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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Sebastião Salgado diz que se 'sentiu natureza' em expedições fotográficas

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'Genesis' entra em cartaz no MON, em Curitiba, a partir desta quinta (6).
'Rodei o planeta todo buscando o que tem de protegido', afirmou.

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Thais Kaniak Do G1 PR
06/11/2014 07h00 - Atualizado em 06/11/2014 07h00
Postado às 15h30m
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Uma baleia-franca-austral (Eubalaena   australis) entre o Golfo San Jose e o Golfo Nuevo, Península Valdés, Argentina, 2004. (Foto: Sebastião Salgado / Amazonas Images)Uma baleia-franca-austral entre o Golfo San Jose e o Golfo Nuevo, Península Valdés, Argentina, 2004. (Foto: Sebastião Salgado / Amazonas Images)

Duzentas e quarenta e cinco imagens foram selecionadas para representar oito anos de trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado ao redor do mundo. “Genesis” traz registros de 32 viagens com temas como montanhas, desertos, floretas, tribos, aldeias e animais. 

A mostra pode ser conferida em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer (MON), a partir desta quinta-feira (6). Com curadoria de Lélia Wanik Salgado, a exposição segue em cartaz até 15 de março. “Rodei o planeta todo buscando o que tem de protegido”, afirmou Sebastião Salgado.
Sebastião Salgado falou com a imprensa sobre a exposição 'Genesis' (Foto: Thais Kaniak / G1)
Sebastião Salgado falou com a imprensa sobre a
exposição 'Genesis' (Foto: Thais Kaniak / G1)

O objetivo do fotógrafo com “Genesis” é mostrar ao público ambientes que ainda não foram atingidos pela vida moderna e que continuam intactos na natureza. “Isso aqui é uma espécie de balanço do planeta. 

Isso que está aqui representado, com essas fotografias, é o que nós temos obrigatoriamente a necessidade de proteger – não só pro planeta, mas para a nossa espécie”, afirmou Sebastião Salgado em entrevista coletiva concedida.

O fotógrafo conversou com a imprensa sobre a exposição e também abordou outros temas que vão além da fotografia como a falta de água em São Paulo. Ele ressaltou a necessidade de reconstruir o que foi destruído na natureza pela humanidade e enfatizou o valor das culturas indígena e africana.

Sobre as viagens que frutificaram “Genesis”, Sebastião Salgado foi enfático: “Chorei de emoção em me sentir parte desse planeta, me sentir natureza”. Ele disse que o que mais  incomodou durante a jornada foi perceber que as fronteiras das partes do planeta ainda protegidas estão sendo reduzidas. 

Contudo, o fotógrafo relatou uma boa nova. “Temos uma boa notícia: 46% do planeta está dessa forma [pura], que essas fotografias representam. Nós descobrimos uma boa metade, ainda temos quase uma metade. E, essa metade, lógico que a gente tem que proteger”.
As mulheres mursi e surma são as últimas mulheres do mundo a usar discos para estender os lábios. Dargui, povoação mursi no Parque Nacional Mago, perto de Jinka, Etiópia, 2007 (Foto: Sebastião Salgado / Amazonas Images)
As mulheres mursi e surma são as últimas mulheres do mundo a usar discos para estender os lábios. Dargui, povoação mursi no Parque Nacional Mago, perto de Jinka, Etiópia, 2007 (Foto: Sebastião Salgado / Amazonas Images)

Culturas indígena e africana
Sebastião Salgado criticou a falta de respeito com que a sociedade trata os índios. Para ele, as culturas indígena e africana foram “as que mais fizeram” pelo povo brasileiro. 


“Foi a base do Brasil”, definiu ao levar em consideração que, após a chegada dos portugueses, à época do descobrimento, a nação foi “multiplicada” pelos indígenas primeiramente e, depois, pelos africanos. 

“Só vieram homens portugueses em 1500. As primeiras mulheres portuguesas vieram 50 anos depois e eram só cinco. Então a maior contribuição racial brasileira é indígena e africana”, disse.
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“Nós devemos respeito à cultura indígena e nós não respeitamos. Nós achamos que é terra demais para pouco índio. Não é verdade. Aquilo é terra da União, de todos nós, e os índios são guardiões. 

E olha, o que tem de área verde no Brasil ainda preservada, se você olhar direitinho, são as reservas indígenas. Nós temos que agradecer muitíssimo a essa preservação e temos que respeitar profundamente essa cultura”.

Preservação da natureza
Sebastião Salgado também abordou o cuidado com o meio ambiente. “Nós dependemos muito da preservação e temos obrigação de reconstruir um pedaço do que destruímos. Destruímos muito.

