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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Líderes de China, Rússia e Índia se reúnem em sinal de apoio frente a pressões dos EUA

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O presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, firmaram acordo para expandir comércio.
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Por Redação g1

Postado em 01 de Setembro de 2.025 às 11h35m
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Líderes de China, Rússia e Índia se reúnem em sinal de apoio frente a pressões dos EUA
Líderes de China, Rússia e Índia se reúnem em sinal de apoio frente a pressões dos EUA

Os líderes da China, Rússia e Índia se reuniram nesta segunda-feira (1º) em uma cúpula da OCS - bloco de segurança regional do qual as três nações fazem parte - na cidade chinesa de Tianjin.

No evento, que reuniu representantes de mais de 20 países, o presidente chinês, Xi Jinping, apresentou sua visão para uma nova ordem econômica e de segurança que prioriza o "Sul Global", em um desafio direto aos Estados Unidos e fez críticas veladas ao país e às políticas tarifárias do presidente Donald Trump.

"Devemos continuar a tomar uma posição clara contra o hegemonismo e a política de poder, e praticar o verdadeiro multilateralismo. A governança global chegou a uma nova encruzilhada", afirmou.

Aproveitando a cúpula, o presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, também fizeram uma reunião bilateral e firmaram um acordo para expandir o comércio entre os dois países.

O encontro extremamente amistoso entre Xi, Putin e Modi, líderes das três maiores potências fora do Ocidente, foi destaque na mídia internacional. Os três foram clicados rindo como bons amigos e trocaram algumas palavras, em um círculo fechado, antes dos tradutores se juntarem ao grupo.

Vladimir Putin, Narendra Modi e Xi Jinping — Foto: SUO TAKEKUMA / POOL / AFP
Vladimir Putin, Narendra Modi e Xi Jinping — Foto: SUO TAKEKUMA / POOL / AFP

De acordo com especialistas, a camaradagem entre Xi e Putin pretende transmitir um vínculo estreito entre eles como líderes de uma ordem mundial alternativa que desafia os Estados Unidos.

Já Modi buscou mostrar que a Índia tem outros amigos importantes — incluindo a China, independentemente de uma disputa de fronteira não resolvida — caso o governo Trump opte por continuar alienando o governo indiano com tarifas, assim como o Brasil.

"É difícil dizer se a cena foi coreografada ou improvisada, mas isso realmente não importa.Se o presidente dos EUA e seus aliados pensaram que poderiam usar tarifas para pressionar a China, a Índia ou a Rússia a se submeterem, esse encontro diz o contrário", destaca Eric Olander, editor-chefe da agência de pesquisa The China-Global South Project.

China e Índia são os maiores compradores de petróleo bruto da Rússia, o segundo maior exportador mundial. Trump impôs tarifas adicionais à Índia sobre as compras, mas não à China.

Vladimir Putin e Narendra Modi chegaram de mãos dadas a cúpula na China — Foto: Sputnik/Alexander Kazakov/Pool via REUTERS
Vladimir Putin e Narendra Modi chegaram de mãos dadas a cúpula na China — Foto: Sputnik/Alexander Kazakov/Pool via REUTERS

Pouco conhecida fora da região, a OCS, com sede em Pequim, foi formada há mais de duas décadas como um bloco de segurança regional. China, Rússia e quatro Estados da Ásia Central são membros fundadores. A Índia aderiu em 2017.

Putin , cujo país estreitou laços econômicos e de segurança com a China em meio às consequências da guerra na Ucrânia, disse que a OCS revive o "multilateralismo genuíno", com moedas nacionais cada vez mais usadas em acordos mútuos.

"Isso estabelece as bases políticas e socioeconômicas para a formação de um novo sistema de estabilidade e segurança na Eurásia. Este sistema, diferentemente dos modelos eurocêntrico e euro-atlântico, consideraria genuinamente os interesses de uma ampla gama de países, seria verdadeiramente equilibrado e não permitiria que um país garantisse sua própria segurança às custas dos outros", defendeu Putin.

Xi pediu a criação de um novo banco de desenvolvimento da OCS, o que seria um grande passo em direção à antiga aspiração do bloco de desenvolver um sistema de pagamento alternativo que contorne o dólar americano e o poder das sanções dos EUA.

