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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Ministério da Agricultura registra 36 casos de sementes misteriosas recebidas após compras pela internet

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Governo alerta que pacote não deve ser aberto ou descartado no lixo, a fim de evitar o contato das sementes com o solo, o que poderia causar prejuízos ao meio ambiente e para as áreas agrícolas.  
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Por Jornal Hoje e G1  
29/09/2020 16h06 Atualizado há 2 horas
Postado em 29 de setembro de 2020 às 18h10m


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Ministério da Agricultura manda analisar pacotes com sementes não solicitadasMinistério da Agricultura manda analisar pacotes com sementes não solicitadas

O Ministério da Agricultura informou nesta terça-feira (29) que já recebeu 36 denúncias sobre o recebimento de pacotes de sementes não solicitadas. Ainda de acordo com o governo, 8 estados registraram o problema.

Essas sementes misteriosas normalmente vêm junto com produtos comprados pela internet, em sites ou aplicativos internacionais. Segundo o ministério, a origem das embalagens é de países asiáticos, como China e Malásia.

Moradores de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Rondônia, Pernambuco e Bahia afirmam já terem recebido o produto.

Todos os pacotes suspeitos vão ser analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia, que é referência no país.

O Ministério da Agricultura reforça para que a população tenha cuidado e não abra encomendas recebidas pelo correio de pacotes de sementes não solicitadas, seja qual for o país de origem.

Caso o cidadão venha a receber em casa sementes provenientes do exterior, o governo orienta a entrega do material para uma das unidades do ministério em seu estado ou no órgão estadual de defesa agropecuária.

O pacote também não deve ser descartado no lixo, a fim de evitar o contato das sementes com o solo, o que poderia causar prejuízos ao meio ambiente e para as áreas agrícolas.

Cabe ressaltar que, ao entregar as sementes adquiridas ou recebidas de remetentes desconhecidos, o cidadão não estará sujeito a penalidades. O mesmo vale para cidadãos que porventura tenham efetuado o plantio.

Pensou que fosse brinde

A doceira baiana Natália Nascimento foi uma das presenteadas com o pacote. Ela chegou a plantar a semente, porém um fiscal da Defesa Agropecuária recolheu a planta.

Eu imaginei que seria um brinde, por isso que nós plantamos, mas com o cuidado de plantar separado e observar o que era, conta.

Essa sementes podem vir infectadas com alguma bactéria, algum fungo que pode trazer alguma praga para nossa agricultura, bem como se ela for plantada e florescer, pode ser que suas folhas sejam tóxicas para humanos e animais”, explica Maurício Bacelar, diretor da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

Problemas parecidos nos EUA e Canadá

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês) abriu uma investigação para apurar a chegada de diversos pacotes de sementes misteriosas vindos, em sua maioria, da China.

O USDA disse que identificou mais de uma uma dúzia de espécies de plantas. O que intriga as autoridades é que o produto chegou na casa de milhares de americanos sem ter sido comprado ou solicitado.

O Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal do USDA (Aphis) está trabalhando em estreita colaboração com a Alfândega e Proteção de Fronteiras do Departamento de Segurança Interna, outras agências federais e departamentos estaduais de agricultura para investigar a situação, disse o departamento.

Os pacotes também foram vistos no Canadá, onde o governo postou um alerta contra "sementes estrangeiras enviadas pelo correio da China ou Taiwan".

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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Dona do Magalu é mulher mais rica do Brasil; veja os 10 maiores bilionários do país

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Luiza Helena Trajano viu seu patrimônio crescer 181% no último ano e agora ocupa a 8ª posição no ranking da Forbes. Joseph Safra superou Jorge Paulo Lemann e lidera lista de 2020.  
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Por G1  
23/09/2020 12h03 Atualizado há uma hora
Postado em 23 de setembro de 2020 às 13h0


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Luiza Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza e mulher mais rica do país. — Foto: Reprodução/TV GloboLuiza Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza e mulher mais rica do país. — Foto: Reprodução/TV Globo

A empresária Luiza Helena Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza, é a mulher mais rica do país e passou a ocupar a 8ª posição no ranking de bilionários brasileiros da revista Forbes Brasil. Ela é também a única mulher do top 10 da lista de 2020.