Em um país como o Brasil, nós utilizamos um terço de terras que foram recuperadas à natureza. Os outros dois terços estão abandonados porque as terras estão degradadas”.

O fotógrafo usou o que acontece hoje em São Paulo como um exemplo do reflexo da destruição da natureza pelo homem. “Uma falta de água tremenda e está todo mundo esperando chover para encher os reservatórios. Reservatório não tem que ser enchido por água de chuva, tem que ser enchido por água de rio. 

É que nós não temos mais rio. Nós matamos os rios. Nós destruímos todas as árvores em torno das fontes de água, destruímos as matas ciliares, e hoje os rios não têm mais água. Então, estamos num momento dramático”, pontuou.
'Genesis' fica em cartaz no Museu Oscar Niemeyer até 15 de março (Foto: Thais Kaniak / G1)'Genesis' fica em cartaz no Museu Oscar Niemeyer até 15 de março (Foto: Thais Kaniak / G1)

Depositário do futuro
Engajado, Sebastião Salgado defendeu os museus como depositários para gerações futuras – tanto que anunciou a doação de cinco obras da exposição para o acervo do MON. “Aqui [museu] é um pedaço da nossa história. O que estiver aqui dentro guardado e for mostrado para as gerações daqui cem, duzentos anos, conta um pedaço da história desse momento. 


Então, nós tínhamos que ter essa preocupação de guardar uma parte de recursos para obras de arte. Como as coisas não acontecem assim no Brasil, nós doamos com um prazer imenso para entidades públicas, para que sirvam para todos”.

Seções temáticas
A mostra é dividida em cinco seções temáticas: Planeta Sul, Santuários, África, Terras do Norte, e Amazônia e Pantanal.  “Genesis” já passou por São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Fora do Brasil, a exposição esteve em cartaz em países como Suíça, França, Itália, Inglaterra e Canada. Em 2015, China, Coreia, Alemanha e Portugal vão receber a mostra.


“Genesis” é o terceiro mergulho de longa duração, na obra de Sebastião Salgado, em questões globais. “Trabalhadores” (1986-1991) e “Êxodos” (1994-1999) retrataram as consequências das radicais mudanças econômicas e sociais sobre as vidas humanas.

Serviço
O Museu Oscar Niemeyer fica na Rua Marechal Hermes, nº 999, no Centro Cívico. Os ingressos custam R$ 3,00 (meia-entrada) e R$ 6,00 (inteira). Menores de 12 anos e maiores de 60 anos têm entrada gratuita. O museu funciona de terça-feira a domingo das 10h às 18h.


Na abertura da exposição, às 19h desta quinta-feira, o museu ficará aberto até as 20h e não será cobrada entrada dos visitantes. Também nesta quinta-feira, Sebastião Salgado dará uma palestra no Centro de Convenções de Curitiba, às 16h30, com entrada franca. A capacidade é para 1.300 pessoas. O espaço fica na Rua Barão do Rio Branco, nº 370, no Centro.
Perseguidos por caçadores furtivos na Zâmbia, os elefantes (Loxodonta africana) têm medo dos homens e dos veículos, e geralmente, entram rapidamente no mato, assustados. Parque Nacional de Kafue, Zâmbia. 2010 (Foto: Sebastião Salgado/Divulgação)Perseguidos por caçadores furtivos na Zâmbia, os elefantes (Loxodonta africana) têm medo dos homens e dos veículos, e geralmente, entram rapidamente no mato, assustados. Parque Nacional de Kafue, Zâmbia. 2010 (Foto: Sebastião Salgado/Divulgação)

Na região da bacia do Xingu, estado de Mato Grosso, um grupo de indígenas waurá pesca na lagoa Piyulaga, perto de sua aldeia. Mato Grosso. (Foto: Sebastião Salgado/Divulgação)
Na região da bacia do Xingu, estado de Mato Grosso, um grupo de indígenas waurá pesca na lagoa Piyulaga, perto de sua aldeia. Mato Grosso. (Foto: Sebastião Salgado/Divulgação)

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Desemprego ficou em 6,8% no 2º trimestre, mostra IBGE

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No primeiro trimestre, taxa havia ficado em 7,1%.
População desocupada somou 6,8 milhões no período.

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Anay Cury e Cristiane Cardoso Do G1, em São Paulo e no Rio
06/11/2014 09h00 - Atualizado em 06/11/2014 10h34
Postado às 10h10m
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EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO
Relação de um trimestre sobre o anterior, em %
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Fonte: IBGE
No segundo trimestre, a taxa de desemprego ficou em 6,8%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). No primeiro trimestre, taxa havia ficado em 7,1% e no segundo de 2013, em 7,4%.

