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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Dólar cai e fecha a R$ 5,52, com foco em acordos comerciais de Trump; Ibovespa sobe

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A moeda americana caiu 0,80%, cotada em R$ 5,5223. A bolsa teve alta de 0,99%, aos 135.368 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo
23/07/2025 09h00 
Postado em 23 de Julho de 2.025 às 14h00m

#.* --  Post. - Nº.\  11.730  --  *.#

PIB do Brasil pode perder até R$ 175 bilhões com tarifa de 50% de Trump, diz estudo
PIB do Brasil pode perder até R$ 175 bilhões com tarifa de 50% de Trump, diz estudo

O dólar fechou em queda de 0,80% nesta quarta-feira (23), cotado a R$ 5,5223. O Ibovespa, principal índice da bolsa, teve alta de 0,99%, aos 135.368 pontos.

O mercado ficou mais otimista com a postura de Donald Trump após o acordo dos EUA com o Japão e a sinalização de um acerto com a União Europeia. A expectativa é que novos acordos sejam anunciados, reduzindo a aversão dos investidores aos ativos de risco.

▶️ Sem sinais de progresso nas negociações entre Brasil e EUA, o Itamaraty condenou nesta quarta, em discurso na Organização Mundial do Comércio (OMC), as tarifas "arbitrárias" e "caóticas" anunciadas por Trump sobre produtos brasileiros, previstas para vigorar a partir de 1º agosto.

Em desabafo a interlocutores, o presidente Lula (PT) disse não haver nenhum canal de negociação direta com Trump, informou o blog do Valdo Cruz. O presidente brasileiro também declarou que, institucionalmente, há conversas no nível diplomático, mas que não chegam até a Casa Branca.

▶️ O mercado também repercutiu os acordos anunciados por Trump com outros países. Foram três até agora. O novo acerto com o Japão, classificado por Trump como "o maior da história", prevê uma tarifa de 15% sobre itens japoneses e a abertura dos mercados do país asiático aos EUA.

O anúncio deu fôlego às bolsas asiáticas, que fecharam em alta nesta quarta. O destaque ficou com o Nikkei, principal índice do Japão, que encerrou com um avanço de 3,5% e atingiu o maior patamar desde julho de 2024.

O indicador foi impulsionado, principalmente, por ações do setor automotivo, que também deverá ter taxas reduzidas a 15%. Os destaques foram os papéis da Toyota, que dispararam mais de 14% por lá.

Na véspera, Trump também firmou um acordo com as Filipinas, que prevê uma tarifa de importação reduzida, de 10%. Segundo o anúncio, os itens americanos não serão taxados.

▶️ No cenário interno, atenções ainda voltadas às contas públicas, após a liberação de R$ 20,6 bilhões no orçamento de 2025 pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, na véspera. O governo decidiu liberar os recursos congelados desde maio após recalcular as receitas e despesas para este ano.

Para 2025, o governo projetou um rombo de R$ 74,9 bilhões nas contas. Ainda assim, e considerando o abatimento de precatórios (R$ 48,6 bilhões) e o intervalo de tolerância do arcabouço fiscal (R$ 31 bilhões)o governo estima que a meta fiscal deste ano será atingida.

Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: -1,17%;
  • Acumulado do mês: +1,63%;
  • Acumulado do ano: -10,64%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: +1,49%;
  • Acumulado do mês: -2,51%;
  • Acumulado do ano: +12,54%.
Negociações do tarifaço

Mesmo com a aproximação do prazo final de 1º de agosto, poucos países conseguiram firmar acordos comerciais com os EUA. Na terça-feira, Trump anunciou tratados dos EUA com o Japão e com as Filipinas, mas vários outros países ainda seguem em negociação.

No caso do Japão, Trump classificou o acordo como "gigantesco", afirmando que será muito positivo para ambos os países. O acordo estabelece que o Japão abra seus mercados para os EUA e pague uma tarifa de 15% sobre os produtos exportados aos norte-americanos.

Já com as Filipinas, o novo acordo estabelece uma taxa de 19% — uma redução ante os 20% anunciados por Trump anteriormente —, enquanto os EUA não pagarão tarifas.

"Além disso, trabalharemos juntos no âmbito militar. Foi uma grande honra estar com o Presidente. Ele é altamente respeitado em seu país, como deveria ser. Ele também é um negociador muito bom e rigoroso", disse Trump em publicação no Truth Social.

