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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Brasil fecha 20,8 mil postos formais de trabalho em 2017, diz governo

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Foi o terceiro ano consecutivo em que o número de demissões superou o de criação de vagas com carteira assinada no país. Apesar de negativo, resultado foi o melhor desde 2014.

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Por Alexandro Martello, G1, Brasília
















Construção civil foi o setor onde houve mais demissões do que contratações em 2017
A economia brasileira fechou no ano passado 20.832 postos de trabalho formais, ou seja, com carteira assinada, informou nesta sexta-feira (26) o Ministério do Trabalho.

Esse foi o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos.
Apesar disso, o resultado do ano passado foi o melhor em três anos, ou seja, desde 2014 - quando foram criadas 420,69 mil vagas de trabalho.

O saldo negativo de 20.832 postos registrados em 2017 é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de demissões (14.656.731) e tem como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Emprego no Brasil
Diferença entre contratações e demissões, em milhões de vagas
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Fonte: Ministério do Trabalho

"Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando", declarou o ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura, por meio de nota à imprensa.

Com o corte de vagas em 2017, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,29 milhões de empregos formais existentes. Esse é o estoque mais baixo desde o final de 2011, quando 38,25 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada no país.

Ao final de 2016, o Brasil tinha 38,32 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.
Somente em dezembro de 2017, as demissões superaram as contratações em 328.539 vagas com carteira assinada. O fechamento de postos foi menor que o registrado no mesmo mês de 2016, quando 462.366 pessoas perderam o emprego.
Dezembro é tradicionalmente um mês que registra demissões. Apesar da queda, foi o melhor dezembro desde 2007 (-319.414 vagas fechadas).

Mercado demite mais mulheres
Os números do Caged mostram que as mulheres foram mais atingidas pelo desemprego no ano passado: o número de demissão de mulheres superou o de contratações em 42.526 postos.
Já para os homens, o resultado ficou positivo no ano passado: foram 21.694 vagas abertas a mais do que fechadas.

De acordo com Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, o resultado está relacionado com a recuperação mais acelerada, em 2017, de setores da economia que "tipicamente" criam postos para homens, como é o caso da agricultura e repositor de mercadorias. (veja abaixo o resultado do emprego por setores)

"Quando você olha as ocupações, aquelas mais tipicamente masculinas preponderam em 2017.
Enquanto que, na crise, você tinha as mulheres com saldo negativo, mas bem menos negativo do que os homens, agora as ocupações dos homens estão se recuperando mais", disse Magalhães.
O Ministério do Trabalho também divulgou dados de contratações e demissões por raça e cor em todo ano de 2017. Nesse caso, a análise é feita com base na "autodeclaração" de cada trabalhador.

De acordo com os números, os trabalhadores que se declaram como brancos perderam 322.669 postos de trabalho no ano passado. Os de raça amarela, -12.093 e, os que se declaram indígenas, -2.225 postos.

Entre as vagas criadas, o maior número foi para trabalhadores que não declararam raça ou cor (+225.862). Para trabalhadores que se declararam como pretos ou pardos, o número de contratações superou o de demissões em +30.654 e +59.639 postos no ano passado.
Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, comenta o resultado do emprego no país em 2017
Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho, comenta o resultado do emprego no país em 2017

Ano de 2017 por setores
De acordo com os números do governo, cinco dos oito setores da economia fecharam vagas no ano passado. O setor de construção civil foi o que mais cortou postos: -103,9 mil.
Já o comércio foi o que mais abriu vagas de emprego. Ao longo de 2017, o setor contratou, com carteira assinada, 40 mil pessoas a mais do que demitiu.

Setores que fecharam vagas:
  • Construção civil: -103.968 postos
  • Indústria de transformação: -19.900 empregos
  • Indústria extrativa mineral: -5.868 postos formais
  • Serviços Industriais de Utilidade Pública: -4.557 vagas
  • Administração pública: -575 empregos
Setores que abriram vagas:
  • Comércio: +40.087 vagas formais
  • Agropecuária: +37.004 vagas
  • Serviços: +36.945 empregos

Regiões do país

De acordo com o Ministério do Trabalho, três das cinco regiões do país registraram mais demissões do que contratações no ano passado. O Sudeste liderou no fechamento de vagas: -76,6 mil.

Já o Centro-Oeste, fortemente marcado pela produção agrícola, foi a região que mais abriu postos formais de trabalho em 2017. Foram 36,8 mil contratações acima do número de demissões.

