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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Air Force One x Ilyushin Il-96: conheça aviões que levaram Putin e Trump a encontro com luxo e segurança de 'palácios voadores'

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Aviões chegaram nesta sexta-feira (15) para encontro histórico entre os presidentes dos EUA e Rússia, onde eles devem discutir condições para possível acordo na guerra da Ucrânia. Compare aeronaves.
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Por Redação g1

Postado em 15 de Agosto de 2.025 às 18h10m

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Putin chega ao Alasca para reunião com Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Russo, Vladimir Putin, se encontraram no Alasca, nesta sexta-feira (15), para debater e discutir proposta de cessar-fogo para guerra na Ucrânia. A aterrisagem foi sincronizada para que eles se cumprimentarem no momento da chegada.

Veja abaixo os aviões oficiais de cada país, usados pelos dois presidentes, que contam com luxo e segurança de 'palácios presidenciais voadores':

✈️ Air Force One - Avião de Trump

Presidente Donald Trump embarca no Air Force One para uma viagem da Flórida a Washington, em 4 de maio de 2025. — Foto: REUTERS/Leah Millis/File Photo
Presidente Donald Trump embarca no Air Force One para uma viagem da Flórida a Washington, em 4 de maio de 2025. — Foto: REUTERS/Leah Millis/File Photo

Em 2018, Donald Trump negociou dois novos Boeing 747-8 para serem Air Force One, como são chamadas as aeronaves presidenciais dos Estados Unidos.

Eles têm escadas internas, cozinha, sala de comunicações e equipamentos para "proteger e manter o mandatário e os passageiros a bordo durante longos períodos", disse um porta-voz da companhia à época da negociação dos aviões.

Donald Trump e equipe no Air Force One, em 8 de novembro de 2017 — Foto: Casa Branca
Donald Trump e equipe no Air Force One, em 8 de novembro de 2017 — Foto: Casa Branca

Segundo a BBC, algumas características das aeronaves são:

  • Capacidade para reabastecimento em pleno voo;
  • Equipamentos de comunicação seguros;
  • Em seu interior, o presidente e seus acompanhantes têm 400 m² de espaço distribuídos em três níveis, incluindo uma suíte presidencial, assim como quartos para assessores, funcionários do serviço secreto e jornalistas;
  • Conta com médico sempre a bordo e tem uma sala de enfermaria que pode ser convertida em sala de operação; e
  • Tem duas cozinhas com capacidade para preparar refeições para até 100 pessoas de uma vez.
Imagem aérea mostra Air Force One, com Trump, se aproximando de Doha, no Catar
Imagem aérea mostra Air Force One, com Trump, se aproximando de Doha, no Catar

Um porta-voz da Casa Branca informou à BBC, em 2018, que o presidente conseguiu um acordo informal com a Boeing para adquirir duas aeronaves por US$ 3,9 bilhões (R$ 21 bilhões, na cotação atual).

✈️ Avião do Putin

Putin desembarca em Helsinki em foto de arquivo — Foto: Cortesia/Kremlin
Putin desembarca em Helsinki em foto de arquivo — Foto: Cortesia/Kremlin

O Ilyushin Il-96 tem 55 metros de comprimento e 60 metros de envergadura. Pode atingir até 900 km/h de velocidade e possui quatro motores a jato. Os mesmos motores são instalados em aeronaves das séries Tupolev Tu-204 e Tu-214 - as duas mais populares aeronaves comerciais russas, bastante semelhantes ao Boeing 757.

As condições de vida e de trabalho dentro do avião não são diferentes das do próprio Kremlin: a bordo há o gabinete particular da presidência, várias salas de reuniões, sala de conferências, sala de descompressão do presidente, lounge para hóspedes, academia, sala de jantar, um bar, chuveiros e uma unidade médica separada com instalações para reanimação e atendimento de emergência.

Toda a decoração neoclássica é em tons claros, com destaque para as três cores da Rússia, e os interiores são adornados com painéis bordados a partir de estampas históricas, feitos por artesãos.

