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sábado, 8 de setembro de 2018

As lições da Alemanha na reconstrução de museus destruídos pela guerra

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'Prédios emblemáticos são importantes para a alma do povo', diz responsável por museus públicos de Berlim, que oferece ajuda ao Brasil no processo de restauração do Museu Nacional.
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BBC
Por BBC 
Postado em 08 de setembro de 2018 às 23h00m 
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:* Série Natureza e Lagos - N. 015 *:




















Experiência europeia em recuperação de museus e prédios históricos destruídos durante 2ª Guerra, como Stadtschloss (acima), pode ser útil para o futuro do Museu Nacional brasileir (Foto: SHF / STEPHAN FALK/BBC) 

Após o incêndio de domingo passado ter destruído parte da sede do Museu Nacional e 90% de uma coleção de cerca de 20 milhões de itens, o governo brasileiro anunciou R$ 10 milhões para obras de emergência no prédio. A instituição, que completou 200 anos em 2018, terá disponível outros R$ 21,7 milhões, aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social em junho, para restaurar o edifício. Mas como esse processo deve ser conduzido?

A experiência europeia na recuperação de museus e prédios históricos destruídos durante a 2ª Guerra Mundial pode ser útil para o futuro do Museu Nacional.

"Infelizmente por causa da guerra adquirimos conhecimento sobre (como restaurar) prédios culturais destruídos", diz à BBC News Brasil Hermann Parzinger, presidente da Fundação de Herança Cultural Prussiana, instituição cultural responsável pelos museus estatais de Berlim.

"É uma decisão dos brasileiros, mas creio que a comunidade internacional está pronta para ajudar e fornecer conselhos desde que sejamos acionados."

A capital alemã abriga, entre outros, dois relevantes exemplos de recuperação de edifícios destruídos: o Museu Novo (Neues Museum, em alemão) e o Palácio da Cidade (Stadtschloss), um prédio demolido nos anos 1950 e que está sendo completamente reconstruído no coração da antiga Berlim Oriental.

Em ruínas por 60 anos
Projetado com base nos planos de Friedrich August Stüler, o Neues Museum foi inaugurado em 1859 na Ilha dos Museus, que reúne os cinco museus mais importantes de Berlim. Muito danificado e parcialmente destruído durante a Segunda Guerra Mundial, ele ficou na parte Oriental da cidade, sob influência soviética durante a Guerra Fria.

Enquanto os outros quatro prédios da Ilha foram restaurados, a Alemanha Oriental planejou demolir o Neues Museum diversas vezes, deixando o edifício em ruínas por mais de 60 anos. Apenas em 1985 sua recuperação foi aprovada.
Reconstrução do Stadtschloss; especialista alemão recomenda 'não reconstruir museus de uma forma como se nada tivesse acontecido, porque o desastre é parte da história também' (Foto: SHF / STEPHAN FALK/BBC)

Em 1997, já após a reunificação da Alemanha, um concurso escolheu o arquiteto David Chipperfield para restaurar o prédio. As obras, que duraram entre 2003 e 2009, adotaram um conceito de "restauração complementar". Ou seja, preservaram o que restava do museu e incluíram elementos novos perceptíveis, mas harmônicos em relação às partes originais.

Os arquitetos buscaram soluções individuais para reparar os danos de cada um dos ambientes, priorizando a preservação de elementos históricos. "Foi um projeto de pesquisa porque cada galeria, cada ambiente e cada parede foi documentada precisamente sobre o que havia sido preservado e o que estava faltando", explica Parzinger.

O processo contou com arquitetos, restauradores, conservadores, historiadores de arte, arqueólogos e especialistas nos objetos que seriam exibidos quando o museu fosse reaberto. "Eles pensaram em como lidar com cada espaço. Creio que o Museu Nacional também precisará reunir enorme expertise", diz.

Desafios e custos
O presidente da Fundação de Herança Cultural Prussiana alerta que reconstruir edifícios seriamente danificados mantendo peças "sobreviventes" é um projeto custoso. Além disso, pode haver dissenso sobre a forma de recuperar o prédio, como ocorreu com o Neues Museum.

"Um movimento em Berlim queria que o museu fosse reconstruído exatamente como antes da guerra, incluindo todo o design interior. Isso é uma loucura porque pode-se reconstruir o prédio, mas não as pinturas que foram perdidas."

