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domingo, 6 de outubro de 2013

Crise mundial ainda inquieta e o Brasil não está imune, afirma presidente da Vale

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06/10/2013 - 03h10 --..-- Atualizado e postado às 16h15
PEDRO SOARES
DO RIO
 
A crise de 2008 permanece viva no Brasil --embora não em fase aguda-- e o país não "é uma ilha de prosperidade", diz Murilo Ferreira, desde 2011 à frente da Vale. "O que eu tenho visto mundo afora é uma situação econômica muito preocupante." 

Em sua avaliação, problemas sucessivos como dívida externa, endividamento público e questões ideológicas minaram a vocação de infraestrutura dos anos 1950 e justificam o atual atraso.

Para o presidente da Vale, a discussão sobre as concessões deveria levar em conta não só a taxa de retorno: "Nossa expectativa é que os volumes futuros [de grãos e outros produtos a serem transportados] estão sendo subestimados". 


O executivo também lamentou a crise que atinge o empresário Eike Batista. "O insucesso do Eike é uma pena para o Brasil."

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Folha - Vivemos hoje um ciclo de três anos de baixo crescimento, com investidores não tão receptivos ao Brasil. Como isso afeta a Vale?
Murilo Ferreira - Muitas pessoas se entusiasmaram muito com a capa da "Economist" de 2009 e outras se decepcionaram com a capa da mesma revista recentemente [em 2009, a capa dizia "O Brasil Decola". Em setembro, a revista perguntou: "O Brasil Estragou Tudo?"].

Não vejo o Brasil nem naquela fotografia de 2009 nem na atual. Tenho visto mundo afora uma situação econômica muito preocupante.

Saímos de um endividamento do setor privado que levou a uma crise com graves repercussões no sistema financeiro. Os países assumiram boa parte dessa dívida para evitar que a desestabilização fosse maior. Um processo como esse não se resolve rapidamente. O que melhorou muito foi só o Japão, após décadas de estagnação. 

Não saímos daquela crise internacional.
Ter uma visão de que o Brasil é uma ilha de prosperidade, longe do que está acontecendo internacionalmente, é uma visão equivocada. 

Mas essa visão foi alimentada pelo governo, não?
Todas as vezes que se tem boas notícias, quem está no governo as maximiza. Quando não são tão boas, ele minimiza. Isso é um comportamento político. 

Fico perplexo com notícias como a dos EUA. Estão com uma dívida beirando US$ 17 trilhões. Têm um impasse político que divide o país. A Europa está há vários trimestres em processo recessivo. Temos uma situação mundial preocupante. Ela [a crise] não está em sua fase aguda, mas não podemos ignorá-la. 

A dependência do Brasil das commodities, como o minério de ferro, não mostra uma vulnerabilidade?
Acho que a melhoria das commodities é um fato benigno. Tínhamos a população europeia e americana que se beneficiavam de toda a riqueza. Começamos a ver países com grande contingente populacional como China, Indonésia, Índia e Brasil a melhorar. 

Qualquer um no país hoje percebe que a disparidade econômica foi reduzida no passado recente. E a primeira demanda é comida, consumo de grãos, proteínas. As pessoas demandam residências, linha branca, essas coisas. 

Esse crescimento não está se dando no mesmo ritmo de antes da crise, mas mudou de patamar em termos de volume. Isso é uma coisa que veio para ficar. Temos de ficar felizes com grandes contingentes populacionais que melhoraram sua condição de vida. 

Qual é o "efeito Eike" para o Brasil?
Eu reconheço no Eike [Batista] um grande empreendedorismo. Ele fez um trabalho de pulverização do capital mundialmente. Acho que foi cuidadoso nos primeiros lançamentos de ações voltados somente a clientes institucionais [fundos, bancos e outros] e de alta renda. 

Mas depois aconteceram desarranjos que levaram à situação que ele enfrenta hoje.
Assim como ele trouxe bônus naquela ocasião certamente também está trazendo ônus neste momento. Não podemos ignorar isso. 

Mas sou a última pessoa a impor responsabilidade desproporcional a ele. O maior prejuízo foi dele. É uma pena. O insucesso do Eike é uma pena para o Brasil. 

A Vale teve interesse nas empresas do Eike?
Eu fiquei muito irritado [com notícias sobre o suposto interesse]. Mesmo que nós tivéssemos interesse [na MMX], teríamos um problema de Cade [por concentração de mercado no minério de ferro]. Nunca estivemos interessados na MMX. Usaram violentamente e de forma antiética, como se estivesse adquirindo a MMX para auferir lucros de curto prazo [com a compra e venda de ações]. 

Quando se fala em gargalo de crescimento, sempre o problema da infraestrutura é o primeiro a surgir no debate.
O problema da infraestrutura, como nessa associação que estamos fazendo com japoneses, canadenses e fundos de FGTS [venda de fatia da VLI, empresa de logística do grupo]... Todo mundo vê como problema, mas eu acho uma grande oportunidade. 

O grupo [dono da VLI] vai investir R$ 9 bilhões em cinco anos. Quero ver os grãos brasileiros saindo pela VLI [ferrovias e portos] e sem filas [de caminhões nos portos] de Paranaguá e Santos. 

Vejo a discussão se investidores estrangeiros vêm ou não. Nós tivemos 26 interessados na VLI. Quando se mostra um plano de negócios estruturado e robusto, você vai trazer investidores estrangeiros, porque as taxas de retorno desse setor, exatamente pela ausência de uma infraestrutura adequada, serão muito boas. 

