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quinta-feira, 3 de março de 2016

PIB do Brasil cai 3,8% em 2015 e tem pior resultado em 25 anos

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Apenas a agropecuária cresceu; indústria recuou 6,2% e serviços, 2,7%.
Em valores correntes, PIB chegou a R$ 5,9 trilhões.

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Anay Cury e Cristiane CaoliDo G1, em São Paulo e no Rio
03/03/2016 09h00 - Atualizado em 03/03/2016 11h38
Postado às 13h25m

As expectativas se confirmaram, e a economia brasileira fechou 2015 em queda. A retração, de 3,8% em relação a 2014, foi a maior da série histórica atual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996. Considerando a série anterior, o desempenho é o pior desde 1990, quando o recuo chegou a 4,3%.
PIB resultado anual 2015 (Foto: Arte/G1)
Em valores correntes, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) chegou a R$ 5,9 trilhões, e o PIB per capita ficou em R$ 28.876 em 2015 – uma redução de 4,6% diante de 2014.

“Essa taxa de -3,8% é a menor dessa série, desde 1996. Olhando essa série mais antiga, em 1990, tinha sido -4,3%. Então, essa taxa [de -3,8%] é a menor desde 1990. Olhando uma perceptiva mais ampla, é a maior queda desde 1990”, analisou Rebeca de La Rocque Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Entre os setores da economia analisados para o cálculo do PIB, apenas a agropecuária cresceu em 2015. A alta foi de 1,8% em relação ao ano anterior, sob influência da soja e do milho. Ainda assim, segundo Rebeca, o resultado da agropecuária é o menor desde 2012, quando caiu 3,1%.

PIB resultado por trimestres (Foto: Arte/G1)
Já a indústria amargou uma queda de 6,2%, puxada pela retração de quase 8% do setor de construção. “Construção teve queda importante, puxada tanto com a parte de infraestrutura como a parte imobiliária”, disse Rebeca.

Além da construção, a indústria de transformação recuou 9,7%, influenciada pela redução, em volume, dos segmentos de veículos, de máquinas e equipamentos e de aparelhos eletroeletrônicos.

O recuo poderia ser maior se a indústria extrativa mineral não tivesse colaborado positivamente. O aumento da extração de petróleo, gás natural e minérios ferrosos ajudou a suavizar o tombo.

O setor de serviços, que sempre respondeu por boa parte do PIB, recuou 2,7%, a maior baixa desde 1996, porque o comércio, forte em outros anos, mostrou uma diminuição de 8,9%.
PIB indústria-ano (Foto: Arte/G1)
"Os serviços que mais caíram são exatamente os correlacionados com a indústria de transformação e o nosso comércio", disse a coordenadora do IBGE.

Investimentos e setor externo
A queda do PIB também sofreu influência do resultado negativo dos investimentos. A retração na formação bruta de capital fixo (que são os investimentos em produção), de 14,1%, foi atribuída principalmente à queda da produção interna e da importação de bens de capital.


No ano anterior, o recuo havia sido bem menor, de 4,5%. Com isso, a taxa de investimento caiu de 20,2% em 2014 para 18,2% do PIB, no ano seguinte.

O consumo das famílias, que durante muitos anos puxou o crescimento da economia brasileira, recuou 4% em relação ao ano anterior, revertendo o aumento de 1,3% em 2014.

O IBGE afirma que esse resultado vem da "deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo de todo o ano de 2015".
Veja no vídeo o que dizem os analistas sobre a queda dos investimentos:

Já os gastos do governo diminuíram 1% em 2015, depois de terem crescido 1,2% no ano anterior.
Em 2015, diante da forte valorização do dólar em relação ao real, as vendas para o exterior cresceram e as compras, diminuíram.

De acordo com o IBGE, as exportações aumentaram 6,1%, puxadas pelas commodities como petróleo e minério de ferro, e as importações caíram 14,3%, sob influência dos segmentos de máquinas e equipamentos e de automóveis.

"Essa contribuição positiva [do setor externo] não ocorria desde 2005, que foi 0,6% positivo e depois a gente só teve contribuições negativas. O volume da importação foi maior do que a da exportação nesse período todo. Ano passado, a contribuição foi praticamente zero", afirmou Rebeca de La Rocque Palis, do IBGE.

4º trimestre
No quarto trimestre, o PIB recuou 5,9% frente ao mesmo período de 2014, indicando o pior desempenho desde o início da série histórica iniciada em 1996. Nessa base de comparação,  a agropecuária cresceu 0,6% e a indústria sofreu queda de 8%.

PIB países (Foto: Arte/G1)
Já em relação ao terceiro trimestre, a queda foi menor, de 1,4%, puxada pelas retrações da indústria (-1,4%) e de serviços (-1,4%). O resultado não foi ainda pior porque a agropecuária cresceu 2,9%.

Venezuela
Com esse resultado, a economia do Brasil teve o segundo pior desempenho entre os países da América Latina, ficando atrás apenas da Venezuela, cujo PIB deve recuar 10%, segundo previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI).


Entre os Brics (os países "emergentes"), o Brasil deverá ter a queda mais acentuada.