Integrantes do movimento tentaram mobilizar a população em favor dessa abordagem, mas os responsáveis pelo projeto defenderam sua posição. "Tivemos uma grande briga para convencer o público. Mas quando reabrimos o museu foi um sucesso. As pessoas entenderam a mensagem da reconstrução. Foi um desafio para o arquiteto manter o design, combinar e criar uma harmonia entre o velho e novo e convencer o público sobre isso."

Palácio ressuscitado a partir das fotos
No início do século 18, o Stadtschloss era o prédio secular barroco mais importante ao norte dos Alpes. Originalmente construído em 1441, foi expandido em estilos renascentistas e depois barroco - este último sob a guarda de Andreas Schlüter.

O palácio, uma das residências da dinastia real prussiana, também ficou severamente danificado após a Segunda Guerra e acabou demolido pela Alemanha Oriental. Em seu lugar, foi construído o modernista Palácio da República, sede do parlamento daquele país.

Com a reunificação alemã em 1990, o debate sobre a reconstrução do Stadtschloss se arrastou por cerca de 20 anos. Houve pressão popular a favor da obra, assim como críticas sobre o seu elevado custo e a importância de se preservar o Palácio da República, além de questionamentos a respeito de o Stadtschloss representar um passado alemão imperialista.

Em 2002, o Parlamento alemão aprovou a reconstrução do palácio com o orçamento superior a 500 milhões de euros, divididos entre o setor público (que bancou a maior parte dos custos) e a iniciativa privada, que coletou doações para três fachadas no estilo barroco original (a outra frente tem estilo moderno). Em seu interior, contudo, trata-se de um prédio novo.

O edifício, que deve ser inaugurado em 2019, será usado pelo Humboldt Forum para atividades culturais focadas em arte não europeia e cultura mundial nos moldes do Museu Britânico, no Reino Unido.

"Para reconstruir completamente um edifício, é preciso ter bom planejamento e fontes sobre como ele costumava ser", conta Bernhard Wolter, chefe de Comunicação de Construção e Angariação de Fundos do Humboldt Forum.

"Tivemos sorte porque, no final do século 19, o órgão (responsável pela) construção tirou fotografias bem exatas de todos os edifícios públicos. Também havia muitas fotografias detalhadas tiradas quando a autoridade comunista já tinha encomendado a demolição do edifício. Então podemos reconstruir o que foi fotografado."

Herança cultural
Como se trata de uma réplica, o Stadtschloss teria o mesmo valor histórico do original? Parzinger e Wolter acreditam que sim.

"Um ótimo exemplo é a reconstrução do Campanile di San Marco em Veneza, concluída em 1912. O prédio entrou em colapso, então as autoridades italianas tiveram que tomar a decisão de reconstruí-lo ou não. Eles o reconstruíram e agora ninguém sabe disso", argumenta Wolter.

"Creio que em 100, 150 anos ninguém vai saber que o Palácio de Berlim é uma reconstrução porque o lugar tem mais significado que o próprio prédio. Os japoneses reconstroem a cada 25 anos o Palácio do Imperador em Kyoto porque é feito de madeira, que apodrece, mas o significado do edifício é igual", completa.

Parzinger acredita ser importante considerar como a população se sente a respeito do edifício a ser restaurado. "(A igreja) Frauenkirche, em Dresden, foi completamente destruída na guerra e reconstruída nos anos 1990. Agora o horizonte da cidade está completo, as pessoas estão de novo se identificando com Dresden e os turistas vão ao prédio. Prédios emblemáticos são importantes para a alma do povo."

O arquiteto italiano Franco Stella, vencedor do concurso para projetar o Stadtschloss em 2008, esclarece ser necessário separar a reconstrução da "forma" de um edifício do seu conteúdo. "O Palácio da Cidade reproduz de forma fiel os volumes e as fachadas barrocas destruídas, mas o seu conteúdo é completamente novo", explica.

"Ao longo de cinco séculos de sua história, o Palácio foi a residência de reis prussianos e imperadores alemães, enquanto o conteúdo do novo prédio é o Humboldt Forum. O Parlamento alemão decidiu reconstruí-lo em virtude de sua importância histórica e para a identidade urbana e arquitetônica do centro de Berlim. A sua reconstrução repara uma ferida aberta no coração da cidade", afirma.

'Desastre é parte da história': conselhos ao Museu Nacional
Segundo Parzinger, após as autoridades brasileiras realizarem uma avaliação detalhada do estado da sede do Museu Nacional, um plano de restauração deveria manter a estrutura original visível. "Mas não reconstruir de uma forma como se nada tivesse acontecido, porque o desastre é parte da história também. Isso tem que ser documentado em um novo museu. É o que fizemos no Neues Museu."

