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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Concentração de renda cresce e brasileiros mais ricos superam 74 mil

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População com renda mensal acima de R$ 140 mil sobe após duas quedas. Dados do IR 2015 mostram que elite concentra 23% da riqueza declarada.

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Darlan Alvarenga-Do G1, em São Paulo
05/10/2016 13h54 - Atualizado em 05/10/2016 16h21
Postado às 23h15m

Topo da pirâmide no Brasil (Foto: G1)
Antes de o Brasil entrar em recessão, houve um ligeiro aumento da concetração de renda e riqueza no topo da pirâmide social brasileira, apontam dados da Receita Federal. O número de contribuintes com renda mensal superior a 160 salários mínimos subiu de 71.440 em 2013 para 74.611 em 2014. 

Trata-se da primeira alta em 3 anos e o maior número desde 2011, quando o topo da pirâmide reuniu 80.930 brasileiros. Veja gráfico acima
O salário mínimo nacional em 2016 é de R$ 880 e em 2014 era de R$ 724. A renda mensal da população no topo da pirâmide supera o equivalente a R$ 140 mil.

Os números referem-se às declarações de imposto de renda de pessoas físicas entregues em 2015 (ano-calendário 2014), recentemente divulgados pela Receita Federal.
Pela primeira vez, o Fisco divulgou também a quantidade de contribuintes distribuídos no "topo do topo" da pirâmide. Em 2014, eram 13.552 com renda mensal entre 240 e 320 salários mínimos (acima de R$ 211 mil) e 28.433 com rendimentos de acima de 320 salários mínimos por mês (acima de R$ 281 mil).

A declaração de Imposto de Renda em 2015 foi obrigatória para pessoas físicas residentes no Brasil que receberam rendimentos tributáveis superiores a 26.816,55 em 2014 (cerca de R$ 2.235 ao mês).

Pessoas com renda inferior a esse montante não são obrigadas a declarar, mas há exceções, como casos de donos de imóveis.

Concentração de renda e riqueza
Esta elite de 74.611 brasileiros corresponde a menos de 0,3% dos mais de 27,5 milhões de declarantes do IR 2014 e concentrou, em 2014, 15% da renda total e 22,7% da riqueza em bens e direitos declaradas à Receita, totalizando rendimentos de R$ 360,9 bilhões e patrimônio de R$ 1,47 trilhão.

Os dados apontam para uma ligeira alta da concentração de riqueza no topo da pirâmide, na comparação com o ano anterior. Em 2013, o topo da pirâmide concentrava 14% da renda total e 21,7% da riqueza.

"É possível inferir que o Brasil segue sendo um país com uma profunda concentração da renda e da riqueza - ainda que se deva atentar que pobres e trabalhadores de menor renda estão dispensados de entregar a declaração de imposto de renda aqui analisada", resume o economista José Roberto Afonso, pesquisador do IBRE/FGV.

As tabelas da Receita mostram o número de declarantes distribuídos por 17 faixas de renda, além de informações como valores totais de rendimentos (isentos e tributáveis) recebidos e a soma do patrimônio declarado em cada uma das camadas da pirâmide social. Veja tabela abaixo


