Total de visualizações de página

segunda-feira, 18 de março de 2024

Bola tomada por cracas no mar vence prêmio de fotos de natureza; veja outras imagens

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Prêmio é apoiado pela organização ambientalista britânica Sociedade Real de Proteção às Aves (RSPB, na sigla em inglês) — e tem como objetivo incentivar os jovens a se envolverem com a natureza.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
TOPO
Por BBC

Postado em 18 de março de 2024 às 06h15m

#.*Post. - N.\ 11.137*.#

 — Foto: RYAN STALKER / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS VIA BBC
— Foto: RYAN STALKER / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS VIA BBC

Esta foto incrível de uma bola de futebol coberta por cracas (crustáceos marinhos) é a vencedora da edição deste ano do British Wildlife Photography Awards.

A imagem foi escolhida entre mais de 14 mil registros enviados por fotógrafos amadores e profissionais.

A fotografia, que também venceu na categoria Costa e Marinha, foi tirada por Ryan Stalker.

"Acima da água é apenas uma bola de futebol. Mas abaixo da linha d'água há uma colônia de criaturas. A bola de futebol foi encontrada em Dorset (litoral da Inglaterra), depois de fazer uma grande viagem oceânica pelo Atlântico", diz Stalker.

(A presença de) mais lixo no mar pode aumentar o risco de mais criaturas chegarem às nossas costas e se tornarem espécies invasoras."

 — Foto: MAX WOOD / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS VIA BBC
— Foto: MAX WOOD / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS VIA BBC

Já Max Wood ganhou o prêmio de jovem fotógrafo britânico de vida selvagem do ano por registrar um galeirão (ave de tamanho semelhante ao dos patos) atravessando um lago enevoado ao nascer do Sol.

Este prêmio é apoiado pela organização ambientalista britânica Sociedade Real de Proteção às Aves (RSPB, na sigla em inglês) — e tem como objetivo incentivar os jovens a se envolverem com a natureza.

Os fotógrafos competiram em diferentes categorias. Confira a seguir os demais vencedores:

  • Mark Williams foi o vencedor da categoria "Retratos de Animais" com esta foto de um estorninho-malhado (Sturnus vulgaris).
 — Foto: MARK WILLIAMS / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: MARK WILLIAMS / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

"Há algum tempo, eu vinha observando os pássaros no meu jardim, enquanto eles se alimentavam de sementes de girassol e amendoins no comedouro. Meu objetivo era capturar a sensação de movimento e padrões de voo nas imagens, preservando, ao mesmo tempo, os detalhes dos pássaros", afirma.

"O momento foi crucial, e tive de equilibrar cuidadosamente o flash com a luz ambiente para registrar o rastro do estorninho no início da exposição, enquanto uma breve explosão de flash paralisaria a ave em pleno voo."

  • A beleza do bolor limoso é revelada nesta foto de Jason McCombe, vencedora da categoria "Grã-Bretanha Botânica".
JASON MCCOMBE / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS — Foto: JASON MCCOMBE / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
JASON MCCOMBE / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS — Foto: JASON MCCOMBE / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

"O mundo do bolor limoso é fascinante. Eles não são plantas, nem fungos", explica McCombe.

"São tão pequenos que, se você não estiver procurando por eles, simplesmente vai ignorá-los. Cada cabeça desses corpos frutificantes mede aproximadamente 1 mm de largura."

"Esta imagem foi feita usando 160 imagens, cada uma focada em uma área diferente da cena, e depois sobrepostas para criar uma imagem altamente detalhada", completa.

  • Na categoria "Habitat", o vencedor foi Daniel Valverde Fernandez, que tirou esta foto no parque florestal Sherwood Pines, na Inglaterra, e a intitulou de Equilibrista.
 — Foto: DANIEL VALVERDE FERNANDEZ / BRITISH WILDLIFE AWARD
— Foto: DANIEL VALVERDE FERNANDEZ / BRITISH WILDLIFE AWARD

Nesta imagem, é possível ver uma raposa-vermelha caminhando ao longo de um galho de árvore a uma altura considerável do solo, demonstrando que esses animais são verdadeiros equilibristas da natureza", diz Fernandez.