Pequim fornecerá 2 bilhões de yuans - o equivalente a US$ 280 milhões - em ajuda gratuita aos estados-membros este ano, e mais 10 bilhões de yuans em empréstimos a um consórcio bancário da OCS.

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Ao lado de Putin, Xi Jinping apresenta China como líder global alternativa

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Em discurso na cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), líder chinês apresentou o país como uma força para a estabilidade econômica
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Simone McCarthy, da CNN
01/09/25 às 03:16 | Atualizado 01/09/25 às 03:17
Postado em 01 de Setembro de 2.025 às 05h15m
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O presidente russo Vladimir Putin e o líder chinês Xi Jinping em cerimônia da Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai .
O presidente russo Vladimir Putin e o líder chinês Xi Jinping em cerimônia da Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai .  • Reuters

O líder chinês Xi Jinping apresentou seu país como uma força para a estabilidade econômica global e prometeu centenas de milhões de dólares para apoiar seus parceiros, em um momento em que o presidente Donald Trump trava uma guerra tarifária global e dizimou a ajuda externa sob sua política "América Primeiro".

Os comentários de Xi foram feitos durante um discurso nesta segunda-feira (1°), horário local, na cúpula de dois dias orquestrada para destacar a liderança global da China e sua parceria estreita e duradoura com a Rússia, enquanto os dois vizinhos buscam reequilibrar o poder global a seu favor, às custas dos EUA e seus aliados.

"Devemos alavancar a força de nossos mercados de grande porte e a complementaridade econômica entre os Estados-membros e melhorar a facilitação do comércio e do investimento"Xi Jinping, presidente da China, em discurso para a cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX)

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O líder chinês prometeu 2 bilhões de yuans (US$ 280 milhões) em subsídios aos estados-membros da OCX este ano e a criação de um Banco de Desenvolvimento da OCS para fornecer "bases mais sólidas" para a segurança e a cooperação econômica entre o bloco.

Sem citar os Estados Unidos, Xi prometeu se opor ao "hegemonismo", à "mentalidade da Guerra Friae às "práticas de intimidação" em discurso com a presença do presidente russo Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.

Essas frases são frequentemente usadas por Xi para criticar o que ele vê como uma ordem mundial liderada pelos EUA e seus aliados ocidentais.

A cúpula é uma vitrine do estreitamento dos laços entre China e Rússia, bem como da amizade construída ao longo dos anos por seus dois líderes autocráticos.

O profundo relacionamento pessoal entre os dois homens ficou evidente na noite de domingo (31), quando Xi e sua esposa, Peng Liyuan, ofereceram um banquete de boas-vindas aos líderes presentes.

Imagens divulgadas pela agência de notícias estatal russa RIA mostraram Xi e Putin gesticulando animadamente e sorrindo enquanto conversavam no evento, revelando um lado diferente do líder chinês, tipicamente contido, e sua atitude afetuosa e relaxada com seu homólogo russo.

A dupla então caminhou ombro a ombro após posar para uma foto ao lado de outros líderes reunidos, com Xi gesticulando para que Putin caminhasse com ele, passando pelos demais, conforme mostraram imagens divulgadas pelo Kremlin.

A cúpula da OCS também é a primeira oportunidade de os líderes se encontrarem desde a cúpula de Putin com Trump no Alasca, no início deste mês, e ocorre em um momento em que Putin resiste à pressão ocidental para encerrar seu ataque à Ucrânia.

Na semana passada, as forças de Moscou realizaram seu segundo maior ataque aéreo contra a Ucrânia até o momento.

Observadores dizem que Xi vê o encontro – e um grande desfile militar que ele realizará na quarta-feira (3) em Pequim, com a expectativa da presença de Putin, Kim Jong-un, da Coreia do Norte, e cerca de duas dúzias de outros líderes – como um esforço diplomático em um momento crítico.

Enquanto Trump alarma as nações com sua guerra comercial global e se retira de organizações internacionais e da ajuda externa, Pequim considera que os EUA estão minando a ordem internacional que construíram – e vê uma oportunidade de reforçar sua própria visão como alternativa.

Autoridades chinesas elogiaram a OCS deste ano como a maior até agora, anunciando antes do evento que 20 líderes de toda a Ásia e Oriente Médio participariam. Além de Rússia, China e Índia, os membros da OCS incluem Irã, Paquistão, Bielorrússia, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão.


Esse conteúdo foi publicado originalmente em

inglês  Ver original 


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