Total de visualizações de página

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Blatter recebe chave da cidade em encontro com Paes e Cabral

 

ESPORTES -- FUTEBOL - - Copa 2.014




Lancepress
 
Joseph Blatter recebe chave da cidade do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral. Foto: Marcos Tristão/Agência O Globo


\||=:.:=||/ RIO - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador do estado, Sérgio Cabral Filho, usaram e abusaram dos elogios destinados à Fifa e intimaram o presidente da entidade Joseph Blatter a oficializar a cidade como a sede do sorteio final das chaves da Copa do Mundo de 2014, durante cerimônia no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul, na manhã desta sexta-feira. No evento, o Centro de Convenções Riocentro, em Jacarepaguá, Zona Oeste, foi oficializado como a sede do Centro de Mídia e do Comitê Organizador Local (COL).

- O meu português vai estar melhor quando voltar para o sorteio final - disse Blatter, arrancando sorrisos e aplausos. - Como assim? Vocês estão aplaudindo, mas não disse que seria no Rio - brincou o presidente da Fifa.

Apesar da pressão das autoridades, a chance do Rio é quase nula. Na véspera, o secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke revelou em encontro com jornalistas que a ideia é levar o sorteio dos grupos para outra cidade .

Ao chegar ao Palácio da Cidadde, Blatter foi recebido do lado de fora por Paes, Cabral e o vice-governador, Luiz Fernando Pezão. O presidente do COL, Ricardo Teixeira, permaneceu dentro da instalação. O presidente da Fifa foi agraciado com a chave da cidade do Rio. Em troca, presenteou Paes com uma flâmula da Fifa, além de uma medalha.

- Essa (medalha) vou derreter e vender. Não se preocupe - brincou Paes.

Para garantir a realização de outro evento de destaque da Copa 2014 no Rio, Paes disse estar disposto a investir mais recursos públicos. No sorteio das Eliminatórias da Copa, que será realizado neste sábado, na Marina da Glória, a prefeitura arcou com R$ 15 milhões em patrocínios e o governo estadual comprou uma outra cota por igual valor.

- A Copa atrai a atenção do mundo inteiro. E o Rio se esforçou, desde o primeiro minuto, para que a cidade tivesse um papel de protagonista. Outras cidades disputaram essa posição, mas somos nós que nos autodenominamos como a Capital da Copa do Mundo - afirmou o prefeito Eduardo Paes.

===================__________________________--------------------------------------===================

Cadela que finge estar morta vira sensação na web

 
Oscar para Rosie


PLANETA ESDRÚXULO




A cadela Rosie virou sensação na web. Com atuação digna de um Oscar, ela finge estar morta ao brincar com um cachorro. O vídeo se tornou viral.


A performance de Rosie é tão convincente que alguns internautas sugeriram que ela sofra de narcolepsia, condição rara em que o animal desmaia em resposta a um elevado nível de adrenalina.

=================---------------------------------=================

Tesouro dos EUA tem menos dinheiro à disposição que a Apple, diz jornal

 

INTERNACIONAL  -- NOTÍCIAS



 
CRISE AMERICANA!... Até quando???
 
 
 

DE SÃO PAULO


!:\\^^//=:! A Apple,uma das maiores companhias de tecnologia no mundo, tem mais dinheiro disponível do que o Tesouro dos Estados Unidos, constatou nesta sexta-feira o jornal canadense "Financial Post".

Segundo o jornalista Matt Hartley, o Tesouro americano afirmou na quinta-feira que Washington está atualmente com um balanço operacional de US$73,768 bilhões. Os números equivalem a quanto o Estado americano tem disponível, enquanto democratas e republicanos continuam os embates acerca do teto da dívida do país.

Por outro lado, a Apple, de Steve Jobs, apresentou em seu balanço trimestral mais recente uma reserva de caixa de US$ 75,876 bilhões, na divulgação realizada no fim de junho.

O texto ressaltou que os números não podem ser comparados diretamente, já que o dado sobre o Tesouro americano representa o valor sobrando antes dos EUA baterem em um "teto arbitrário de endividamento" --que pode ser elevado, dependendo das discussões no Congresso.

Os números da empresa de Jobs se relacionam à reserva que a companhia juntou e não sofrem alterações.

«««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««

Na Jordânia, seguindo os passos de T.E. Lawrence

 

TURISMO  & LAZER



Boa viagem...paraíso antagônico em meio ao desgaste do tempo!...
Ruínas que se eternizam na história da Humanidade!



Joana Dale
 

A camelada, no deserto de Wadi Rum, na Jordânia, tem em média duas horas de duração e termina ao pôr do sol/ Foto de Joana Dale


]=*=:=*=[ AMÃ - Sem petróleo, o governo da Jordânia investe no turismo. Os 92.300 quilômetros quadrados do país do Rei Abdullah II e da popular Rainha Rania reúnem um mix de passeios em sítios arqueológicos, experiências gastronômicas, programas de bem-estar, mergulhos em importantes capítulos da História e atrações religiosas. Da aventura no deserto de Wadi Rum - recém-reconhecido pela Unesco como patrimônio mundial - ao luxo dos resorts do Mar Morto, há um novo mundo a se conhecer. E o Brasil está começando a descobrir os encantos da Jordânia. Entre 2009 e 2010, o número de turistas brasileiros no país localizado no coração do Oriente Médio aumentou em quase 80% - ainda que não chegue a dez mil visitantes por ano. Uma parte da crescente popularidade se deve às cenas da novela "Viver a vida" (2009), gravadas em Petra, o mais famoso cartão-postal jordaniano. Mas deve-se levar em consideração também os novos voos ligando o Brasil ao Oriente Médio, que começaram em 2007 e aumentam a cada ano, e a hospitalidade do povo de diferentes crenças religiosas, que vive em relativa paz em meio a vizinhos em constante tensão.


Passeio de camelo, giro de jipe e banquete beduíno no deserto

A inesquecível experiência de passar 24 horas no deserto de Wadi Rum - nomeado patrimônio mundial pela Unesco há cerca de um mês - começa com um cinematográfico passeio de camelo antes do pôr do sol. Após se acomodar no acolchoado arreio do alto mamífero ruminante, a camelada é só alegria. Um guia local faz às vezes de puxador e cuida para que os animais andem na linha das dunas de areia, entre formações rochosas monumentais, de até 1.750 metros de altura. Em duas horas de percurso, dá para se ter uma mostra da imensa beleza natural - e única - que garantiu ao chamado Vale da Lua a conquista do título do órgão da ONU. No total, são 740 quilômetros quadrados de área protegida.

