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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Programa de rádio que causou pânico no Maranhão faz 40 anos

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Versão de 'A guerra dos mundos' fechou comércio e levou Exército às ruas.
Livro reconstitui episódio que marcou a história. Confira trechos.


Alec Duarte Do G1, em São Paulo

Guerra dos Mundos - O Imparcial - 300x225 (Foto: Reprodução)
Primeira página do jornal "O Imparcial" de 31/10/71
relata o impacto do programa da rádio Difusora

!!*-*=*-*!! Uma adaptação radiofônica da obra de ficção científica "A guerra dos mundos" (publicada em 1898 por H. G. Wells) pôs o Exército em alerta, fechou boa parte do comércio e provocou pânico generalizado entre a população.


Não se trata da célebre encenação levada ao ar em 1938 por Orson Welles nos EUA, mas de uma versão que, em 1971, comemorou o aniversário da rádio Difusora, de São Luís (Maranhão), transformando a rotina da cidade - como ocorrera 33 anos antes durante a emissão americana.




"O programa foi interpretado pelos ouvintes não como uma invasão alienígena, conforme seu roteiro, mas como se fosse o próprio fim do mundo", explica o professor Francisco Gonçalves da Conceição, organizador do livro "Outubro de 71 - Memórias fantásticas da guerra dos mundos", que reconstitui a histórica transmissão.


Fruto de três anos de trabalho de uma turma de graduação em Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão, a obra será lançada hoje à noite, em São Luís, com a presença de alguns dos protagonistas que transformaram o então pacato sábado 30 de outubro de 1971 naquele que, para muitos de seus ouvintes, seria seu último dia sobre a Terra.


Reação nas ruas
Os relatos sobre as consequências da transmissão são conflitantes, mas sabe-se com certeza que o comércio do centro histórico de São Luís fechou as portas - as pessoas queriam ir o quanto antes para suas casas a fim de "morrer" ao lado dos familiares. Naquele dia, os motoristas de táxi tiveram trabalho de sobra.


"Não tínhamos o que fazer, era uma brincadeira. Mas não sabíamos o alcance e o poder do veículo que tínhamos nas mãos", afirma Manoel José Pereira dos Santos, o Pereirinha, 61 anos, responsável pelos efeitos sonoros do programa - fundamentais para ampliar a sensação de pavor dos ouvintes.


Na memória coletiva da cidade há lembranças de pessoas acendendo velas, pregadores reunindo grupos para a leitura do Evangelho, e personagens proeminentes (como políticos) confessando traições amorosas e pedindo perdão de joelhos às mulheres. Enfim, um pandemônio.

Além disso, uma unidade do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada durante o programa, e um oficial do Exército que participava de um churrasco em Pinheiro, a cerca de 190 km de São Luís, fretou um voo (depois pago pela rádio Difusora) para levá-lo à capital, onde constatou que o relato da Difusora não correspondia à realidade.



Por causa disso, e depois de encerrada a transmissão, uma patrulha do Exército invadiu a rádio e exigiu sua lacração - a emissora ficou fechada por três dias.





As consequências para os radialistas (ninguém foi preso ou processado) só não foram maiores porque eles conseguiram enxertar, em dois momentos da gravação que foi analisada à época pela Polícia Federal, o aviso de que o programa era uma obra de ficção, que não foram ao ar na emissão original. 


Confira ao lado uma versão editada de 25 minutos do programa.
"Quando a ficha caiu, eu acho que as pessoas ficaram com muita vergonha de terem sido enganadas. Isso ajudou também a esfriar o assunto, deixar que ele praticamente ficasse esquecido por quatro décadas", analisa Pereirinha.


Da ideia à realização
Sérgio Britto, pseudônimo de José de Jesus Brito, hoje aos 72 anos, conta que teve a ideia do programa ao ler, numa edição da revista masculina "Ele&Ela" (publicada na década de 70 pela Bloch Editores), a sinopse da radionovela com a qual Orson Welles eletrizou - e apavorou - audiências em 1938 pela rádio CBS.