Veja abaixo os números por região:
Regiões de fecharam vagas:
  • Região Sudeste: -76.600 vagas
  • Região Nordeste: -14.424 vagas
  • Região Norte: -26 vagas
Regiões que criaram vagas:
  • Região Centro-Oeste: +36.823 vagas
  • Região Sul: +33.395 vagas
  • Escolaridade e faixa etária
Os números do Caged também apontam que o desemprego atinge mais os trabalhadores com escolaridade mais baixa. A maior parte dos postos fechados no ano passado era ocupada por trabalhadores com ensino fundamental incompleto (-188.877) e ensino fundamental completo ( -139.546).

Para quem tem ensino médio completo, superior incompleto e superior completo, houve abertura de vagas em 2017. Veja abaixo os números
  • Analfabeto: -800 vagas
  • Fundamental incompleto: -188.877 vagas
  • Fundamental completo: -139.546 vagas
  • Médio incompleto: -54.163 vagas
  • Médio completo: +302.946 vagas
  • Superior incompleto: +24.201 vagas
  • Superior completo: +35.406 vagas
"Há uma oferta de emprego muito grande para pessoas qualificadas, que possivelmente estão aceitando postos abaixo de sua qualificação. Isso ainda está ocorrendo. É normal do mercado quando o desemprego é muito alto e está começando a gerar empregos", declarou Mário Magalhães, do Ministério do Trabalho.

Os números do Caged apontam ainda que a maior parte das vagas de trabalho abertas no ano passado foi para trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos (+652.734). E que a principal faixa etária atingida pela demissão foi a dos trabalhadores entre 50 e 64 anos. Veja os números:
  • Até 17 anos: +171.185 vagas
  • 18 a 24 anos: +652.734 vagas
  • 25 a 29 anos: -4.994 vagas
  • 30 a 39 anos: -187.546 vagas
  • 40 a 49 anos: -206.624 vagas
  • 50 a 64 anos: -379.930 vagas
  • 65 ou mais: -65.656 vagas
Brasil termina 2017 com saldo negativo no mercado de trabalho
Brasil termina 2017 com saldo negativo no mercado de trabalho

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China supera Europa e assume papel de liderança em energias renováveis

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Antes na vanguarda, Alemanha e União Europeia foram superadas de longe pelos chineses, que reconhecem potencial econômico do setor. O bloco europeu seria capaz de voltar à posição de liderança?

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Deutsche Welle
Por Deutsche Welle
As energias renováveis vêm ganhando espaço mundo afora. Acima de tudo, as energias eólica e solar estão experimentando um boom e já são competitivas frente aos combustíveis fósseis.

De acordo com a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena), os custos das energias geradas a partir do vento e da luz solar continuarão a cair ainda mais e, nos próximos três anos, o da energia fotovoltaica cairá em torno de 50%, na média global.

"Esta nova dinâmica sinaliza uma mudança significativa no sistema energético", afirma Adnan Amin, diretor-geral da Irena.

"A decisão por energias renováveis para a geração de eletricidade não representa apenas uma consciência ambiental, mas uma decisão econômica muito inteligente. Governos de todo o mundo reconhecem esse potencial e promovem os sistemas de energia com baixa emissão de carbono."

A China, em particular, faz grandes avanços na área de tecnologias do futuro e amplia sua energia eólica e solar como nenhum outro país do mundo.

"A China assume esse papel de liderança, pois reconhece as enormes oportunidades de mercado e as vantagens econômicas", afirma a economista Claudia Kemfert, do instituto econômico alemão DIW, que também assessora o governo federal em relação a esse tema.

De acordo com a "Bloomberg News Energy Finance", no ano passado, a China investiu 133 bilhões de dólares em energias renováveis – o maior investimento que já fez no setor. O gigante asiático destinou mais da metade desse valor à energia solar.

Segundo a Agência de Energia da China (NEA), em 2017, foram construídas no país usinas fotovoltaicas que geram 53 gigawatts (GW) – mais da metade da capacidade instalada no mundo. A Alemanha, antes na vanguarda da energia fotovoltaica, estima ter instalado cerca de 2 GW em 2017.

Com sua política de expansão, a China ultrapassou claramente a Alemanha e a Europa na liderança no campo das energias renováveis. Os investimentos da Europa vêm diminuindo de forma constante desde 2011 e, de acordo com a Bloomberg News Energy Finance, o investimento caiu mais da metade entre 2011 e 2017, para 57 bilhões de dólares.