"A raposa fica perfeitamente enquadrada entre os galhos, e sua silhueta é sutilmente destacada pelos raios de Sol que incidem sobre ela."

  • Ross Hoddinott fotografou estas borboletas em uma fazenda em Devon, e o registro rendeu a ele o prêmio na categoria "Grã-Bretanha Escondida".
 — Foto: ROSS HODDINOTT / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: ROSS HODDINOTT / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

"Acho que tenho um ligeiro vício em fotografar borboletas azuis — simplesmente adoro", conta Hoddinott.

São pequenos insetos lindos e realçam qualquer campo ou jardim de flores silvestres que habitam. As (borboletas) azuis são insetos bastante sociais, e muitas vezes podem ser encontradas amontoadas bem próximas umas das outras — ou até mesmo na mesma grama ou flor. Encontrei uma dúzia mais ou menos, todas descansando juntas em uma noite no verão passado.
— Ross Hoddinott

O nome "azul" pode gerar confusão, uma vez que as fêmeas podem ser predominantemente marrons, como a borboleta registrada por Hoddinott.

  • A foto destas faias, capturada por Graham Niven em East Lothian, na Escócia, foi a vencedora na categoria "Bosques Selvagens".
 — Foto: GRAHAM NIVEN / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: GRAHAM NIVEN / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

"Quando quase todas as folhas se vão, os galhos mostram a 'timidez da sua copa' — um fenômeno observado em muitas espécies de árvores, no qual as copas das árvores adultas não se tocam", explica Niven.

"Ao fazer isso, as árvores formam uma copa que possui brechas em forma de canal que, quando fotografadas de baixo, parecem criar uma intrincada rede de canais entre as respectivas copas."

Além da visão maravilhosa que você tem, também é uma ótima desculpa para deitar na floresta.
— Graham Niven

  • Robin Dodd tirou esta foto de um corvo sobrevoando a Ilha de Arran, na Escócia, que foi a vencedora na categoria "Preto e Branco".
 — Foto: ROBIN DODD / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: ROBIN DODD / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

"Esta é uma foto tirada do topo do Goatfell, na Ilha de Arran, que é a montanha mais alta da ilha", diz Dodd.

"Foi uma caminhada adorável até o topo (da montanha) em uma tarde ensolarada de verão, depois de ter chegado de balsa algumas horas antes. Quando chegamos ao cume, estava deserto, exceto por dois corvos que pareciam dominar o pico."

"Ficamos sentados por algum tempo, observando esses pássaros pairando sobre Arran tão graciosamente quanto uma ave de rapina."

É um mundo cruel, mas belo, que eles habitam. Esta imagem é em preto e branco, e consiste em duas fotos com foco sobreposto.
— Robin Dodd

  • Na categoria "Comportamento Animal", o vencedor foi Ian Mason com esta foto intitulada Três Sapos em Amplexo.
 — Foto: IAN MASON / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: IAN MASON / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

"Todo mês de março, nossos lagos de jardim de repente ganham vida com centenas de sapos que parecem surgir do nada durante a noite", diz Mason.

"Eu fotografo eles há muitos anos, e sempre fico fascinado, me divirto com suas travessuras."

"Nesta (foto), há uma competição para acasalar com uma fêmea. Durante grande parte do tempo, há um frenesi de atividade, mas às vezes eles param tempo suficiente para tirar uma foto. A imagem foi tirada com a lente no nível da água."

  • Esta fotografia de uma raposa em Bristol, na Inglaterra, rendeu a Simon Withyman o prêmio na categoria "Vida Selvagem Urbana".
 — Foto: SIMON WITHYMAN / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: SIMON WITHYMAN / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

Essa raposa tinha fixado residência em uma subestação de eletricidade depois de ter sido expulsa do território dos pais", afirma Withyman. "A área cercada proporcionou a ela um lugar tranquilo para descansar, longe da agitação da cidade.
— Simon Withyman

"Ela costumava caminhar ao longo desta parede, e consegui capturar esta foto por meio das aberturas na cerca de metal, enquanto aproveitava ao máximo alguns reflexos impressionantes na lente."

