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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Cientistas descobrem buraco maior que a Paraíba no gelo da Antártica

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Esse tipo de abertura, conhecido como 'polynya', é o maior observado na região desde os anos 1970; cientistas não sabem ainda se o fenômeno está relacionado ao aquecimento global.

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Por BBC

Cientistas descobrem buraco maior que a Paraíba no gelo da Antártica (Foto: Soccom)Cientistas descobrem buraco maior que a Paraíba no gelo da Antártica (Foto: Soccom)

O chamado Mar de Weddell, na região da Antártica, é considerado o mais limpo do mundo por pesquisadores. Parte da área é ocupada por uma plataforma de gelo, batizada de Filchner-Ronne (ou apenas Ronne), em homenagem a dois exploradores.

A área congelada, de 442 mil quilômetros quadrados, permanece desta forma durante todo o ano. Ou permanecia: cientistas identificaram um buraco maior que o Estado da Paraíba na plataforma.

Esse tipo de abertura no gelo antártico é conhecido como "polynya". O buraco na plataforma Filchner-Ronne foi descoberto em meados de setembro por pesquisadores que monitoravam imagens de satélite do local.
Havia a suspeita de que uma abertura deste tipo poderia se formar este ano, pois outra "polynya" menor surgiu na região no ano passado.

O tamanho da abertura - que chegou a ter 60 mil quilômetros quadrados de área, no auge - faz dela a maior "polynya" observada na região desde os anos 1970. É curioso ainda que o buraco tenha surgido em pleno inverno - que lá dura seis meses por ano.

A abertura foi descoberta por cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, e do projeto de Observação e Modelos sobre o Clima e o Carbono nos Oceanos do Sul (Soccom, na sigla em inglês).

Os pesquisadores foram surpreendidos quando um robô flutuante emergiu na área da "polynya", e fez contato por rádio com um satélite, em pleno inverno - alertando assim sobre a existência da abertura.

Aquecimento global?
Os dados coletados na "polynya" farão parte de um estudo em preparação sobre esse tipo de buraco que eventualmente surge no gelo da Antártica. Os cientistas não sabem ainda, por exemplo, se a abertura está relacionada com o aquecimento global, e de que forma.

A profundidade do mar naquela região varia de 500 a 5 mil metros. E quanto mais profunda, mais "morna" e salgada é a água.

A "polynya" surge quando correntes oceânicas levam essa água relativamente mais morna para cima, derretendo a camada de gelo. Assim que a água esfria, em contato com o ar, ela desce novamente - esse movimento mantém a "polynya" aberta durante algum tempo.

Pesquisadores do projeto Soccom dizem que o desafio agora é descobrir qual é o gatilho para a formação das aberturas - e porque uma "polynya" deste tamanho demorou mais de 40 anos para ser observada novamente. 
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Selva de pedra? Biólogos encontram mil espécies de animais silvestres na cidade de São Paulo

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Biodiversidade surpreende bióloga que há 24 anos trabalha no inventário de espécies da maior metrópole da América do Sul, que inclui bichos normalmente encontrados em outros biomas; onças, macacos e tucanos estão na lista.

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Por Evanildo da Silveira, BBC, BBC Brasil, São Paulo

O tucano-toco está entre os animais encontrados na capital paulista (Foto: Anelise Magalhães/SVMA)O tucano-toco está entre os animais encontrados na capital paulista (Foto: Anelise Magalhães/SVMA)

Nem só de pombas, ratos, urubus e baratas é composta a fauna do munícipio de São Paulo, que abriga a maior cidade da América do Sul, com 11,5 milhões de habitantes. Em suas praças e parques e matas dos arredores da mancha urbana podem ser vistos animais que muita gente acredita que só são encontrados na Amazônia ou no cerrado - até mesmo onças.

Para ficar apenas entre os mamíferos, há ainda antas, porcos-do-mato, veados-catingueiros, preguiças-de-três-dedos, tamanduás-mirins, muriquis-do-sul (o maior primata da América do Sul), lontras, tatus-peba e cachorros-do-mato.

No total, existem 1.113 espécies silvestres registradas no Inventário da Biodiversidade do Município de São Paulo - 2016, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA).

A descoberta é resultado de um trabalho que começou em 1993, na Divisão de Fauna do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave) da secretaria. Na linha de frente do trabalho estava - e está até hoje - a bióloga Anelise Magalhães, formada um ano antes e contratada por concurso logo em seguida.

"Naquele ano, realizamos o trabalho em apenas três parques, Ibirapuera, do Carmo e Alfredo Volpi", lembra. "Para a lista atual, fizemos os registros em 138 localidades do município de São Paulo." Também entraram no inventário os animais feridos ou capturados pela população entregues ao departamento.

Na lista estão animais pertencentes a seis grupos de invertebrados e cinco de vertebrados.

