar estão realmente aumentando.

O encolhimento das geleiras abaixo da linha de aterramento pode ocorrer por derretimento ou ao se desprender do fundo do mar ou do leito rochoso do continente por serem finas demais. Isso aumenta o nível do mar, e com o recuo da linha de aterramento é diminuída a capacidade da camada de gelo da Antártica de bloquear a água doce dos oceanos e a consequente limitação na elevação das águas.

Recuo mais rápido de geleiras
Por essa razão, os cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, criaram um mapa subaquático da Antártica com base em sete anos de dados de satélite e de conhecimento sobre a geometria da camada de gelo.

"Criamos um novo método que nos permite mapear linhas de aterramento e estudar seu recuo em toda a Antártica", diz o autor principal do estudo, Hannes Konrad.
O cientista e seus colegas examinaram o quanto do gelo abaixo da superfície do mar tem diminuído devido à mudança climática e em qual velocidade. E ficaram chocados com as descobertas.


O aquecimento das águas fez com que a base de gelo perto do fundo do mar diminuísse significativamente. Segundo os pesquisadores, uma área de gelo submerso do tamanho da região metropolitana de Londres se tornou consideravelmente mais fina em apenas cinco anos e, consequentemente, descolou-se da bacia oceânica. Ou o gelo já derreteu debaixo d'água ou está se movendo mais rapidamente em direção ao oceano, onde os icebergs se rompem.

Isso ocorreu em meados de 2017, quando um iceberg com sete vezes o tamanho de Berlim se separou da plataforma de gelo Larsen C. Dois meses depois, a geleira Pine Island, no oeste da Antártica, perdeu um iceberg quatro vezes do tamanho de Manhattan. 

Uma imensa rachadura na plataforma de gelo Larsen C é vista em imagem aérea feita em novembro de 2016. A rachadura cresceu de tal forma em dezembro que agora apenas 20 km de gelo impedem o imenso bloco de 5 mil km² (o equivalente a 500 mil campos de futebol, ou à área do DF) de se soltar, como aponta um estudo divulgado nesta sexta-feira (6) (Foto: John Sonntag/Nasa)

Uma vez desprendidos, os icebergs deixam plataformas de gelo mais fracas para trás, levando a um fluxo mais veloz de geleiras do continente e, desta forma, a um aceleramento do aumento dos níveis do mar.

Os cientistas agora também são capazes de colocar o derretimento das geleiras num contexto mais amplo. Eles descobriram que quase um quarto das geleiras da Antártica Ocidental está recuando atualmente mais rápido do que a corrente média de gelo no final da última era glacial, há cerca de 20 mil anos, quando os níveis do mar ainda estavam 120 metros mais baixos do que estão hoje em dia.
"Isso é bastante alarmante, especialmente para as pessoas que vivem em áreas costeiras", diz Konrad.
Ameaça para ilhas e cidades costeiras
A Antártica é o maior reservatório de água doce do planeta e tem o potencial de elevar significativamente os níveis do mar em todo o mundo. Um perigo real para países insulares e cidades costeiras, que poderiam ser inundadas.


Estudos anteriores mostraram que o glaciar Thwaites, por exemplo, uma das geleiras mais importantes da Antártica e sob ameaça do aquecimento dos oceanos, está regredindo cerca de 400 metros por ano nas últimas décadas. 

"Confirmamos que esta taxa ainda está atualizada", afirma Konrad.  
Há indícios de que a geleira pode entrar em colapso nos próximos 500 a mil anos, segundo o cientista. "Se isso ocorrer, elevará em cerca de dois metros o nível de nossos oceanos", segundo Konrad.

"O problema é que, mesmo que consigamos parar o aquecimento dos oceanos ou até resfria-los novamente, não há como a geleira se estabilizar novamente. Isso significa que certas ilhas deixarão de existir."
De acordo com Konrad, a Antártica deverá ultrapassar a Groenlândia e se tornar o principal impulsionador do aumento do nível do mar no próximo século.


"A Antártica Ocidental pode adicionar 4,5 metros ao nível do mar nos oceanos, então imagine o que acontecerá a uma cidade como Londres, que fica a exatamente essa altitude do nível do mar", diz Konrad.
"Isso não ocorrerá imediatamente, então ainda há tempo para se ajustar, mas isso vai acontecer e temos que nos preparar e agir."