Os leilões de concessões do governo não tinham de calibrar melhor o teto da tarifa e o retorno do investidor?
Tem de ver o potencial futuro. Tem muita ênfase nisso [retorno], mas a nossa expectativa é que os volumes futuros [de grãos e outros produtos a serem transportados] estão sendo subestimados. 

O governo postergou demais as concessões?
O atraso brasileiro em termos de infraestrutura não é uma coisa da Dilma, do Lula, do Fernando Henrique nem do Itamar Franco. É um processo histórico. O Brasil teve uma grande vocação para infraestrutura lá atrás, nos anos 50 e 60. Depois, houve uma série de problemas, como a dívida externa, endividamento público e questões ideológicas.

A verdade é que privilegiamos uma forma menos eficiente, as rodovias. Portos e ferrovias ficaram muito para trás. 

Nota-se uma Vale mais próxima do governo na sua gestão. Isso é fato?
Tenho muito respeito e admiração pela presidente Dilma, pelo histórico de vida dela, pelo trabalho que ela faz, assim como tenho uma estima e consideração enorme pelo [Antonio] Anastasia [governador mineiro do PSDB]. São os dois partidos que fazem um Fla-Flu político. Aliás, em São Paulo fazem um Fla-Flu político.

Lá em Minas, eu tenho certeza de que o Fernando Pimentel [PT, ministro do Desenvolvimento] e o Anastasia convivem muito bem. Me incomoda muito esse esgarçamento para um lado e para o outro. Eu não entro nessa divisão de forma alguma. 


Na desistência do projeto de potássio na Argentina [o plano de exploração em Rio Colorado foi suspenso em março], houve atrito com o governo?
A decisão foi tomada com muita cordialidade da nossa parte, mas com muita determinação.
-
RAIO-X MURILO FERREIRA
FORMAÇÃO
Administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas, com pós-graduação pela mesma instituição

IDADE
60 anos

CARREIRA
Foi diretor das áreas de não ferrosos, energia e de fusões e aquisições da Vale, além de presidente das subsidiárias Albras e Alunorte. Assumiu a presidência da mineradora em maio de 2011


Sergio Lima/Folhapress
Para Murilo Ferreira, presidente da Vale, Brasil não "é uma ilha de prosperidade"
Para Murilo Ferreira, presidente da Vale, Brasil não "é uma ilha de prosperidade" e crise de 2008 permanece viva no país.

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No Brasil, Galaxy Note 3 e Galaxy Gear juntos custam R$ 4,2 mil

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Smartphone com tela de 5,7 polegadas chega por R$ 2,9 mil.
Relógio inteligente sai por R$ 1,3 mil no Brasil.

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05/10/2013 10h30 - Atualizado em 05/10/2013 10h30
Postado em 06 de outubro de 2013 às 08h55 
Do G1, em São Paulo
Relógio INteligente Galaxy Gear vem em diversas cores (Foto: Divulgação/Samsung) 
Relógio Inteligente Galaxy Gear chega ao Brasil
custando R$ 1,3 mil (Foto: Divulgação/Samsung)
O brasileiro que quiser comprar o novo phablet (tablet com características de smartphone) Galaxy Note 3 e o relógio inteligente Galaxy Gear, ambos da Samsung, que chegam ao país neste sábado (5), terá que desembolsar um total de R$ 4,2 mil.

Os aparelhos custarão, respectivamente, R$ 2,9 mil e R$ 1,3 mil, informou a fabricante sul-coreana.

O valor do Galaxy Note 3 é referente ao aparelho desbloqueado, sem considerar possíveis abatimentos no caso da contratação de planos de celular junto a operadoras. Segundo a Samsung, o Brasil receberá apenas o modelo do phablet, o modelo com 16 GB (Gigabytes) de armazenamento.

Os aparelhos funcionam em conjunto, o que permite acessar dados do smartphone e fazer ligações telefônicas por meio do relógio inteligente. Até o momento, apenas o Galaxy Note 3 e o tablet Galaxy Note 10.1 2014 são compatíveis com o relógio.

Uma atualização de sistema para o Android 4.3 permitirá que outros dispositivos como o Galaxy S4, o Galaxy SIII e o Galaxy Note II sejam compatíveis com o relógio.

Nos Estados Unidos, o Galaxy Note 3 custa US$ 700 (sem contrato com operadora), enquanto o Galaxy Gear é vendido por US$ 300.
Galaxy Note 3 tem diversas cores (Foto: Divulgação/Samsung) 
Galaxy Note 3 custa R$ 2,9 mil
(Foto: Divulgação/Samsung)

Parceria high-tec
O Galaxy Gear tentar facilitar o controle do smartphone por meio de um acessório de pulso. Os usuários usam a tela sensível ao toque do relógio – um display Super AMOLED de 1,63” – para navegar e acessar suas opções.

O relógio inteligente possui 4 GB de espaço de armazenamento, um processador de 800 MHz, 512 MB de memória RAM e uma câmera de 1,9 megapixel, que fica na pulseira do relógio. Ele se conecta ao Galaxy Note 3 por meio de conexão Bluetooth 4.0.

Já o Galaxy Note 3 tem uma tela de 5,7 polegadas Full HD --devido ao tamanho da tela, é chamado de phablet, união de "phone", telefone, e tablet--, processador de 2,3 GHz com quatro núcleos, 3 GB de RAM, câmera traseira de 13 megapixels e conexão á internet móvel 4G.
 
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