"A União Europeia tinha um claro papel de liderança até por volta de 2011, que foi abandonado devido a uma falha ativa da própria política", afirma Hans-Josef Fell, presidente do Energy Watch Group. "Foi feita uma política para proteger a energia nuclear, os setores de carvão, petróleo e gás – tudo isso contra as energias renováveis."

A Europa pode recuperar o atraso?
"Eu gostaria que a Europa fosse líder no combate às mudanças climáticas", sublinhou Jean-Claude Junker, presidente da Comissão Europeia, diante do Parlamento Europeu no ano passado, se colocando claramente a favor do Acordo do Clima de Paris. Atualmente, o Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e os países-membros discutem intensivamente as medidas necessárias no âmbito de um pacote legislativo intitulado "Energia limpa para todos os europeus".

Entre outras coisas, a proposta da Comissão Europeia prevê o aumento da participação das energias renováveis no consumo total de energia para 27% até 2030. De acordo com o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), em 2016 essa participação perfazia 17%. Na semana passada, o Parlamento Europeu votou em prol do aumento da participação das energias renováveis no consumo de energia para um mínimo de 35%.

Segundo especialistas, o fator determinante para o futuro das energias renováveis na Europa é a existência de um mercado interno dinâmico.

"A Europa e principalmente a Alemanha perderam a liderança tecnológica em termos de energia fotovoltaica", afirma Matthias Buck, especialista em energia no observatório Agora Energiewende. Por outro lado, a indústria europeia está atualmente na frente em termos de energia eólica, sendo que algumas empresas também são líderes mundiais no mercado de energia eólica offshore, aponta.

O principal problema da indústria é que os mercados na Europa estão estagnando ou diminuindo, diz Stefan Gsänger, secretário-geral da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA).

"Atualmente, nós temos na Europa o menor investimento em mais de uma década. Claro que, sob tais condições, as empresas não conseguem investir na produção em massa nem em inovações tecnológicas. Como consequência, a inovação acontece em outros lugares", sublinhou.

Ele acrescentou que, se a Europa "quisesse disputar seriamente a liderança, então ela deveria estipular uma participação mínima de 50% de energia renovável no consumo total de energia até 2030".

Segundo os especialistas, uma expansão muito dinâmica das energias renováveis na Europa, como em anos passados, somente seria possível desativando as tecnologias mais antigas.

"Enquanto as energias fósseis e usinas nucleares forem apoiadas, não haverá mercados nem pedidos suficientes para as novas energias", afirmou Fell, presidente do Energy Watch Group, descrevendo o problema europeu.

Se não houver mudanças, China dominará o mercado
Em termos de energia renovável, a China tem facilidades em comparação com a Europa, pois no gigante asiático o consumo de energia está aumentando constantemente.

"Os chineses investem no aumento da capacidade, sem necessariamente cessar a produção de energia fóssil ou nuclear", explicou Julian Schorpp, da Câmara de Comércio e Indústria Alemã (DIHK) em Bruxelas.

"Na Europa, por outro lado, há excedente de capacidade, e o consumo de energia deverá também diminuir de acordo com as regras da União Europeia. Existe a tendência de as renováveis substituírem os outros tipos de energia no mercado", acrescentou Schorpp.

Segundo Rainer Hinrichs-Rahlwes, especialista em energia na Associação Alemã de Energia Renovável (BEE), falta "vontade política" na Europa para promover uma forte expansão das energias renováveis com base em um mercado interno.

"Para a Europa, ter a chance de ser uma líder na transição energética e fazer uma contribuição suficientemente adequada na luta contra as mudanças climáticas, os chefes de Estados e de governo devem adotar uma posição mais determinada, além de restabelecer e melhorar as condições necessárias", acrescentou Hinrichs-Rahlwes.

"Os custos estão caindo rapidamente, e as tecnologias estão se desenvolvendo. Onde não há subvenções para energias fósseis e nucleares, as eólicas e fotovoltaicas são as formas mais baratas em quase todos os lugares. A sensatez exige, portanto, acabar com os subsídios diretos e indiretos para as energias fósseis e nuclear", completou.

Kemfert pede que a política europeia seja "ousada" na transição em todas as áreas, "não somente em termos de eletricidade, mas também na mudança de gasolina e diesel para a mobilidade elétrica e eficiência energética de edifícios". Mas o economista teme que "que as ações continuem sendo tomadas em passos tímidos: dois para frente e três para trás".

Se a Europa não corrigir sua política energética e seguir o exemplo de Pequim, "a China continuará liderando e dominará o mercado", concluiu. 
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