A camelada na Jordânia, no deserto de Wadi Rum/ Foto de Joana Dale

O passeio termina estrategicamente ao pé de uma rocha específica, a eleita pelos beduínos que ali residem como uma espécie de camarote para assistir ao pôr do sol. Máquinas fotográficas a postos, lá pelas 19h, a enorme bola de jogo se esconde atrás das pedras. Os tons de amarelo, laranja, rosa e vermelho dominam o show natural do cartão-postal, que ganha cada vez mais status para figurar ao lado de Petra e Jerash como os principais destinos turísticos da Jordânia. Antes de anoitecer, vale a pena tirar o sapato e descer surfando pelas dunas rumo ao acampamento de sua escolha.



Os quatro principais alojamentos estão erguidos em volta de uma rocha. O "hotel" mais famoso chama-se Captain's Desert Camp - reza a lenda que até Kate Middleton, quando solteira, já se hospedou ali. As tendas ficam lado a lado, formando um semicírculo, com opções de acomodações simples, duplas e triplas. O banheiro é coletivo. As cabanas têm o luxo disponível no deserto: camas com lençóis brancos, velas e tapetes para cobrir o chão de areia. Para quem quiser menos aventura, há opções de cama e café nos arredores do Centro de Visitantes de Wadi Rum, onde nota-se uma maior concentração de carros e ônibus que fazem o traslado de turistas, a maioria vinda de Petra, a 120 quilômetros.

Os beduínos sabem que camelar gasta energia e preparam um banquete com o melhor da culinária local para receber os visitantes. O ritual começa nos fundos do terreno, onde se chega através de um caminho desenhado por velas abrigadas em saquinhos de papel. O clima é de mistério. Munido de uma pá, o beduíno-chef começa a cavar o jantar. Menu da noite: carneiro assado por quatro horas embaixo da terra. Para acompanhar a receita milenar, cebolas, cenouras, batatas e arroz branco. Cada item do cardápio tem um andar cativo na churrasqueira subterrânea. O resultado final é algo divino. Para beber, muita água e refrigerante - vale lembrar que o acampamento no deserto é um dos poucos lugares turísticos do país que segue à risca o Corão, proibindo o consumo de bebida alcoólica.

Beduínos carregam as malas dos hóspedes no acampamanto no deserto de Wadi Rum/ Foto de Joana Dale

Mas a festa está garantida com o inebriante som da viola árabe e de um simpático tambor. Aqui cabe uma explicação: o descoladíssimo guia Ibrahim El-Wahsh, de família beduína, sugeriu que o nosso grupo vestisse roupas típicas nessa noite. Logo na chegada a Amã, claro, todas as mulheres compraram um vestido adequado: uma longa e bordada bata. O ato seria uma espécie de reverência, em respeito à cultura local. Devidamente paramentados, ou não, os turistas costumam arriscar passos da dança local em volta da fogueira. Mas por mais acostumados à música que sejam, até os brasileiros cortam um dobrado para entrar no ritmo. Os mais tímidos normalmente preferem ficar acomodados no conforto dos sofás, esperando por uma estrela cadente ou conferindo a Via Láctea.



A hora de dormir é a parte mais complicada dessa experiência antropológica. É preciso raça para encarar o banheiro coletivo e doses extras de fair play para enfrentar o calor. Em agosto, até as noites são quentes em Wadi Rum, e os termômetros passam fácil dos 40º C. Os meses de setembro e novembro prometem temperaturas mais agradáveis. Já em dezembro, o frio é de lascar, e esse programa não é recomendado de forma alguma.

Em uma estrelada noite de junho, fez muito calor dentro da tenda, feita com lã de camelo. Mas, sem energia elétrica, o jeito é tentar relaxar na cama, apagar a vela que fica na cabeceira e se proteger dos mosquitos com o dossel pendurado no teto. O toque de recolher acontece por volta da meia-noite. Se der vontade de usar o toalete na madrugada, a iluminação no caminho é natural: luz da Lua. Mesmo com o corpo cansado, porém, o sono demorou a chegar para esta repórter, talvez por falta de costume de dormir num quarto sem porta, talvez pela adrenalina do dia.

Mas o fato é que não há muito tempo para dormir no deserto. Uma boa é levantar às 6h, comer um pãozinho árabe e partir para outro passeio. Existem opções por terra ou pelo ar. Chapéu, filtro solar e água mineral são itens de primeira necessidade. Para quem é fã dos esportes de aventura, há voos de balão, ultraleve e escaladas para apreciar a paisagem lunar de diversos ângulos. Se faltar disposição, a alternativa pode ser a caminhonete com tração nas quatro rodas e motorista beduíno particular. Com emoção e duas horas de duração, o giro de carro passa por mais um bocado de montanhas esculpidas pela ação do vento. Uma das paradas obrigatórias é na Burdah Rock Bridge, um dos maiores arcos naturais do planeta, com 35 metros de altura.

A segunda escala acontece nas locações do épico "Lawrence da Arábia" (1962), de David Lean, que conta a história de T.E. Lawrence na Revolta Árabe contra os otomanos. Um desenho do herói esculpido na rocha ocre dá as boas-vindas aos visitantes. Em uma tenda, os nômades do deserto vendem pashiminas, cachecóis, colares, caixinhas de madeira, entre outros suvenires locais. Hospitaleiros, os anfitriões oferecem um delicioso chá beduíno (uma receita caseira, a base de chá preto e canela) antes de os turistas irem embora - eles explicam que não há nada melhor do que chá bem quente para enfrentar o calor que faz na Jordânia.

Ácaba: de Wadi Rum para o Mar Vermelho, sem escalas

Não é uma miragem: o itinerário da viagem pela Jordânia segue do deserto diretamente para o mar, sem escalas. E não é qualquer mar. Estamos falando do Mar Vermelho, com acesso pelo porto de Ácaba, cidade de veraneio preferida dos jordanianos, localizada no extremo sul do país. A principal atração local está embaixo da gelada água azul-turquesa. Os recifes de corais são riquíssimos, e podem ser vistos tanto por mergulhadores profissionais quanto pelos mergulhadores de ocasião, equipados com snorkel. Nos sítios marinhos mais próximos da costa, poucos são os cardumes de peixinhos coloridos. Em compensação, as espécies de corais fluorescentes valem o mergulho.

Em um passeio de barco com cerca de quatro horas de duração, além de conferir a flora e a fauna locais, é possível avistar Arábia Saudita, Egito e Israel - nem que seja de binóculo ou através do zoom da câmera fotográfica. A região é uma importantíssima rota comercial entre Europa, Ásia e África há mais de cinco mil anos. Entre o movimento de navios de carga e passageiros, o cenário remete a uma famosa passagem da Bíblia, quando o Mar Vermelho teria se aberto para Moisés e para os hebreus que fugiam do Egito para a Terra Prometida.