                        DECLARAÇÕES DE IR POR FAIXA DE RENDA - ANO CALENDÁRIO 2014
Faixa de rendimentoNº de declarantesRendimentos totais
(em R$ milhões)
Bens e direitos
(em R$ milhões)
Até 1/2 salário mínimo1.173.389 (4,25%)317 (0,01%)129.908 (2,01%)
1/2 a 1 salário mínimo501.551 (1,81%)3.965 (0,16%)29.093 (0,45%)
1 a 2 salários mínimos1.067.416 (3,87%)14.088 (0,58%)73.169 (1,13%)
2 a 3 salários mínimos2.744.805 (9,95%) 61.959 (2,58%)185.521 (2,87%)
3 a 5 salários mínimos8.192.562 (29,70%)274.425 (11,43%)545.992 (8,45%)
5 a 7 salários mínimos4.396.494 (15,94%)225.547 (9,39%)412.821 (6,39%)
7 a 10 salários mínimos3.403.789 (12,34%)245.902 (10,24%)456.990 (7,07%)
10 a 15 salários mínimos2.563.655 (9,29%)270.872 (11,28%)553.460 (8,56%)
15 a 20 salários mínimos1.187.329 (4,30%)177.654 (7,40%)407.384 (6,30%)
20 a 30 salários mínimos108.7582 (3,94%)229131 (9,55%)571.284 (8,84%)
30 a 40 salários mínimos501.726 (1,82%)149.825 (6,24%)398.958 (6,17%)
40 a 60 salários mínimos400.429 (1,45%)167.142 (6,96%)484.231 (7,49%)
60 a 80 salários mínimos143.650 (0,52%)85.564 (3,56%)271.661 (4,20%)
80 a 160 salários mínimos142.095 (0,52%)132.829 (5,53%)470.263 (7,27%)
160 a 240 salários mínimos32.626 (0,12%)54.855 (2,28%)217.148 (3,36%)
240 a 320 salários mínimos13.552 (0,05%)32.408 (1,35%)149.247 (2,31%)
Mais de 32028.433 (0,10%)273.650 (11,40%)1.104.751 (17,09%)
> 160 salários mínimos74.611 (0,27%)360.913 (15,03%)1.471.145 (22,77%)
Total27.581.083 (100%)2.400.134  (100%)6.461.879 (100%)
Fonte: Receita Federal

Renda ainda mais concentrada no topo
Cálculos do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rodrigo Octávio Orair, a partir dos dados da Receita, apontam para um aumento da concentração de renda no topo da pirâmide.


Mesmo depois da crise financeira de 2008, quando houve uma queda do valor dos ativos e da lucratividade das empresas, os mais ricos continuaram preservando a sua fatia no topo"
Rodrigo Octávio Orair, pesquisador do Ipea
"Minha estimativa preliminar aponta para aumento da concentração de renda no 0,01% mais rico: de 8,5% da renda bruta do total das famílias para 9,5%", diz o pesquisador.

Segundo ele, o rendimento médio entre os declarantes teve crescimento real (descontada a inflação) de cerca de 2% de 2013 para 2014, ao passo que entre os 74.611 o crescimento médio da renda foi de 9%.

O pesquisador destaca que a análise dos dados entre 2007 e 2014 mostram que a riqueza concentrada pelo topo da pirâmide tem se mantido relativamente estável. "Não houve queda da desigualdade, a renda ficou bem concentrada. Mesmo depois da crise financeira de 2008, quando houve uma queda do valor dos ativos e da lucratividade das empresas, os mais ricos continuaram preservando a sua fatia no topo", diz Orair.

Projeção para 2015
Orair acredita, entretanto, que em razão da recessão econômica iniciada em 2015, as próximas divulgações devem sinalizar uma ligeira queda nos rendimentos dos mais ricos e até mesmo uma queda no número de brasileiros super-ricos, como já apontam algumas consultorias.

"No topo da pirâmide, a renda é mais volátil, vem de lucros e dividendos, e de aplicações financeiras que são muito voláteis. Então é razoável esperar uma queda em 2015", diz o pesquisador.

Distorções a serem corrigidas
Os dados da Receita revelam também que quem está nas camadas mais altas paga menos impostos, proporcionalmente à sua renda. Ou seja, a tributação é mais pesada nas faixas de menor rendimento. 

