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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Justiça exige do Google alerta a usuários sobre publicidade infantil abusiva no YouTube

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Decisão tomada após repercussão de vídeo sobre 'adultização' de crianças na internet se refere a pedido do MPF de 2016. TV Globo entrou em contato com plataforma de internet e aguarda resposta.
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Por Carlos Eduardo Alvim, TV Globo

Postado em 18 de Agosto de 2.025 às 13h15m

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Criança com mão no rosto, em imagem de arquivo — Foto: Luis Lima Jr/FotoArena/Estadão Conteúdo
Criança com mão no rosto, em imagem de arquivo — Foto: Luis Lima Jr/FotoArena/Estadão Conteúdo

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), com sede em Belo Horizonte, determinou nesta segunda-feira (18) que o Google implemente, no prazo de 60 dias, novas medidas no YouTube para coibir práticas de publicidade consideradas abusivas envolvendo crianças. Cabe recurso.

A decisão atende parcialmente a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) de 2016 (leia mais abaixo), em ação civil pública que questiona a veiculação de merchandising e promoções protagonizadas por menores na plataforma de vídeos mais acessada do país.

A decisão foi tomada após a repercussão do vídeo do humorista Felca, que denunciou a exploração de crianças e adolescentes por criadores de conteúdo adultos. Um dos casos expostos foi o de Hytalo Santos, influenciador que mostrava, desde 2020, adolescentes que chamava de "filhos" e de "turma do Hytalo" em danças sensuais e situações constrangedoras. Hytalo acabou preso junto com seu marido.

Na decisão desta segunda-feira sobre o Google, o juiz federal Gláucio Maciel entendeu que não se trata de impor controle prévio sobre os conteúdos publicados por usuários em plataformas do Google, mas de criar mecanismos de alerta e denúncia.

Duas medidas deverão ser tomadas pelo Google no prazo de 60 dias:

  • Implementar um aviso visual ostensivo na página inicial do YouTube — ou em todos os vídeos — informando sobre a proibição de publicidade protagonizada por crianças ou direcionada ao público infantil;
  • Criar um campo específico na página de denúncias voltado a esse tipo de caso.

A TV Globo entrou em contato com o Google, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

  • O vídeo abaixo, do Fantástico, mostra como foi a prisão do influencer Hytalo:
Ex-funcionários revelam bastidores da relação de Hytalo com menores longe das câmeras.
Ex-funcionários revelam bastidores da relação de Hytalo com menores longe das câmeras.

Juiz diz haver baixo custo técnico

O magistrado destacou que a medida é de baixo custo técnico, não representa censura e busca dar efetividade à proteção integral da criança e do adolescente, prevista na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O pedido do MPF de 2016 também solicitava a inclusão de sanções administrativas em resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), mas a solicitação foi rejeitada. Segundo o juiz, apenas uma lei formal pode criar punições, não sendo possível a inclusão por meio de resolução.

Processo de 2016

O processo, aberto em 2016 a partir de um inquérito do MPF em Minas Gerais para investigar um canal no YouTube, discute a veiculação de publicidade considerada abusiva envolvendo crianças na plataforma.

Embora o julgamento do mérito já estivesse pautado antes da recente repercussão do vídeo do influenciador Felca, que levantou o debate sobre a adultização de crianças na internet, o caso ganhou maior visibilidade nos últimos dias.

O Google solicitou a possibilidade de sustentação oral, e o processo foi retirado da sessão virtual para ser analisado em julgamento presencial, marcado para dezembro de 2025, quando será verificado se a empresa cumpriu as determinações.

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Câmeras de vigilância, superapps e robôs: como as cidades inteligentes da China vão monitorar você

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Com robôs nas ruas, câmeras em cada esquina e um aplicativo que centraliza a vida dos cidadãos, o país constrói um modelo de cidade onde eficiência e vigilância caminham lado a lado.
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Por Redação g1, Fantástico

Postado em 18 de Agosto de 2.025 às 08h35m

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Câmeras de vigilância, superaplicativos, robôs: como as cidades inteligentes da China vão monitorar você
Câmeras de vigilância, superaplicativos, robôs: como as cidades inteligentes da China vão monitorar você 

Robôs que dançam, ajudam idosos e até enfrentam incêndios já circulam pelas ruas. Em breve, terão cérebros próprios e agirão de forma autônoma. A China aposta alto na inteligência artificial para criar cidades mais eficientes — e vigiadas.

Em Huangzhou, câmeras inteligentes por cima dos semáforos controlam o trânsito. Elas identificam placas, modelos de veículos e até rostos. Quando detectam congestionamentos, mudam os sinais automaticamente.

O resultado? Uma cidade que antes enfrentava caos no tráfego agora flui com precisão. Essa tecnologia é parte de um sistema chamado cérebro da cidade, que monitora desde o metrô até hospitais.

A vigilância é intensa. A China tem cerca de 700 milhões de câmeras espalhadas pelo país. Elas reconhecem rostos com alta precisão e cruzam dados com informações pessoais em um país com 1,3 bilhão de habitantes.

O governo tem acesso a tudo: quanto cada cidadão ganha, gasta e até seus problemas médicos. Empresas são obrigadas a fornecer dados se a Justiça — controlada pelo Partido Comunista — solicitar.

O controle também está nos celulares. O aplicativo WeChat é obrigatório e concentra todas as funções da vida cotidiana: pagar contas, pedir comida, chamar táxi, consultar médicos. Em algumas lojas, o pagamento já é feito com a palma da mão. A tecnologia avança rápido, e o país investe pesado para expandi-la globalmente.

De vila de pescadores a cidade com robô da polícia

Shenzhen, que era uma vila de pescadores há 40 anos, virou laboratório de inovação. Lá, robôs da polícia patrulham as ruas e drones entregam refeições em menos de 10 minutos. A cidade tem centenas de estações de pouso para drones e planeja chegar a 1.200 no próximo ano. A empresa Meituan, líder em entregas, já anunciou investimento de R$ 5,6 bilhões no Brasil.

A educação também é prioridade. Crianças aprendem programação aos seis anos. Universidades chinesas recrutam pesquisadores estrangeiros com salários altos. O país já forma o dobro de doutores que os Estados Unidos. Enquanto o governo americano corta verbas acadêmicas, a China aposta na ciência como motor de expansão.

Mas essa revolução tecnológica vem acompanhada de controle ideológico. A Cidade Proibida, antes restrita ao imperador, agora simboliza o poder do Estado. Assuntos como o massacre da Praça da Paz Celestial, em 1989, são censurados. A repressão à memória histórica convive com a prosperidade econômica e o avanço digital.

A China quer liderar uma comunidade global com futuro compartilhado. Robôs em forma de pessoas, carros e cães já fazem parte desse plano. Eles vão operar de forma autônoma, coletar dados e integrar um sistema de vigilância mundial. O país constrói, silenciosamente, o maior banco de informações da história da humanidade.

No próximo episódio da série O Código Chinês, o Fantástico mostrará como os carros chineses deixaram de ser cópias baratas e se tornaram referência em tecnologia limpa e acessível.

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