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sábado, 20 de setembro de 2025

Pesquisa de universidade brasileira descobre que cera de ouvido pode ajudar a detectar câncer

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Um estudo da Universidade Federal de Goiás mostra que exames feitos com cera de ouvido pode ajudar a detectar câncer antes do aparecimento do tumor.
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Por Jornal Nacional

Postado em 20 de Setembro de 2.025 às 22h25m
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Pesquisa de universidade brasileira descobre que cera de ouvido pode ajudar a detectar câncer — Foto: Reprodução/Jornal Nacional
Pesquisa de universidade brasileira descobre que cera de ouvido pode ajudar a detectar câncer — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

Uma pesquisa de cientistas brasileiros com a cera do ouvido está trazendo resultados promissores para antecipar o diagnóstico do câncer.

A cera que se acumula no ouvido tem valor científico incalculável para os pesquisadores da Universidade Federal de Goiás.

"Ela é uma pepita de ouro que tá trazendo informações do corpo humano pra nós. E ela tá num lugar relativamente protegido de influências externas, de contaminações externas e é de fácil coleta", afirma Camilla Oliveira, médica otorrinolaringologista.

A cera coletada é analisada no laboratório. O resultado identifica se há alterações de saúde.

"Se nosso organismo está bem, a composição química da cera do ouvido é uma. Se ele tá com alguma alteração que possa implicar numa doença, essa composição se altera. Então a cera de ouvido pra nós hoje é como se fosse uma impressão digital da nossa condição de saúde", diz Nelson Antoniosi Filho, professor da UFG e coordenador da pesquisa.

Essa pesquisa usando a cera do ouvido começou há dez anos e, desde então, as descobertas têm sido promissoras. Primeiro, os cientistas detectaram diabetes e câncer. Agora, o estudo revelou uma nova informação que deixou os pesquisadores ainda mais entusiasmados.

"Ele permite diagnosticar etapas anteriores ao câncer. Então isso, com certeza, vai facilitar muito o processo de tratamento e vai diminuir o sofrimento de pacientes", anima-se Nelson.

A pesquisa da UFG é desenvolvida em parceria com o Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, interior de São Paulo, especializado no tratamento do câncer.

O trabalho coletou amostras de 751 voluntários, 220 não tinham nenhum diagnóstico anterior. Em cinco deles, o teste identificou substâncias atípicas, que poderiam ser indícios de câncer. Exames convencionais, feitos depois, diagnosticaram a doença. Outros 531 voluntários já estavam em tratamento oncológico. A análise da cera do ouvido indicou a doença em todos.

O José Luiz teve câncer de próstata em 2012, e se curou. Em 2019 se voluntariou a fazer o teste com a cera de ouvido, que apontou células cancerígenas. Um exame de imagem confirmou que era outro câncer, agora na região pélvica.

"Pra minha surpresa, o meu deu positivo. Aí foi um impacto", conta José Luiz Spigolon, voluntário da pesquisa.

Ele precisou fazer 36 sessões de radioterapia. Novos testes com a cera apontaram a remissão do câncer. Agora, outros exames mostram que ele está curado.

"Quanto antes a descoberta, quanto mais cedo é diagnosticada a presença do câncer no organismo, maior é a possibilidade de cura total", completa José Luiz.

O resultado da pesquisa foi publicado numa das mais importantes revistas do mundo, a Scientific Reports.

Essa médica oncologista, que trabalha no hospital de Jaú, diz que a técnica — que ainda depende de regulamentação — traz avanços. E pode tornar o diagnóstico rápido mais acessível.

"Se tudo correr como a gente imagina, num futuro próximo, tendo as aprovações necessárias, ele é um teste que é de fácil coleta. E o custo a gente estima que vai ser baixo, então realmente com impacto social importantíssimo", afirma Patrícia Milhomen, médica oncológica do Hospital Amaral Carvalho.