Outras pesquisas confirmam o motivo de preocupação. Anders Levermann, do Instituto para Pesquisa sobre o Impacto Climático (PIK, na sigla em alemão), em Potsdam, publicou um estudo semelhante em 2017. A pesquisa observou que as plataformas de gelo derretidas na Antártica podem ter um efeito sobre os fluxos de gelo e, consequentemente, acelerar o derretimento de gelo terrestre e elevar o nível marítimo.

"Isso mostra os riscos que corremos na Antártica, se não limitarmos o aquecimento do nosso planeta", afirmou Levermann após a publicação de seu estudo. "Limitar o aquecimento global é necessário para estabilizar as massas de gelo da Antártica, evitar muitos metros de aumento adicional do nível do mar e, portanto, proteger cidades como Nova York, Hamburgo, Mumbai e Xangai."
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Crise no mercado de trabalho faz renda do brasileiro encolher em 2017, aponta IBGE

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Com maior número de desempregados, região Sudeste foi a única que teve queda na renda real do trabalho; outras fontes de renda tiveram alta na média nacional.

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Por Daniel Silveira, G1 Rio 


Desemprego: pessoas procuram vagas em São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)Desemprego: pessoas procuram vagas em São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

A crise no mercado de trabalho fez a renda do brasileiro encolher em 2017. Em média, a população perdeu R$ 12 no rendimento mensal real na comparação com o ano anterior - passou de R$ 2.124 para R$ 2.112, o que representa uma queda de 0,56%. 

Já o rendimento proveniente do trabalho caiu R$ 31 no mesmo período - de R$ 2.268 de R$ 2.237, um redução de 1,36%. É o que aponta um levantamento divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Renda média do brasileiro encolheu em 2017
Renda média do brasileiro encolheu em 2017

Com base na Pesquisa Mensal por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o instituto constatou que 60,2% da população – o equivalente a 124,6 milhões de pessoas – tinham algum tipo de rendimento em 2017.

Dentre a população que tinha rendimento, 41,9% o recebia do trabalho e 24,1% de outras fontes - estas se dividem em aposentadoria ou pensão (14,1%); aluguel e arrendamento (1,9%); pensão alimentícia ou doação (2,4%) e outros rendimentos (7,5%), categoria que inclui, por exemplo, seguro-desemprego, programas sociais como o Bolsa Família e poupança.
Rendimento médio mensal do brasileiro em 2017 (Foto: Ilustração: Roberta Jaworski/G1) 
Rendimento médio mensal do brasileiro em 2017 (Foto: Ilustração: Roberta Jaworski/G1)

As outras fontes de rendimento distintas do trabalho tiveram um acréscimo de R$ 32, passando de R$ 1.350 para R$ 1.382, um aumento de 2,37%.

Dentre estas outras fontes de renda, a mais frequente entre a população é a de aposentadorias ou pensões, que teve acréscimo médio de R$ 32 na passagem de 2016 para 2017 - um aumento de 1,27%.

O gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, afirmou, no entanto, que a variação dos valores de cada uma das fontes de renda não foi estatisticamente relevante.

O IBGE desenvolveu uma metodologia que aponta de maneira efetiva se essa variação é significativa ou não, e não foi, afirmou o pesquisador.
A série histórica desta pesquisa do IBGE começou em 2016.

Sudeste puxou redução na renda do trabalho
Considerando apenas a população que tinha renda proveniente do trabalho, o rendimento médio no Brasil ficou R$ 45 abaixo de 2017. Analisando regionalmente, porém, apenas o Sudeste teve queda neste rendimento – passou de R$ 2.625 para R$ 2.425, uma queda de R$ 200.

Em todas as demais regiões houve aumento do valor médio recebido pela população ocupada. A Centro-Oeste foi a que teve o maior aumento real, de R$ 91, seguida pelo Sul (R$ 28), Nordeste (R$ 25) e Norte (R$ 18).

Azeredo lembrou que a região Sudeste foi a que registrou a maior perda de postos de trabalho ao longo do ano. Vale lembrar que no Rio de Janeiro, por exemplo, eram postos no setor de petróleo, que tem salários altos, apontou.

Já a situação no Centro-Oeste, segundo o pesquisador, às características de emprego do Distrito Federal. A maior parte dos trabalhadores de lá está no funcionalismo público, e funcionários públicos não perdem rendimento de trabalho, explicou.

