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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Como atrair a vida selvagem de volta para as grandes cidades

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Atualmente, é possível observar falcões-peregrinos voando entre os arranha-céus de Nova York, assim como aves raras no centro de Londres.

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Por BBC 

Postado em 28 de fevereiro de 2019 às 10h45m 

Falcão peregrino — Foto: Greg Hume/ArquivoFalcão peregrino — Foto: Greg Hume/Arquivo
Projetos de "renaturalização" urbana estão atraindo a vida selvagem de volta às grandes cidades - seja criando prados para borboletas ou construindo ninhos para aves de rapina.

O movimentado West End no centro de Londres não parece ser o local mais provável para se ver um dos pássaros mais raros do Reino Unido. Há apenas cerca de 20 a 40 casais reprodutores de rabirruivo-preto no país. Mas nos últimos anos, este passarinho raro começou a construir seu ninho nesta região agitada da cidade - e não foi introduzido artificialmente.
O rabirruivo-preto não é a única espécie inesperada da fauna selvagem que está vivendo em paisagens urbanas conhecidas. A população de mariposas, borboletas, pica-paus e até mesmo morcegos, que costumam ser encontrados em pastagens rurais, também tem aumentado nesta parte de Londres.

É uma tendência que ganha cada vez mais força em todo o mundo. Em Nova York, os falcões-peregrinos - que foram quase extintos nos EUA - agora podem ser vistos regularmente, a uma velocidade vertiginosa, por arranha-céus de toda a cidade.

Essas mudanças são resultado de esforços crescentes para transformar áreas urbanas hostis a espécies selvagens em habitats acolhedores que permitam a convivência harmônica com os habitantes da cidade. Uma nova iniciativa inclui até mesmo instalar colmeias dentro de escritórios.

Você não precisa reformular completamente a estrutura de uma cidade para conseguir isso, diz Emily Woodason, arquiteta paisagista da empresa de design e planejamento Arup.

Às vezes, criar "bolsões de vegetação" é suficiente para atrair a vida selvagem para determinada área. O projeto Wild West End, que envolve seis dos maiores proprietários de terras de Londres, está tentando criar 100 metros quadrados de espaços verdes a cada 100 metros.

"É um objetivo ambicioso", diz Woodason. "Em última análise, o objetivo é criar um corredor verde entre os parques de Londres."

Além de planejar mais áreas verdes, muitos proprietários estão optando por reformar os edifícios existentes com paredes ou telhados cobertos por vegetação. Até agora, parece estar funcionando. Desde a primeira análise da vida selvagem, realizada há dois anos, várias espécies retornaram à região, incluindo o rabirruivo-preto.

"Um dos espaços criados talvez inclua pilhas de pedra e pedaços de troncos de árvores, que são ótimos para atrair diferentes insetos e permitir uma colonização mais natural das espécies ao longo do tempo", destaca Woodason.
"Essas condições são perfeitas para esse tipo de ave."

Atrair espécies raras de volta às cidades não é apenas algo "bacana de se fazer", embora certamente torne a vida urbana mais diversificada e interessante. Algumas espécies atraídas por esses programas são consideradas essenciais para a segurança alimentar - os insetos polinizadores, por exemplo, como abelhas e borboletas. E suas populações estão despencando globalmente.

"Percebemos que planejamento urbano, desenvolvimento, arquitetura e desenho industrial são todos cúmplices na eliminação de outras espécies no planeta", diz Mitchell Joachim, diretor e cofundador da Terreform, empresa de planejamento ecológico e arquitetura.

"Sou absolutamente apaixonado por tentar restaurar esses habitats nas cidades e incutir isso na maneira como planejamos nossos edifícios."

Às vezes isso significa planejar um prado vertical de oito andares nas paredes de um prédio de escritórios em Manhattan. As borboletas-monarcas são nativas da América do Norte, mas vêm desaparecendo rapidamente desde os anos 1980, devido à destruição generalizada da asclépia, planta que é essencial para sua reprodução.

"A asclépia é uma espécie altamente invasiva, os seres humanos não gostam disso - pode causar erupções na pele ou tomar conta do gramado", diz Mitchell.