Sua aparência interior foi revelada em 2018, quando Putin permitiu que o estudante Arslan Kaipkulov, que sonhava em fazer um vídeo do avião, participasse de um passeio a bordo (veja imagem acima).

A aeronave é configurada na versão padrão para passageiros com capacidade para 300 assentos. Projetada na década de 1980 na Fábrica de Aviação de Voronej, fez seu voo inaugural em uma rota comercial em dezembro de 1992.

Putin senta-se a frente do ministro da Defesa dentro do avião presidencial em foto de arquivo — Foto: Kremlin via AP
Putin senta-se a frente do ministro da Defesa dentro do avião presidencial em foto de arquivo — Foto: Kremlin via AP

À primeira vista, nada distingue o avião presidencial de outros da frota Rossiya, além de uma pequena bandeira russa em sua cauda. Por dentro, entretanto, o avião é único, atendendo aos mais altos padrões de comunicação e segurança, o que lhe rendeu o apelido de Kremlin Voador.

Graças a seu aparato de comunicação, é possível transmitir mensagens criptografadas de qualquer altitude para qualquer ponto do globo usando qualquer canal de comunicação.

Putin dentro de uma das salas de reuniões do avião presidencial em foto de arquivo — Foto: Kremlin via AP
Putin dentro de uma das salas de reuniões do avião presidencial em foto de arquivo — Foto: Kremlin via AP

Identificado também pelo código Il-96-300PU – o PU significa punkt upravlenia [do russo, ponto de comando] –, entre outras coisas, é equipado com um botão nuclear.

Possui também controle de radar, eletrônico, eletro-ótico e visual. Todo o equipamento é duplicado para lidar com contingências inesperadas. Os especialistas em equipamento de bordo do fabricante austríaco de aviação Diamond Aircraft Industry foram responsáveis ​​pelo layout interior e instalação dos equipamentos.

De um modo geral, os detalhes do que há a bordo é segredo de Estado. Mas muito se sabe sobre o interior no que diz respeito à comodidade para os passageiros.

Estudante Arslan Kaipkulov, que sonhava em fazer um vídeo do avião presidencial de Putin, foi autorizado a entrar — Foto: Reprodução/Twitter/Kremlin
Estudante Arslan Kaipkulov, que sonhava em fazer um vídeo do avião presidencial de Putin, foi autorizado a entrar — Foto: Reprodução/Twitter/Kremlin

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Negociações sobre acordo global sobre poluição do plástico acabam em novo fracasso

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Mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas por ano; apenas 9% são recicladas, enquanto o resto polui oceanos, aterros e comunidades.
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TOPO
Por RFI

Postado em 15 de Agosto de 2.025 às 11h00m

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Menino caminha em frente a obra de Benjamin em Genebra — Foto: Fabricae COFFRINI / AFP
Menino caminha em frente a obra de Benjamin em Genebra — Foto: Fabricae COFFRINI / AFP

As negociações para alcançar um tratado histórico sobre o combate à poluição por plásticos terminaram nesta sexta-feira (15) sem consenso, após uma proposta de última hora fracassar em romper o impasse. "Cada dia sem um acordo ambicioso significa mais plástico nos oceanos, mais riscos à saúde e mais perda de biodiversidade", diz Michel Santos, da WWF Brasil. 

Negociadores de 185 países trabalharam durante a noite de quinta para sexta-feira na tentativa de encontrar um acordo comum entre nações que defendem ações ousadas, como a redução da produção de plástico, e países produtores de petróleo que querem que o tratado se concentre mais restritamente na gestão de resíduos.

O resultado do INC 5.2 é frustrante para todos nós que queremos um tratado ambicioso contra a poluição plástica. Mas é importante dizer que esse impasse não foi causado por um único país. As divergências foram profundas e envolveram vários governos em pontos-chave, como metas obrigatórias, regulação de químicos perigosos e financiamento, explicou à RFI Michel Santos, gerente de políticas públicas da WWF Brasil, após ter passado a noite em claro no plenário, em Genebra.

Após uma sessão de negociações a portas fechadas ser encerrada, os países se reuniram no salão principal da Assembleia do Palais des Nations da ONU para refletir sobre o impasse e considerar os próximos passos.