10% da população concentrou 43% dos rendimentos
A soma dos rendimentos recebidos por todos os brasileiros em 2017 foi de R$ 263,1 bilhões por mês, em média. Desse montante, 43,3% estava concentrado nas mãos de 10% da população do país. Já a parcela dos 10% das pessoas com os menores rendimentos detinha apenas 0,7% da massa.

A pesquisa revelou, ainda, que do total de trabalhadores, aproximadamente 4,4 milhões (5%) recebiam, em média, apenas R$ 47 mensais.
A concentração de renda, entretanto, não variou significativamente em relação a 2016, o que fez com que o índice de Gini – indicador que mostra o nível de desigualdade de renda de um país – se mantivesse em 0,549.
O grande destaque dessa divulgação é que o Brasil continua um país desigual. Ela evidencia que a desigualdade persiste e que ela não reduz, enfatizou o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo. 
Desigualdade cai no Sudeste e sobe nas demais regiões
Regionalmente, porém, a desigualdade não ficou estável. Ela caiu no Sudeste, e aumentou nas demais regiões, principalmente no Nordeste.

No Sudeste, o índice de Gini recuou de 0,535 para 0,529. Já no Nordeste ele aumentou de 0,555 para 0,567; no Norte, de 0,539 para 0,544; no Centro-Oeste de 0,523 para 0,536 e no Sul de 0,473 para 0,477. O indicador aponta que quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade de renda.

Embora afirme que as variações do Gini regional não tenham tido relevância estatística, Azeredo avaliou que no Sudeste o indicador caiu porque a população do extrato de renda mais alta foi a que mais perdeu rendimento, enquanto no Nordeste, onde o índice aumentou, quem estava embaixo caiu um degrau a mais, ficando ainda mais distante dos que ganham mais.
Desigualdade se mantém no Brasil com fortes diferenças regionais, aponta Ibge
Desigualdade se mantém no Brasil com fortes diferenças regionais, aponta Ibge

1% mais rico ganha 36 vezes mais que os 50% mais pobres
Ao analisar a diferença na concentração de renda, o IBGE apontou as pessoas que faziam parte do 1% da população com os maiores rendimentos (R$ 27.213 mensais em média) ganhavam, em média, 36,1 vezes mais que a metade da população que detinha os menores rendimentos (R$ 754). No ano anterior, este grupo de 1% com maiores rendimentos ganhavam 36,3 vezes a média dos 50% com rendimentos mais baixos.

A região Sul foi a que apresentou a menor distância entre estes dois grupos – o 1% mais rico ganhava em média 25 vezes o montante recebido pelos mais pobres -, enquanto no Nordeste foi observada a maior distância entre eles, de 44,9 vezes.

Segundo a pesquisa, o grupo dos 50% da população com menores rendimentos recebia no Sul do país, em média, R$ 974, mais que o dobro do valor recebido pelo mesmo grupo do Nordeste, que foi de R$ 487.

"Para mudar essa situação o país tem que gerar emprego, emprego decente, promover a educação para todos. Tem que fazer uma série de coisas que já sabemos serem necessárias", avaliou o pesquisador do IBGE.

Proporção de domicílios com Bolsa Família cai
A pesquisa do IBGE mostrou, ainda, que caiu o percentual de domicílios que contavam com o Programa Bolsa Família na composição do rendimento familiar. Em 2016 este percentual era de 14,3% e caiu para 13,7% em 2017.

O maior percentual de domicílios que contavam com o benefício foi observado no Nordeste. Lá, 28,4% das famílias com algum tipo de rendimento contavam com o Bolsa Família. Em seguida, aparece a região Norte, com 25,8% dos domicílios com repasse da verba federal. No Centro-Oeste, este percentual foi de 8,5%, no Sudeste de 6,7% e no Sul de 4,6%.

O coordenador da pesquisa enfatizou que o rendimento médio domiciliar per captita nos domicílios que contavam com o Bolsa Família era de R$ 324, enquanto naqueles que não tinham o benefício era de R$ 1.489.

Isso mostra que o acesso [ao programa] é bem aplicado, que mesmo que haja algum tipo de fraude, quem o está recebendo, no geral, tem necessidade de recebe-lo, avaliou.

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