Além de duas paradas para mergulho, o pacote do passeio de barco inclui um almoço a bordo. Normalmente, é o próprio comandante que faz o churrasco enquanto os turistas estão dentro d'água. O menu é leve e saboroso: peixe, frango, pão árabe, pastinhas de homus e iogurte e salada de tomate e repolho roxo. No mais, a boa é encontrar uma sombrinha para curtir o cenário e o vento no rosto.

De volta ao porto no Golfo de Ácaba, a melhor opção é continuar dentro da água, desta vez na piscina de um dos grandes resorts da cidade - afinal, o calor em Ácaba é quase insuportável, atingindo os 45°C fácil, fácil. O conforto é garantido nas áreas de lazer dos grandes hotéis, de cadeias como Marriott e Kempinski. Neste último, o visitante pode nadar na piscina de borda infinita revestida em mármore, de frente para o Mar Vermelho, ao lado de muçulmanas vestidas em burquínis e suas famílias.

Os mercados de Ácaba oferecem delícias como as pistaches/ Foto de Joana Dale

Se os bufês internacionais dos resorts não fazem a sua cabeça, uma opção para comer em Ácaba é o Captain's Restaurant. Os garçons vestidos de marinheiro servem o melhor peixe da região, acompanhado de legumes cozidos. O serviço à la carte tem também kaftas e outros pratos típicos do país.



Zona de livre comércio, Ácaba é um dos melhores lugares da Jordânia para fazer compras nos mercadinhos locais, os chamados souks. Os preços são bem mais em conta do que em outros cartões-postais. Vale comprar narguilé (o problema depois é carregar na mala...), objetos de decoração, roupas e especiarias. Nos lindos armazéns, encontra-se toda sorte dos perfumados e levemente picantes temperos que fazem diferença na culinária local, como zaatar e sal de limão, entre outros segredinhos. Pistaches, amêndoas e doces árabes também saem a preço de banana.

Cidade rosa é a maior relíquia da Jordânia

Maior relíquia da Jordânia, Petra ficou cerca de cinco séculos escondida do mundo ocidental. Redescoberta pelo viajante suíço Johann Ludwig Burckhardt, em 1812, a cidade esculpida na pedra foi eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo em 2007. O sítio arqueológico reúne monumentos com influências arquitetônicas gregas, romanas, indianas na localidade onde os primeiros registros de ocupação datam de 600 anos antes de Cristo. Protegida pelas montanhas de Wadi Musa, a 260 quilômetros ao sul de Amã, Petra revela a destreza dos nabateus, pastores nômades que ali se estabeleceram 200 anos a.C., que moldaram a cidade de forma bela e inteligente, com reservatórios de água usados para o abastecimento durante a seca e para o armazenamento nas cheias. Uma aula de arquitetura.

A sugestão dos guias locais é que o visitante conheça primeiro a cidade cor-de-rosa a luz de velas. É necessária certa precisão para encarar o percurso de um quilômetro e meio do chamado Petra by night sem nenhum tropeção, afinal, o chão é bastante irregular. Quando ninguém mais aguenta caminhar na penumbra, eis que surge o Tesouro, grandioso templo de 43 metros de altura iluminado por cerca de 1.800 velas. Nesse momento, os presentes são convidados a se acomodar nos tapetes estendidos no chão e ganham um chá servido em copo de plástico. Para completar o clima zen, um beduíno começa a tocar uma delicada flauta como um mantra. Após o show, que acontece três vezes por semana, a volta para o hotel parece ser bem mais leve.

Com o sol como testemunha, o mesmo caminho sinuoso do Siq (fenda) parece inédito, revelando inscrições milenares e cavernas a cada três passos. Se à noite não houve flash capaz de ajudar na tarefa de fotografar o Tesouro, de dia é possível captar todos os ângulos do mais importante ícone da Jordânia, mundialmente famoso após virar cenário do filme "Indiana Jones - A última cruzada" (1989). Dromedários estrategicamente estacionados em frente ao cartão-postal ajudam a compor os retratos. É possível entrar no Tesouro e circular por três salas construídas, possivelmente, para ser o túmulo de um rei nabateu. Arqueólogos ainda trabalham nas escavações do grande museu a céu aberto: calcula-se que apenas 20% do parque arqueológico de 250 mil metros quadrados tenham sido revelados até hoje.

Petra, na Jordânia, foi redescoberta em 1812 por um viajante suíço/ Foto de Joana Dale

Avançando além-Tesouro, há mais de 800 tumbas e cavernas esculpidas nas pedras do caminho usado por comerciantes no passado - hoje, cerca de 300 beduínos têm licença para habitar as cavernas. Nas imediações da chamada Rua das Fachadas, o segundo monumento mais famoso de Petra é o Monastério, criado para sediar banquetes em homenagem a um rei nabateu. Para se chegar ao paraíso, no entanto, é preciso subir 800 degraus (o equivalente a uma hora, embaixo do sol a pino). Quem sobe não se arrepende. A vista lá de cima, dizem, é privilegiada.



Entre a contemplação de um monumento e outro, o visitante pode fazer meia dúzia de estratégicas paradas nas tendas de comércio local, que vendem panos, garrafinhas de areia decoradas no mesmo estilo das encontradas no Nordeste do Brasil e, importantíssimo, água mineral gelada. Para uma refeição completa, há o restaurante do Crowne Plaza, com um bufê que mescla pratos típicos e internacionais. Recomenda-se almoçar cedo e com moderação, para retomar a caminhada antes das 15h, o pico do calor. Além das barracas de suvenires, há apenas poucas e concorridíssimas árvores de pistache para se abrigar do sol.

Não se culpe se depois de subir e descer por cerca de sete quilômetros der preguiça de voltar a pé. Há dezenas de burricos e cavalos para fazer o caminho de volta até o Tesouro. De lá, riquixás oferecem o serviço de transporte até a entrada do parque, passando com desenvoltura pelos caminhos sinuosos da fenda. Como se vê, é preciso muita disposição para desbravar Petra. Mas cada pinguinho de suor vale a pena.

Até a balada em Petra é histórica: o bar mais animado da cidade foi montado em uma caverna de mais de dois mil anos. Anexo ao Petra Guesthouse, o Cave Bar reúne turistas do mundo inteiro dentro da caverna ou em mesinhas ao ar livre. Parece que depois de explorar os monumentos, todo mundo tem a mesma ideia para encerrar a experiência: tomar uma cerveja, fumar narguilé e dançar música árabe executada ao vivo.