Guerra dos Mundos - Sérgio Brito - 300x225 (Foto: Douglas Junior/G1)
O roteirista da Guerra dos Mundos maranhense,
Sérgio Brito, em São Luís (Foto: Douglas Junior/G1)

O primeiro passo foi a adaptação do roteiro para o Maranhão - na versão de Welles, os fatos se passam apenas nos Estados Unidos. "Acrescentei uma série de coisas que não constam nem no livro de Wells nem no programa de Welles", conta Britto.


Como a visita de um cientista ao Maranhão e o pouso de um "estranho objeto" no Campo de Perizes, até hoje a única saída terrestre da ilha de São Luís. "Eu tinha medo de uma fuga em massa acontecer, então coloquei uma nave espacial ali", relembra.


Apesar de o roteiro ter sido aprovado pelo departamento de censura da Polícia Federal, Brito diz que estava debruçado sobre ele horas depois da liberação da PF. "Aprovaram um negócio qualquer lá, sem ter muita noção do que se tratava", conta. Dissociado dos efeitos sonoros, o programa também perdia muito de seu impacto.


Na época, a rádio Difusora já possuía uma emissora de TV, mas nos primórdios ela ficava no ar apenas algumas horas por dia (sempre entre a tarde e à noite, normalmente a partir das 14h). "É por isso que decidimos que a Guerra dos Mundos precisava ir ao ar pela manhã de qualquer jeito", diz Brito.


A Guerra dos Mundos maranhense foi ao ar sem nenhum tipo de ensaio: os participantes (entre eles o locutor Rayol Filho, que comandava o "São Luís Hit Parade", programa musical bastante popular na época) foram recebendo os textos praticamente no momento em que deveriam ser lidos.

Guerra dos Mundos - Manoel Pereira - 300x225 (Foto: Douglas Junior/G1)
Manoel Pereira, responsável pelos efeitos especiais
do programa, em São Luís (Foto: Douglas Junior/G1)

Ao mesmo tempo, efeitos sonoros que simulavam interferências e transmissões em ondas curtas - a Difusora chegou a "entrar em cadeia" coma fictícia rádio Repórter, do Rio, que dava informações mais atualizadas dos estranhos fenômenos espaciais que antecederam a invasão marciana relatada na ficção - garantiam o ar dramático à representação.


Diferentemente da versão de Welles, o programa maranhense foi ar transmitido em flashes durante dois programas musicais de bastante sucesso no rádio de São Luís, entre 7h30 e 12h30.


A gravação agora recuperada, porém, começa uma hora e meia depois porque o sonoplasta se atrasou naquele dia (toda a programação das emissoras de rádio e TV do país tinha de ser gravada obrigatoriamente por determinação da Censura Federal - eram os tempos da ditadura militar).

"O que fica desse episódio, antes de mais nada, é a saudade dos meus 21 anos", brinca Pereirinha. Assim como ele, outros personagens da histórica transmissão acham que um novo mal-entendido por causa da obra de H. G. Wells não seria possível na era da internet. "Hoje, daqui da minha casa, aperto uma tecla no meu computador e consigo checar uma informação. Em 1971, isso era praticamente impossível", diz Brito.


Lançamento do livro
Nesta quarta-feira (26), o livro "Outubro de 1971" será lançado a partir das 19h no Palácio Cristo Rei (Largo dos Amores, 351, na Praça Gonçalves Dias). A obra, organizada por Francisco Gonçalves da Conceição, inclui um CD com 120 minutos da versão maranhense de "A Guerra dos Mundos".

O livro foi financiado pela Fapema (Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão), com o apoio do Mavam (Museu da Memória Audiovisual), e contou com o trabalho de pesquisa de Aline Cristina Ribeiro Alves, Andréia de Lima Silva, Elen Barbosa Mateus, Kamila de Mesquita Campos, Karla Maria Silva de Miranda, Mariela Costa Carvalho, Romulo Fernando Lemos Gomes Gomes e Sarita Bastos Costa.

