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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Pássaro degustado em estranho ritual gastronômico francês pode desaparecer

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Ave "ortolan" está ameaçada de extinção, mas é estrela de um dos hábitos culinários mais peculiares da França: ao comer, apreciadores cobrem a cabeça e o prato com um guardanapo. Cada ave é vendida ilegalmente por cerca de € 150.
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 Por RFI  

 Postado em 13 de junho de 2019 às 20h00m  
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Pássaro 'Emberiza hortulana' é apreciado na gastronomia francesa, mas corre risco de extinção — Foto: Divulgação/Zdeněk Tunka/IUCN Red List

Faz 40 anos que associações protetoras de animais lutam para retirar de vez os pássaros ortolans dos pratos de um punhado de franceses, apegados a uma tradição ancestral e a uma experiência gastronômica, afirmam, inesquecível. A pequena ave, ameaçada de extinção, é a estrela de um dos rituais culinários mais peculiares do país, tradicional na região de Landes.

O ortolan tem duas rotas migratórias na Europa e uma delas passa pelo sudoeste da França – onde, diga-se de passagem, é produzida a maior parte do controverso foie gras. É lá que, apesar de uma proibição europeia de 1979, aplicada somente 20 anos depois pela França, caçadores ilegais continuam a capturar o animal para degustá-lo à mesa.
O pássaro é apreciado pelo gosto da sua gordura e a delicadeza da sua carne - mas não só ela. Pego com as próprias mãos, e não com talheres, o animal é consumido inteiro ao final de poucas mordidas: ossos, pés, vísceras. No final da refeição, só o bico fica de fora.
Não à toa, no momento da degustação, os apreciadores cobrem a cabeça e o prato com um guardanapo, oficialmente para preservar os aromas exalados pelo pássaro. É preciso ter estômago para visualizar as poucas imagens do ritual, publicadas na internet e encenadas na série americana Billions.

A França implementou um sistema de tolerância, com o argumento de que os caçadores eram vovôs que logo não estariam mais na ativa, e que só fazem isso de vez em quando, para o consumo pessoal, protesta o diretor-geral da sede francesa da Liga Protetora dos Pássaros, Yves Verilhac. Mas a realidade é que já faz 20 anos que o problema persiste e esse vovôs já foram substituídos por outros. Por quê? Porque há uma questão de dinheiro por trás.
No momento da degustação, os apreciadores cobrem a cabeça e o prato com um guardanapo, oficialmente para preservar os aromas exalados — Foto: Willbeeps/VisualhuntNo momento da degustação, os apreciadores cobrem a cabeça e o prato com um guardanapo, oficialmente para preservar os aromas exalados — Foto: Willbeeps/Visualhunt

150 euros no mercado negro
No mercado negro, cada ave é vendida por cerca de € 150, um preço de ouro pelos seus cerca de 20 gramas. Não é fácil encontrar um ortolan: é necessário conhecer alguém, que conhece alguém que captura o bicho, no período certo da migração. Verilhac estima que entre 1 e 2 mil caçadores estejam na ativa.
Em nome da excêntrica experiência gustativa, milhares de pessoas ainda contornam a lei – inclusive o ex-presidente François Mitterrand, que se deliciou com um prato de ortolan dias antes de morrer, em 1996.
Um estudo coordenado por pesquisadores do Museu de História Natural da França mostrou, em maio, que se nada mudar, a espécie será extinta. As mudanças climáticas, os agrotóxicos e fenômenos como o desaparecimento dos insetos são os fatores mais determinantes para esse risco. Mas a pesquisa mostrou que, sem a caça, o ortolan teria duas vezes mais chances de sobreviver. A população da espécie já diminuiu 88% nos últimos 40 anos.

Na realidade, quando uma espécie já está mal e, para piorar, ela ainda é caçada, vira uma catástrofe. No caso do ortolan, a caça se tornou uma causa importante para a extinção, como mostrou esse estudo sobre o impacto das armadilhas no sudoeste francês, indica Verilhac. Os caçadores jamais pararam: com o pretexto de que eles podem utilizá-las para capturar outra espécie, a cotovia, eles continuam caçando ortolans e outros pássaros que eles comem, como os tendilhões.