Jerash, a cidade romana mais bem conservada fora da Itália

Assim como Petra, Jerash também ficou escondida da Humanidade por séculos após ter sido devastada por um terremoto. Portais, colunas, templos, teatros e arenas que fazem da cidade o conjunto arquitetônico romano melhor conservado no mundo, fora da Itália, foram restaurados nos últimos 70 anos. A 48 quilômetros ao norte de Amã, Jerash é o segundo ponto turístico mais visitado do país. A sensação de estar passeando por algum lugar do passado não é à toa: a ocupação humana na localidade é de mais de 6.500 anos.

Após passar por um centrinho comercial, onde é possível se abastecer de água gelada e de panos palestinos para proteger a cabeça do sol, a caminhada de três horas tem o ponto de partida no Arco de Adriano, construído para homenagear o imperador que lá esteve no ano de 129. Tudo é grandioso. Cada pedrinha saliente respira história na Praça Oval, cercada por colunas do século I.

Jerash, na Jordânia, passou séculos escondida embaixo da terra/ Foto de Joana Dale

O passeio segue pelos 800 metros de extensão da Rua Cardo, ladeada por pilastras. No meio do caminho, entre ruínas milenares, encontramos a Catedral, uma igreja bizantina do século IV. O templo foi construído após o episódio conhecido como milagre dos porcos de Gadarene. Foi ali que Jesus Cristo teria encontrado um homem louco que vivia nos túmulos perto da entrada da cidade e expulsado os maus espíritos de seu corpo, passando-os para porcos que fugiram em direção à morte nas águas do Lago de Genesaré.



Depois de subir e descer em vias sinuosas calçadas de pedras irregulares, a visita termina no hipódromo, palco de uma luta de gladiadores. A encenação com um elenco de 45 atores vestidos em armaduras é um tanto quanto inusitada para mostrar as técnicas de guerra do Império Romano, com direito a sangue feito com suco de tomate. O segundo ato é uma corrida de bigas, de sete voltas no hipódromo de 245 metros de comprimento por 52 metros de largura. Para encerrar, há duelos entre dez gladiadores. Canastrão, um dos últimos fortões mexe os músculos numa tentativa de conquistar as mulheres da plateia. A diversão é garantida em 45 minutos de show.

Mar Morto tem água salgada e lama negra para relaxar

O Mar Morto fica a 400 metros sob o nível do mar, próximo ao rio Jordão/ Foto de Joana Dale

Após se aventurar no deserto de Wadi Rum, mergulhar nas profundezas do Mar Vermelho, desbravar as preciosidades arquitetônicas de Petra e caminhar pelas ruínas históricas de Jerash, todo mundo merece momentos de dolce far niente às margens do Mar Morto. Não é por acaso que 99% dos itinerários de viagem pela Jordânia terminam nesse estratégico ponto da terra, localizado a cerca de 400 metros abaixo do nível do mar. As energias podem e devem ser recarregadas com uma flutuação básica nessas salgadíssimas águas - devido à concentração de 31,5% de sal, ninguém consegue encostar o pé no fundo do mar.



E nem é bom tentar: se a água atingir os olhos, pode causar irritações. No mais, leve um jornal ou revista para tirar a clássica foto boiando lendo alguma coisa. Mas ninguém consegue ficar muito tempo ali, já que a água é bem forte e faz qualquer mordidinha de mosquito arder muito. Homens, um recado, jamais façam a barba um dia antes de conhecer o Mar Morto.

Após a primeira boiada, chega a hora de se besuntar com a lama negra que ativa a circulação e nutre a pele. Coberto de lama, dos pés ao rosto, é recomendável ficar dez minutos exposto ao sol. Depois, é voltar para as águas salgadas - que concentram alto teor de magnésio, sódio e potássio - e sentir a pele macia como a de um recém-nascido.

Duas ou três noites no Mar Morto são o suficiente. Fora da praia, o turista tem a oportunidade de curtir as piscinas que mais parecem parques aquáticos e os spas dos resorts estrelados da região. São quatro as opções de hospedagem: Keimpinski, Mövenpick, Marriott e Mar Morto Resort. O Mövenpick ganhou fama também por promover animadas noitadas embaladas por dança do ventre. A bailarina, pasmem, é uma brasileira sarada de Chapecó, Santa Catarina, que faz dois shows por dia e mora lá há quatro anos.

Do profano ao sagrado, reserve uma das manhãs no Mar Morto para ir ao encontro do Rio Jordão. A cerca de 30 minutos de ônibus ou carro dos resorts, o local é visitado diariamente por peregrinos. Jordânia e Israel até hoje ainda não se decidiram se o lado do rio onde Jesus Cristo teria recebido o batismo pertence ao território jordaniano ou israelense, e a Bíblia também não deixa isso claro. O fato é que os dois países dispõem de saídas que encontram as águas. Na ala jordaniana, por US$20, é possível fazer o ritual completo do batismo vestido em uma bata branca. Se o turista não quiser comprar a vestimenta, tudo bem também. É possível mergulhar com a roupa do corpo ou apenas botar o pé ou a mão na água. Mas não vá esperando um rio com águas cristalinas. O Rio Jordão tem cor barrenta e lembra um açude.

++++++++++++++++++++++++++++==============================

'É o meu xodó', diz mulher de MG com mamilo no calcanhar

 

MINAS GERAIS  -- NOTÍCIAS




Dayane Costa Felipe, de 24 anos, mora na Zona da Mata mineira.
Ela diz que já se acostumou com o mamilo e não pretende tirar.




Pedro Triginelli e Heloísa Mendonça Do G1 MG
                   

Dayane Costa Felipe, de 24 anos, tem um terceiro mamilo no calcanhar. Sequência de fotos mostram detalhe (Foto: Dayane Costa/Arquivo Pessoal)
Dayane Costa Felipe, de 24 anos, tem um terceiro
mamilo no calcanhar. Sequência de fotos mostra
detalhe (Foto: Dayane Costa/Arquivo Pessoal)
 
 
\\**=##**\\  Dayane Costa Felipe, de 24 anos, é estudante e, desde pequena, sabia que era diferente das outras pessoas de Teixeiras, na Região da Zona da Mata, em Minas Gerais. Ela nasceu com um mamilo no calcanhar direito. “É o meu xodó. Eu nasci com isso e toda a minha família já acostumou. As pessoas se assustam quando explico o que é”, disse.