Construir um espaço para as borboletas-monarcas nos prédios é parte de um esforço para reduzir seu declínio vertiginoso.
"É um santuário para as borboletas-monarcas, para elas procriarem, com viveiros de lagartas e áreas para crisálidas e borboletas adultas", diz Joachim. "Elas moram lá por algumas semanas e depois são libertadas."

Para haver um impacto real na população de borboletas-monarcas, será necessário mais de um santuário. O mais importante a fazer é restaurar o habitat natural da espécie - dentro e fora da cidade, ao longo de sua rota de migração para o México - proporcionando mais asclépias, principalmente.

Nas cidades, o terraço dos prédios é o lugar óbvio para começar o cultivo de asclépias. Um jardim deste tipo está planejado para ser instalado no topo do edifício do "santuário" de borboletas - para receber os insetos quando forem soltos ao ar livre. Mas isso é algo que todo mundo que é dono ou aluga um imóvel pode fazer, não apenas os proprietários de grandes edifícios.

Para surtir efeito no longo prazo, as pessoas precisam dar menos importância ao aspecto de seus gramados e jardins e deixar as asclépias intactas.

Às vezes a vida selvagem volta a uma cidade não porque as pessoas criam um espaço destinado a ela, mas porque algo que era tóxico para as espécies não existe mais.

O pesticida DDT, originalmente aclamado, foi amplamente utilizado na agricultura a partir da década de 1940. Apenas décadas depois foi descoberto que era altamente tóxico para muitas espécies, incluindo os seres humanos, e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) proibiu a substância em 1972.

Entre os mais afetados, estavam as aves de rapina, uma vez que a toxina se acumulava ao longo da cadeia alimentar. A população americana de falcões-peregrinos, a ave de rapina mais rápida do mundo, foi dizimada e, em 1970, estava à beira da extinção.

Um grupo de cientistas criou uma iniciativa de conservação chamada Peregrine Fund, para tentar criar exemplares da espécie em cativeiro até poderem ser soltos na natureza. Um dos lugares em que os falcões-peregrinos prosperaram acabou se revelando um tanto inesperado.

"Eles começaram a experimentar soltar falcões-peregrinos nas cidades", diz Erin Katzner, diretora de engajamento global do Peregrine Fund.

"Não só funcionou, como funcionou muito bem."
Os arranha-céus ofereciam um habitat familiar às aves - lugares altos, com "penhascos" e espaço para fazer o ninho longe de predadores em potencial, como guaxinins ou raposas.

Os cientistas trabalharam com proprietários de edifícios na criação de parapeitos para as aves se aninharem. Pombos e aves migratórias forneciam comida abundante. E, com o declínio da contaminação da cadeia alimentar por DDT, a população de falcões-peregrinos nas cidades aumentou.

"Agora você pode encontrá-los em quase todas as cidades dos Estados Unidos, incluindo vários casais em Manhattan", diz Katzner.
"Você pode estar no centro de Nova York e se deparar com falcões voando entre os arranha-céus."

Há, inclusive, muitos registros de espécies que vivem no campo chegando às cidades por conta própria, uma vez que se tornaram um habitat tão favorável. Além de serem fascinantes de observar, as aves de rapina urbanas ajudam reduzir a presença de roedores.

Iniciativas de "renaturalização" urbana costumam apresentar benefícios em diversos níveis - espaços verdes deixam as pessoas mais felizes, ajudam a resolver problemas de drenagem da água e evitar inundações, além de proporcionar um habitat para polinizadores e outras espécies.

Mas talvez um dos seus atributos mais valiosos seja fazer com que as pessoas se sintam mais conectadas com a natureza e estejam mais conscientes de nossa relação com o meio ambiente.

No longo prazo, a ideia não é apenas construir empreendimentos ecológicos, mas mudar a mentalidade sobre o que é desenvolvimento.

Até pouco tempo, urbanização significava transformar áreas verdes em cinza, a partir do concreto, asfalto e vidro usado nas construções tradicionais. Não é de se espantar que isso acabou sendo nocivo para nosso bem-estar mental, saúde física, meio ambiente, ecossistemas e vida selvagem.

"renaturalização" é uma maneira de reverter esse processo: priorizando plantas e animais e abrindo caminho para os benefícios à nossa saúde, bem-estar e ao ambiente urbano.