Dentre os primeiros são moluscos, crustáceos decápodes (caranguejos e camarões), quilópodes (lacraias), aracnídeos (carrapatos, aranhas e escorpiões) e insetos (borboletas, besouros, baratas, mosquitos, abelhas, percevejos, formigas, vespas, cupins, grilos e pulgas). A relação dos segundos contém peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Araponga e macaco da espécie Callithrix fazem parte da lista  (Foto: Marcos Kawall e Daniel Perrella/SVMA )Araponga e macaco da espécie Callithrix fazem parte da lista (Foto: Marcos Kawall e Daniel Perrella/SVMA )

Os levantamentos não pararam de ser ampliados e geraram sete listas até agora, que foram divulgadas em 1998, 1999, 2000, 2006, 2008 e 2010 e 2016, cada uma com um número de espécies maior do que a anterior. A de 2010, por exemplo, continha apenas 700.

Surpresas
Além disso, cada inventário apresentou surpresas, animais que não se supunha que vivessem em São Paulo. "Nós nos surpreendemos com a biodiversidade que existe na maior cidade da América do Sul", diz Magalhães. "Não era esperado, porque o processo de urbanização acaba com o ambiente natural e afeta muito a fauna e a flora."

A novidade do inventário de 2010, ela diz, foi o registro do muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), também conhecido como mono-carvoeiro, uma espécie endêmica da Mata Atlântica. Com quase 1,60 m de comprimento, do nariz à ponta da cauda, e pesando até 15 kg, é o maior primata não humano das Américas.

Sua descoberta em São Paulo é importante para sua preservação, pois ele é considerado uma espécie em perigo pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), principalmente por causa da destruição e fragmentação de seu habitat natural e pela caça ilegal.

No levantamento de 2016, por sua vez, a grande surpresa foi o registro de uma onça-pintada (Panthera onca), cuja imagem foi captada, em janeiro, por uma armadilha fotográfica instalada no chamado Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar, no extremo sul da capital paulista. A câmara havia sido colocada no local pelo Instituto Pró-Carnívoros, um parceiro do projeto.

Em anos anteriores, já havia sido detectada na mesma região a presença da onça parda ou puma (Puma concolor capricornensis). A presença desses grandes mamíferos e outros animais exigentes ecologicamente na área indica que ela está mais preservada do que se imaginava.
Onça-parda fotografada em 2010 pela equipe da secretaria  (Foto: SVMA/Divulgação)Onça-parda fotografada em 2010 pela equipe da secretaria (Foto: SVMA/Divulgação)

Além do cinturão verde
Mas não é só nas matas fechadas e áreas protegidas no chamado cinturão verde nos extremos da capital paulista que se encontram animais silvestres. As áreas verdes localizadas na mancha urbana também servem de refúgio e habitat para muitas espécies, principalmente de aves.

Pássaros típicos de vegetação mais densa, como a araponga (Procnias nudicollis) e o pavó (Pyroderus scutatus), parentes próximos, já foram registrados em parques como Aclimação, Buenos Aires, Burle Marx, Ibirapuera, da Independência e Villa-Lobos.

Em alguns desses locais também foi observado o tucano-toco (Ramphastos toco), conhecido como tucano-grande ou tucanuçu, que é característico do cerrado.

Por ser um trabalho de longo prazo, o levantamento do Denave possibilitou descobertas que de outra forma não ocorreriam. Uma delas é a chegada à cidade e proliferação de algumas espécies, antes raras, e a diminuição da presença de outras.

No primeiro caso, estão as pombas asa-branca (Patagioenas picazuro) e avoante (Zenaida auriculata), comuns no cerrado e na caatinga, mas que se adaptaram muito bem na zona urbana da capital paulista.

No início dos levantamentos, em 1993, elas quase não eram vistas na cidades e hoje são comuns. "Em contrapartida, temos a impressão de que a população de rolinhas (Columbina talpacoti) está diminuindo", acrescenta Magalhães.
População de avoantes cresceu na capital paulista nos últimos 20 anos  (Foto: Anelise Magalhães/SVMA )População de avoantes cresceu na capital paulista nos últimos 20 anos (Foto: Anelise Magalhães/SVMA )

Importância das praças
Além da descoberta de um grande número de animais silvestres vivendo em São Paulo, o trabalho coordenado pela bióloga serviu também para mostrar a importância que áreas verdes, como os parques e praças, têm para manter essa grande biodiversidade, principalmente das aves, boas indicadoras da saúde ecológica de um ambiente.

Formados por uma vegetação heterogênea, que reúne árvores nativas e exóticas, eles servem como viveiros naturais para espécies que necessitam de sombreamento e ponto de parada para alimentação e descanso durante os deslocamentos.

"Também servem como trampolins para as aves alcançarem áreas verdes maiores, mais afastadas da cidade", diz ela. "A malha de parques e praças urbana tem maior relevância ecológica do que se pensava."

O inventário não é apenas uma relação curiosa dos animais selvagens que habitam São Paulo. Ele fornece subsídios para que sejam criadas estratégias de conservação da biodiversidade na metrópole. Serve ainda de embasamento científico para políticas públicas de monitoramento e conservação ambiental.

"Com esses levantamentos, começamos a conhecer a fauna de São Paulo e saber onde ela se encontra", ressalta. "Essas listas servem para escolher áreas prioritárias para preservação e ajudam a mostrar as que têm importância. Esperamos também que os dados sejam utilizados em programas de educação ambiental e em pesquisas sobre ecologia urbana, por exemplo." 
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