Não teremos um tratado para acabar com a poluição plástica aqui em Genebra, disse o negociador da Noruega, enquanto representantes dos países discursavam após uma noite de negociações.

Delegados descansam do lado de fora do salão da assembleia no início de 15 de agosto de 2025, em Genebra, após as negociações para firmar um tratado histórico para combater o flagelo da poluição plástica terem terminado sem consenso — Foto: Fabrice COFFRINI / AFP
Delegados descansam do lado de fora do salão da assembleia no início de 15 de agosto de 2025, em Genebra, após as negociações para firmar um tratado histórico para combater o flagelo da poluição plástica terem terminado sem consenso — Foto: Fabrice COFFRINI / AFP

"Chega de concessões"

O fracasso em Genebra não encerra a negociação. Agora, precisamos redobrar os esforços para que o próximo passo seja à altura da urgência da crise plástica. O mundo não podia aceitar um tratado diluído e incapaz de enfrentar a crise que nós vivemos da poluição plástica. O tempo para concessões acabou. Continuamos precisando de um tratado à altura da emergência que vivemos, diz Michel Santos.

Perdemos uma oportunidade histórica, mas precisamos continuar e agir com urgência. O planeta e as gerações presentes e futuras precisam desse tratado, afirmou Cuba.

Palau, falando em nome de 39 pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS), expressou frustração por investir repetidamente recursos e pessoal nessas negociações e voltar para casa sem progresso suficiente para mostrar ao nosso povo.

Obra do artista Benjamin Von Wong, intitulada "O Fardo do Pensador", uma releitura escultural de 6 metros de altura do Pensador de Rodin, que está sendo criada para as Negociações do Tratado sobre Plásticos, é vista em frente aos Escritórios das Nações Unidas em Genebra, em 15 de agosto de 2025 — Foto: Fabricae COFFRINI / AFP
Obra do artista Benjamin Von Wong, intitulada "O Fardo do Pensador", uma releitura escultural de 6 metros de altura do Pensador de Rodin, que está sendo criada para as Negociações do Tratado sobre Plásticos, é vista em frente aos Escritórios das Nações Unidas em Genebra, em 15 de agosto de 2025 — Foto: Fabricae COFFRINI / AFP

É injusto que os SIDS enfrentem o peso de mais uma crise ambiental global à qual pouco contribuímos, afirmou.

O representante da WWF, referência na questão do plástico, elogiou a participação do Brasil, mas fez ressalvas. Negociadores brasileiros defenderam temas importantes como uma transição justa, um artigo exclusivo para saúde, a inclusão e o reconhecimento dos catadores e catadoras de material reciclável. Ainda que não tenha sido dito de forma mais clara em plenária, pelo que apuramos nos últimos instantes, Brasil, em reuniões fechadas, defendeu a inclusão de químicos perigosos no texto. É justo reconhecer esse empenho, mas também é legítimo cobrar mais transparência e firmeza pública.

A RFI tentou falar com a delegação brasileira, mas não obteve respostas até o fechamento desta matéria.

A Coalizão de Alta Ambição, que inclui a União Europeia, Reino Unido, Canadá e diversos países africanos e latino-americanos, queria incluir no tratado medidas para reduzir a produção de plástico e eliminar gradualmente os produtos químicos tóxicos usados na fabricação.

Grupo do contra Um grupo de países produtores de petróleo, autodenominado Grupo de Pensamento Alinhado — incluindo Arábia Saudita, Kuwait, Rússia, Irã e Malásia — defende que o tratado tenha um escopo muito mais limitado.

Nossas opiniões não foram refletidas. Sem um escopo acordado, este processo não pode seguir no caminho certo e corre o risco de descarrilar, disse o representante do Kuwait.

Mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas globalmente a cada ano, metade delas para itens descartáveis. Embora 15% dos resíduos plásticos sejam coletados para reciclagem, apenas 9% são efetivamente reciclados.

Quase metade (46%) acaba em aterros sanitários, 17% são incinerados e 22% são mal gerenciados, tornando-se lixo espalhado pelo meio ambiente.

