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domingo, 5 de julho de 2015

Por que o Japão tem uma taxa de suicídios tão alta?

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Com uma média de 70 mortes deste tipo por dia, país tem terceiro maior índice entre nações desenvolvidas; casos entre homens se proliferam.

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Da BBC
05/07/2015 09h08 - Atualizado em 05/07/2015 09h08
Postado às 13h15m
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 Suicídio é principal causa de morte entre homens japoneses com idades entre 20 e 40 anos  (Foto: Thinkstock) Suicídio é principal causa de morte entre homens japoneses com idades entre 20 e 40 anos (Foto: Thinkstock)

No ano passado, no Japão, mais de 25 mil pessoas cometeram suicídio. Isso dá uma média de 70 por dia. A maioria delas, homens.
Estes números não representam a maior taxa de suicídio entre países desenvolvidos - o título ainda cabe à Coreia do Sul, com uma média anual de 28,9 suicídios por 100 mil habitantes. Mas estão muito acima de outras nações ricas.

O índice japonês de 18,5 suicídios para cada 100 mil habitantes é, por exemplo, três vezes o registrado no Reino Unido (6,2) e 50% acima da taxa dos Estados Unidos (12,1), da Áustria (11,5) e da França (12,3).
O assunto voltou a ter destaque com a auto-imolação de um homem de 71 anos em um trem bala na última terça-feira.

O que fez um pacato idoso a se matar desta forma em um vagão lotado?
Conforme ele derramava o líquido inflamável sobre si mesmo, teria se afastado de outros passageiros, segundo testemunhas, para não colocá-las em perigo. Algumas disseram que ele tinha lágrimas nos olhos ao fazer isso.

Agora, conforme seu passado começa a ser investigado pela mídia japonesa, surgem sinais de se tratar de um homem no limite. Ele vivia sozinho e não tinha emprego. Passava os dias coletando latas de alumínio para vendê-las para reciclagem.

Vizinhos disseram a repórteres que o ouviram quebrar uma janela ao se trancar do lado de fora de seu apartamento dilapidado.
Outros afirmaram raramente tê-lo visto fora de casa, mas ouviam com frequência a televisão ligada. Pobre, de idade avançada e sozinho. É um caso bastante familiar.

"O isolamento é o fator número um que antecede a depressão e o suicídio", diz o psicólogo Wataru Nishida, da Universidade Temple, em Tóquio.

"Hoje em dia, são cada vez mais comuns histórias de idosos que morrem sozinhos em seus apartamentos. Eles estão sendo negligenciados. Os filhos costumavam cuidar de seus pais no Japão, mas isso não ocorre mais."
 Muitas mortes de idosos solitários podem ser suicídios  (Foto: Thinkstock) Muitas mortes de idosos solitários podem ser suicídios (Foto: Thinkstock)

'Suicídio em nome da honra'
Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.


Elas citam, por exemplo, a prática samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos "kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais tornam os japoneses mais propensos a tirar suas próprias vidas.

De certa forma, Nishida concorda com este ponto de vista: "O Japão não tem história de Cristianismo. Então, o suicídio não é um pecado. Na verdade, alguns encaram como uma forma de assumir responsabilidade por alguma coisa".

Ken Joseph, que trabalha no serviço de ajuda a suicidas do país, concorda. Ele diz que sua experiência ao longo dos últimos 40 anos mostra que idosos que têm problemas financeiros podem ver o suicídio como uma saída para esta situação.

"Os seguros de vida no Japão são muito ambíguos quanto ao pagamento por suicídio. Então, quando uma pessoa se mata, o seguro costuma ser pago", afirma Joseph.
"Os idosos vivem sob uma pressão intolerável e acreditam que o melhor que podem fazer é tirar suas vidas para sustentar sua família."

Pressão financeira
Por causa disso, alguns especialistas acreditam que a taxa de suicídios no Japão é na verdade muito mais alta do que os registros mostram.


Muitos casos de idosos que morrem sozinhos nunca chegam a ser completamente investigados pela polícia. De acordo com Joseph, a prática quase universal no país de cremar os corpos também significa que qualquer evidência de um suicídio é rapidamente destruída.