Verilhac afirma que, no total, 64 espécies de pássaros são capturadas na França, para o consumo ou para domesticação. Dezoito deles são ameaçados de extinção.

Condenação judicial pode dar o exemplo
Recentemente, a organização obteve uma importante vitória para coibir a caça ilegal de ortolans. Doze caçadores foram condenados na maior instância judicial do país, entre eles o presidente da Câmara da Agricultura da região de Landes.

Agora, está muito claro: ninguém mais pode dizer que não sabia ou que é um exagero controlar a caça. Quem fizer, sabe que corre um risco alto, embora eles não tenham sido presos e sequer a permissão de caça deles tenha sido retirada, sublinha o diretor da organização. Eles pagaram multas de alguns milhares de euros. Mas o importante é que conseguimos provar que a ideia de que ‘não é tão grave’ não faz mais sentido, em pleno século 21.
Das 64 espécies de pássaros capturadas na França para consumo ou domesticação, 18 são ameaçadas de extinção — Foto: Divulgação/Field Notes - Rich Mooney/VisualHuntDas 64 espécies de pássaros capturadas na França para consumo ou domesticação, 18 são ameaçadas de extinção — Foto: Divulgação/Field Notes - Rich Mooney/VisualHunt

Além do risco de extinção, os defensores dos pássaros alegam que a tradição gastronômica implica em maus tratos. Depois de capturados, os ortolans são mantidos em cativeiro por cerca de 20 dias e são superalimentados, para engordar.

No dia da refeição, são imersos em uma vasilha cheia de armagnac e morrem afogados na bebida francesa, semelhante ao conhaque. A preparação termina com cozimento rápido, no forno ou em uma panela de porcelana.

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    Objetos arqueológicos são evidência para uso de maconha em rituais religiosos há 2,5 mil anos

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    Cientistas publicam estudo na 'Science Advances' que encontrou compostos da planta em objetos retirados de escavações arqueológicas na China. 
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     Por G1  

     Postado em 13 de junho de 2019 às 15h50m  
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    Braseiro com pedras queimadas onde planta era usada em rituais — Foto: Xinhua Wu

    Objetos recolhidos em escavações arqueológicas são a nova pista para entender quando os humanos passaram a usar a cannabis em encontros sociais. Cientistas extraíram compostos da planta em vasos milenares na China. O estudo foi publicado na "Science Advances" nesta quarta-feira (12) e aponta para a queima das folhas em rituais religiosos há 2,5 mil anos.

    Os dez objetos foram retirados em uma escavação dos túmulos arqueológicos do cemitério Jirzankal, na cordilheira de Pamir, na China. Uma análise química mostrou evidências do uso da planta durante os encontros – compostos da cannabis usada na época foram encontrados nos fragmentos de madeira e pedras queimadas.
    Escavação no túmulo onde alguns dos objetos foram encontrados — Foto: Xinhua WuEscavação no túmulo onde alguns dos objetos foram encontrados — Foto: Xinhua Wu

    Segundo os pesquisadores, uma alta quantidade de THC foi detectada, componente da maconha e agente psicoativo mais potente. Até então, a maioria das evidências do uso da droga por povos antigos estava em registros escritos, com veracidade questionada pelos cientistas.

    O estudo avança com relação ao uso da droga devido às suas propriedades psicoativas e medicinais – já é confirmado, por exemplo, o cultivo da planta por sua semente e fibra há 4 mil anos na Ásia. A novidade é comprovar o uso consciente dos seres humanos devido às propriedades da maconha.