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Lula tem 50 convites para receber diplomas de doutor honoris causa

               *//* Agenda cheia

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Daniela Kresch - Especial para O Globo
Lula recebe o prêmio Amalia Solórzano, no México. Foto:AFP

||\*:=.=:*/|| TEL AVIV - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aproveitar os próximos meses para se dedicar à sua atividade internacional. Ele só vai tirar os pés do acelerador de sua agenda de palestras no exterior quando começar a campanha eleitoral de 2012, à qual quer se dedicar como cabo eleitoral do PT. Foi o que afirmou Clara Ant, a ex-assessora da presidência e atual diretora do Instituto Lula, em visita a Israel nesta semana a convite da Câmara de Comércio e Indústria Israel-Brasil. Na noite de quarta-feira, Lula recebeu, no México, o prêmio Amalia Solórzano, oferecido a personalidades que se destacaram no trabalho pelo desenvolvimento do seu país.

A arquiteta e fundadora do PT revelou que Lula tem, na fila, nada menos do que 50 oferecimentos de diplomas de doutor honoris causa de universidades pelo mundo, mas sua equipe não consegue encontrar tempo para responder a todos os convites. Desde que deixou o governo, o ex-presidente já recebeu sete diplomas e estuda, agora, aceitar o da Universidade Hebraica em Jerusalém - que fez o convite em março do ano passado, quando o ex-presidente visitou Israel.
" Todos querem Lula, no mundo. Partidos políticos, governos, instituições, ONGs, universidades... "

- Todos querem Lula, no mundo. Partidos políticos, governos, instituições, ONGs, universidades... Os pedidos de visitas e palestras são incontáveis. É impossível atender a todos. Temos mais convites do que na época em que ele era presidente e a equipe do instituto é menor do que a do governo - revelou Clara ao GLOBO, sem revelar o valor cobrado pelo ex-presidente por palestra, que estima-se chegar a US$ 150 mil.

- Jurei a mim mesma que nunca seria responsável pela agenda do Lula, mas é exatamente o que tenho feito agora - confessou, numa reclamação branda.

Lula recebe título de doutor honoris causa em Paris - Foto: Divulgação

Segundo Clara Ant, o interesse mundial tem dois principais motivos. O primeiro é o fato de que Lula deixou o governo com 84% de aprovação depois de seu segundo mandato. "Isso é muito raro no mundo. Em geral, líderes tomam posse fortes e deixam o poder enfraquecidos, principalmente depois de oito anos no comando. Estão todos muito curiosos", afirmou.

O segundo motivo seria o crescimento econômico brasileiro e o comportamento do país durante a crise financeira mundial de 2008. Para Clara Ant, diversos países querem saber a receita brasileira de "combate à fome, pobreza, desigualdade social, desemprego, falta de oportunidades e moradia ao mesmo tempo em que lida com uma crise econômica internacional". Esse foi justamente o tema da palestra que ela deu em Tel Aviv para cerca de 60 empresários israelenses e brasileiros. O comércio entre os dois países aumentou 35% de 2009 a 2010 e hoje está estimado em US$ 1,8 bilhão.

Arquiteta se irrita com pergunta sobre gafe de ex-presidente
Em hebraico fluente, ensaiado durante os cinco dias de viagem ao país, a arquiteta nascida na Bolívia de família judia - que tem parentes em Israel e estudou arquitetura, na juventude, por dois anos no Instituto Technion, na cidade de Haifa - destrinchou passo a passo as medidas tomadas pelo governo Lula para conseguir que 28 milhões de brasileiros se elevassem a cima da linha de pobreza e 39 milhões subissem para a classe média.

- Criamos 15 milhões de novos empregos em oito anos de governo. E a presidente Dilma continua nesse viés. Desde que ela tomou posse, mais dois milhões de postos de trabalho foram criados - afirmou, entusiasmada.

A arquiteta só perdeu a calma quando foi perguntada sobre o mal-estar causado, durante a visita de Lula a Israel, pela recusa do ex-presidente em visitar a túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl, o que levou o ministro das Relações Exteriores do país, Avigdor Lieberman, a boicotar o pronunciamento do líder brasileiro no Knesset (o Parlamento local) e melindrou a comunidade brasileira e a imprensa local. A recusa foi encarada por alguns como desaprovação da ideologia sionista, que prega a existência de um Estado Judeu no Oriente Médio, até porque Lula aceitou visitar o túmulo do ex-presidente palestino Yasser Arafat, em Ramallah, na Cisjordânia.