Ela diz que sempre soube que tinha um mamilo no pé, mas só foi confirmar a notícia em novembro do ano passado. “Quando eu fiquei grávida, o mamilo inchou e fui ao médico. Ele me confirmou que era um tecido mamário, mas que parecia que não tinha glândula”, falou.

Desde pequena, Dayane está acostumada ao susto das pessoas quando elas descobrem o que ela tem, mas explica que algumas amigas já tiveram inveja dela. “Quando era mais nova, minhas duas vizinhas desenhavam um mamilo igual ao meu”, explicou.
Segundo a estudante, a melhor amiga aprontou um escândalo quando descobriu que não se tratava de uma pinta. “Ela [melhor amiga] começou a gritar meio sem entender o que era perguntando o que é isso”, disse.

De acordo com ela, a pedicure ficou anos sem perceber que aquilo não era um calo. “Quando eu contei para ela [pedicure] que era um mamilo, ela começou a chamar várias pessoas para ver. Essa é a reação das maiorias das pessoas, mas estou acostumada”, falou.
Dayane conta que um médico perguntou por que ela ainda não havia retirado o mamilo do calcanhar, já que isso poderia ser feito. E ela respondeu “por enquanto não deu problema e não vou tirar. É muito sensível, mas nunca me atrapalhou. Realmente vira um xodó. É igualzinho a um peito mesmo”, falou.

Avaliação médica

 De acordo com a mastologista do Hospital das Clínicas da UFMG, Soraia Zhouri, o caso da terceira mama em regiões inferiores, como o calcanhar, é raríssimo.


“Casos dos chamados mamilos supranumerários são normais, mas nessa localização é bem incomum. Geralmente eles seguem a linha mamária dos mamíferos que vai desde a axila e desce até a pélvis. Essa alteração fora da linha mamária pode ter sido ocasionada por um desgarre de alguma célula dessa linha que se alojou em uma área incomum do corpo”, explica.

A especialista afirma que casos nas axilas, no tórax e no abdômen são mais comuns, e muitos nem sabem que possuem a anomalia.
“Algumas pessoas passam a vida inteira pensando que é uma pinta e só percebem que é um mamilo no período de lactação e na gravidez, pois a área aumenta e pode produzir leite”, diz Zhouri.

Ainda segundo a médica, o principal desconforto relatado pelos pacientes é o estético e, por isso, muitos optam em fazer uma cirurgia de retirada. A especialista alerta que a terceira mama exige os mesmo cuidados que as outras. “Ela tem que ser olhada e avaliada porque é uma glândula mamária e pode, em casos raros, ter um tumor. Ela não é de todo inocente e não deve ser esquecida”, conclui.

Cientistas dizem ter desenvolvido anticorpo eficiente contra gripe

 
CIÊNCIA  --  -- SAÚDE
 
 
 
 
Caminho para vacina...


O Globo
 
!!=*/%\*=!! RIO - Cientistas britânicos e suíços anunciaram que desenvolveram um "superanticorpo" contra a Influenza A que pode ser usado como tratamento e pavimentar o caminho para o desenvolvimento de uma vacina universal contra a doença que afeta bilhões de pessoas todos os anos, informa reportagem publicada no jornal "Independent".

Se der certo, o tratamento poderia salvar vidas, reduzir a pressão sobre unidades de tratamento intensivo durante epidemias e economizar muito dinheiro público aplicado em saúde. É a primeira vez que um único anticorpo se mostrou eficiente contra todas as cepas de Influenza A, o tipo mais comum e responsável por pandemias globais.

Cientistas do Conselho de Pesquisa Médica do Reino Unido (MRC, na sigla em inglês) trabalhando com pesquisadores suíços descobriram que o anticorpo F16 era eficiente na prevenção e tratamento da gripe em camundongos e furões. Antonio Lanzavecchia, que lidera o estudo publicado no site "Science Express", comentou:

- Acredito que ele trabalharia muito bem em humanos. Outras abordagens para desenvolver uma vacina universal que não use anticorpos são improváveis. Os anticorpos são a chave.
John Skehel, do MRC, disse que o anticorpo também poderia ser usado como um tratamento associado ao Tamiflu, medicamento que reduz a gravidade da gripe. O tratamento seria reservado para pacientes hospitalizados, mas poderia salvar vidas e reduzir a demanda por tratamentos intensivos.

- O problema com o Tamiflu é que você pode pegar resistência. Se você usá-los juntos, pode reduzir a resistência - disse Skehel.
Ele acrescentou que o anticorpo descoberto proporcionou uma "clara vantagem" em termos de desenvolvimento de uma vacina universal contra a Influenza A porque foi possível identificar o local no vírus onde o anticorpo está ligado.

Pesquisadores da Universidade Oxford anunciaram este ano que testaram uma vacina universal contra a gripe em humanos, mas que empregou um mecanismo diferente que envolvia aumentar os corpos das células T para elevar a resposta imune.

Ano passado, um grupo privado de descoberta de medicamentos anunciou que estava testando uma vacina universal contra a gripe baseada na resposta da célula T.

- Historicamente, nunca se conseguiu prever exatamente que tipo de gripe pode evoluir para uma epidemia e, como tal, foi necessário o desenvolvimento de novas vacinas a cada ano para combater os vírus diferentes. Nossa descoberta pode ajudar a desenvolver uma vacina universal - comentou Steve Gamblin, do Instituto Nacional de Pesquisa Médica do Reino Unido.

Cidade francesa instala 'hotel bolha' em parque

 

PLANETA ESDRÚXULO




Novidade fica na cidade de Roubaix.
‘Hotel’ é mantido cheio com um ventilador silencioso.



Do G1, em São Paulo
 

|:|*=^=*|:| A cidade de Roubaix, na França, ganhou uma espécie de "hotel bolha". Feito com plástico reciclado e mantido cheio com um ventilador silencioso, ele foi instalado em um parque da cidade e pode ser alugado como um quarto de hotel no meio da natureza.

Casal conhece o 'hotel bolha' na cidade de Roubaix. (Foto: Philippe Huguen/AFP)
 
Casal conhece o 'hotel bolha' na cidade de Roubaix. (Foto: Philippe Huguen/AFP)
 
 
Hotel foi feito com plástico reciclado  e é mantido cheio com um ventilador silencioso. (Foto: Philippe Huguen/AFP)
Hotel foi feito com plástico reciclado e é mantido cheio com um ventilador silencioso. (Foto: Philippe Huguen/AFP)
 
XXX======================================================================XXX

Cearense vai ajudar a desenvolver

29/07/2011 08h04 - Atualizado em 29/07/2011 09h46


 CEARÁ --  -- NOTÍCIAS



Eduardo Almeida estuda leituras tridimensionais de superfícies.
Nasa se interessou pela pesquisa de Almeida, que está nos EUA há 5 anos.


