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quinta-feira, 2 de março de 2017

Estudo revela que povos indígenas tiveram forte impacto na composição da Amazônia

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Plantas domesticadas na era pré-colombiana são mais abundantes do que outras espécies em áreas da Amazônia. Estudo liderado por brasileira foi publicado na 'Science'.

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Mulher ianomâmi cultiva árvore medicinal na Amazônia (Foto:  William Milliken / RBG Kew)
Mulher ianomâmi cultiva árvore medicinal na Amazônia (Foto: William Milliken / RBG Kew)

A Amazônia leva a fama de ser um território intocado pelo homem, uma floresta cuja composição foi determinada apenas por fatores naturais. Um estudo publicado nesta quinta-feira (2) pela revista Science traz evidências que contrariam essa percepção: a domesticação de árvores e palmeiras por povos indígenas na era pré-colombiana – antes da chegada dos europeus ao continente – teve um forte impacto na composição da floresta, segundo a pesquisa.

O estudo concluiu que espécies que sabidamente foram cultivadas pelos povos indígenas na era pré-colombiana têm cinco vezes mais chance de serem abundantes atualmente do que espécies não-domesticadas.

Além disso, a presença das espécies domesticadas foi percebida de forma mais intensa nos arredores de sítios arqueológicos, ou seja, locais onde se encontram evidências de atividades humanas no passado. Esses achados reforçam o papel da atividade humana na composição atual da Floresta Amazônica.

O trabalho foi liderado pela pesquisadora Carolina Levis – ligada ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, e à Universidade de Wageningen, na Holanda – e teve a participação de mais de 50 cientistas brasileiros, além de um grande time de cientistas internacionais, entre ecólogos, botânicos, antropólogos e arqueólogos.
"Além de encontrar que as espécies domesticadas dominam e estão distribuídas em ampla extensão da Amazônia, os lugares em que elas aparecem em maior abundância e riqueza são próximos a sítios arqueológicos" Carolina Levis, pesquisadora do Inpa
Pesquisadora Carolina Levis (centro) é fotogafada em floresta dominada por espécies domesticadas (Bertholletia excelsa e Euterpe precatoria), próxima a sítio arqueológico  (Foto: Bernardo Flores)
Pesquisadora Carolina Levis (centro) é fotogafada em floresta dominada por espécies domesticadas (Bertholletia excelsa e Euterpe precatoria), próxima a sítio arqueológico (Foto: Bernardo Flores)

Como foi o estudo?

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores usaram duas bases de dados. Uma delas foi uma compilação de inventários florestais liderada pelo cientista Hans ter Steege, coordenador da Amazon Tree Diversity Network. 

Esta rede coletou informações de 1.170 parcelas florestais da Amazônia: áreas de cerca de um hectare em que todas as árvores com tronco maior que 10 cm de diâmetro são inventariadas, os materiais são coletados e as espécies são identificadas. A outra foi uma base de dados de sítios arqueológicos da região amazônica.

Os pesquisadores selecionaram 85 espécies de palmeiras que passaram pelo processo de domesticação e verificaram como essas espécies estão distribuídas na Amazônia. Segundo Carolina, dessas 85 espécies, 20 são hoje consideradas hiperdominantes na Amazônia, ou seja, ocorrem em abundância de forma desproporcional em comparação a outras espécies.

Além de encontrar que as espécies domesticadas dominam e estão distribuídas em ampla extensão da Amazônia, os lugares em que elas aparecem em maior abundância e riqueza são próximos a sítios arqueológicos, disse Carolina Levis, em entrevista ao G1. As populações do passado aumentaram a abundância e riqueza dessas espécies na floresta Amazônica.
 Tucumã (Astrocaryum aculeatum) é uma das espécies domesticasa hiperdominantes da Amazônia; palmeira é comum em vilas e assentamentos na Amazônia Central (Foto: Diogo Lagroteria/Divulgação)
Tucumã (Astrocaryum aculeatum) é uma das espécies domesticasa hiperdominantes da Amazônia; palmeira é comum em vilas e assentamentos na Amazônia Central (Foto: Diogo Lagroteria/Divulgação)

Entre essas espécies encontradas em abundância estão duas espécies de açaí, seringueira, cacau, taperebá, cupuaçu, castanha-do-brasil, murumuru, entre outras. A maioria era usada na alimentação.

Discussão antiga
Pesquisadores estimam que a domesticação de plantas na Amazônia tenha começado há mais de 8 mil anos. A discussão de como essa prática pode ter influenciado a composição moderna da floresta não é de hoje. Há pelo menos 20 anos, os cientistas estão discutindo esse efeito e existe um debate muito grande a respeito disso, afirma Carolina. 

Alguns grupos defendem que a Amazônia foi muito transformada graças à domesticação e plantas pelos povos indígenas e outros grupos defendem que o impacto foi limitado a algumas áreas onde os grupos se estabeleceram de forma mais sedentária.

O estudo traz mais evidências e coloca mais lenha na fogueira para acender esse debate porque ainda se sabe muito pouco sobre o assunto. Em algumas regiões da Amazônia, como o sudoeste e o leste, é possível detectar de forma mais clara esse impacto humano. Em outras, as evidências não são suficientes para determinar como foi esse efeito.