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Desemprego cai em 18 estados brasileiros no 2º trimestre de 2025, diz IBGE

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Nas outras nove unidades da federação (UFs), o índice ficou estável, com oscilações menos expressivas na comparação com o primeiro trimestre do ano.
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Por Micaela Santos, g1 — São Paulo

Postado em 15 de Agosto de 2.025 às 10h00m

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A taxa de desemprego caiu em 18 estados brasileiros no segundo trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nas outras nove unidades da federação (UFs), o índice ficou estável, com oscilações menos expressivas na comparação com o primeiro trimestre do ano. Veja abaixo.

  • Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina (SC), Goiás (GO), Espírito Santo (ES), Rio Grande do Sul (RS), Mato Grosso do Sul (MS), Brasil (BR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Ceará (CE), Maranhão (MA), Alagoas (AL), Amapá (AP), Piauí (PI), Paraíba (PB), Minas Gerais (MG), Pará (PA), Bahia (BA), Amazonas (AM), Rio Grande do Norte (RN)
  • Tiveram estabilidade: Pernambuco (PE), Distrito Federal (DF), Sergipe (SE), Acre (AC), Roraima (RR), Tocantins (TO), Paraná (PR), Mato Grosso (MT), Rondônia (RO)

As maiores taxas foram de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) e as menores, de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Segundo o IBGE, a média geral do desemprego no Brasil foi de 5,8%, o que representa uma queda em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa ficou em 7%. Por outro lado, o resultado divulgado hoje foi a menor taxa para o período desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.

Menor escolaridade concentra maior taxa de desemprego

A pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira também compara os níveis de desemprego segundo gênero, cor ou raça e nível de escolaridade.

  • Na série histórica, o desemprego foi mais alto entre quem não concluiu o ensino médio, chegando a 22,7% no 2º trimestre de 2021.
  • A taxa de desocupação foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres no segundo trimestre de 2025.
  • Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional entre os brancos (4,8%) e acima entre pretos (7,0%) e pardos (6,4%).
  • Entre quem tem nível superior incompleto, a taxa alcançou 5,9%, quase o dobro da observada entre os que concluíram o nível superior (3,2%).

* Matéria em atualização

Santa Catarina tem taxa de desemprego abaixo da média nacional. — Foto: Foto: Roberto Zacarias/SECOM
Santa Catarina tem taxa de desemprego abaixo da média nacional. — Foto: Foto: Roberto Zacarias/SECOM

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Duelo de antílopes, insetos recém-nascidos e besouro que muda de cor vencem prêmio internacional de fotos científicas; veja vencedores

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veja vencedores Competição das revistas 'BMC Ecology and Evolution' e 'BMC Zoology' destacou registros que unem ciência e arte; imagens vão de disputas na natureza a estratégias de sobrevivência de animais.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 15 de Agosto de 2.025 às 05h00m

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Duelo na estepe: Dois antílopes saiga se enfrentam às margens de um lago na Ásia Central. — Foto: Andrey Giljov
Duelo na estepe: Dois antílopes saiga se enfrentam às margens de um lago na Ásia Central. — Foto: Andrey Giljov

Um flagrante de dois antílopes medindo forças nas planícies da Ásia Central foi eleito a melhor foto do concurso internacional de imagens científicas promovido pela editora britânica BMC (BioMed Central) em 2025.

A cena, registrada pelo pesquisador russo Andrey Giljov, mostra o momento em que os machos se enfrentam às margens de um lago na estepe, comportamento típico na época de acasalamento (veja ACIMA).

Os antílopes saiga chamam atenção de especialistas pelos seus focinhos alongados e cartilaginosos, que os ajudam a filtrar poeira e aquecer o ar frio.

Para fazer o registro, Giljov e a equipe precisaram montar um abrigo camuflado e esperar no escuro, em silêncio, para não espantar os animais.

Pesquisa mostra chimpanzés fazendo primeiros socorros
Pesquisa mostra chimpanzés fazendo primeiros socorros

Segundo o fotógrafo, qualquer ruído ou movimento brusco poderia fazer com que eles se afastassem.