Diana Vasconcelos Do G1 CE
 

Eduardo Brito Almeida trabalhará na NASa com bolsa de pesquisa (Foto: Eduardo B. Almeida / Acervo Pessoal)Eduardo Brito Almeida trabalhará na Nasa com bolsa de pesquisa (Foto: Eduardo B. Almeida/Acervo Pessoal)
 
[::=\\*//=::] Brasil terá um representante cearense na agência espacial americana, a Nasa, a partir de setembro. Graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Eduardo Brito Almeida, 30 anos, foi convidado pela Nasa para desenvolver pesquisas que ajudarão a aperfeiçoar os robôs espaciais da agência.

O pesquisador explica que alguns robôs espaciais usados pela Nasa são controlados de forma remota. “Eles são assim para evitar que colidam com algo ou caiam em buracos. Se eles puderem ler a superfície poderão mapear e escolher o melhor percurso. Isso se chama Navegação Autônoma”, explica Almeida que, como bolsista do projeto Pré-Doutoral Harriett G. Jenkins, trabalhará com desenvolvimento de modelos matemáticos que permitam a locomoção robótica autônoma e segura. “Em minha pesquisa quero aperfeiçoar a leitura tridimensional de superfícies. Quero que ela seja impactante”, diz.

Eduardo Brito Almeida tem 30 anos e estuda no EUA há cinco. (Foto: Eduardo B. Almeida / Acervo Pessoal)
Almeida tem 30 anos e estuda nos EUA há cinco.
(Foto: Eduardo B. Almeida/Acervo Pessoal)
 
A oportunidade na agência veio após a inscrição no programa de Ph.D. em Engenharia da Brown University em 2010, onde foi aceito com bolsa integral. No mesmo ano, ele se inscreveu para a bolsa de estudos Space Grant, incluso no projeto Pré-Doutoral Harriett G. Jenkins, da Nasa. A agência espacial se interessou pelo projeto de pesquisa ao qual ele se dedica e ofereceu a bolsa.

Pai e filho

O convite da Nasa deixou os pais orgulhosos. “Nunca tive de ensinar uma tarefa (da escola) a meu filho”, diz o pai de Eduardo, Sebastião Carneiro de Almeida. “Desde criança, ele foi sempre metódico, organizado e disciplinado”, afirma o pai que é professor universitário e doutor em Matemática Avançada, tema preferido das conversas entre os dois “desde a juventude” de Almeida. E, de acordo com o pai, o interesse do filho só aumentou com a entrada na UFC em 2000.

Já nos primeiros semestres da faculdade se interessou por robótica, tornando-se bolsista de iniciação científica do Grupo de Processamento de Imagens e do Laboratório de Visão, Imagens e Sinais (GPI/LABVIS). “A experiência adquirida na UFC, por meio de disciplinas e pesquisa, foi essencial na minha formação”, destaca o ex-aluno.

Almeida mora nos Estados Unidos há cinco anos. Estagiou no Laboratório de Propulsão a Jato, de 2009 a 2010, em Pasadena, Califórnia. O centro desenvolve e gerencia aeronaves destinadas à exploração espacial.

Nasa

A agência espacial americana petence ao Governo dos Estados Unidos e é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Criada em 29 de julho de 1958, substituindo seu antecessor, o Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (Naca), foi responsável pelo envio do homem à Lua (Projeto Apollo) e por diversos outros programas de pesquisa no espaço. Atualmente, a Nasa trabalha em conjunto com a Agência Espacial Europeia, a Agência Espacial Federal Russa e com mais alguns países da Ásia e do mundo todo para a criação da Estação Espacial Internacional.

Leia a íntegra do relatório da investigação sobre o voo 447

BRASIL  --  --  NOTÍCIAS

 

 Acidente do Voo AFF 447



Órgão francês indica erros na queda do Airbus que ia do Rio a Paris.
O avião caiu no Oceano Atlântico em junho de 2009, deixando 228 vítimas.




Do G1, em São Paulo
                   

=||*^^^*||= O Escritório de Investigações e Análise (BEA), órgão francês responsável por estudar as circunstâncias que causaram o acidente com o voo 447 da Air France, divulgou nesta sexta-feira (29) o relatório com conclusões sobre o caso. O avião partiu do Rio de Janeiro rumo a Paris e caiu no Oceano Atlântico em 1º de junho, deixando 228 vítimas.

Leia abaixo a íntegra do relatório do BEA sobre o acidente:


"Investigação de segurança sobre o acidente ocorrido em 01 de junho de 2009
com o Airbus A330-203, voo AF447

Le Bourget, 29 de julho de 2011
No domingo, 31 de maio de 2009, o Airbus A330-203 matrícula F-GZCP operado pela empresa Air France decolou às 22h29 para efetuar o voo regular AF447 entre Rio de Janeiro (Galeão) e Paris (Charles de Gaulle). Doze membros da tripulação (3 PNT, 9 PNC) e 216 passageiros estavam a bordo.

Introdução
O relatório da etapa No. 3 pode ser emitido graças à leitura completa dos registradores de bordo, recuperados no início de maio de 2011, após várias incursões de pesquisadores submarinos.

Até então, as informações disponíveis não permitiam uma compreensão das circunstâncias do acidente. Ainda assim, com base nessas informações, várias recomendações de segurança já haviam sido emitidas pelo BEA: elas aparecem no relatório da etapa No. 2.

Nas últimas semanas, a análise dos dados do registrador de dados e do registrador de voz tem deram uma contribuição decisiva para a investigação. Eles permitiram conhecer as circunstâncias exatas do acidente, ter elementos de análise sobre a evolução do voo, estabelecer novos fatos e emitir recomendações de segurança, que figuram neste relatório.

A investigação prosseguiu em direção a uma análise mais aprofundada para determinar as causas do acidente, que serão incluídas no relatório final do BEA.

Desenrolar do voo e novos fatos estabelecidos...

Le vol a été décomposé en trois phases [O voo foi decomposto em três fases]:

Fase 1: do início da gravação do CVR até a desconexão do piloto automático
Fase 2: da desconexão do Piloto Automático até o disparo do alarme de estol
Fase 3: do disparo do alarme de estol até o fim do voo.

----------------------------------------------------------------------------------

Fase 1 : do início da gravação do CVR até a desconexão do piloto automático.

No início do CVR, pouco depois da meia-noite, o avião está em cruzeiro ao nível do voo 350. O piloto automático 2 e a autopropulsão estão engajados. O voo é tranquilo.