O achado promete aquecer um longo debate entre cientistas sobre o quanto milhares de anos de ocupação humana na bacia amazônica influenciaram os padrões atuais da biodiversidade amazônica e desafia a visão de muitos de nós, ecologitas, tínhamos e ainda temos sobre essa enorme área, diz Hans ter Steege, segundo um comunicado divulgado pelo Centro de Biodiversidade Naturalis. 
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'Porta do Inferno': a gigantesca cratera que continua crescendo e revela como a Terra era há 200 mil anos

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Buraco de 1 km na Sibéria aumenta de 10 a 30 metros por ano e, além de expor detalhes do passado, dá pistas importantes sobre impacto do aquecimento global.

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Postado em 02 de março de 2017 às 12h15m
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Localizada na floresta boreal da Sibéria, enorme cratera cresce, em média, 10 metros por ano e serve de alerta contra o desmatamento e o aquecimento global  (Foto: Alexander Gabyshev )
Localizada na floresta boreal da Sibéria, enorme cratera cresce, em média, 10 metros por ano e serve de alerta contra o desmatamento e o aquecimento global (Foto: Alexander Gabyshev )

Um buraco de 1 quilômetro de extensão e 85 metros de profundidade não para de crescer em uma remota região da Rússia e é chamado de "porta para o inferno" por pessoas que vivem na região, que preferem evitá-lo.

Mas cientistas asseguram que se trata de uma cratera única, um registro detalhado de 200 mil anos de história da Terra.

Batagaika, a gigantesca cratera, emerge de forma dramática na floresta boreal da Sibéria à medida que o permafrost - tipo de solo que está sempre congelado - derrete como efeito do aquecimento global.

A cratera tem crescido na média de 10 metros por ano. Mas em anos mais quentes, esse aumento chegou a 30 metros, conforme indicou estudo do Instituto Alfred Wegener em Potsdam, na Alemanha. A instituição vem monitorando o buraco há uma década.
Camadas expostas com o degelo do permafrost indicam como eram clima, fauna e flora há 200 mil anos  (Foto: Julian Murton)
Camadas expostas com o degelo do permafrost indicam como eram clima, fauna e flora há 200 mil anos (Foto: Julian Murton)

A cratera representa uma rara oportunidade de observar, ao mesmo tempo, o passado, o presente e o futuro.

As camadas de sedimento expostas revelam como era o clima na região há 200 mil anos. Resquícios de árvores, pólen e animais indicam que, no passado, a área foi uma densa floresta.

Esse registro geológico pode ajudar a compreender como será, no futuro, a adaptação da região ao aquecimento global. E, ao mesmo tempo, o crescimento acelerado da cratera é um indicador imediato do impacto cada vez maior das mudanças climáticas no degelo do permafrost.

Desmatamento
A cratera apareceu na década de 60, de acordo com Julian Murton, professor da Universidade de Sussex, na Inglaterra.

O rápido desmatamento na região deixou o terreno sem a proteção das sombras das árvores nos meses de verão. Assim, os raios de sol aqueceram o solo e aceleraram o processo de degelo, uma vez que era a vegetação que mantinha o solo resfriado.

"Esta combinação de menos sombra e transpiração levou a um aquecimento da superfície", explica Murton em entrevista à BBC.

Com o derretimento do permafrost, é possível que venham a surgir mais crateras como também lagos e bacias hidrográficas.
Para o professor, "à medida que o gelo derrete em novas profundidades, podemos ver o surgimento de paisagens novas".
Ao emergir, cratera revelou sinais de densa floresta que existiu no local há centenas de milhares de anos  (Foto: Julian Murton)
Ao emergir, cratera revelou sinais de densa floresta que existiu no local há centenas de milhares de anos (Foto: Julian Murton)

Reconstituição histórica
Cientistas ainda trabalham na análise de sedimentos e tentam decifrar a cronologia exata da cratera.

"Queremos saber se as mudanças climáticas durante a última Era do Gelo esteve caracterizada por uma grande variabilidade, com períodos intercalados de aquecimento e esfriamento", diz Murton.

Isso é importante porque a história climática de grande parte da Sibéria ainda pode ser considerada um mistério. Ao reconstruir alterações ambientais do passado, cientistas esperam conseguir prever mudanças similares no futuro.

Há 125 mil anos, por exemplo, houve um período interglacial, com temperaturas vários graus acima das registradas atualmente.
"Entender como era o ecossistema pode nos ajudar a entender como a região se adaptará ao atual aquecimento do clima", afirma o professor Julian Murton.

'O aquecimento acelera o aquecimento'
A cratera Batagaika pode oferecer lições cruciais, em especial sobre os mecanismos que aceleram o aquecimento em áreas de permafrost.
À medida que o degelo avança, mais e mais carbono é exposto a micróbios. Estes micro-organismos consomem carbono e produzem dióxido de carbono e metano - gases causadores do efeito estufa.
À medida que o permafrost degela, gases como dióxido de carbono e metano são liberados e aceleram o aquecimento global  (Foto: Julian Murton)
À medida que o permafrost degela, gases como dióxido de carbono e metano são liberados e aceleram o aquecimento global (Foto: Julian Murton)

O metano é capaz de acumular 72 vezes mais calor que o dióxido de carbono num período de 20 anos.

Além disso, os gases liberados pelos micróbios na atmosfera aceleram ainda mais o aquecimento.

"É o que chamamos de 'feedback positivo'", explica Frank Gunther, do Instituto Alfred Wegener. "O aquecimento acelera o aquecimento e, no futuro, poderemos ver mais estruturas como a cratera de Batagaika", completa o pesquisador.

Segundo o pesquisador, não há nenhuma obra de engenharia que possa conter o desenvolvimento dessas crateras.

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