Mas não são apenas os idosos homens com problemas financeiros que estão tirando suas vidas. O índice vem crescendo rapidamente entre homens jovens, fazendo com que o suicídio seja a principal causa de morte entre os homens japoneses com idades entre 20 e 40 anos.

E as evidências apontam que estes jovens estão se matando porque perderam completamente a esperança e são incapazes de pedir ajuda.
Os números começaram a crescer após a crise financeira asiática de 1998 e aumentaram novamente após a crise financeira mundial de 2008.

Especialistas acreditam que estes aumentos estão ligados a um crescimento das "condições precárias de emprego", em que jovens são contratados por curtos períodos de tempo.
O Japão já foi a terra do emprego vitalício, mas, enquanto muitas das pessoas mais velhas ainda desfrutam de estabilidade e benefícios generosos, quase 40% dos jovens japoneses não conseguem encontrar empregos estáveis.

A ansiedade causada por problemas financeiros e a instabilidade no trabalho é reforçada pela cultura japonesa de não reclamar. "Não há muitas formas de expressar raiva ou frustração no Japão", diz Nishida.

"Esta é uma sociedade muito orientada por regras. Jovens são moldados para se encaixar em nichos existentes. Não há como alguém expressar seus sentimentos vendadeiros. Se são pressionados por seu chefe ou se deprimem, alguns acham que a única saída é morrer."

Isolamento tecnológico
A tecnologia pode estar piorando esta situação, ao aumentar o isolamento dos jovens. O Japão é famoso por uma condição conhecida como "hikkimori", um tipo de isolamento social grave.


O jovem nesta situação pode se fechar completamente ao mundo, permanecendo em um quarto por meses ou mesmo anos. A maioria deles são homens.

Mas esta é apenas a forma mais extrema de uma atual perda generalizada de socialização cara a cara. Uma pesquisa recente sobre o comportamento dos jovens em relacionamentos e sexo trouxe resultados impressionantes.

Publicada em janeiro pela Associação de Planejamento Familiar do Japão, o estudo indicou que 20% dos homens com idades entre 25 e 29 anos tinham pouco ou nenhum interesse em relações sexuais. Nishida aponta para a internet e a influência da pornografia online sobre isso.

"Os jovens japoneses têm muito conhecimento, mas pouca experiência de vida. Não sabem como expressar suas emoções", afirma Nishida.
"Eles esqueceram como é tocar uma pessoa. Quando pensam sobre sexo, podem ficar ansiosos e sem saber como lidar com isso."

E, quando jovens se encontram isolados e deprimidos, eles têm poucos lugares aos quais recorrer. Doenças mentais são um tabu no país, e a depressão é geralmente pouco compreendida. Quem sofre deste problema, normalmente tem medo de falar sobre o assunto.

Sistema de saúde ruim
O sistema de saúde para doenças mentais também é ruim. Faltam psiquiatras, e não há qualquer tradição destes profissionais trabalharem junto com psicólogos.


Pessoas com problemas mentais podem receber prescrições de medicamentos psicotrópicos fortes, mas, com frequência, isso não vem acompanhado de um acompanhamento psicológico.

O próprio mercado de psicologia do Japão é uma bagunça. Ao contrário de outros países, não há um sistema de ensino estabelecido pelo governo nem para qualificação profissional de psicólogos clínicos.

Qualquer um pode ser apresentar como tal, e é muito difícil saber se quem presta este tipo de serviço sabe o que está fazendo.
Não é um bom cenário, ainda mais porque, apesar da taxa de suicídio ter começado a declinar nos últimos três anos, ela ainda é muito alta.

Nishida diz que o Japão agora começa a debater mais sobre doenças mentais e não tratar isso como algo assustador e estranho que afeta apenas a alguns poucos. Mas o especialista acredita que ainda há um longo caminho a ser percorrido.

"Quando há uma discussão na TV sobre problemas mentais no Japão, eles ainda falam como se depressão fosse sinônimo de suicídio. Isso precisa mudar."

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Montanhismo comemora 150 anos com tecnologia e picos inexplorados

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Atividade começou a se tornar esporte em 1865 nos Alpes europeus.
Entre os pioneiros estavam crítico literário, juiz e explorador.