  • Felix Walker-Nix venceu a categoria de 12 a 14 anos com a foto desta corça.
 — Foto: FELIX WALKER-NIX / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: FELIX WALKER-NIX / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

Caminhando pela floresta, avistei esta corça pastando na folhagem, conta Walker-Nix."Lentamente, fui até ela, tomando cuidado para não assustá-la. Para minha alegria, quando ela se virou, vi um filhotinho olhando para mim."

Em silêncio, levantei a câmera para tirar algumas fotos, e depois saí rapidamente para não incomodar mais o filhote e a mãe. Foi uma experiência incrível ver uma corça (filhote) antes de perder suas manchas, e foi uma experiência mágica chegar tão perto."

  • O vencedor na categoria até 11 anos foi Jamie Smart, com esta imagem de um faisão, capturada no País de Gales.
 — Foto: JAMIE SMART / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS
— Foto: JAMIE SMART / BRITISH WILDLIFE PHOTO AWARDS

"Acordamos bem cedo em uma manhã fria (-5°C) e nublada de primavera, em uma tentativa de encontrar lebres lutando boxe no pântano", conta Smart.

"No caminho, avistei um faisão parado no portão de uma fazenda ao nascer do Sol. Fiz meu pai parar o carro e dar ré devagar, abri silenciosamente a janela e consegui tirar esta foto do faisão em toda sua beleza, com a flor do abrunheiro atrás dele, e os raios de Sol iluminando suas penas acobreadas do peito."

"Não vimos nenhuma lebre lutando boxe naquela manhã, mas a aparição do faisão compensou."

Todas as fotografias são cortesia do British Wildlife Photography Awards.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

domingo, 17 de março de 2024

8 casas extraordinárias premiadas por serem belas e sustentáveis (2 ficam no Brasil)

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Prêmios internacionais revelam a tendência das 'casas passivas'; entenda do que se trata.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
TOPO
Por BBC

Postado em 17 de março de 2024 às 11h55m

#.*Post. - N.\ 11.136*.#

A Casa Ward, na Itália — Foto: BBC
A Casa Ward, na Itália — Foto: BBC

O ideia de uma casa passiva preconiza construções com baixo consumo de energia, projetadas para priorizar a energia solar e atingir uma temperatura interna confortável.

Essa foi uma abordagem recorrente entre os arquitetos finalistas do World Architectural Festival (WAF), evento que inclui prêmios internacionais para profissionais da área.

O diretor do evento, Paul Finch, afirmou à BBC Culture que tem vistouma preocupação muito maior com a sustentabilidade, refletida também no uso de materiais ecológicos e na adoção de princípios de design de casas passivas.

Realizado anualmente durante três dias em cidades ao redor do planeta, o festival e seu evento irmão, Inside World Festival of Interiors, oferecem um apanhado global das tendências em arquitetura e design de interiores, respectivamente.

Cerca de 550 profissionais pré-selecionados apresentam seus projetos perante um júri, que inclui arquitetos, designers de interiores e até engenheiros.

O processo de julgamento do evento é atipicamente transparente.

No último dia, os arquitetos pré-selecionados apresentam os seus projetos a outro júri e concorrem aos prêmios de Prédio Internacional do Ano, Paisagismo do Ano, Projeto Futuro do Ano e Interior do Ano.

A próxima edição acontecerá no final do ano em Cingapura.

Muitas casas têm incorporado uma abordagem criativa aos locais e às suas diversas restrições, transformando dificuldades em oportunidades, diz Finch.

Há um interesse maior em se saber quanta energia é gasta na fabricação de materiais, acrescenta Finch.