Segundo a Forbes Brasil, Luiza Helena viu seu patrimônio crescer 181% no último ano e subiu 16 posições no ranking de bilionários, em meio à valorização das ações da Magazine Luiza. O patrimônio dela foi estimado em R$ 24 bilhões. Antes, o título de mulher mais rica do Brasil pertencia à Miriam Voigt, da Weg.

Neste ano, o dono do Banco Safra, Joseph Safra, desbancou Jorge Paulo Lemann, que liderava a lista desde de 2013, e assumiu o primeiro lugar geral com uma fortuna estimada em R$ 119,08 bilhões.

Eduardo Saverin, o brasileiro cofundador do Facebook, ficou pela primeira vez na terceira posição do ranking, após sua fortuna subir 61% em relação ao ano anterior, segundo a Forbes Brasil.

O ranking 2020 da Forbes Brasil tem 238 nomes, 32 a mais do que no ano passado. A soma total das fortunas é de R$ 1,6 trilhão.

A lista traz 33 novos nomes de bilionários brasileiros, 16% a mais do que no ano passado.

O mais rico dos estreantes é Alexandre Behring, que aparece na 6ª colocação com patrimônio estimado em R$ 34,32 bilhões. Ele é cofundador da 3G capital ao lado de Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, e também preside o conselho de administração da Kraft Heinz.

Na 9ª posição e com o título de segundo mais rico entre os estreantes do ano aparece o empresário maranhense do setor de varejo Ilson Mateus, presidente e principal acionista do Grupo Mateus.

  1. Joseph Safra: R$ 119,08 bilhões (setor financeiro)
  2. Jorge Paulo Lemann: R$ 91 bilhões (bebidas e investimentos)
  3. Eduardo Saverin: R$ 68,12 bilhões (internet)
  4. Marcel Herrmann Telles: R$ 54,08 bilhões (bebidas e investimentos)
  5. Carlos Alberto Sicupira e família: R$ 42,64 bilhões (bebidas e investimentos)
  6. Alexandre Behring: R$ 34,32 bilhões (investimentos)
  7. André Esteves: R$ 24,96 bilhões (setor financeiro)
  8. Luiza Trajano: R$ 24 bilhões (varejo)
  9. Ilson Mateus: R$ 20 bilhões (varejo)
  10. Luciano Hang: R$ 18,72 bilhões (varejo)

Coronavírus: Luiza Trajano dá dicas para enfrentar a criseCoronavírus: Luiza Trajano dá dicas para enfrentar a crise

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Egito anuncia a descoberta de 14 sarcófagos com cerca de 2,5 mil anos em Saqqara

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Na semana passada, arqueólogos já haviam desenterrado outros 13 sarcófagos na mesma região a 25 km das pirâmides de Gizé. 
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As autoridades do Egito anunciaram, neste domingo (20), a descoberta de 14 sarcófagos com cerca de 2,5 mil anos em Saqqara, a 25 km das pirâmides de Gizé. Eles estavam no fundo de um poço e se somam a outros 13 que foram encontrados na semana passada.

Os arqueólogos que atuam na região encontraram os artefatos ainda na sexta-feira (18), segundo um comunicado do Ministério de Antiguidades. O sítio de Saqqara é uma vasta necrópole – espécie de cemitério antigo – que abriga a famosa pirâmide de Djoser, a primeira da era faraônica e uma das obras mais antigas do mundo.

Sarcófago é um dos 14 encontrados em Saqqara, no Egito — Foto: Ministério de Antiguidades/AFPSarcófago é um dos 14 encontrados em Saqqara, no Egito — Foto: Ministério de Antiguidades/AFP

Os sarcófagos encontrados estão bem preservados e suas imagens mostram motivos marrons e azuis, bem como numerosas inscrições hieroglíficas. Nos últimos anos, as autoridades egípcias têm anunciado descobertas arqueológicas com bastante frequência, com o objetivo, entre outros, de reativar o turismo.

Muito importante para a receita do país, o setor se viu bastante afetado, tanto pela instabilidade política, quanto pelos ataques posteriores à revolução de 2011, que derrubou o ditador Hosni Mubarak do poder. O país enfrenta outra crise no setor promovida pela pandemia da Covid-19.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Área de calota polar no Ártico atinge 2º menor nível em mais de 40 anos, diz instituto dos EUA

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Cientistas alertam que o degelo no Ártico durante o verão deste ano foi um dos piores da história.  
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Por G1  
21/09/2020 17h51 Atualizado há 3 horas
Postado em 21 de setembro de 2020 às 21h00m


            .      Post.N.\9.484     .        
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Navio da ONG Greenpeace navega pelo Ártico em 15 de setembro de 2020 — Foto: Natalie Thomas/Reuters
Navio da ONG Greenpeace navega pelo Ártico em 15 de setembro de 2020 — Foto: Natalie Thomas/Reuters

A calota polar do Ártico registrou neste verão no Hemisfério Norte sua segunda menor área de superfície desde o início da série histórica, iniciada há 42 anos, disseram cientistas da Universidade de Colorado Boulder nesta segunda-feira (21).