- Foi só uma questão de coordenação de agendas entre nós e os diplomatas israelenses. Não se pode reclamar apenas disso e ignorar que Lula foi duas vezes a Israel, visitou o Museu do Holocausto, discursou no Congresso, foi recebido pelo primeiro-ministro e pelo presidente. Isso tudo é sinal de apoio ao país. Quem fez feio foi o Lieberman, que destratou Lula em sua visita - respondeu Clara Ant, visivelmente irritada.
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Jato Dreamliner, 'mais avançado do mundo', faz primeiro voo comercial

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Avião 787 Dreamliner Boeing voou entre Tóquio e Hong Kong nesta quarta.
Fabricante diz tratar-se do modelo mais avançado de todos os tempos.

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Do G1, com informações da France Presse

#-$.$-%.%-# O novo avião 787 Dreamliner da americana Boeing fez o primeiro voo comercial nesta quarta-feira (26), entre Tóquio e Hong Kong, com as cores da companhia japonesa All Nipon Airways.

Avisão saiu de Tóquio, rumo a Hong Kong, nesta quarta-feira (26) (Foto: Reuters)Avisão saiu de Tóquio, rumo a Hong Kong, nesta quarta-feira (26) (Foto: Reuters)

O 787, que deveria ter ficado pronto em 2008, a tempo de transportar os turistas japoneses para os Jogos Olímpicos de Pequim, superou uma nova etapa no calendário, muito afetado por graves problemas de produção.

Passageiros comemoram primeiro voo comercial do Dreamliner (Foto: Reuters)
Passageiros comemoram primeiro voo comercial
do Dreamliner
(Foto: Reuters)

A nova aeronave, que segundo a Boeing consome 20% a menos de combustível que os modelos anteriores de tamanho similar graças ao grande uso de materiais compostos, decolou de Tóquio com 240 passageiros. Um deles pagou US$ 34.000 por uma passagem em um leilão na internet. O dinheiro será doado a organizações de caridade.


A produção do 787 foi marcada por vários problemas técnicos, que custaram bilhões de dólares a Boeing e provocaram muitos cancelamentos.


A aeronave de longo alcance custa US$ 200 milhões e tem um elegante design. A Boeing vendeu mais de 800 Dreamliners, que competirão com o futuro Airbus A350, que ficará pronto provavelmente em meados desta década.


A Boeing espera elevar a produção do 787 para 10 unidades por mês até o final de 2013, enquanto acelera a produção do 737, que passou por uma atualização, e se prepara para montagem do cargueiro 767 para a força aérea dos Estados Unidos.
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População mundial chega a 7 bilhões de pessoas, diz ONU

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Censo dos EUA indica que marca só será alcançada em 2012.
Para pesquisador, data da ONU é simbólica e serve para debater tema.


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Daniel Buarque Do G1, em São Paulo

]{#-=-#}[ A população mundial vai atingir a marca de 7 bilhões de pessoas na próxima segunda-feira (31), de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que usou estimativas de demografia e selecionou a data de forma simbólica para debater o tema e discutir ideias de crescimento e sustentabilidade.


O número será alcançado apenas 12 anos depois de um bebê nascido em Sarajevo ter sido nomeado pela ONU como o 6ª bilionésima pessoa a nascer, e 24 anos depois de o 5º bilionésimo ter nascido na Bósnia.


Segundo o Departamento do Censo dos Estados Unidos, entretanto, o dado das Nações Unidas é precoce, e a população mundial é de "apenas" 6,97 bilhões no final de outubro. A marca de 7 bilhões, segundo o dado dos demógrafos americanos, chegaria apenas em abril do próximo ano.

A variação entre os números de diferentes fontes é algo normal, segundo pesquisadores de demografia. O número de 7 bilhões "não é um valor exato", diz José Alberto Magno de Carvalho, que já foi Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais e da International Union for Scientific Study of the Population (a associação internacional mais importante em demografia).


Em entrevista ao G1, ele explicou que a definição de uma data para marcar a chegada aos 7 bilhões de pessoas serve para reforçar a discussão sobre o tema. "Podemos já ter passado deste número, ou nem ter chegado ainda a essa quantidade. Trata-se de uma estimativa, pois há países em que os dados são melhores, mais confiáveis, e outros lugares que têm números sem uma base sólida", disse.


