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terça-feira, 29 de março de 2011

São Paulo sobe 21 posições em ranking de produção científica



Levantamento britânico indica que Brasil está se tornando uma potência científica, juntamente com outros emergentes.

 ##-- Um relatório divulgado na Grã-Bretanha diz que São Paulo subiu da posição 38 para o 17º lugar em um ranking de cidades com mais publicações científicas no mundo. De acordo com o estudo feito pela Royal Society, a academia nacional de ciência britânica, a evolução da capital paulista nesse setor "reflete o rápido crescimento da atividade científica brasileira".
O relatório, chamado Conhecimento, Redes e Nações: A Colaboração Científica no Século 21, analisa a publicação de trabalhos científicos por país no período entre 1996 e 2008.
O documento indica que o Brasil e outros países emergentes, liderados pela China, estão despontando como grandes potências na área de produção de estudos científicos, capazes de rivalizar com países que têm tradição nessa área, como os Estados Unidos, nações da Europa Ocidental e o Japão.
A representatividade dos estudos brasileiros teve leve aumento: entre 1999 e 2003, eles equivaliam a 1,3% do total de pesquisas científicas globais. Entre 2004 e 2008, essa porcentagem subiu para 1,6.
Mas "as reduções significativas no orçamento de ciência em 2011 levantam preocupações", diz o relatório. Em meio aos cortes de R$ 50 bilhões anunciados pelo governo no orçamento federal, o Ministério de Ciência e Tecnologia deve perder R$ 1,7 bilhão.
ChinaSegundo o levantamento, o desempenho da China é ''particularmente notável'' - a publicação de documentos científicos do país superou as do Japão e da Europa nos últimos anos.
O país asiático só é ultrapassado pelos Estados Unidos, mas deve superá-los antes de 2020, se a atual tendência continuar.
Em 1996, os Estados Unidos tinham produção científica dez vezes maior que a chinesa; hoje, sua produção, com crescimento menor, não chega a ser o dobro da do país asiático.
No entanto, o relatório diz que ''ainda demorará algum tempo para que a produção dessas nações emergentes esteja à altura de ser uma referência para a comunidade científica internacional'', ressalta a pesquisa.
Áreas específicas
O estudo diz que há avanços em áreas específicas da ciência em alguns países, entre eles o Brasil.
''Existe diversificação de alguns países demonstrando lideranças em setores específicos, como a China em nanotecnolgia, e o Brasil em biocombustíveis, mas as nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações.''
A pesquisa também identificou nações emergentes no campo da ciência que não costumam ser associadas a uma base científica forte, como o Irã, a Tunísia e a Turquia.
As projeções feitas pelo relatório "sugerem que o sistema científico global está se desvencilhando de seu padrão anterior".
"China e Coreia do Sul cumprem com suas ambiciosas metas de investimento em pesquisa e desenvolvimento, enquanto economias como Brasil e Rússia também prometem recursos substancialmente maiores para pesquisas."
Com isso, é possível que nações emergentes - Brasil incluído - superem os investimentos de países como Japão e França no setor.


## = Dilma põe em dúvida, pela 1ª vez, meta de erradicar pobreza em quatro anos =##

# -" Ao lançar o programa Rede Cegonha, em Belo Horizonte, presidente afirma que governo vai dar um salto em relação às políticas sociais de Lula, mas admite que miséria talvez persista ao final do mandato." -#


Julia Duailibi e Marcelo Portela, de O Estado de S. Paulo
A presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu nesta segunda-feira, 28, pela primeira vez, que os quatro anos de seu mandato podem não ser suficientes para erradicar a miséria no País. O combate à miséria foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral e ao assumir o governo. A presidente também aproveitou o discurso em Belo Horizonte, ao participar do lançamento da Rede Cegonha, programa de atendimento às gestantes, para minimizar as críticas que ela própria fizera ao sistema público de saúde, na semana passada.
"Temos também um grande compromisso, que é acabar com a miséria no nosso Brasil. Posso não conseguir acabar nos meus quatro anos, mas eu vou insistir tanto nisso, que esse objetivo de acabar com a miséria vai ficar selado nas nossas consciências", afirmou ontem a presidente. Em seu discurso de posse, em janeiro, Dilma chegou a dizer que a erradicação da miséria, uma "tragédia", como definiu, seria a prioridade da sua gestão. "Lutarei firme e decididamente para acabar com a miséria no nosso País", afirmou em fevereiro.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2009, o número de pobres (com renda per capita mensal de até R$ 140) no Brasil caiu quase pela metade, entre 2003 e 2009, passando de 30,4 milhões para 17 milhões. Os próprios economistas do governo, no entanto, já diziam ser pouco provável diminuir o número para zero em quatro anos.
‘Salto’. Apesar de admitir que talvez não consiga extinguir a miséria no seu governo, Dilma disse achar que o Brasil dará um "salto maior ainda" que o visto nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Os avanços, segundo a presidente, serão consequência da "herança" positiva recebida do antecessor.



$$ = Site libera acesso gratuito ao "The New York Times" com apenas quatro linhas de código = $$



Site libera acesso gratuito ao "The New York Times" com apenas quatro linhas de código


Publicada em 28/03/2011 às 21h17m

 
 
RIO - O desenvolvedor canadense David Hayes conseguiu furar o sistema de cobranças do jornal "The New York Times" que começou nesta segunda-feira a cobrar pelo acesso ao conteúdo de seu site. Batizado de NYTClean, o atalho que dá acesso livre aos links é facilmente instalado em qualquer navegador, diz o Business Times .

O código presente no bookmark NYTClean remove o histórico de navegação com apenas quatro linhas de programação em javascript. Quando o usuário ultrapassa o limite mensal de 20 artigos, o marcador entra em ação, permitindo o acesso ao site NYTimes.com sem o bloqueio.

(Leia mais: Acesso a cinco cliques diários no "New York Times" deve se estender aos principais motores de busca )

A empresa ainda não se pronunciou sobre a iniciativa do blog Eurica, que permanece no ar. Links postados em redes sociais, como o Facebook e o Twitter, não estão vulneráveis aos limites impostos pelo jornal. Entretanto, o acesso ao conteúdo via motores de busca como Google, Bing e Yahoo é limitado a apenas cinco cliques por dia.

Dias antes, um porta-voz do grupo afirmou que a companhia está monitorando as ações de usuários que tentam burlar o sistema.

- Como acontece com qualquer produto pago, esperamos que haja alguma porcentagem de pessoas que vai encontrar maneiras de contornar nossas assinaturas digitais. Continuaremos a monitorar a situação, mas não planejam mudanças na estrutura de pagamento antes da o lançamento mundial em 28 de março - disse.

Para o grupo de mídia, as assinaturas digitais devem atrair um número de leitores suficiente para pagar o acesso ao jornal. Entretanto, não há números sobre a adesão neste primeiro dia de cobrança.