Na faixa dos que recebem de 3 a 5 salários, por exemplo, cerca de 90% da renda foi alvo de pagamento de imposto em 2014, enquanto que no topo da pirâmide, o percentual de rendimentos tributado ficou ao redor de 30% (Clique aqui para acessar o relatório na íntegra)
Tributação é mais alta nas faixas de menor rendimento, segundo dados da Receita  (Foto: Reprodução)Tributação é mais alta nas faixas de menor rendimento, segundo dados da Receita (Foto: Reprodução)

"Os muito ricos têm a maior parte da renda isenta ou retida exclusivamente na fonte com alíquotas mais baixas. Há espaço para revisar uma série de benefícios tributários ao capital e aos muito ricos dados nos últimos anos e que não se mostraram efetivos para estimular crescimento e investimentos", defende Orair.

Ele explica que o imposto de renda da pessoa física no Brasil é composto por rendimentos tributáveis (basicamente salários, com alíquota de até 27,5%), tributados exclusivamente retidos na fonte (como aplicações financeiras, com alíquotas de 15% a 22,5%) e rendimentos isentos (como lucro e dividendos por participação acionária).

Para os pesquisadores, os dados disponibilizados pela Receita representam um avanço em termos de transparência e oferecem microdados que colaboram para investigações sobre distribuição de renda como as lideradas pelo economista francês Tomas Pikety, autor do best-seller "O Capital Século XXI". Eles destacam ainda que os números oferecem subsídios importantes para um debate sobre a revisão do modelo de tributação de renda e riqueza no Brasil.

"Quando maior a renda dos contribuintes, menos eles ganham de salários e mais de outras fontes (desde ganhos financeiros até lucros empresariais), mais eles descontam, e mais bens possuem", diz o pesquisador do IBRE/FGV. 

"O rendimento tributário responde por dois terços da renda total, contados todos declarantes. Mas, se computar os mais ricos, eles ganham 6 vezes mais com rendas financeiras e isentas do que com aquelas submetidas ao trabalho", acrescenta.

"A alíquota medida efetiva do imposto é de 11,5% para o total de pessoas físicas. Não é uma carga alta porque reflete o fato de que muitos brasileiros estão na faixa de isenção, são feitas grandes deduções e cada vez mais trabalhadores viraram pessoas jurídicas para pagar menos impostos. Aliás, mesmo pegando o extrato de maior renda, a alíquota média efetiva é de 27%, o que não é uma alíquota alta para padrões internacionais", conclui José Roberto Afonso.
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Nobel de Química vai para trio pela criação de máquinas moleculares

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Prêmio foi anunciado nesta quarta-feira (5) na Suécia. Jean-Pierre Sauvage, Sir J. Fraser Stoddart e Bernard L. Feringa foram laureados. 

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Por G1, em São Paulo
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O Prêmio Nobel de Química de 2016 foi para os cientistas Jean-Pierre Sauvage, Sir J. Fraser Stoddart e Bernard L. Feringa pelo desenvolvimento de máquinas moleculares. O prêmio foi anunciado nesta quarta-feira (5) na Suécia.

Os cientistas desenvolveram moléculas com movimentos controlados que podem realizar tarefas com a adição de energia, uma grande evolução no campo da nanotecnologia.

"Esse prêmio é sobre as menores máquinas do mundo", disse Goran K. Hansson, secretário-geral da Academia Real de Ciências da Suécia, ao anunciar o prêmio. As máquinas moleculares são estruturas tão pequenas que um fio de cabelo tem uma espessura cerca de mil vezes maior do que elas.
 Membros da Academia Real de Ciência da Suécia apresentam os laureados com o Prêmio Nobel de Química de 2016 nesta quarta-feira (5) em Estocolmo, na Suécia  (Foto: News Agency/Henrik Montgomery/via Reuters )
Membros da Academia Real de Ciência da Suécia apresentam os laureados com o Prêmio Nobel de Química de 2016 nesta quarta-feira (5) em Estocolmo, na Suécia (Foto: News Agency/Henrik Montgomery/via Reuters )

Segundo a Academia Real de Ciências da Suécia, que concedeu o prêmio ao trio, em termos de desenvolvimento, o motor molecular está no mesmo estágio que o motor elétrico estava nos anos 1830, quando os cientistas exibiam várias rodas e manivelas rodando, sem saber que elas levariam ao desenvolvimento de trens elétricos e outros equipamentos que se tornaram essenciais na atualidade.

