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terça-feira, 30 de abril de 2019

Desemprego sobe para 12,7% em março e atinge 13,4 milhões de brasileiros

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Trata-se da maior taxa desde o trimestre terminado em maio de 2018. Segundo o IBGE, número de subutilizados atingiu o recorde de 28,3 milhões de pessoas.

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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1 — São Paulo e Rio de Janeiro 

Postado em 30 de abril de 2019 às 11h35m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013


Fila por vaga de emprego em Piracicaba (SP) — Foto: Juliana Franco/Assessoria de Imprensa/Semtre 

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,7% no trimestre encerrado em março, atingindo 13,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2018, quando a taxa também ficou em 12,7%, reforçando a leitura de perda de dinamismo e recuperação mais lenta da economia neste começo de ano.
Taxa de desocupação cresce 12,7% e número de desempregados chega a 13 milhões
Taxa de desocupação cresce 12,7% e número de desempregados chega a 13 milhões

A taxa ficou 1,1 ponto percentual acima da registrada no 4º trimestre, quando o desemprego estava em 11,6% da força de trabalho. Frente a um ano antes, porém, o índice está 0,4 ponto percentual menor. No 1º trimestre do ano passado, a taxa estava em 13,1%.

O resultado apurado para os três primeiros meses de 2019 ficou ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado. Média das previsões de 25 consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data apontava para uma taxa de 12,8% no primeiro trimestre deste ano.

Evolução da taxa de desemprego
Índice no trimestre móvel, em %
Created with Highcharts 5.0.913,113,112,912,912,712,712,412,412,312,312,112,111,911,911,711,711,611,611,611,6121212,412,412,712,7jan-fev-mar/18fev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/18nov-dez-jan/19dez-jan-fev/19jan-fev-mar/1902,557,51012,515
Fonte: IBGE

Segundo o IBGE, a alta do desemprego no 1º trimestre representa a entrada de 1,2 milhão de pessoas na população desocupada na comparação com o trimestre encerrado em dezembro.

No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 12,4%, atingindo 13,1 milhões de brasileiros.

A maior taxa de desemprego já registrada no país foi a do trimestre terminado em março de 2017 (13,7%). Já a mínima foi alcançada em dezembro de 2013, quando ficou em 6,2%.

Evolução do número de desempregados
Em número de desocupados no trimestre móvel
Created with Highcharts 5.0.913.63413.63413.36113.36113.19013.19012.92312.92312.82712.82712.66512.66512.45012.45012.30912.30912.16412.16412.15212.15212.62512.62513.05313.05313.38713.387jan-fev-mar/18fev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/18nov-dez-jan/19dez-jan-fev/19jan-fev-mar/1902,5k5k7,5k10k12,5k15k
Fonte: IBGE

A população ocupada no país somou 91,9 milhões de pessoas, queda de 0,9% (meno 873 mil pessoas) em relação ao trimestre de outubro a dezembro.

De acordo com o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, a queda na ocupação já era esperada, devido a um movimento sazonal recorrente. 

"Sempre na passagem do 4º trimestre do ano para o primeiro trimestre há a dispensa de trabalhadores temporários que foram contratados para os eventos de final de ano, afirmou.

O IBGE apontou também que a população fora da força de trabalho alcançou 65,3 milhões de pessoas, ficando estável frente ao trimestre encerrado em dezembro e crescendo 1% (mais 649 mil pessoas) na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
Falta trabalho para mais de 28 milhões de brasileiros, aponta IBGE
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28,3 milhões de subutilizados, número recorde
Segundo o IBGE, a taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 25% no trimestre encerrado em março, a maior já registrada pela série histórica iniciada em 2012, com alta de 1,2 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,8%).

A população subutilizada também atingiu o número recorde de 28,3 milhões, com alta de 5,6% (1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3% (mais 819 mil pessoas) na comparação anual.

O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.

A subutilização foi puxada pela desocupação e pela força de trabalho potencial. O número de pessoas desalentadas subiu 3,9% (180 mil pessoas a mais) em relação ao trimestre anterior, atingindo 4,8 milhões de brasileiros. Já o contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas se manteve estável em 6,8 milhões.
Amanhã é dia do trabalho. Temos 28 milhões de pessoas que não devem comemorar a data", disse Azeredo, que enfatizou ser o número da subutilização o "retrato mais real do mercado de trabalho".
Subutilização recorde no país
em número de brasileiros
Created with Highcharts 5.0.9Desempregados: 13.387Subocupados (que trabalham menos de 40 h por semana): 6.768Desalentadas: 4.843Fora da força de trabalho potencial: 3.326
Fonte: IBGE

Cai número de empregados
Os números do IBGE mostram que houve queda tanto no emprego formal como no informal. Somando os trabalhadores do setores público e privado, houve uma redução de 771 mil no número de empregados no trimestre.

O número de empregados com carteira assinada caiu 0,1% na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, reunindo 32,9 milhões de pessoas, em meio à fraqueza da economia neste começo de ano.