O Centro Nacional de Neve e Gelo (NSIDC, na sigla em inglês) da instituição americana mediu apenas 3,74 milhões km² em 15 de setembro. Somente no verão de 2012, quando uma tempestade atingiu a calota ártica, foi registrado uma área ainda menor: apenas 3,14 milhões km².

A calota polar ártica é o manto de gelo que se forma no mar em altas latitudes. A cada ano, uma parte dessa camada derrete no verão para se formar novamente no inverno.

No entanto, a cada verão uma porção maior se derrete e não consegue ser reconstruída no inverno, reduzindo cada vez mais sua superfície. Cientistas atribuem isso ao aquecimento global. Os satélites observam essas áreas com muita precisão desde 1979, e a tendência de queda desde então é nítida.

'Ano louco'

"Foi um ano louco no norte, com o gelo marinho quase no nível mais baixo da história, ondas de calor na Sibéria e enormes incêndios florestais", disse Mark Serreze, diretor do NSIDC.

"Estamos caminhando rumo a um Oceano Ártico sem gelo sazonal", lamentou.

O degelo não contribui diretamente para o aumento do nível do mar, já que o gelo já está na água. Ainda assim, quanto menos gelo, menos os raios solares são refletidos e são absorvidos em maior quantidade pelos oceanos — o que aumenta ainda mais a temperatura da água.

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sábado, 19 de setembro de 2020

Após alta do arroz, entenda por que crise econômica deixará preços estáveis

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Nos 12 meses até agosto, alimentação no domicílio teve aumento de 11,4% nos preços. 
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Na cena original, Nazaré carregava um bebê roubado, cuja família estava no seu encalço.

A brincadeira mostra o quão valioso se tornou um item da cesta básica brasileira: com alta de 3,98% em agosto, o arroz acumula um aumento de 19,25% no ano.

No caso do feijão, dependendo do tipo e da região, a alta acumulada supera os 30%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto. Completam a lista das maiores altas do ano o leite (23%) e os ovos (7,1%).

A inflação no prato do brasileiro despertou a dúvida: estamos prestes a viver uma sucessão de alta nos preços, no momento em que a taxa básica de juros (Selic) — usada para controlar a inflação — está no seu mais baixo patamar histórico? 

A resposta é não. A inflação recente observada nos alimentos é pontual e não deve se expandir para outros setores da economia, segundo economistas ouvidos pela BBC News Brasil. Mas o motivo por trás isso não é uma boa notícia.

"Não existe demanda que sustente um aumento de preços generalizado", diz André Braz, coordenador do Índice de Preço ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), vinculado à Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Pressão sobre alimentos

"No Brasil, a capacidade de consumo está freada pelo alto endividamento das famílias", completa o economista Ladislau Dowbor, professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Com exceção dos alimentos, estamos em deflação, as pessoas pararam de consumir. E o mercado de trabalho dinâmico vai demorar a voltar", diz Maria Andreia Parente Lameiras, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com André Braz, um dos fatores que explicam a alta recente no preço dos alimentos é o aumento da demanda interna.

"A classe média brasileira criou um certo colchão de reservas, porque deixou de gastar com lazer e viagens, por exemplo, e com a pandemia ficou mais tempo na residência, o que a levou a cozinhar em casa", diz.

Ao mesmo tempo, os mais pobres tiveram o auxílio emergencial de R$ 600 concedido pelo governo federal, e quase um quarto do ganho das classes menos favorecidas é destinado à alimentação. Houve uma maior demanda por alimentos, no momento em que a taxa de câmbio disparou, como reflexo do déficit público muito elevado, afirma Braz.

"Com isso, muitos produtores preferiram exportar parte da produção, já que existe uma alta demanda por alimentos em todo o mundo, especialmente da China, com a compra de grãos e proteína animal", diz.

Assim, na equação entre alta demanda e baixa oferta, o preço sobe.