"Máquinas moleculares vão provavelmente ser usadas no desenvolvimento novos materiais, sensores e sistemas de armazenamento de energia", afirmou a instituição em comunicado.  

A evolução das máquinas moleculares
Quem deu o primeiro passo no desenvolvimento das máquinas moleculares foi Sauvage, quando conseguiu, em 1983, ligar duas moléculas em forma de anel de modo a formar uma corrente.

Normalmente, as moléculas se ligam umas às outras por ligações químicas, em que seus átomos compartilham elétrons. Na corrente desenvolvida por Sauvage, a ligação entre as moléculas passou a ser mecânica, mais livre do que a ligação química. Essa é uma característica essencial para que uma máquina consiga realizar tarefas: ter partes que possam se mover em relação às outras.

Em 1991, Fraser Stoddart conseguiu rosquear um desses anéis moleculares em um pequeno eixo molecular e demonstrou que o anel conseguia se mexer ao redor do eixo. Com esse mecanismo, ele conseguiu desenvolver um músculo molecular, um elevador molecular, um chip de computador com base molecular, entre outras coisas.

Já Feringa foi o primeiro a desenvolver um motor molecular. Em 1999, ele conseguiu fazer com que uma pá de rotor molecular girasse continuamente na mesma direção. Usando esse tipo de motor, ele conseguiu rodar um cilindro de vidro 10 mil vezes maior que o motor e também desenvolveu um nanocarro.

O francês Jean-Pierre Sauvage, nascido em 1944, é professor da Universidade de Estrasburgo. O britânico Sir J. Fraser Stoddart, nascido em 1942, é professor da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Já o holandês Bernard L. Feringa, nascido em 1951, é professor da Universidade de Groningen.

Medicina, Física, Paz e Literatura
O Nobel de Química é o terceiro a ser apresentado este ano, depois do anúncio do japonês Yoshinori Ohsumi na área de medicina, nesta segunda-feira, e do trio britânico David J. Thouless, F. Duncan M. Haldane e J. Michael Kosterlitz na área de física nesta terça-feira. 

Na sexta-feira (7) será anunciado o Nobel da Paz. O de Economia será anunciado na segunda-feira da próxima semana (10). O de Literatura ainda não tem data para ser anunciado.

Foto do topo: Jonathan Nackstrand / AFP

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Pesquisadores dizem ter descoberto o maior dinossauro do Brasil

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Fóssil tem 25 metros de comprimento e foi encontrado no interior de SP.
Ele será exposto no Museu de Ciências da Terra a partir desta quinta (6).

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Cristina Boeckel-Do G1 Rio
05/10/2016 10h35 - Atualizado em 05/10/2016 14h14
Postado às 22h10m
Cientistas de várias instituições do país anunciaram, na manhã desta quarta-feira (5), a descoberta do que dizem ser o maior dinossauro já encontrado no Brasil, com 25 metros de comprimento. O fóssil que levou à conclusão foi encontrado em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. O animal viveu no país há 70 milhões de anos, segundo os pesquisadores.

A descoberta, anunciada no Museu de Ciências da Terra, na Urca, Zona Sul do Rio, revela novas informações sobre as espécies que habitaram o território brasileiro. O Austroposeidon magnificus, como foi chamado, teve vértebras do pescoço e da coluna vertebral encontradas no local onde uma estrada estava sendo aberta.

Com base nas características anatômicas, o animal pode ser classificado no grupo dos titanossauros, que eram dinossauros herbívoros com um corpo bem desenvolvido, pescoço e cauda longa e um crânio relativamente pequeno. Habitaram o mundo principalmente durante o período cretáceo, nas áreas onde atualmente são a América do Sul, a África, a Antártida e a Oceania.