    De acordo com o artigo, o material encontrado no local da escavação aponta para o fato de que os povos antigos fumavam a planta durante cerimônias de passagem dos mortos das comunidades, uma tentativa de se comunicar com espíritos passados.
    "A descoberta apoia a suspeita de que as plantas de cannabis foram usadas pela primeira vez devido a seus compostos psicoativos nas regiões montanhosas do leste da Ásia, e depois se espalharam para outras regiões do mundo" - Nicole Boivin, do Instituto Max Planck para a História da Ciência.
    Os pesquisadores acreditam que a droga tenha sido levada para outros países com a chamada "Rota da Seda", caminho do comércio da seda entre o Oriente e a Europa. A região da cordilheira de Pamir é isolada, mas fazia parte do trajeto.
    Cannabis selvagem encontrada na base das montanhas da Eurásia — Foto: Robert SpenglerCannabis selvagem encontrada na base das montanhas da Eurásia — Foto: Robert Spengler

    Outro ponto é que a quantidade de THC da cannabis era maior do que o contido nas versões selvagens da planta, existentes há milênios no planeta. Duas teorias são propostas pelos cientistas: ou os chineses produziam ativamente com a intenção de aumentar o efeito psicoativo ou a altitude mais elevada contribuiu para o aumento do THC.

    "Este estudo do antigo uso da cannabis ajuda a entender as primeiras práticas culturais dos humanos e fala sobre a nossa consciência intuitiva dos fotoquímicos naturais das plantas", diz o pesquisador Yimin Yang, da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim.
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      Pesquisa estima que 17% dos animais marinhos podem desaparecer até 2100

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      Segundo o consórcio FishMIP, se as emissões de gases estufa seguirem o ritmo atual, diferentes espécies de peixes, invertebrados e mamíferos serão extintas.
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       Por France Presse  

       Postado em 13 de junho de 2019 às 15h25m  
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      Peixe Bandeira, nativo do Oceano Índico, é registrado na costa de São Paulo — Foto: Eric Comin/Arquivo PessoalPeixe Bandeira, nativo do Oceano Índico, é registrado na costa de São Paulo — Foto: Eric Comin/Arquivo Pessoal

      Cerca de 17% dos animais marinhos (peixes, invertebrados, mamíferos) poderão desaparecer até 2100, se as emissões de CO2 seguirem o ritmo atual - adverte uma avaliação internacional inédita publicada na terça-feira (11) na revista americana PNAS.

      A perda, que já começou, considera apenas os efeitos do clima, sem incluir outros fatores como a pesca predatória e a poluição, e teria grande impacto na biodiversidade e na segurança alimentar.

      Agrupados no consórcio "FishMIP" (Fisheries and Marine Ecosystem Model Intercomparison Project), 35 pesquisadores de quatro continentes fizeram uma avaliação global dos efeitos do aquecimento global nos recursos pesqueiros.
      Se as emissões de gases causadores do efeito estufa mantiverem sua trajetória atual, a biomassa global de animais será reduzida em 17% até 2100, em relação à média dos anos 1990-99, apontam os cientistas.
      Se o mundo conseguir manter o aquecimento abaixo de 2°C, a queda pode ser limitar a 5%, acrescenta o estudo.

      "Seja qual for a hipótese das emissões, a biomassa global dos animais marinhos vai cair, devido ao aumento da temperatura e ao retrocesso da produção primária", diz a pesquisa.

      Para cada grau de aquecimento acumulado, o oceano perderá cerca de 5% adicional de biomassa animal.

      Futuro dos ecossistemas
      Em 2015, em Paris, vários países se comprometeram a manter a temperatura abaixo de 2°C, em relação à era pré-industrial. Em 2018, porém, as emissões e concentrações de gases causadores do efeito estufa alcançaram um novo recorde mundial, antecipando um cenário futuro de +4°C.

      Segundo o estudo, o impacto na fauna marinha será maior nas zonas temperadas e tropicais, onde os homens dependem mais desses recursos, já muito debilitados.

      Em muitas regiões polares, contudo, a biomassa marinha poderá aumentar, especialmente na Antártica, onde haveria "até novas oportunidades de exploração", dizem os cientistas.

      "O futuro dos ecossistemas marinhos dependerá em grande parte da mudança climática", resume Yunne-Jai Shin, biólogo do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD).

      "Por isso, as medidas de preservação da biodiversidade e de gestão da pesca têm que ser reconsideradas", frisou.
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