Stella destaca que para reconstruir o museu, é necessário "a existência de uma documentação adequada e exaustiva do que foi perdido". "Partindo dessa documentação, as técnicas disponíveis hoje permitem uma reprodução muito semelhante ao original."

Para Wolter, o mais importante agora é ter calma. "É uma questão de oferecer tempo o bastante para que os arquitetos e engenheiros possam pensar sobre os problemas e desenvolverem um bom plano."
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De receita de sopa de cometa à evolução do universo, o telescópio especial Spitzer faz 15 anos no espaço!

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Por Cássio Barbosa, G1 
Quando falamos de telescópio especial, a primeira lembrança é o Hubble. Normal, afinal ele está operando há 28 anos ampliando nosso conhecimento sobre o universo e encantando as plateias com suas fotos magníficas. Mas ele está longe de ser o único.

A Agência Espacial Europeia, por exemplo, tinha o telescópio de raios-X chamado XMM-Newton e o telescópio para o infravermelho Herschel. A NASA, por si só, tem o projeto de Grandes Telescópios, com uma flotilha de telescópios espaciais que se completavam nas observações: O Compton, para raios gama; o Chandra, para raios-X; o Hubble, para o UV visível e o começo do infravermelho e o Spitzer, dedicado ao infravermelho. Com esses telescópios no espaço, era possível observar um mesmo objeto em várias faixas do espectro a partir do espaço.

Nenhum deles opera há tanto tempo quanto o Hubble, o Compton inclusive caiu no mar em junho de 2000. Chandra e Hubble continuam plenamente funcionais, mas o telescópio Spitzer vai meia bomba. Uma parte de seus detectores precisa de hélio líquido para manter a temperatura muito baixa. Mas baixa mesmo, lá na casa dos -240º Celsius. Só que a carga de hélio líquido que o telescópio levou acabou se esgotando em maio de 2009. A partir de então ele passou a operar apenas com os detectores que são resfriados naturalmente na sombra produzida pelo próprio telescópio.

Recentemente ele sobreviveu a um intenso corte de recursos que a NASA sofreu, que inclusive havia anunciado que não haveria recursos para manter o financiamento de pesquisas nos bancos de dados do telescópio. Felizmente essa má fase passou e o Spitzer acaba de completar 15 anos de operações ainda em funcionamento.

Nessa década e meia de estudos, o telescópio revolucionou alguns campos da astronomia, tanto quanto o Hubble. Alguns comprimentos de onda observados pelo Spitzer são inacessíveis do solo por causa da absorção atmosférica. Muitas das imagens obtidas eram simplesmente inimagináveis.

Confira agora, alguns dos principais resultados do telescópio espacial Spitzer:

Sistema TRAPPIST-1
Sistema TRAPPIST-1  (Foto: NASA/Caltech)Sistema TRAPPIST-1 (Foto: NASA/Caltech)

Depois da descoberta do Sistema planetário TRAPPIST-1, o telescópio foi apontado para determinar quantos planetas realmente estão orbitando a estrela central. Por que isso é tão importante? Porque se trata do único sistema planetário conhecido que possui 7 planetas rochosos, quase a quantidade total de planetas do nosso Sistema Solar, mas mais do que isso, TRAPPIST-1 só possui planetas rochosos! Nenhum Júpiter quente, nenhum super Urano. Além disso, 3 deles estão na chamada zona habitável, onde a radiação da estrela central é capaz de manter a temperatura entre 0 e 100 graus Celsius e, consequentemente, manter a água em estado líquido.

O primeiro mapa climático de um exoplaneta
Mapa Climatico (Foto: NASA/Caltech)Mapa Climatico (Foto: NASA/Caltech)

Como o Spitzer opera no infravermelho, ele consegue fazer mapas de temperaturas do objeto estudado. No caso, ele produziu um mapa com as diferenças de temperaturas registradas na atmosfera do gigante gasoso HD 189733b. Diferentes tipos de nuvens, bem como sua concentração, afetam a emissão de calor. O mapa produzido mostra, ainda que a grosso modo, a distribuição de nuvens em HD 189733b.

O anel desconhecido de Saturno
anel desconhecido de Saturno  (Foto: NASA/Caltech)anel desconhecido de Saturno (Foto: NASA/Caltech)

O Spitzer revelou a existência de mais um anel em Saturno, um composto majoritariamente de poeira que não é visto na luz visível. Mas como a poeira é aquecida pela radiação externa do Sol e mesmo de Saturno, ela emite no infravermelho. O anel é bem grande e está bem mais externo que os anéis mais conhecidos a uma distância de 170 vezes o próprio diâmetro de Saturno. Para você ter uma ideia, se esse anel fosse visto no céu ao redor de Saturno, ele teria duas vezes o tamanho da Lua Cheia!