O avanço das negociações dos EUA com outros países também joga luz para a situação brasileira, que ainda não apresentou grande progresso. Nesse cenário, investidores continuam na expectativa por novos sinais sobre como o governo deve lidar com os norte-americanos — seja com uma negociação ou com uma retaliação.

Noticiário econômico e corporativo

O noticiário econômico e corporativo também fica na mira dos investidores. Nesta quarta-feira, as atenções ficam voltadas para os balanços corporativos da Alphabet e da Tesla.

Entre os indicadores, as vendas de moradias usadas nos EUA caíram 2,7% em junho, mais do que o esperado, sugerindo que as perdas no mercado imobiliário podem estar se aprofundando, já que as taxas hipotecárias mais altas e a incerteza econômica mantêm os compradores em potencial afastados.

Fed ainda é assunto

Os embates entre o governo Trump e o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, também continuam a mexer com os mercados.

Nesta quarta-feira, o republicano voltou a criticar Powell, em meio ao seu contínuo apelo por juros mais baixos no país.

"Nossos juros deveriam estar três pontos mais baixos do que estão, economizando US$ 1 trilhão por ano (como país). Esse cara teimoso do Fed simplesmente não entende — nunca entendeu e nunca entenderá. A diretoria deveria agir, mas não tem coragem de fazer isso!", escreveu Trump em suas redes sociais.

Já o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou nesta quarta-feira que o governo Trump não está com pressa para nomear um novo presidente para o Fed, para substituir Powell.

"Estamos iniciando o processo. Obviamente, a decisão será do presidente Trump, e não estamos com pressa", afirmou em entrevista à "Bloomberg TV". O mandato de Powell termina em maio de 2026, embora ele deva permanecer como diretor do Fed até janeiro de 2028.

Descongelou

Os Ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram nesta terça-feira (22) a liberação de R$ 20,6 bilhões no Orçamento de 2025.

Para definir a necessidade de bloqueio ou liberação de recursos, o governo atualizou as estimativas de receitas e despesas previstas para este ano.

A análise considerou ajustes no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), parcialmente confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), além de diversas medidas — muitas delas implementadas por meio de medida provisória (MP) — como:

  • Aumento da alíquota sobre apostas (bets);
  • Tributação de fintechs (empresas de tecnologia em serviços financeiros);
  • Limitação das compensações tributárias;
  • Programa Pé-de-Meia no piso de investimentos em educação;
  • Receita adicional de R$ 17,9 bilhões com a exploração de recursos naturais, como o pré-sal.

Com a liberação anunciada, o bloqueio total no orçamento, que era de R$ 31,3 bilhões até maio, caiu para R$ 10,7 bilhões.

▶️ Para 2025, o governo projeta um déficit de R$ 74,9 bilhões nas contas públicas. No entanto, ao considerar o abatimento de precatórios (R$ 48,6 bilhões) e a margem de tolerância prevista no arcabouço fiscal (R$ 31 bilhões), a expectativa é de que a meta fiscal seja cumprida.

  • 🔎 O detalhamento oficial sobre quais ministérios e políticas públicas serão beneficiados com a liberação de recursos será divulgado até o fim deste mês.
Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters
Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters
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Cientistas criam célula CAR-T 'turbinada' com nanogel para superar barreira de tumores cancerígenos sólidos

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Nova tecnologia chinesa usa enzima embutida em gel inteligente para facilitar entrada das células de defesa no interior dos tumores, melhorando a eficácia do tratamento.
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Por Redação g1

Postado em 23 de Julho de 2.025 às 11h00m

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Estudos clínicos com células Car-T trazem esperança para pacientes brasileiros com câncer
Estudos clínicos com células Car-T trazem esperança para pacientes brasileiros com câncer

Uma equipe de cientistas chineses desenvolveu uma nova versão da terapia celular CAR-T capaz de agir com mais eficiência contra tumores cancerígenos sólidos — um dos principais desafios atuais da oncologia.

A inovação combina as já conhecidas células CAR-T com um nanogel inteligente que carrega uma enzima chamada hialuronidase. O estudo foi publicado na revista "Nano Research".

As células CAR-T são uma forma avançada de imunoterapia, em que os próprios linfócitos T do paciente são modificados em laboratório para reconhecer e atacar células tumorais. Essa abordagem tem sido muito eficaz em alguns tipos de câncer no sangue, como leucemias, mas apresenta dificuldades para tratar tumores sólidos, como os de mama, pulmão ou pâncreas.