"A madeira tornou-se cada vez mais popular devido às suas propriedades de absorção de carbono. Os arquitetos também tendem agora a preferir projetos de modernização, em vez daqueles que envolvem demolição e novas construções."

A BBC Culture analisa oito projetos apresentados em edições recentes do WAF e do Inside.

1. 19 Waterloo Street, Sydney, Austrália

A casa em 19 Waterloo Street criada pela SJB em Sydney não superaquece no verão, mas deixa entrar luz no inverno — Foto: BBC
A casa em 19 Waterloo Street criada pela SJB em Sydney não superaquece no verão, mas deixa entrar luz no inverno — Foto: BBC

Vencedora do prêmio WAF para interiores em 2023, esta casa foi projetada pela empresa SJB, com sede em Sydney.

Ela tem uma fachada excêntrica com janelas de tamanhos e espaçamentos irregulares, e um mosaico com materiais reciclados e tijolos quebrados.

As inúmeras aberturas na fachada favorecem a ventilação natural, dispensando a necessidade de ar condicionado.

2. Casa de Pedra Maciça (House of Solid Stone), Jaipur, Índia

Em Jaipur, casa foi criada com arenito de uma pedreira próxima — Foto: BBC
Em Jaipur, casa foi criada com arenito de uma pedreira próxima — Foto: BBC

Este projeto recupera um material por muito tempo negligenciado pelos arquitetos locais: o arenito, cujas qualidades robustas e sustentáveis ​​foram ignoradas durante décadas na região.

Demos a nós mesmos instruções simples: apenas pedra deveria ser usada para a construção. O local parecia mais uma escavação arqueológica do que um canteiro de obras, onde a linha entre o que foi encontrado e o que foi feito era confusa, diz Arjun Malik, arquiteto que lidera a Malik Architecture.

Os arquitetos usaram pedra extraída de uma pedreira próxima com ferramentas tradicionais.

A pedra, que tem tons neutros, foi deixada exposta em todo o interior para gerar um efeito homogêneo.

3. Casa Ward, Sarnano, Itália

A Casa Ward foi projetada para resistir a tremores de terra — Foto: BBC
A Casa Ward foi projetada para resistir a tremores de terra — Foto: BBC

Esta casa de veraneio, propriedade de um casal sueco, resume a tendência atual dos arquitetos de reutilizar materiais existentes encontrados no local.

Neste caso, circunstâncias dramáticas forneceram a matéria-prima: uma casa com vista para as montanhas Sibillini, perto de Sarnano, foi quase reduzida a escombros por um terremoto em 2016.

A nova casa foi projetada pelo arquiteto parisiense Carl Fredrik Svenstedt e sua estrutura de concreto é revestida com os restos da construção original, por dentro e por fora.

Sua forma básica é modelada como uma casa típica, mas com um toque pouco ortodoxo, fazendo com que pareça cortada em segmentos separados.

A casa foi construída para resistir a tremores e sua conexão interior-exterior é reforçada por enormes janelas que emolduram vistas pitorescas, enquanto uma piscina infinita reflete o céu.

4. Galeria residencial Three Spring, Bunurong Land, Austrália

O teto abobadado é uma característica marcante da galeria residencial — Foto: BBC
O teto abobadado é uma característica marcante da galeria residencial — Foto: BBC

Esta residência familiar perto de Melbourne, projetada pelos arquitetos locais da KGA Architecture, abriga uma coleção de obras de artistas australianos.

A construção assimétrica possui duas áreas separadas indiretamente conectadas por corredores oblíquos em vez de portas convencionais.

Há uma espetacular biblioteca de pé-direito duplo com janelas altas em arco.

As janelas têm vista para um jardim com enormes piscinas ornamentais.

No interior, uma paleta quente e terrosa (principalmente com tons de ocre, terracota e berinjela) foi escolhida para se integrar às cores naturais da paisagem circundante.