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Descoberta rara: insetos pré-históricos presos em âmbar revelam floresta perdida no Equador

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Descoberta inédita traz o primeiro registro de insetos em âmbar mesozoico da América do Sul e ajuda a reconstituir Gondwana.
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Por Redação g1

Postado em 20 de Setembro de 2.025 às 08h00m
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Uma mosca (Diptera: Nematocera) da família Chironomidae presa em uma amostra de âmbar estudada. — Foto: Mónica Solórzano-Kraemer/Nature
Uma mosca (Diptera: Nematocera) da família Chironomidae presa em uma amostra de âmbar estudada. — Foto: Mónica Solórzano-Kraemer/Nature

Pesquisadores identificaram no Equador o maior depósito de âmbar do Cretáceo já encontrado na América do Sul, com resina fossilizada que preserva insetos, teia de aranha e vestígios de plantas de uma floresta úmida que existiu há 112 milhões de anos. O achado fornece um retrato inédito de como era parte do supercontinente Gondwana.

🌏CONTEXTO: O Gondwana foi um supercontinente que existiu entre o fim do Neoproterozoico e o Cretáceo, reunindo terras que hoje correspondem à América do Sul, África, Antártida, Austrália, Índia e a Península Arábica.

Insetos, pólen e uma teia de aranha

O estudo, publicado na Communications Earth & Environment, analisou 60 amostras de âmbar coletadas na pedreira Genoveva, na província de Napo. Dentro delas, foram encontradas 21 bioinclusões: moscas, besouros, vespas, percevejos, um fragmento de teia de aranha e até um tricóptero, inseto ligado a ambientes aquáticos. Também foram identificados pólen, esporos e folhas fósseis, incluindo os registros mais antigos de angiospermas no noroeste da América do Sul.

Um besouro (Coleoptera: Tenebrionoidea) da família Tetratomidae (besouros-fungo poliporos) capturado em uma amostra de âmbar. — Foto: Enrique Peñalver/Nature
Um besouro (Coleoptera: Tenebrionoidea) da família Tetratomidae (besouros-fungo poliporos) capturado em uma amostra de âmbar. — Foto: Enrique Peñalver/Nature

Árvores ancestrais como fonte da resina

As análises químicas indicam que o âmbar se originou de coníferas da família Araucariaceae, parentes distantes do pinheiro-do-paraná. A formação ocorreu em um ambiente úmido, repleto de samambaias e cicadófitas, sem evidências de queimadas — um contraste com depósitos do hemisfério norte, onde o fogo era mais frequente.

Importância científica

Até agora, quase todos os grandes depósitos de âmbar com inclusões haviam sido descritos no hemisfério norte. A descoberta equatoriana preenche uma lacuna importante, permitindo estudar a biodiversidade e os ecossistemas do sul de Gondwana em um período marcado pela expansão das florestas resinosas.

Vários pedaços de âmbar formados no subsolo, encontrados no nível G3 da Pedreira de Genoveva. Observe sua estrutura em formato de rim/bola. — Foto: Xavier Delclòs/Nature
Vários pedaços de âmbar formados no subsolo, encontrados no nível G3 da Pedreira de Genoveva. Observe sua estrutura em formato de rim/bola. — Foto: Xavier Delclòs/Nature

Metodologia e limitações

A pesquisa foi conduzida por uma equipe internacional que combinou técnicas de microscopia, análises geoquímicas (FTIR e cromatografia) e estudos de palinologia. O material foi datado em cerca de 112 milhões de anos, no intervalo conhecido como "Cretaceous Resinous Interval". Apesar do avanço, o número reduzido de inclusões limita generalizações sobre a fauna. Além disso, o contato prolongado com petróleo alterou parte da composição do âmbar, o que exige cautela nas análises químicas.

Veterinários forenses encontram 9 kg de âmbar-gris em baleia morta em Nogales, na Espanha
Veterinários forenses encontram 9 kg de âmbar-gris em baleia morta em Nogales, na Espanha

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