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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Diamantes rosas: pedras preciosas podem estar ligadas à separação do 1º supercontinente, diz estudo

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Descoberta ajuda cientistas a compreender os processos que ocorrem nas profundezas do planeta.
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Por g1

Postado em 20 de setembro de 2023 às 06h30m

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Diamantes facetados e coloridos da mina de diamantes Argyle. — Foto: Reprodução/Nature/Murray Rayner
Diamantes facetados e coloridos da mina de diamantes Argyle. — Foto: Reprodução/Nature/Murray Rayner

O surgimento da maior mina de diamantes coloridos do mundo, em Argyle na Austrália, pode estar associado à separação do primeiro supercontinente, a Colúmbia, há 1.300 milhões de anos. É o que diz um estudo publicado na revista científica Nature nesta terça-feira (19).

💠 A pesquisa revela que esse depósito de diamantes está localizado em uma área chamada Halls Creek Orogen, onde antes os dois continentes colidiram e se conectaram, há 1.800 milhões de anos.

Quando o continente se desfez, deixou para trás um grande depósito de diamantes rosas.

A mina funcionou até 2020 e foi responsável pela produção de mais de 90% de todos os diamantes rosas já encontrados.

Esse local sofreu muita pressão, que é a condição necessária para a formação de diamantes, especialmente gemas cor de rosa, vermelhas e castanhas.

👉 Quando a pressão não é tão intensa, o que representa a maioria dos casos, os diamantes são incolores.

"A formação de diamantes durante a ruptura supercontinental em zonas de fenda nas bordas de antigos blocos continentais pode ser predominante, mas pouco reconhecida", afirma o estudo.

Fotografia aérea da mina de diamantes Argyle na região de Kimberley, na Austrália Ocidental. — Foto: Reprodução/Nature/Murray Rayner
Fotografia aérea da mina de diamantes Argyle na região de Kimberley, na Austrália Ocidental. — Foto: Reprodução/Nature/Murray Rayner

Como os diamantes se formam

Diamantes são feitos de carbono cristalizado, a uma distância de mais de 150 km abaixo da superfície do planeta.

De acordo com o Museu da Austrália Ocidental, é necessário um mecanismo especial para transportar rapidamente os diamantes das suas rochas geradoras do manto terrestre para a superfície.

Caso isso não ocorra com velocidade, os diamantes se transformam em grafite, a forma mais comum de carbono. Esse mecanismo acontece por meio de rochas vulcânicas, chamadas de Kimberlito e Lamproíto.

No entanto, ainda não se sabe como essas rochas do manto profundo foram propagadas para a superfície. A melhor hipótese é a de que a grande extensão do continente é uma das grandes forças motrizes desse processo.

A descoberta, segundo os autores do estudo, melhora a compreensão da ciência sobre os processos que ocorrem nas profundezas do planeta a também sobre os mecanismos de formação do depósito de Argyle.

A tecnologia que 'captura' carbono da atmosfera para produzir diamantes

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