Previsões próximas
A previsão do mercado financeiro era que o PIB encerraria o ano em queda de 3,8%, de acordo com o último boletim Focus que trazia as estimativas para 2015. 


A expectativa do Banco Central era ainda mais pessimista. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um indicador que tenta "antecipar" o resultado do PIB, sinalizava que a economia brasileira havia recuado 4,08% no ano passado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também estimou que a economia brasileira teria resultado negativo no final do ano passado. Em janeiro de 2016, o órgão previu que o PIB encolheria 3,8% em 2015.
Economia brasileira terminou o ano de 2015 em recessão. (Foto: REUTERS/Pawel Kopczynski)Economia brasileira terminou o ano de 2015 em recessão. (Foto: REUTERS/Pawel Kopczynski)

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Pela 5ª vez seguida, Copom mantém taxa de juros em 14,25% ao ano

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Taxa básica de juros continua no maior patamar em quase dez anos.
Decisão foi tomada em cenário de atividade em queda e alta da inflação.

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Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
02/03/2016 19h36 - Atualizado em 02/03/2016 20h51
Postado em 03 de março de 2016 às 07h10m
 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu nesta quarta-feira (2) e decidiu manter os juros básicos da economia estáveis em 14,25% ao ano - o maior patamar em quase dez anos. Foi a quinta manutenção seguida dos juros pelo BC, que parou de subir a taxa Selic em setembro do ano passado.

Em termos reais (descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses), os juros brasileiros continuam entre os mais altos do planeta. A decisão do BC de manter novamente os juros inalterados confirmou expectativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro.
Taxa Selic Fevereiro Copom (Foto: Editoria de Arte/G1)
A percepção dos analistas de que a taxa seria mantida nesta semana tinha por base indicações da própria autoridade monetária. Em seu último encontro, em janeiro, o Copom decidiu não subir os juros por conta de preocupações com o cenário de desaceleração da economia mundial e sua repercussão no Brasil.

Mais recentemente, indicou que também não deve baixá-los, consolidando o entendimento de que a Selic deve ficar estável no começo de março. Em termos reais (descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses), os juros brasileiros continuariam entre os mais altos do planeta.
Decisão dividida
Assim como no encontro anterior, a decisão foi dividida. Seis integrantes do Copom votaram pela manutenção e dois pela alta dos juros, para 14,75% ao ano. Votaram pela alta dos juros os diretores de Assuntos Internacionais, Tony Volpon, e de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Corrêa Marques.


Ao fim do encontro, o BC divulgou o seguinte comunicado: "Avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, e considerando as incertezas domésticas e, principalmente, externas, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela elevação da taxa Selic em 0,50 p.p.

Taxa de juros
Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação, que mostrou resistência no ano passado e no início de 2015 por conta da alta do dólar e dos preços administrados – como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros.


Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros altos prejudicam o nível de atividade da economia brasileira e, também, a geração de empregos.

Metas de inflação
O Banco Central tem informado que busca 'circunscrever" a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), à meta deste ano, ou seja, abaixo do teto de 6,5%, e também que quer trazer o índice para a meta central de 4,5% em 2017.


Entretanto, o mercado financeiro não acredita que isso será possível. Para este ano, a previsão dos economistas é de um IPCA de 7,57%, estourando novamente a meta de inflação, e, para 2017, a estimativa do mercado é de 6% - no limite autorizado pelo Conselho Monetário Nacional.

Cenário econômico
O cenário atual é considerado desafiador por economistas, com a forte contração do nível de atividade - a expectativa é de que o PIB tenha registrado em 2015 o maior recuo em 25 anos -  além do aumento do desemprego e queda da renda, fatores que, teoricamente, atuam para conter a alta dos preços.


Por outro lado, a inflação continua pressionada pelos preços administrados, como energia e tarifas públicas, e atinge níveis historicamente elevados. Para completar o quadro, o governo pediu permissão para reduzir o superávit primário (economia para pagar juros da dívida) e ter novo rombo neste ano, o que também não é bom para a inflação.

Segundo o economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, os preços administrados [como energia e tarifas públicas] "não têm dado moleza". Os preços dos alimentos ainda pesam e também tem a inércia da inflação, a indexação".

Em sua visão, o BC está certo ao não subir os juros. "O BC não está de mãos atadas. Ele está enxergando a inflação desacelerando. Tem que esperar mais uns dois meses para ver se consolida essa desaceleração", avaliou Lima Gonçalves.

O setor produtivo, representado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), se posicionou contra um novo aumento dos juros e representantes dos trabalhadores voltaram a pedir redução da taxa Selic.

"O BC foi correto em não elevar os juros [em janeiro], o que agravaria o quadro recessivo e teria o impacto de deteriorar ainda mais as contas públicas [com pagamento mais alto de juros], sem beneficio maior sobre a inflação", disse o economista da CNI Flavio Castelo Branco.

As centrais sindicais, por sua vez, pedem redução da taxa básica de juros. "Hoje no Brasil não tem investimento, tem especulação. E isso não gera emprego (...) Temos feito nossa parte de traçar estratégias para que o país saia da crise, mas com os juros altos não dá”, declarou Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical.

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