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terça-feira, 30 de abril de 2024

Supertelescópio James Webb capta imagens impactantes da nebulosa 'Cabeça de Cavalo'

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Localizada a cerca de 1.300 anos-luz na constelação de Orion, a nebulosa tem fascinado os amantes do espaço desde sua descoberta em 1888. Segundo especialistas, ela desaparecerá em cinco milhões de anos.
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Por g1

Postado em 30 de abril de 2024 às 15h35m

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Imagem mostra três vistas da Nebulosa da Cabeça de Cavalo: em luz visível pelo telescópio Euclid da ESA, em 2013 pelo Hubble da NASA e uma nova visão pelo James Webb. — Foto: NASA via AP
Imagem mostra três vistas da Nebulosa da Cabeça de Cavalo: em luz visível pelo telescópio Euclid da ESA, em 2013 pelo Hubble da NASA e uma nova visão pelo James Webb. — Foto: NASA via AP

O supertelescópio espacial James Webb capturou as imagens infravermelhas mais detalhadas até então da nebulosa "Cabeça de Cavalo", um dos objetos mais majestosos e reconhecíveis do céu noturno, informou a agência espacial dos Estados Unidos na segunda-feira (29).

As imagens mostram a parte superior da "crina do cavalo", revelando pela primeira vez as estruturas em pequena escala na borda da gigantesca nuvem de gás e poeira.

Localizada a cerca de 1.300 anos-luz na constelação de Orion, a icônica silhueta da cabeça de um cavalo surge do que parecem ser ondas agitadas de espuma interestelar.

O Webb, o observatório espacial mais poderoso já construído, é capaz de detectar luz infravermelha em resoluções sem precedentes, revelando objetos que não podem ser vistos em telescópios ópticos.

"Uma equipe internacional de astrônomos revelou pela primeira vez as estruturas em pequena escala na extremidade iluminada da Cabeça de Cavalo", informou a Nasa em um comunicado.


Nebulosa "Cabeça de Cavalo" vista pelo supertelescópio espacial James Webb. — Foto: NASA via AP
Nebulosa "Cabeça de Cavalo" vista pelo supertelescópio espacial James Webb. — Foto: NASA via AP

À medida que a luz ultravioleta evapora a nuvem de poeira estelar, partículas são arremessadas para longe pelo fluxo de gás quente, um processo que agora o telescópio Webb mostrou em ação.

As observações também forneceram aos astrônomos novos dados sobre como a poeira bloqueia ou emite luz, e uma melhor ideia da forma multidimensional dessa nebulosa.

O trabalho é resultado de estudos liderados por Karl Misselt da Universidade do Arizona, e foram publicados na segunda-feira na revista Astronomy & Astrophysics.

A nebulosa "Cabeça de Cavalo" tem fascinado os amantes do espaço desde sua descoberta em 1888 pela astrônoma escocesa Williamina Fleming.

Embora pareça escura à luz óptica, a nebulosa ganha vida quando observada através de comprimentos de onda infravermelhos.

Os especialistas estimam que a nebulosa "Cabeça de Cavalo" desaparecerá em cinco milhões de anos.



mpare as fotos do supertelescópio James Webb com seu antecessor

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Desemprego sobe a 7,9% no trimestre terminado em março, diz IBGE

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Taxa cresceu 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior e atinge 8,6 milhões de pessoas. Mesmo com alta, resultado do primeiro trimestre é o melhor para o período desde 2014 (7,2%).
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 30 de abril de 2024 às 10h00m

#.*Post. - N.\ 11.183*.#


Desemprego sobe a 7,9% no trimestre terminado em março, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre é o melhor para o período desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (8,1%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%.

No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o aumento da taxa de desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação, em um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre do ano.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57%, um recuo de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,9 p.p.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,5%, estimado em 108,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,9 milhões, estável em relação ao período anterior.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,9%
  • População desocupada: 8,6 milhões de pessoas
  • População ocupada: 100,2 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,9 milhões
  • População desalentada: 3,6 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37,98 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,9%

Carteira assinada se mantém

O destaque positivo da pesquisa é a manutenção em bons patamares do emprego com carteira assinada. Com 37,984 milhões de empregados neste grupo, houve recorde histórico para os trimestres comparáveis, mesmo que o aumento tenha representado uma estabilidade em termos estatísticos.

"A estabilidade do emprego com carteira no setor privado, em um trimestre de redução da ocupação como um todo, é uma sinalização importante de manutenção de ganhos na formalização da população ocupada", diz Beringuy, do IBGE.

No emprego sem carteira assinada, houve uma redução leve, que o instituto considera estabilidade. Foram 13,4 milhões neste trimestre, contra 13,5 milhões no trimestre anterior — que havia sido recorde da série comparável.

Entre os informais (38,9 milhões de pessoas), houve uma redução de 589 mil trabalhadores no trimestre, redução de 1,5%.

Rendimento segue em alta

O rendimento real habitual teve alta frente ao trimestre anterior, de 1,5%, e passou a R$ 3.123. No ano, o crescimento foi de 4%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 308,3 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado teve variação inexpressiva frente ao trimestre anterior, e cresceu 6,6% na comparação anual.

Carteira de trabalho — Foto: Mauro Pimentel/AFP/Arquivo
Carteira de trabalho — Foto: Mauro Pimentel/AFP/Arquivo

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