Essa pressão sobre o preço dos alimentos deve se manter até o fim do ano, mas em menor proporção, segundo os economistas.

"O colchão da classe média vai se tornando cada vez mais fino com o passar do tempo, enquanto o auxílio emergencial, cujo valor já caiu pela metade - são R$ 300 -, só será concedido até dezembro", afirma Braz.

"Uma queda mais significativa no preço do arroz deve ser observada no começo do ano que vem, com uma nova safra", diz Maria Andrea.

Impacto sobre os mais pobres

De acordo com a pesquisadora do Ipea, o aumento recente nos preços corrói os ganhos dos mais pobres.

Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, a inflação dos segmentos de renda mais baixa subiu 3,2%, atingindo uma taxa mais de duas vezes superior à da inflação das famílias de maior poder aquisitivo (1,5%), segundo o Ipea.

"Em agosto, por exemplo, as famílias de maior renda tiveram um alívio com a queda nos preços das mensalidades escolares, algo que não impacta a vida das famílias mais pobres", diz ela.

O indicador do Ipea aponta que segmentos como vestuário e cama, mesa e banho registraram uma forte queda nos preços nos últimos meses, como reflexo da pandemia.

"Mas ainda que os empresários desses setores repassem algum aumento até o fim do ano, não será nada significativo, simplesmente porque não há demanda", diz Maria Andrea.

"Não há qualquer fator que justifique uma pressão inflacionária generalizada no Brasil".

Com 13 milhões de desempregados, 6 milhões de "desalentados" (quem desistiu de procurar trabalho) e 40 milhões sobrevivendo no setor informal, o Brasil está longe de entrever uma retomada da economia, afirma Ladislau Dowbor.

"A grande massa da população está fragilizada e endividada", diz o professor da PUC-SP. Segundo ele, parte do que foi ganho com o auxílio emergencial sustentou o sistema financeiro, com pagamento de cheque especial e juros do cartão.

"O país soma 61 milhões de pessoas 'negativadas', ou seja, com nome sujo, porque não entendem que a cobrança dos juros é mensal, e não anual, como no resto do mundo", diz. Como exemplo, Dowbor cita a taxa de juros do crédito rotativo, que está em 255% no Brasil ao ano — contra 11% no Canadá, por exemplo. "Isso trava completamente a capacidade de compra", afirma.

Do lado dos comerciantes, não há expectativas positivas sequer para a principal data do ano, o Natal.

"Cerca de 9 milhões de pessoas tiveram o seu contrato de trabalho suspenso no Brasil durante a pandemia", diz Fábio Pina, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

"Parte desses trabalhadores nem vai voltar à ativa, porque muitas empresas como restaurantes, bares, cinemas, pequenos negócios de eventos e vestuário fecharam as portas", afirma. Com menos gente recebendo o 13º salário, menos dinheiro será injetado na economia em novembro e dezembro.

"Vamos ter certamente um Natal pior do que o do ano passado", diz.

Para 2021, os economistas acreditam que o Brasil vai ficar perto da meta de inflação, de 3%, sem superá-la.

O movimento de recuperação da economia será muito gradual — bem distante do "V da Nike", figura usada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para apontar uma ascensão apenas um pouco mais lenta que a queda.

"A retomada da economia vai depender fundamentalmente do equilíbrio fiscal, para recuperar a confiança dos investidores", diz Fábio Pina.

Na opinião de André Braz, os governantes poderiam começar cortando o próprio salário, para mostrar o quanto estão comprometidos com a redução de despesas e o equilíbrio das contas públicas.

"Mas raramente as equipes econômica e política deste governo entram em acordo."

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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Brasileiros voltam a procurar trabalho, e desemprego diante da pandemia bate recorde, diz IBGE

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Número de desempregados aumentou em mais de 1 milhão em uma semana. Segundo o IBGE, a flexibilização do isolamento social fez com que os trabalhadores desocupados voltassem a procurar uma oportunidade no mercado.  
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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  

18/09/2020 09h01 Atualizado há 2 horas
Postado em 18 de setembro de 2020 às 11h05m

Levantamento do IBGE, número de pessoas que estavam em isolamento social rígido teve queda de 6,5% em uma semana, o que puxou a retomada da busca por ocupação no mercado de trabalho — Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Levantamento do IBGE, número de pessoas que estavam em isolamento social rígido teve queda de 6,5% em uma semana, o que puxou a retomada da busca por ocupação no mercado de trabalho — Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo

O desemprego diante da pandemia voltou a crescer na quarta semana de agosto, na comparação com a anterior, atingindo o maior patamar desde maio, quando teve início a pesquisa. É o que apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, entre a terceira e a quarta semana de agosto aumentou em mais de 1 milhão o número de desempregados no país, chegando a cerca de 13,7 milhões o total de trabalhadores em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. Com isso, a taxa de desemprego subiu de 13,2% para 14,3%, a maior desde o início do levantamento, em maio deste ano, quando ela era de 10,5%.