A descoberta do fóssil aconteceu na década de 50, pelo paleontólogo Llewellyn Ivor Price, que faleceu em 1980 e não chegou a ver sua descoberta reconhecida.  A demora no anúncio se deve ao tempo necessário para estudar o material.

"Price se preocupou em criar um ambiente de pesquisa. Graças a isso, conseguimos criar uma equipe que vem trabalhando, um laboratório adequado e fazer os trabalhos científicos que precedem uma grande descoberta", afirmou o diretor do Museu de Ciências da Terra, Diógenes Campos.

Alex Kellner, paleontólogo do Museu Nacional (UFRJ), destaca que uma das principais causas da demora foi a falta de dinheiro e apoio à ciência no Brasil.

"Apenas quando tivemos que financiar uma pesquisa contínua é que pudemos fazer essa preparação. Também não é um material fácil de manusear. Por último, temos que lembrar que paleontologia não é só feita no Rio", explicou Kellner.

A tecnologia também ajudou a desvendar os segredos do maior dinossauro brasileiro. Um aparelho de tomografia foi usado para analisar o material encontrado, para estudar a parte interna dos ossos. 

O estudo revelou características novas para os titanossauros, como anéis de crescimento intercalados com um tecido ósseo mais denso, cujo significado ainda não foi compreendido completamente pelos pesquisadores.

Para que o material ainda tivesse condições de estudo mais de 50 anos depois, o cuidado foi fundamental para preservar os ossos. Eles ficaram em prateleiras de madeira, com temperatura ambiente controlada e a retirada cuidadosa de todos os sedimentos de terra e rocha.

No Brasil, já foram descobertas nove espécies de titanossauros. Antes da descoberta, o maior era o Maxakalisaurus topai, com mais de 13 metros de comprimento.

"Essa espécie entra para o hall das espécies brasileiras e mostra que temos um gigante", destacou Camila Bandeira, aluna do doutorado do Museu Nacional/ UFRJ e que participou da pesquisa.

De acordo com o diretor do Museu de Ciências da Terra, o Brasil ainda pode descobrir parte de seu passado e até espécies que podem rivalizar em tamanho com o dinossauro anunciado nesta quarta (5).

"A região central do Brasil é riquíssima e com certeza possui muitas descobertas a fazer", revelou Diógenes Campos.
O estudo é um esforço conjunto de pesquisadores do Museu de Ciências da Terra, do Museu Nacional/UFRJ, da Petrobras, e da Universidade Federal de Pernambuco. O estudo foi financiado pela Faperj e pelo CNPq.

"A importância é mostrar que levando em consideração as descobertas da Argentina, em algum momento tivemos uma fauna em comum. Isso ajuda a definir quem foi para onde e como a área se desenvolveu até hoje", contou Kellner.
Pesquisadores anunciaram a descoberta do fóssil nesta quarta-feira (5) (Foto: Cristina Boeckel / G1)Pesquisadores anunciaram a descoberta do fóssil nesta quarta-feira (5) (Foto: Cristina Boeckel / G1)

Descoberta do fóssil foi anunciada no Museu de Ciências da Terra, na Urca, Zona Sul do Rio (Foto: Cristina Boeckel / G1)Descoberta do fóssil foi anunciada no Museu de Ciências da Terra, na Urca, Zona Sul do Rio (Foto: Cristina Boeckel / G1)

Fóssil foi encontrado em Presidente Prudente, no interior do estado de São Paulo. (Foto: Cristina Boeckel / G1)Fóssil foi encontrado em Presidente Prudente, no interior do estado de São Paulo. (Foto: Cristina Boeckel / G1)

Animal pode ser classificado no grupo dos titanossauros (Foto: Cristina Boeckel / G1)Animal pode ser classificado no grupo dos titanossauros (Foto: Cristina Boeckel / G1)

Fóssil será exposto no Museu de Ciências da Terra  (Foto: Cristina Boeckel / G1)Fóssil será exposto no Museu de Ciências da Terra (Foto: Cristina Boeckel / G1)
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