O novo indicador mostra um desemprego maior que o calculado pela PME, que fechou o segundo trimestre em 4,87%.
"A cada trimestre, a Pnad Continua investiga 211.334 domicílios em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. 

Esta é a quarta divulgação do índice. “É uma mostra bastante espalhada, tem avanço metodológico bastante robusto, é um aprimoramento em relação à PME”, explicou Cimar Azevedo, da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

A pesquisa, no entanto, só terá dados completos divulgados – como dados de renda, além da desocupação – a partir de seis de janeiro de 2015. Azevedo ressaltou que “do momento que a pesquisa começar a divulgar dados mensais, a PME será desativada”.

Desemprego por regiões
Em %

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Fonte: IBGE
“A Pnad Contínua mostra igualdade em relação a 2013 [no nível de ocupação] e avanço em relação ao primeiro trimestre. Esse avanço é sazonal, teve dispensa no mercado de trabalho no começo do ano e agora ele volta.”

A população desocupada somou 6,8 milhões no segunto trimestre deste ano, depois de atingir 7,3 milhões no mesmo período de 2013.
No 2º trimestre de 2014, as regiões que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas com idade de trabalhar foram as  Centro-Oeste (61,5%) e a Sul (61,1%).

Segundo o IBGE, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, resultado acima do verificado no segundo trimestre de 2013. Os menores percentuais foram vistos nas regiões Norte (65,6%) e Nordeste (63,7%).

Entre os trabalhadores domésticos, 31,7% tinham carteira de trabalho assinada, contra 30,8% no ano passado. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 69% dos empregados do setor público.

Na análise da taxa de desocupação por idade, o IBGE aponta que o índice entre jovens de 18 a 24 anos de idade ficou em 15,3% - resultado visto nas cinco grandes regiões analisadas pela pesquisa.

Desemprego é maior entre mulheres
Em %
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Fonte: IBGE
Nordeste
No 2º trimestre de 2014, 38,9% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas pelo IBGE como "fora da força de trabalho", ou seja, aquelas que não estavam trabalhando nem procurando emprego.


Entre as regiões pesquisadas, o Nordeste registrou o maior percentual, 43,1%, e as regiões Centro-Oeste (34,8%) e Sul (36,2%), os menores. Na análise de gênero, as mulheres representavam 66,5% desse grupo de pessoas. 

Do total de pessoas que não estavam ocupadas nem desocupadas, 34% era idosa; 29,2% eram jovens com menos de 25 anos e 36,8% eram adultos, com idades de 25 a 59 anos.

Nível de ocupação
As regiões Sul e Centro-Oeste registraram os maiores níveis de ocupação no segundo trimestre, com índices de 61,1% e 61,5%, respectivamente. 


Na outra ponta está a região Nordeste, cujo nível de ocupação ficou em 51,9%. No 2º trimestre, o nível da ocupação foi estimado em 68,4% para os homens e 46,4%, para as mulheres. A maior diferença foi vista no Norte e menor, no Sul.
Abrangência da Pnad Contínua (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Abrangência da Pnad Contínua
(Foto: Cristiane Cardoso/G1)

A pesquisa mostrou que apenas duas regiões que ultrapassam 50% são a Sul e o Centro Oeste no nível de ocupação por sexo. Para Cimar Azevedo, esse desnivelamento entre homens e mulheres não é novidade. 

“São aquelas mazelas da dificuldade da mulher se inserir no mercado de trabalho, ela tem jornada em casa muitas vezes, a gente sabe que existe [diferença] na hora da inserção como existe na hora de valor e rendimento.”

Entre os jovens de 25 a 39 anos, o nível de ocupação foi estimado em 75,8% e entre o grupo de 40 a 59 anos, em 69,4%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, ficou em 57,5% e entre os menores de idade (de 14 a 17 anos), em 16,3%. Já entre os idosos ficou em 21,9%.

PME X Pnad
Segundo o IBGE, a diferença dos resultados da Pnad  e da PME, que mostrou uma taxa menor de desemprego, os indicadores não são comparáveis. "E não são comparáveis não só por questão de abrangência, mas por processo, de metodologia de amostra, de definição de indicadores. 


A Pnad continua está melhor ajustada às recomendações internacionais do que a PME e a Pnad”, explicou Cimar. “Então, a gente tem diferença do que é população ocupada a e desocupada entre essas pesquisas e, por isso a gente não pode comparar os resultados.”

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