No início de maio, todo o mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura [por emprego]. O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades, apontou a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Número de desempregados diante da pandemia bateu recorde na última semana de agosto — Foto: Economia/G1Número de desempregados diante da pandemia bateu recorde na última semana de agosto — Foto: Economia/G1

Segundo a pesquisadora, o aumento do desemprego pode estar diretamente relacionado com o avanço da flexibilização do isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus. A pesquisa mostrou "o número de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas diminuiu pela segunda semana seguida".

Taxa de desemprego no Brasil bate recorde na pandemiaTaxa de desemprego no Brasil bate recorde na pandemia

De acordo com o levantamento, na quarta semana de agosto somavam 38,9 milhões o número de pessoas em isolamento social rígido, o que representa uma queda de 6,5% em relação à semana anterior, quando esse contingente era de 41,6 milhões.

Já a parcela da população que ficou em casa e só saiu por necessidade permaneceu estável. São 88,6 milhões de pessoas nessa situação, representando 41,9% da população do país. 

Também houve estabilidade no contingente dos que não estavam em isolamento social, chegando a 5 milhões de pessoas, assim como permaneceu estável o contingente de 77 milhões dos que reduziram o contato, mas que continuaram saindo de casa ou recebendo visitas.

A gente está vendo uma maior flexibilidade das pessoas, uma maior locomoção em relação ao mercado de trabalho, pressionando o mercado de trabalho, buscando emprego. E esses indicadores ficam refletidos no modo como eles estão se comportando em relação ao distanciamento social, enfatizou a coordenadora da pesquisa.

No mesmo período, diminuiu em cerca de 500 mil o número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho, o que corresponde a uma queda de aproximadamente 0,7%, o que o IBGE considera como estabilidade.

Afastamento do trabalho permanece em queda
A pesquisa mostrou, ainda, que reduziu em cerca de 360 mil o número de pessoas que estavam afastadas do local de trabalho devido ao isolamento social. Eram 3,6 milhões de trabalhadores nesta situação na última semana de agosto, o que representava 4,4% do total de pessoas ocupadas no mercado de trabalho. Uma semana antes, essa taxa era de 4,8%.

Na primeira semana de agosto, 19,8% dos trabalhadores ocupados estavam afastados do trabalho em função da pandemia. Esse contingente manteve queda semanalmente.

A cada semana, diminui mais o número de trabalhadores afastados por causa do isolamento social — Foto: Economia/G1A cada semana, diminui mais o número de trabalhadores afastados por causa do isolamento social — Foto: Economia/G1

Já o trabalho remoto, o chamado home office, permaneceu estável em cerca de 8,3 milhões de trabalhadores nesta condição. Esse número chegou a 8,9 milhões na quinta semana de maio.

Informalidade tem leve alta
De acordo com o IBGE, somavam cerca de 27,9 milhões o número de pessoas trabalhando na informalidade na última semana de agosto, cerca de 300 mil a mais que na semana anterior.

Com isso, a taxa de informalidade ficou em 34%, acima dos 33,4% registrada na terceira semana de agosto. Apesar da alta, o IBGE considera como estabilidade do indicador. Já na comparação com a primeira semana de maio, quando esse contingente somava cerca de 30 milhões de pessoas, a taxa de informalidade teve queda de 1,7 ponto percentual - era de 35,7% no início do levantamento.

São considerados como trabalhadores informais pelo IBGE aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.

Segundo o IBGE, a informalidade é a via de mais fácil acesso ao mercado de trabalho e, por isso, sofre oscilações com maior facilidade que a população ocupada ou desempregada.


Pnad Covid X Pnad Contínua
O levantamento foi feito entre os dias 13 e 29 de agosto por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.

Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas. Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes a julho, e apontaram uma alta do desemprego para 13,3%, com queda recorde no número de ocupados.

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