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Da France Presse
05/07/2015 07h00 - Atualizado em 05/07/2015 07h00
Postado às 11h35m
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Foto feita em 3 de junho em Chamonix-Mont-Blanc mostra os Alpes franceses e o lago com o Mont Blanc ao fundo (Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP)
Foto feita em 3 de junho em Chamonix-Mont-Blanc mostra os Alpes franceses e o lago com o Mont Blanc ao fundo (Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP)

Um crítico literário, um juiz e um explorador estavam no pequeno grupo de ricos britânicos que conquistaram os picos mais altos dos Alpes europeus há 150 anos, nunca esperando que seu hobby se tornasse um esporte de alcance mundial.

O montanhismo atrai atualmente pessoas de todos os estilos de vida e lugares do mundo, alcançando topos bem além da cordilheira alpina, onde tudo começou em 1865.

“Tudo mudou em apenas dois dias”, disse Claude Marin, um guia que está organizando as celebrações dos 150 anos da conquista em Chamonix, um dos ressortes de esqui e escalada mais antigos da França, que fica na sombra do Mont Blanc, o pico mais alto dos Alpes.
Em 14 de julho de 1865, o explorador, ilustrador e autor Edward Whymper fez história ao alcançar os 4.478 metros de altura do Matterhorn, montanha na fronteira entre Itália e Suíça.

Na descida, três outros britânicos e um guia, o legendário alpinista de Chamonix Michel Croz, escorregaram e morreram. O acidente lançou um forte debate no Reino Unido sobre o possível banimento da prática.

No dia seguinte, entretanto, outro grupo conseguiu alcançar um pico ainda mais alto, do Mont Blanc, que fica entre França e Itália.
Apesar de não terem sido os primeiros a realizar a façanha – ela ocorreu em 1786 – eles foram os primeiros a fazê-la pela rota mais difícil, pelo lado italiano.

Atualmente, o Mont Blanc atrai dezenas de milhares de alpinistas todos os anos – mas apenas um pequeno número alcança seu topo.

Era de ouro
O ano de 1865 “foi o início do montanhismo como o esporte que praticamos hoje”, afirma Marin.


Durante a década anterior, a prática era tratada como algo para clubes, e o alpinismo deixou de ter como motivação original a exploração científica.
 Pessoas aprendem a escalar na ‘Rocher des Gaillands’ em foto de 3 de junho em Chamonix-Mont-Blanc, nos Alpes franceses (Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP) Pessoas aprendem a escalar na ‘Rocher des Gaillands’ em foto de 3 de junho em Chamonix-Mont-Blanc, nos Alpes franceses (Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP)

Das 81 pessoas que escalaram pela primeira vez os Alpes e os Pirineus naquele ano, os britânicos eram a maioria, segundo registros locais.

Dos 63 montanhistas que conquistaram 65 topos de montanhas naquele ano, 34 eram britânicos, seguidos de 13 austríacos, nove suuíços, seis italianos e um francês. Um total de 53 guias ajudaram nas escaladas.

Oito anos antes, um grupo de elite britânico havia formado o primeiro clube de montanhismo, com 28 pessoas. Eles promoviam a atividade tanto como esporte como aventura cultural, incentivando os participantes a imortalizar as paisagens em textos, fotos e pinturas.

Para o aniversário de 150 anos, algumas dessas peças serão exibidas pela primeira vez no continente. Em Charmonix também será realizada a Copa do Mundo de Escalada, entre os dias 11 e 12 de julho.

Tecnologia
Desde 1865, cerca de 500 montanhistas perderam suas vidas na região.

Atualmente, os praticantes do esporte contam com equipamentos sofisticados e de alta tecnologia, estando longe da realidade dos pioneiros que enfrentavam as trilhas com um pouco mais do que sua própria energia, bom senso e grossas camadas de pele de ovelha para sobreviver às baixas temperaturas.

Os telefones celulares permitem que os alpinistas do século XXI tenham rotas muito bem traçadas, deixando muito pouco ao acaso.
“Escalar se tornou algo democrático, principalmente por causa da cartografia”, diz o presidente da associação de guias de Chamonix, David Ravanel.

Apesar disso, ainda há muitos territórios a serem explorados, dos vales do Paquistão a áreas na Antártica.
Foto de dezembro de 2013 mostra o Aiguille Du Midi em Chamonix, no Mont Blanc (Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP)
Foto de dezembro de 2013 mostra o Aiguille Du Midi em Chamonix, no Mont Blanc (Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP)
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