Barreira física dificulta entrada das células

O principal obstáculo contra tumores sólidos são as barreiras físicas formadas pela chamada matriz extracelular (MEC) — um tipo de “malha” que envolve os tumores e dificulta a penetração das células CAR-T. Mesmo quando combinada com a enzima hialuronidase, que quebra essa estrutura, a eficácia da terapia era limitada, já que a enzima não se acumulava em quantidade suficiente dentro do tumor.

Com intuito de resolver esse problema, os pesquisadores liderados pelo professor Xuesi Chen, do Instituto de Química Aplicada de Changchun, criaram um sistema engenhoso: encapsular a hialuronidase dentro de nanogéis sensíveis ao ambiente do tumor. Esses nanogéis foram então fixados na superfície das células CAR-T, funcionando como uma carga que as células transportam diretamente até o local da doença.

CAR-T Cell: Linfócitos retirados do paciente e modificados em laboratório voltam à corrente sanguínea e combatem células cancerígenas; — Foto: Arte/g1
CAR-T Cell: Linfócitos retirados do paciente e modificados em laboratório voltam à corrente sanguínea e combatem células cancerígenas; — Foto: Arte/g1

Gel inteligente libera enzima no momento certo

O nanogel foi projetado para reagir a um tipo específico de molécula presente em grande quantidade dentro de tumores: as chamadas espécies reativas de oxigênio (ROS). Ao detectar esse ambiente, o gel se rompe e libera a hialuronidase exatamente onde ela é necessária — dentro do tumor, e não no restante do corpo. Assim, a enzima quebra a barreira da matriz extracelular e facilita a entrada das células CAR-T, que então conseguem atacar o tumor de maneira mais eficaz.

Em testes com modelos de câncer sólido em laboratório, a terapia combinada mostrou uma taxa de inibição tumoral de 83,2% — resultado considerado expressivo pelos cientistas. A degradação da MEC mediada pela hialuronidase melhorou a infiltração das células CAR-T e enfraqueceu o microambiente imunossupressor do tumor, explicou Chen, que também é membro da Academia Chinesa de Ciências.

Resultados promissores e novos caminhos

O estudo representa um passo importante no desenvolvimento de terapias celulares contra tumores sólidos, um campo que ainda enfrenta muitos desafios. A estratégia pode ser considerada uma forma de “arma secreta” das células CAR-T, que chegam ao tumor equipadas com ferramentas extras para superar suas defesas.

car-t — Foto: Hemocentro de Ribeirão Preto (USP)/arte g1
car-t — Foto: Hemocentro de Ribeirão Preto (USP)/arte g1

Como funciona hoje no Brasil?

O tratamento com CAR-T já está aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisapara alguns tipos de leucemias, linfomas e mieloma múltiplo.

Pacientes que recebem o tratamento com produtos comerciais — oferecidos por três farmacêuticas — precisam recorrer à Justiça para que os planos de saúde cubram o valor, que pode ultrapassar R$ 3 milhões.

Atualmente, as células são colhidas no Brasil, enviadas para fábricas nos Estados Unidos ou Europa, modificadas e congeladas, e só então retornam para aplicação — um processo que pode levar mais de 40 dias. "Essa espera é inviável para muitos pacientes em estado avançado", alerta o imunologista Martin Bonamino, chefe do Programa de Imunoterapia Celular e Gênica do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Para baratear a produção, pesquisadores brasileiros tentam nacionalizar o processo, o que reduziria o custo da terapia em até 80%.

A pesquisa teve participação de cientistas de diversas instituições chinesas, incluindo a Universidade de Jilin e o Laboratório Principal de Regeneração e Transplante de Órgãos. Os autores acreditam que o método pode servir de base para novas terapias combinadas e para o desenvolvimento de outras formas inteligentes de entrega de medicamentos diretamente dentro de tumores.

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China inicia construção da maior hidrelétrica do mundo e gera otimismo no mercado

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O projeto hidrelétrico no rio Yarlung Zangbo é o mais ambicioso da China desde a construção da usina de Três Gargantas, no rio Yangtzé.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 23 de Julho de 2.025 às 10h25m

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O elevador de navios da hidrelétrica Três Gargantas, no rio Yangtsé, na China — Foto: Paulo Zero/Globo

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, anunciou o início das obras da futura maior usina hidrelétrica do mundo, localizada na região leste do Planalto Tibetano, com custo estimado em ao menos US$ 170 bilhões, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.