Novas descobertas nos processos de formação de estrelas
Formação de estrelas (Foto: NASA/Caltech)Formação de estrelas (Foto: NASA/Caltech)

A formação de estrelas se faz em ambientes repletos de poeira e gás, o que torna difícil de se observar. Mas como a radiação infravermelha consegue atravessar grande parte dessa barreira, o Spitzer consegue enxergar mais fundo que outros telescópios que operam no visível. Eu mesmo usei o telescópio como parte da minha pesquisa, submetendo um projeto para observar uma região de formação de estrelas com muita massa. O projeto foi aprovado e ganhamos quase 50 horas de observação. Com os dados, eu e meus colegas, conseguimos mostrar que havia estrelas em vários estágios de evolução naquela particular região. Com isso a gente conseguiu dar as características mais relevantes conforme a idade das estrelas.

Um mapa sem precedentes da Via Láctea
Um dos projetos chave do telescópio era mapear a nossa galáxia de forma absolutamente inédita. Os mapas produzidos se tornavam públicos assim que chegavam do satélite, claro, depois passarem pelas calibrações iniciais. Até hoje eu uso esses mapas, pois eles revelam as regiões de formação de estrelas em detalhes impressionantes.

O “gosto” da atmosfera de um exoplaneta
Em 2007, o telescópio espacial se tornou o primeiro telescópio a identificar diretamente moléculas na atmosfera de exoplanetas. Além de mostrar que na atmosfera de HD 209458b e HD 189733b não há vapor d’água, o Spitzer indicou a presença de pequenos grãos de poeira, chamados silicatos. Esse fato demonstrou a viabilidade de se fazer espectroscopia de exoplanetas que executam trânsitos planetários. Com qual objetivo? Preparar o terreno o sucessor do Hubble, o telescópio espacial James Webb.

Uma receita de sopa de cometa
Água, poeira, silicatos, argila, carbonatos presentes em conchas marinhas, compostos ferrosos e hidrocarbonetos aromáticos são ‘ingredientes’ de um cometa (Foto: NASA/Caltech)Água, poeira, silicatos, argila, carbonatos presentes em conchas marinhas, compostos ferrosos e hidrocarbonetos aromáticos são ‘ingredientes’ de um cometa (Foto: NASA/Caltech)

No dia 04 de julho de 2005, um bloco de impacto lançado pela sonda Deep Impact colidiu intencionalmente com o núcleo do cometa Tempel 1 com o intuito de lançar ao espaço uma pluma de destroços. O material arrancado do cometa seria composto pelo material original que formou o Sistema Solar há 5 bilhões de anos, conservado da radiação externa abaixo de sua superfície. A composição química da pluma de detritos foi estudada tanto pela Deep Impact, quanto pelo telescópio Spitzer. 

Os ingredientes para um cometa? Água, poeira e silicatos, nenhuma surpresa aqui, mas também argila e carbonatos presentes em conchas marinhas. Além disso, o Spitzer detectou compostos ferrosos e hidrocarbonetos aromáticos também encontrados em churrasqueiras e fumaça de automóveis.

O telescópio Spitzer está numa órbita peculiar perseguindo a Terra, mas a cada dia um pouco mais distante, afastando-se inclusive do Sol.
Isso para evitar a emissão da primeira e minimizar o calor do segundo. Só que o custo dessa estratégia é alto, a cada dia os painéis solares do telescópio recebem menos luz, produzindo menos energia. Além disso, a antena de transmissão de dados precisa ser reorientada periodicamente e mais e mais potente as transmissões precisam ser por causa do aumento da distância. Isso tudo somado, o Spitzer recebe a cada dia menos energia ao mesmo tempo que a cada dia precisa consumir mais energia.

Em 2016 a NASA iniciou o programa Beyond com duração prevista de 2 anos e meio. O principal objetivo desse programa é realizar observações que identifique alvos potenciais para o James Webb. O programa já está perto de terminar, mas o James Webb ainda não tem data de lançamento e do jeito que a coisa vai, nem em 2020 isso vai acontecer. Se a NASA decidir interromper as atividades do Spitzer, serão 2 anos de lacuna em observações no infravermelho. 
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