5. Casa LRM, São Paulo, Brasil

A geométrica casa LRM, do Studio AG Arquitetura em São Paulo, é repleta de luz e tem uma sala aberta — Foto: BBC
A geométrica casa LRM, do Studio AG Arquitetura em São Paulo, é repleta de luz e tem uma sala aberta — Foto: BBC

Esta casa retangular e claramente geométrica ocupa um terreno longo e estreito que tem, nas laterais, imóveis imediatamente adjacentes.

O principal objetivo do Studio AG Arquitetura, com sede em São Paulo (SP), foi criar uma sensação de mais espaço, algo que foi conquistado principalmente com a instalação de vidros abundantes e a conexão da casa com um jardim. Também foram contruídos dois andares adicionais.

O longo piso térreo contém uma cozinha, sala de estar e sala de jantar. Um gramado adjacente à sala de jantar leva a uma área coberta para refeições ao ar livre.

No segundo piso estão os quartos e, no terceiro, escritório, academia, sauna e piscina externa.

As janelas foscas do chão ao teto dão privacidade e favorecem a ventilação natural.

6. Casa Mawhitipana, ilha Waiheke, Nova Zelândia

A Casa Mawhitipana prioriza um estreito contato dos moradores com a natureza — Foto: BBC
A Casa Mawhitipana prioriza um estreito contato dos moradores com a natureza — Foto: BBC

Os proprietários desta casa de veraneio disseram aos arquitetos do escritório MacKay Curtis, com sede em Wellington, que gostariam de estar em contato direto com a natureza, com áreas ao ar livre para passar mais tempo fora do que dentro de casa.

Situada no alto de uma encosta íngreme, a casa em grande parte revestida de madeira oferece vistas deslumbrantes da Baía de Mawhitipana.

Um deck externo se estende pelo terreno e passa por árvores sem perturbar suas raízes.

As venezianas de madeira com frestas favorecem a ventilação natural e também permitem que o som das ondas da praia adentrem no interior da casa.

7. Apartamento Orla, Rio de Janeiro, Brasil

Há materiais naturais em todo o Apartamento Orla, no Rio, desenhado pelo Studio Arthur Casas — Foto: BBC
Há materiais naturais em todo o Apartamento Orla, no Rio, desenhado pelo Studio Arthur Casas — Foto: BBC

A impressionante vista panorâmica da praia de Ipanema é um dos principais atrativos deste apartamento.

Os arquitetos do Studio Arthur Casas, com sede em São Paulo (SP), projetaram o imóvel para um casal com dois filhos pequenos.

O uso extensivo de materiais naturais em toda a casa, incluindo pisos de pedra na sala de estar e paredes revestidas de madeira, assim como os tons arenosos, contribuem para criar um ambiente relaxante.

Ao demarcar vistas ao ar livre, essas cores tranquilas ajudam a atrair a atenção para o exterior.

8. Casa da Bandeira (Flag House), Whistler, Canadá

A Flag House fica no Canadá, mas foi projetada por um escritório brasileiro — Foto: BBC
A Flag House fica no Canadá, mas foi projetada por um escritório brasileiro — Foto: BBC

O brasileiro Studio MK27 projetou a Flag House, uma casa de veraneio em Whistler, no norte de Vancouver.

Seus proprietários tinham visto alguns projetos do MK27 no Brasil e encomendaram para o estúdio o projeto de sua casa.

O estúdio, fundado por Marcio Kogan nos anos 1970, é conhecido por suas casas modernistas adaptadas para um clima tropical.

Mesmo com o clima nada tropical do Canadá, os arquitetos aplicaram um dos seus princípios-chave nesse projeto: estabelecer uma forte conexão entre o interior e o exterior.

A casa horizontal, relativamente baixa, integra-se perfeitamente com a paisagem.

Ela é composta por duas formas quadradas, um posta sobre a outra.

A maior, um espaço habitável com fachada de vidro, é sustentada por uma base revestida de madeira escura; o piso superior parece flutuar sobre essa "caixa inferior".

Cinema, capela, camarim e mais: como são as mansões de cantores sertanejos

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----