O lançamento do projeto hidrelétrico, o mais ambicioso da China desde a construção da usina de Três Gargantas no rio Yangtzé, foi interpretado pelos mercados como um sinal de estímulo econômico, elevando os preços das ações e os rendimentos dos títulos nesta segunda-feira (21).

Após a notícia, os contratos futuros de minério de ferro passaram a subir. A cotação de referência para agosto na Bolsa de Cingapura subia 2,81%, chegando a US$ 103,60 por tonelada, com pico intradiário de US$ 104,80 — o maior valor desde 27 de fevereiro.

Formado por cinco usinas hidrelétricas em cascata, o complexo terá capacidade para gerar 300 bilhões de quilowatts-hora por ano — volume equivalente ao consumo anual de eletricidade do Reino Unido em 2024.

A barragem será construída na parte inferior do rio Yarlung Zangbo, onde um trecho despenca 2.000 metros ao longo de 50 quilômetros, oferecendo um imenso potencial energético.

Índia e Bangladesh já expressaram preocupação com os possíveis impactos do projeto sobre milhões de pessoas que vivem rio abaixo, enquanto organizações não governamentais alertaram para os riscos ambientais em uma das regiões mais ricas e diversas do platô.

Pequim afirmou que a hidrelétrica ajudará a atender a demanda energética no Tibete e de outras regiões da China, sem causar grandes impactos no abastecimento de água rio abaixo nem no meio ambiente. O início das operações está previsto para a década de 2030.

O Índice CSI Construction & Engineering da China saltou até 4%, atingindo a maior alta em sete meses. As ações da Power Construction Corporation of China e do Arcplus Group PLC subiram até o limite diário de 10%.

"Do ponto de vista do investidor, projetos hidrelétricos maduros oferecem retornos comparáveis aos dos títulos de renda fixa", afirmou Wang Zhuo, sócio da Shanghai Zhuozhu Investment Management. Ele também alertou que a compra especulativa de ações do setor pode inflacionar os valores de mercado.

O projeto impulsionará a demanda por materiais de construção, como cimento e explosivos civis, disse a Huatai Securities em nota aos clientes.

As ações da Hunan Wuxin Tunnel Intelligent Equipment Co, listada em Pequim, que vende equipamentos para construção de túneis, subiram 30%. O mesmo aconteceu com as ações da Geokang Technologies Co Ltd, que fabrica terminais de monitoramento inteligente.

A fabricante de cimento Xizang Tianlu Co Ltd e a Tibet GaoZheng Explosive Co, produtora de materiais explosivos civis, saltaram ao máximo de 10%.

PIB da China sobre 5,2% no 2º trimestre
PIB da China sobre 5,2% no 2º trimestre

Impacto mais amplo

O primeiro-ministro chinês classificou a hidrelétrica como um projeto do século e afirmou que uma atenção especial deve ser dada à conservação ecológica para evitar danos ambientais, segundo declarou a agência Xinhua no sábado.

Os rendimentos dos títulos do governo subiram em todos os setores nesta segunda-feira, com os futuros do tesouro de 30 anos mais negociados caindo para mínimos de cinco semanas, já que os investidores interpretaram as notícias como parte do estímulo econômico da China.

O projeto, de responsabilidade do recém-formado grupo estatal China Yajiang, marca um grande impulso de investimento público para ajudar a alavancar o crescimento econômico. Os atuais estímulos vinham mostrando sinais de fraqueza.

"Considerando 10 anos de construção, o aumento do investimento/PIB poderia chegar a 120 bilhões de iuanes (US$ 16,7 bilhõesem um único ano", disse o Citi em uma nota. "Os benefícios econômicos reais podem ir além disso."

A China não forneceu uma estimativa do número de empregos que o projeto poderia criar.

A construção das Três Gargantas, que levou quase duas décadas para ser concluída, gerou quase um milhão de empregos, segundo a mídia estatal, embora tenha deslocado pelo menos um número semelhante de pessoas.

* Com informações da agência de notícias Reuters.

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Brasil tem uma das energias renováveis mais baratas do mundo, aponta relatório da IRENA

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Estudo internacional mostra que 91% dos novos projetos de energia limpa já são mais baratos que fósseis. País também é destaque global em custo e expansão, mas enfrenta gargalos na rede elétrica.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 23 de Julho de 2.025 às 06h00m

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Energia eólica e solar são dois grandes exemplos de energias renováveis que vão ao encontro de um mundo mais sustentável. — Foto: Reprodução / Pexels
Energia eólica e solar são dois grandes exemplos de energias renováveis que vão ao encontro de um mundo mais sustentável. — Foto: Reprodução / Pexels

O Brasil aparece entre os países com menor custo de geração de energia renovável do mundo, segundo um novo relatório da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), divulgado nesta terça-feira (22).