Ele ressaltou, entretanto, que a maior parte dos dados usados na estimativa da ONU tem relevância e a data escolhida como marco está bem próxima da realidade da população mundial. “A China, que tem a maior população, tem um levantamento populacional bem razoável atualmente. O problema é que mesmo nos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, o censo nunca tem cobertura perfeita. Nem mesmo no Brasil, onde a contagem é muito séria, pode-se falar em cobertura total”, disse.


Segundo o pesquisador americano John Bongaarts, vice-presidente do Population Council, organização que realiza estudos sobre a população mundial, a variação do número real de pessoas no mundo pode chegar à ordem de 100 milhões de pessoas para mais ou para menos em relação à estimativa da ONU, o que não afetaria totalmente a discussão a respeito do crescimento populacional.

População da Nigéria, assim como de todo o continente africano, é uma das que mais cresce no mundo (Foto: Akintunde Akinleye/UNFPA)População da Nigéria, assim como de todo o continente africano, é uma das que mais cresce no mundo (Foto: Akintunde Akinleye/UNFPA)

Velocidade de crescimento
O crescimento da população mundial nas últimas décadas foi rápido, impulsionado especialmente por uma maior expectativa de vida - a média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950. A velocidade de aumento populacional começa a diminuir de ritmo, entretanto, graças a taxas de natalidade cada vez menores. Depois de a população crescer até 2% ao ano na década de 1960, a taxa de aumento do número de pessoas no mundo está se estabilizando em metade disso.

7 bilhões sete bilhões mundo habitantes ONU 2011 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Segundo a previsão mais atual da ONU, vão ser necessários 14 anos para que surja mais um bilhão de pessoas no mundo, e a população mundial só deve chegar a dez milhões de pessoas no fim do século. A mudança na tendência não só vai fazer com que o ritmo de crescimento seja mais lento, mas como vai gerar um envelhecimento da população, criando sociedades com mais pessoas idosas do que jovens. Isso vai fazer com que a população "envelheça". Segundo o relatório da ONU, em 2011 há no mundo 893 milhões de pessoas com mais de 60 anos, mas no meio do século este número passará de 2,4 bilhões.


Mundo heterogêneo
Apesar de ser apresentada como um único bloco, a população mundial vive momentos muito heterogêneos em relação a seu tamanho e sua taxa de crescimento. Cerca de 60% da população mundial vive na Ásia. Somente na China e na Índia, juntas, há mais de 2,5 bilhões de pessoas. A África tem 15% das pessoas do mundo atual, enquanto um quarto da população vive no resto do mundo (Américas, Oceania e Europa). No Brasil, a população não chega a 200 milhões.


O quadro futuro vai mudar bastante, entretanto. Enquanto a população da Europa tem uma taxa de fecundidade de apenas 1,53 - estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo, o que indica envelhecimento e diminuição da população - na África a taxa de fertilidade chega a 4,64. Na América Latina a taxa é de 2,3, Na América do Norte e na Ásia de 2,03 e na Oceania de 2,49.


Enquanto no Reino Unido, o número de pessoas com mais de 85 anos dobrou entre 1985 e 2010, o percentual de pessoas com menos de 16 anos caiu de 21% para 19% no mesmo período. No sul da África, por outro lado, a previsão é de que a população triplique em 40 anos. Segundo dados divulgados pela rede britânica BBC, enquanto a fertilidade global caiu de cinco para 2,5 crianças desde 1950, as mulheres de Zâmbia têm seis filhos, em média.


Segundo a ONU, um quinto da população mundial vive em países com alta fertilidade. É ali que a população mais cresce, e que pode chegar a 2 bilhões de pessoas em 2050.
2.011.- _____________  ____________ .. -- Gipope - Gariba's -- .. ___________  ________________ -. 2.012

Vitória de islamistas na Tunísia desafia papel da religião em governos que emergem no Norte da África

Entre a sharia e a democracia


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Graça Magalhães-Ruether, correspondente 