O número de carteira assinada no país segue praticamente estável há 9 meses. Ela caiu até o trimestre terminado em junho do ano passado e a última vez em que ela cresceu foi no trimestre terminado em junho de 2014.
"A grande expectativa da retomada é quando voltar a crescer o número de carteira assinada. Esse vai ser o primeiro sinal de lanternas verdes no mercado de trabalho", destacou Cimar Azeredo.
Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu -3,2% em relação ao trimestre anterior (menos 365 mil pessoas)

Setor público lidera corte de vagas
Na análise por setor, as maiores quedas no número de ocupados foram na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com menos 332 mil pessoas, seguido por construção (perda de 228 mil pessoas), comércio (menos 195 mil pessoas), serviços domésticos (menos 112 mil pessoas) e indústria (menos 110 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores por conta própria ficou estável na comparação com o trimestre anterior, reunindo 23,8 milhões. Em 1 ano, entretanto, houve crescimento de 3,8%, ou um acréscimo de 879 mil pessoas nessa condição.

O número de trabalhadores domésticos para 6,1 milhões, queda de 2,4% (menos 149 pessoas) na comparação com o trimestre anterior.

Ocupação no Brasil por posição
Em número de pessoas
Created with Highcharts 5.0.9Empregado com carteira setor privado: 32.918Empregado sem carteira setor privado: 11.124Conta própria: 23.750Empregado setor público: 11.362Trabalhador doméstico: 6.108Empregador: 4.435Trabalhador familiar auxiliar: 2.166
Fonte: IBGE

Rendimento
O rendimento médio real habitual (R$ 2.291) cresceu 0,7% frente ao trimestre anterior e avançou 1,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável contra o trimestre anterior e cresceu 3,3% em relação ao mesmo trimestre de 2018.

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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Ameaça de extinção em massa marca conferência sobre biodiversidade em Paris

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Destruição das espécies prejudica o planeta tanto quanto aquecimento global, dizem participantes

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Por RFI 

Postado em 29 de abril de 2019 às 21h30m 

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Ministro da Transição Ecológica e Solidária da França, François de Rugy, fala durante a conferência sobre biodiversidade. — Foto: Reprodução/FacebookMinistro da Transição Ecológica e Solidária da França, François de Rugy, fala durante a conferência sobre biodiversidade. — Foto: Reprodução/Facebook

Cientistas e diplomatas de mais de 130 países estão reunidos a partir desta segunda-feira (29) em Paris na conferência mundial sobre a biodiversidade. O objetivo é adotar a primeira avaliação mundial dos ecossistemas em 15 anos, que pode servir de base para a reunião sobre o clima em 2020, na China, dos Estados membros da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica.

"As provas são inegáveis: nossa destruição da biodiversidade e dos serviços do ecossistema (benefícios que o ecossistema gera para a economia) alcançaram níveis que ameaçam nosso bem-estar tanto quanto as mudanças climáticas induzidos pelo homem", declarou Robert Watson, o presidente da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES).
O grupo de especialistas trabalhou durante três anos em um relatório de 1.800 páginas, que deve se tornar a verdadeira referência científica sobre biodiversidade, assim como os do IPCC para o clima. O termo biodiversidade diz respeito a todas as espécies animais ou vegetais que vivem no planeta, incluindo o Homem.

Quase nenhuma das 20 metas previamente estabelecidas para 2020, que visam a uma vida "em harmonia com a natureza", até 2050, será alcançada, de acordo com resumo preliminar do relatório obtido pela agência AFP. O relatório final será discutido, alterado e adotado linha a linha pelos delegados antes de sua publicação em 6 de maio.

"O patrimônio ambiental global está sendo alterado a um nível sem precedentes", adverte o texto. Várias evidências apontam para uma rápida aceleração da taxa de extinção de espécies". Segundo o documento, um quarto das 100.000 espécies avaliadas - uma porção mínima das 8 milhões estimadas na Terra - já está sob ameaça de extinção, sob pressão da agricultura, da pesca, da caça, ou ainda da mudança climática.

Com a aceleração esperada da taxa de extinção, entre 500.000 e 1 milhão devem estar em risco, "muitas delas nas próximas décadas". Projeções que corroboram o que alguns cientistas vêm descrevendo há anos: o início da sexta "extinção em massa", a primeira desde o aparecimento dos homens no planeta.

Legado para as gerações futuras
"Este relatório fundamental lembrará que as gerações de hoje têm a responsabilidade de legar às gerações futuras um planeta que não seja irreparavelmente danificado pelas atividades humanas", disse Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco, onde acontece a reunião.

"A ciência nos diz o que os nossos sábios vêm reportando há décadas: a Terra está morrendo", disse José Gregorio Mirabal, presidente da COICA, uma organização que reúne organizações indígenas da bacia amazônica.

"Pedimos urgentemente um acordo internacional para a natureza, para restaurar metade do mundo natural o mais rápido possível", acrescentou, à medida que este relatório global leva em conta pela primeira vez os problemas e prioridades dos povos indígenas.

O texto faz uma conexão clara entre aquecimento global e a destruição da natureza, identificando algumas causas semelhantes, em particular práticas agrícolas e desmatamento, responsáveis por cerca de um quarto das emissões de CO2, bem como danos diretos aos ecossistemas.
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