A publicação mostra que o país manteve sua posição de liderança global em competitividade, com custo médio de energia eólica onshore de US$ 30 por megawatt-hora (MWh), cerca de 32% abaixo da média mundial.

Além dos preços baixos, o Brasil também foi o 4º país que mais adicionou capacidade renovável em 2024, atrás apenas de China, EUA e União Europeia. Foram quase 19 gigawatts de nova capacidade solar instalada no país no último ano.

A energia solar, por exemplo, teve custo médio global de US$ 0,043 por quilowatt-hora (kWh), e a eólica terrestre, de US$ 0,034/kWh.

Ainda segundo o relatório, esses valores confirmam uma tendência já observada em anos anteriores: a de que as energias renováveis seguem mais competitivas do que os combustíveis fósseis, mesmo em um cenário global marcado por instabilidades geopolíticas, inflação e desafios logísticos.

No caso do Brasil, o destaque não se limita ao preço. O país também manteve um ritmo acelerado de crescimento.

▶️Também de acordo com a IRENA, o Brasil já conta com 88% de sua matriz elétrica composta por fontes renováveis, e a energia solar e eólica juntas representam quase um quarto da geração total de eletricidade.

Onda de calor ameaça a energia nuclear
Onda de calor ameaça a energia nuclear

A agência estima que os projetos renováveis adicionados globalmente em 2024 evitaram cerca de US$ 57 bilhões em custos com combustíveis fósseis.

Energia limpa é economia inteligente – e o mundo está seguindo o dinheiro. As renováveis estão em ascensão, a era dos combustíveis fósseis está desmoronando, mas os líderes devem remover barreiras, construir confiança e liberar financiamento e investimentos. As renováveis estão iluminando o caminho para um mundo com energia acessível, abundante e segura para todos", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

No acumulado desde 2000, a economia já passa de US$ 400 bilhões, com o Brasil contribuindo de forma significativa graças à sua matriz limpa e à expansão recente de fontes como solar e eólica.

Energia barata, mas tarifas altas

Apesar da competitividade nos custos de geração, o Brasil ainda convive com um paradoxo: a conta de luz segue entre as mais caras do mundo.

Segundo dados do setor elétrico, a tarifa média paga pelo consumidor brasileiro chega a R$ 864 por megawatt-hora, valor mais de cinco vezes superior ao da Argentina.

Outro desafio apontado pelo relatório é a falta de infraestrutura para escoar a energia renovável gerada em regiões como o Nordeste, onde estão concentradas muitas das novas usinas solares e eólicas.

Em alguns casos, projetos enfrentaram cortes de geração (curtailment) de mais de 50% por falta de linhas de transmissão suficientes.

De acordo com a IRENA, o avanço das energias renováveis tem sido sustentado por fatores como avanços tecnológicos, redução nos custos de equipamentos e melhoria nas condições de financiamento.

No Brasil, programas de leilões com contratos de longo prazo (PPAs) têm garantido previsibilidade e ajudado a atrair novos investimentos.

Usina fotovoltaica inaugurada em Uberaba (MG) — Foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação
Usina fotovoltaica inaugurada em Uberaba (MG) — Foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação

Em 2024, o setor de energia renovável movimentou mais de R$ 53 bilhões no país e gerou cerca de 457 mil empregos diretos e indiretos.

A nova geração renovável supera os combustíveis fósseis em custo, oferecendo um caminho claro para energia acessível, segura e sustentável. Essa conquista é fruto de anos de inovação, diretrizes políticas e mercados em expansão. No entanto, esse progresso não está garantido.
— Francesco La Camera, diretor-geral da IRENA

O relatório da IRENA também destaca que a expansão de fontes como solar e eólica precisa vir acompanhada de investimentos em sistemas de armazenamento, modernização da rede elétrica e ferramentas digitais para gestão do sistema.

A agência alerta que, embora as fontes renováveis já sejam mais baratas em grande parte do mundo, fatores como tarifas comerciais, instabilidades geopolíticas e cadeias de suprimento frágeis podem impactar temporariamente os custos.

VÍDEO: Por que o combustível que eu queimo no meu carro contribui para mais ondas de calor?

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