A tripulação está em contato VHF com o centro de controle de Recife.

A tripulação discute a alta temperatura (padrão mais onze) e constata que as condições meteorológicas não representam problema.

O Comandante de bordo propõe ao copiloto que descanse um pouco por causa do comprimento de seu turno. Este último respondeu que não queria dormir.

Às 01 h 35 min e 15 s, a tripulação informou o controlador ATLÂNTICO que passou o ponto INTOL e anuncia as seguintes estimativas: SALPU às 01h48 e ORARO às 02h00. Ela também transmite o seu código SELCAL e um teste é realizado com sucesso.

Às 01 h 35 min 46 s, o controlador pediu que ele mantenha FL350 e informe sua estimativa para o ponto TASIL.

Entre 1 h 35 min 53 s e 1 h 36 min 14 s, o controlador pede mais três vezes a estimativa para o ponto TASIL, sem resposta da tripulação. Não haverá mais contato entre a tripulação e os órgãos de controle.

Às 1h55, o comandante de bordo desperta o segundo copiloto e diz "[...] vá assumir o meu lugar".

Entre 1 h 59 min 32 s e 2 h 01 min 46 s, o comandante de bordo assiste à reunião entre os dois copilotos, onde PF disse principalmente que «o pouco de turbulência que você acabou de ver [...] devemos encontrar outras mais à frente [...] estamos na camada, infelizmente não podemos subir muito mais agora porque a temperatura está diminuindo menos rapidamente do que o esperado» e que «o acesso com Dakar falhou». O comandante de bordo deixou a cabine.

Fatos estabelecidos:

A saída do comandante de bordo é feita sem recomendações operacionais claras.


A composição da tripulação estava em conformidade com os procedimentos da operadora.

Não havia repartição explícita das tarefas entre os dois copilotos.
O avião se aproxima do ponto ORARO. Ele voa em nível de voo 350 e à velocidade Mach de 0,82; a inclinação longitudinal é de cerca de 2,5 graus. O peso e o centro de gravidade do avião são de cerca de 205 toneladas e 29%. O piloto automático 2 e autoimpulsão estão engajados.

O peso e o centro de gravidade do avião estavam dentro dos limites operacionais.

Às 2 h 06 min 04 s PF chamou os PNC e lhes disse que "em dois minutos devemos atacar uma área onde deve haver um pouco mais de turbulência que agora e devemos tomar cuidado" e acrescenta "eu lhe lembrarei logo que sairmos de lá".

A 2 h 08 min 07 s PNF propõe "você pode, possivelmente, levar um pouco para a esquerda [...]". O avião começou uma ligeira virada para a esquerda; o desvio em relação à rota inicialmente seguida é de cerca de 12 graus. O nível de turbulências aumenta ligeiramente e eles decidem reduzir a velocidade para Mach 0,8.

A tripulação havia identificado os ecos em seu radar meteorológico.
A tripulação executou uma alteração na direção de 12° à esquer da de sua rota.

Fase 2 : da desconexão do piloto automático até o disparo do alarme de estol.

Às 2 h 10 min 05 s, o piloto automático e a autoimplusão são desativados e PF anuncia "eu tenho os comandos". A aeronave rolou para a direita e PF exerce uma ação à esquerda e de elevação do nariz. O alarme de estol dispara duas vezes imediatamente. Os parâmetros registrados mostraram uma queda brutal de cerca de 275 kt para 60 kt da velocidade mostrada do lado esquerdo; poucos momentos depois a velocidade é mostrada no instrumento de resgate (ISIS).

O piloto automático foi desativado quando o avião estava operando na camada superior de uma camada de nuvens ligeiramente turbulenta.

Houve incoerência entre as velocidades medidas, presumivelmente como resultado da obstrução das sondas Pitot em ambiente de cristais de gelo.

No momento da desconexão do piloto automático, o comandante de bordo estava descansando.

Às 2 h 10 min 16 s, PNF disse "perdemos as velocidades" e "alternate law protections”.

A inclinação da aeronave aumenta gradualmente para acima de 10 graus e leva a uma trajetória ascendente.


Apesar de ter identificado e anunciado a perda das indicações de velocidade, nenhum dos dois copilotos recorreu ao procedimento "IAS questionável".

Os copilotos não tinham recebido treinamento para alta altitude do procedimento “IAS questionável” e sobre pilotagem manual.
Nenhum anúncio padrão de desvio em r elação às atitudes e à velocidade vertical foi realizado.

PF exerce ações de pique e alternadamente da direita para a esquerda. A velocidade de subida, que atingiu 7.000 pés/min, diminuiu para 700 pés/min e a rolagem variou entre 12 graus à direita e 10 graus à esquerda. A velocidade mostrada à esquerda aumentou brutalmente para 215 kt (Mach 0,68).

A deficiência da velocidade mostrada no PFD esquerdo durou 29 segundos.

A aeronave se encontra então a uma altitude de cerca de 37.500 pés e a incidência registrada foi de cerca de 4 graus.

A partir de 2 h 10 min 50 s, PNF tentou por várias vezes chamar o comandante de bordo.

Fase 3 : do disparo do alarme de estol até o fim do voo.
Às 2 h 10 min 51 s, o alarme de estol soa novamente. As alavancas de controle de impulso são colocados no entalhe TO/GA e PF mantém sua ordem de elevar o nariz. A incidência registrada, de cerca de 6 graus no disparo do alarme de estol, continua a aumentar. O estabilizador horizontal regulável passa de 3 para 13 graus ao levantar o nariz em 1 minuto aproximadamente;
ele permanecerá nesta posição até o fim do voo.


A abordagem do estol foi caracterizada pela ativação do alarme seguida do apar ecimento do buffet.

Pouco depois da ativação do alarme de estol, PF aplicou impulso TO/GA e exerceu a ação de ele var o nariz.

Em menos de um minuto após a desativação do piloto automático, o avião sai de seu domínio de voo como resultado das ações de pilotagem manual, predominantemente de elevar o nariz.

Até a saída do domínio de voo, os movimentos longitudinais do avião foram coerentes com a posição dos comandos.

Nenhum dos pilotos faz referência ao alarme de estol.

Nenhum dos pilotos identificou formalmente a situação de estol.
Quinze segundos depois, a velocidade mostrada no ISIS aumenta abruptamente para 185 kt.

A deficiência da velocidade mostrada no ISIS durou 54 segundos.
Ela é consistente com a outra velocidade registrada. PF continua a dar ordens de elevar o nariz. A altitude da aeronave atinge o seu máximo de cerca de 38 mil pés, sua inclinação e sua incidência são de 16 graus.