[:=*||*=:] BERLIM - Berço da chamada Primavera Árabe, a Tunísia vê o partido islamista moderado Ennahda caminhar a passos largos rumo ao poder. Segundo dados preliminares da Comissão Eleitoral Independente (ISIE), o Ennahda (renascença, em árabe) lidera os resultados da eleição de domingo. Mas, para milhões de pessoas no Norte da África que se espelham no modelo ocidental de democracia, a chance de que uma interseção entre Estado e religião traga retrocessos é motivo de desconfiança e temor. Na Líbia, o Conselho Nacional de Transição (CNT) já informou que a sharia (lei islâmica) será a fonte de inspiração legal do novo governo e, no Egito, a Irmandade Muçulmana desponta como força de peso no cenário pós-Hosni Mubarak. A democracia almejada nos três países dá, finalmente, uma voz legítima a partidos islamistas - mas levanta dúvidas sobre que tipo de papel a religião terá nos governos. E nas vidas dos cidadãos.

Ainda que a vitória do Islã nas urnas seja vista como uma derrota para o jihadismo de grupos como a al-Qaeda - e que novas lideranças garantam ter como inspiração o modelo islâmico moderado do partido AKP, do premier turco, Recep Tayyip Erdogan - a sombra de teocracias assusta quem sonha com liberdade e democracia ocidentais. Para o cientista político tunisiano Hammadi el-Aouni, da Universidade Livre de Berlim, o disfarce de "Islã moderado" do Ennahda, pode ser uma jogada política.

- Há risco de se sair de uma ditadura para entrar em outra, a islâmica - adverte el-Aouni. - Houve compra de votos, oferecimento de presentes. Até partes de cordeiros abatidos foram distribuídas nos bairros de classe baixa da Tunísia antes do Eid el-Adha, a festa do sacrifício, daqui a 20 dias. A revolução traiu seus filhos.

Na Líbia, o anúncio de que a sharia seria a base da legislação causou controvérsia. O presidente do CNT, Mustafa Abdel Jalil, apressou-se em negar que o país vá se transformar num regime radical. O mesmo alegou o líder tunisiano do Ennahda, Rashid Ghannouchi, que embora suspeito de receber recursos da Arábia Saudita, é considerado quase um herege pela monarquia al-Saud em Riad - tendo, inclusive, sido banido do país por sua visão "moderada demais".

Uma rápida análise do Oriente Médio mostra que diversos países têm no Islã a religião oficial e na sharia, a base da lei - mas com códigos civis e penais baseados nos modelos europeus. No Iêmen, a jurisdição islâmica é definida como a fonte de toda legislação. Em Omã, a base, e em países como Síria, Kuwait e Bahrein, a principal fonte de legislação. Somente a Arábia Saudita conta unicamente com a lei islâmica. A Constituição tunisiana, por exemplo, declara o Islã como religião oficial, mas não menciona a sharia no sistema jurídico.

Lei islâmica, a fonte principal da Constituição
Mathias Rohe, diretor do Centro de Estudos do Islã na Europa, tenta conter o alarmismo e lembra que a própria lei líbia da era Kadafi tinha elementos da sharia, como o direito à poligamia. Caso o país adote uma legislação rigorosamente baseada nos códigos islâmicos, os homens terão, por exemplo, o direito de casar de novo sem a permissão da primeira esposa.
- A opressão das mulheres poderia aumentar - observa Rohe.

O desafio dos islamistas é integrar a sharia - e toda sua diversidade de interpretações - à democracia. No Egito, outro país prestes a ir às urnas, a Constituição determina o Islã como religião e, numa denominação dura, vai ainda mais além: considera-o a principal fonte das leis. Mesmo a Irmandade Muçulmana, hoje a mais organizada facção política do país, descarta a implantação da lei islâmica, defendida por pequenos, embora crescentes, grupos salafistas que poderiam obter até 10% dos votos.

- A sharia integral, com mãos decepadas para punir roubo ou apedrejamento por adultério, existe hoje na Arábia Saudita, no Afeganistão e no Irã. Uma legislação totalmente baseada nela é incompatível com a democracia - explica o cientista político egípcio Hamed Abdel-Samad, autor do livro "Guerra ou Paz", sobre o movimento de libertação do mundo árabe. - Os países em democratização precisam de um Plano Marshall, como a Alemanha teve após a Segunda Guerra, para que não se tornem vítimas de extremistas islâmicos.
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