Os jurados elogiaram a combinação entre o cenário de tons suaves e a tensão do momento, além da dificuldade técnica para capturar a disputa.

O concurso, que reúne imagens de cientistas e fotógrafos do mundo todo, também premiou outras cenas marcantes.

O indiano Sritam Kumar Sethy venceu na categoria Comportamento coletivo e social com um close de insetos recém-nascidos agrupados sob uma folha, estratégia que ajuda a manter a umidade e afasta predadores.

Ninfas recém-nascidas de percevejo se agrupam para manter umidade e afastar predadores. — Foto: Sritam Kumar Sethy
Ninfas recém-nascidas de percevejo se agrupam para manter umidade e afastar predadores. — Foto: Sritam Kumar Sethy

Já o também indiano Abhijeet Bayani conquistou a categoria Estratégias coloridas com um registro frontal de um besouro que muda de cor e postura para assustar possíveis predadores.

Outras fotos premiadas incluem a reconstrução artística de pterossauros voando sobre mares jurássicos feita por Natalia Jagielska, de Hong Kong, e o registro do britânico Nick Royle de um raro besouro-azul prestes a receber um transmissor para monitoramento.

Paixão de pesquisadora dos EUA por macaco brasileiro aumenta população dos muriquis na Mata Atlântica

Menções honrosas também foram para a imagem de um ganso em postura de "vigilância" durante uma pausa migratória, feita pelo finlandês Alwin Hardenbol, e para o clique de Jonathan Goldenberg que mostra um lagarto neozelandês quase imperceptível entre folhas verdes.

Veja abaixo mais fotos ganhadoras, menções honrosas e outros destaques do concurso:

Paternidade subterrânea: Besouro enterrador alimenta as larvas com carne de roedor parcialmente digerida. — Foto: Nick Royle
Paternidade subterrânea: Besouro enterrador alimenta as larvas com carne de roedor parcialmente digerida. — Foto: Nick Royle


Caçadores do passado: Reconstrução artística mostra répteis pré-históricos voando sobre mar que cobria parte da Escócia há milhões de anos. — Foto: Natalia Jagielska
Caçadores do passado: Reconstrução artística mostra répteis pré-históricos voando sobre mar que cobria parte da Escócia há milhões de anos. — Foto: Natalia Jagielska


Salto gigante: Baleia-jubarte salta nas águas frias de Varanger, na Noruega. — Foto: Alwin Hardenbol
Salto gigante: Baleia-jubarte salta nas águas frias de Varanger, na Noruega. — Foto: Alwin Hardenbol


Mudança de cor: Besouro exibe padrão preto e amarelo para assustar predadores. — Foto: Abhijeet Bayani
Mudança de cor: Besouro exibe padrão preto e amarelo para assustar predadores. — Foto: Abhijeet Bayani


Mestre do disfarce: Rã asiática se camufla perfeitamente contra o tronco de uma árvore. — Foto: Sritam Kumar Sethy
Mestre do disfarce: Rã asiática se camufla perfeitamente contra o tronco de uma árvore. — Foto: Sritam Kumar Sethy


Monitoramento em miniatura: Besouro-azul prestes a receber transmissor para pesquisa. — Foto: Nick Royle
Monitoramento em miniatura: Besouro-azul prestes a receber transmissor para pesquisa. — Foto: Nick Royle


Família protegida: Galinha-silvestre protege filhotes em floresta escocesa. — Foto: Jack Bamber
Família protegida: Galinha-silvestre protege filhotes em floresta escocesa. — Foto: Jack Bamber


Sentinela migratória: Ganso-de-faces-brancas observa enquanto o grupo se alimenta. — Foto: Alwin Hardenbol
Sentinela migratória: Ganso-de-faces-brancas observa enquanto o grupo se alimenta. — Foto: Alwin Hardenbol


Invisível no verde: Lagarto neozelandês se camufla entre folhas. — Foto: Jonathan Goldenberg
Invisível no verde: Lagarto neozelandês se camufla entre folhas. — Foto: Jonathan Goldenberg

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