Às 2 h 11 min 45 s, o comandante de bordo retorna à cabine. Em poucos segundos, todas as velocidades registradas se tornam inválidas e o alarme de estol para.

O comandante de bordo entra na cabine cerca de 1 min 30 s após a desa tivação do piloto automático.

A incidência é o parâmetro que permite ativar o alarme de estol; se os valores de incidências forem inválidos, o alarme pára.

Pelo projeto, quando as medições de velocidade forem inferiores a 60 kts, os 3 valores de incidência são considerados inválidos.
Cada vez que o alarme de estol é ativado, a incidência sup era o valor de seu limit e teórico de ativação.

O alarme de estol foi acionado de maneira contínua durante 54 s.

A altitude está, então, em cerca de 35.000 pés, a incidência ultrapassa a 40 graus e a velocidade vertical é de aproximadamente -10.000 pés/min. A inclinação da aeronave não excede a 15 graus e os N1 dos motores estão perto de 100%. O avião sofre oscilações de rolagem que chegam perto de 40 graus. PF exerce uma ação no manche no limite para a esquerda e de levantar
o nariz, que dura cerca de 30 segundos.


A incidência do avião não é apresentada diretamente aos pilotos.
A 2 h 12 min 02 s, PF disse "eu já não tenho nenhuma indicação", e PNF disse "não há nenhuma indicação que seja válida".

Neste ponto, as alavancas de comando de impulsão estão no encaixe IDLE, os N1 dos motores estão em 55%. Quinze segundos depois, PF faz ações de pique. Nos instantes que se seguem é constatada uma diminuição da incidência, as velocidades tornam-se novamente válidas e o alarme de estol é reativado.

Às 2 h 13 min 32 s, PF disse "vamos chegar ao nível cem". Cerca de quinze segundos depois, ações simultâneas dos dois pilotos nos minimanches são registradas e PF diz "vamos lá, vocês têm os comandos".

A incidência, quando é válida, ainda está acima de 35 graus.
Durante o voo, os movimentos dos comandos de profundidade e do PHR esta vam coerentes com as ações do piloto.

Os motores funcionaram e sempre responderam aos comandos da tripulação.

Nenhum anúncio foi feito aos passageiros.
Os registros param às 2 h 14 min 28 s. Os últimos valores registrados são velocidade vertical de -10.912 pés/min, velocidade de solo de 107 kt, inclinação de 16,2 graus de elevação do nariz, rolagem de 5,3 graus à esquerda e um rumo magnético de 270 graus.

Não há nenhuma mensagem de socorro emitido pela tripulação. Os destroços foram encontrados a 3.900 m de profundidade em 3 de abril de 2011 a 6,5 milhas náuticas e a norte-nordeste da última posição emitida pelo avião."
xx____________________________________________________XX

Oleoduto na Síria é bombardeado por "sabotadores", diz agência


INTERNACIONAL  --  --  --  NOTÍCIAS




Plantão | Publicada em 29/07/2011 às 08h17m

Reuters/Brasil Online

!*///*\\\*! AMÃ (Reuters) - Sabotadores explodiram um oleoduto de exportação de petróleo perto da cidade central síria de Homs nesta sexta-feira, informou a agência de notícias oficial do país.


A explosão provocou um vazamento de petróleo do oleoduto de quantia não especificada. O duto faz a ligação entre campos de petróleo no leste e a costa do Mediterrâneo, acrescentou a agência.


A cidade de Homs é sede de uma das duas refinarias de petróleo da Síria e há meses vem sofrendo protestos diários exigindo a derrubada do presidente Bashar al-Assad, cujas forças colocaram tanques na cidade.


(Reportagem de Khaled Yacoub Oweis)  

Plano republicano contra o deficit emperra no Congresso

 

ECONOMIA  &  NEGÓCIOS


Projeto para cortar gastos e elevar teto da dívida enfrentou resistência dentro do próprio partido da oposição e acabou não sendo votado nesta quinta.

 



!=*'$-$'*=! Um projeto republicano para elevar o teto da dívida dos EUA e cortar gastos orçamentários emperrou na Câmara dos Representantes (deputados federais) na noite desta quinta-feira, em meio a divergências entre os próprios republicanos. 

O presidente da Casa e patrocinador do projeto, John Boehner, tentou, com outros líderes republicanos, convencer os legisladores mais conservadores a apoiar a proposta, para tentar votá-la ainda nesta quinta.


Mas a votação, que estava prevista para as 18h locais, acabou adiada, informou nesta noite o representante republicano Kevin McCarthy. O tema pode voltar ao Plenário nesta sexta. 

Tudo indica que o motivo é que a liderança republicana percebeu que não teria votos suficientes para aprovar o projeto. 

No entanto, mesmo que acabe sendo aprovado, o plano certamente enfrentará resistência no Senado - onde os democratas são maioria - e na Casa Branca, que indicou que pretende vetá-lo. 

A indefinição desta quinta é mais uma mostra do impasse político nos EUA quanto ao escopo dos cortes orçamentários e o teto da dívida pública - de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,3 trilhões), limite atingido em maio. 

O teto do endividamento público preocupa porque, caso ele não seja elevado pelo Congresso até a próxima quarta-feira, os EUA não conseguirão cumprir com parte de seus compromissos financeiros, arriscando uma moratória que poderia ter impactos na economia mundial. 

Impasse 

O projeto defendido por Boehner inclui cortes no orçamento, impõe limites em gastos futuros e aumenta em US$ 1 trilhão o teto da dívida pública dos EUA - o que não seria suficiente para durar até as eleições de 2012. 

Mas muitos republicanos conservadores, entre eles membros do grupo Tea Party, creem que o projeto não produz cortes orçamentários suficientes. Alguns até mesmo rejeitam a elevação do teto da dívida. 

Já os democratas pedem uma elevação maior do teto e querem que cortes orçamentários sejam somados a aumentos nos impostos para a parcela mais rica da população - ideia que enfrenta rejeição entre os republicanos. 

O presidente Barack Obama apoia o projeto do senador democrata Harry Reid, que prevê US$ 2,2 trilhões em cortes e o aumento do teto da dívida em US$ 2,4 trilhões. 

Mas a proposta tem poucas chances de passar na Câmara, sob comando da oposição. 

Enquanto o impasse prossegue, a diretora-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, advertiu que, caso o teto da dívida dos EUA não seja elevado a tempo, a moeda americana deverá sofrer o impacto. 

"Uma das consequências pode ser seu declínio como moeda de reserva e uma quebra de confiança das pessoas no dólar", disse. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 
_______________-----------------------________________---------------------