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    Brasil cria 34,3 mil empregos formais em janeiro, diz Ministério da Economia

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    Número representa queda de 56% em relação a janeiro do ano passado, quando foram abertas 77.822 vagas com carteira assinada. O setor de serviços foi o que mais contratou. 

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    Por Alexandro Martello, G1 — Brasília 

    Postado em 28 de fevereiro de 2019 às 17h35m 



    A economia brasileira gerou 34.313 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia.

    O saldo positivo é a diferença entre as contratações (1.325.183) e as de demissões (1.290.870).

    Os números mostram que houve queda de 56% na abertura de vagas formais no primeiro mês deste ano, na comparação com igual período do ano passado - quando houve 77.822 contratações.

    RESULTADO DO EMPREGO FORMAL EM MESES DE JANEIRO
    DADOS SÃO DO CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS
    Created with Highcharts 5.0.9181.419181.419152.091152.091118.895118.89528.90028.90029.59529.595-81.774-81.774-99.694-99.694-40.864-40.86477.82277.82234.31334.3132010201120122013201420152016201720182019-150k-100k-50k050k100k150k200k
    Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA

    Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.

    Com o resultado de janeiro de 2019, o volume total de empregos formais somou, no final do mês passado, 38,44 milhões de vagas, contra 37,97 milhões em janeiro de 2018.

    De acordo com o subsecretário de Políticas Públicas e Relações do Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães, o resultado do emprego formal tem relação com os números do Produto Interno Bruto (PIB).

    O secretário de Trabalho, Bruno Dalcomo, afirmou que o crescimento da economia ainda está muito frágil e que, por isso, os empresários ainda estão avaliando o cenário para traçar uma estratégia para contratações.

    Ele observou que, apesar da queda do número de empregos formais, a movimentação (contratações e demissões) foi maior que no ano passado.
    Para Dalcomo, um melhor comportamento da economia depende da aprovação da reforma da Previdência.

    Não havendo a aprovação [da reforma], todos fatores macroeconômicos sofrerão. Daí a importância do bom encaminhamento da reforma da Previdência para retomada dos investimentos, do crescimento econômico e de contratações, disse.

    Por setores
    Os números do governo revelam que, em janeiro, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados aconteceu nos serviços. Já o comércio foi o que mais demitiu.

    Veja o saldo de contratações menos demissões:
    • Indústria de Transformação: +34.929
    • Serviços: +43.449
    • Agropecuária: +8.328
    • Construção Civil: +14.275
    • Extrativa Mineral: +84
    • Comércio: -65.978
    • Administração Pública: -686
    • Serviços Industriais de Utilidade Pública:-88
    Dados regionais
    Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em três das cinco regiões do país em janeiro deste ano.

    A região Sul liderou, com a criação de 41.733 vagas formais, seguida pelas regiões Centro-Oeste (+22.802) e Sudeste (+6.485 postos).

    A região Nordeste, por sua vez, fechou 30.279 vagas com carteira assinada em janeiro. Na região Norte, houve fechamento de 6.428 vagas.
    O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 11 tiveram saldo positivo (criação de empregos formais) em janeiro deste ano.

    Os maiores saldos positivos de emprego ocorreram em Santa Catarina (+20.157 vagas), São Paulo (+14.638 empregos) e Rio Grande do Sul (+12.431 postos).

    Os maiores volumes de demissões foram registrados no Rio de Janeiro (-12.253 vagas), na Paraíba (-7.845 postos) e em Pernambuco (-7.242 vagas).

    Trabalho intermitente
    Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 7.768 admissões e 4.416 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em janeiro deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.352 empregos no período.

    O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.

    Foram registradas ainda, no mês passado, 5.421 admissões em regime de trabalho parcial e 5.286 desligamentos, gerando saldo positivo de 135 empregos.

    Salário médio de admissão
    O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.618,96 em janeiro. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve alta de 2,10%, ou R$ 33,27 , no salário de admissão na comparação com o mesmo mês de 2018.

    Em relação a dezembro de 2019, registrou-se ganho real de R$ 82,60 (+5,38%) para o salário médio de admissão, acrescentou o Ministério do Economia.

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