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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Dólar sobe e fecha a R$ 6,03, com risco fiscal e apesar de intervenção do BC; Ibovespa cai

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A moeda norte-americana avançou 0,43%, cotada a R$ 6,0347. O principal índice acionário da bolsa de valores brasileira recuou 1,13%, aos 124.612 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 13 de dezembro de 2024 às 15h00m

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Dólar — Foto: REUTERS/Lee Jae-Won
Dólar — Foto: REUTERS/Lee Jae-Won

O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (13), mesmo após a intervenção do Banco Central do Brasil (BC) no mercado de câmbio. Durante a tarde, a instituição realizou um novo leilão à vista da moeda norte-americana, com o intuito de conter a depreciação do real.

No cenário doméstico, investidores continuaram a monitorar o noticiário, em meio às preocupações com a desidratação do pacote fiscal do governo no Congresso Nacional e diante das novas mudanças da reforma tributária. (saiba mais abaixo)

Além disso, a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual (p.p.), continuou a pesar no mercado, principalmente após a sinalização de uma condução mais dura dos juros à frente por parte do BC.

O estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e novos dados econômicos locais e internacionais também ficaram no radar.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em queda.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

O dólar subiu 0,43%, cotado a R$ 6,0347. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0770. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,60% na semana
  • alta de 0,57% no mês;
  • avanço de 24,36% no ano.

Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,69%, cotado a R$ 6,0091.

Ibovespa

O Ibovespa caiu 1,13%, aos 124.612

 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 1,06% na semana;
  • perda de 0,84% no mês;
  • recuo de 7,13% no ano.

Na véspera, o índice caiu 2,74%, aos 126.042 pontos.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

O que está mexendo com os mercados?

Nesta sexta, o BC anunciou uma nova intervenção no câmbio — e, com isso, conseguiu ao menos aliviar o ritmo de alta do dólar, que chegou a bater os R$ 6,07. O leilão de venda à vista da moeda norte-americana, realizado nesta tarde, teve nove propostas aceitas, no total de US$ 845 milhões.

No cenário doméstico, o mercado financeiro tem se preocupado com os sinais de que o pacote fiscal recentemente anunciado pelo governo federal pode enfrentar resistências no Congresso Nacional.

As indicações de que o clima para votação das medidas de contenção de despesas desandou no Legislativo federal cresceram nos últimos dias, principalmente após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que estabeleceu regras mais rígidas para o pagamento de emendas parlamentares.

Emendas parlamentares são verbas pagas pelo governo para deputados e senadores financiarem obras em seus estados.

O STF entendeu que era preciso dar mais transparência ao processo, desde a identificação do parlamentar que destina a verba até o rastreamento de onde o dinheiro está sendo aplicado.

Mas o Congresso não gostou das regras e viu na ação do STF uma interferência no Legislativo, orquestrada com o governo.

Com isso, a Câmara não analisou nesta semana, ao contrário do que queria o governo, o pacote de ajuste fiscal, uma das prioridades do Palácio do Planalto para este fim de ano.

Na tentativa de contornar o atrito, o governo publicou uma portaria na quarta-feira para orientar o pagamento de emendas de uma forma que — na visão do governo — não desobedeça as regras do STF nem desagrade os parlamentares.

Por isso as portarias trazem interpretações do governo para as regras do STF. A expectativa é que o governo libere R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares para o Congresso até esta sexta (13).

Além disso, outro ponto que continua a pesar nos mercados é a quantidade de mudanças que o Senado tem feito na reforma tributária — o que tem elevado as estimativas para o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Se esta alíquota superar 26,5%, o governo federal deverá enviar um projeto ao Congresso para adequar a tributação a esse patamar

Por fim, a última decisão do Copom, que elevou a taxa básica para 12,25% ao ano, também segue no radar dos investidores, em meio à leitura que os juros elevados penalizam mais alguns setores do que outros — o que pode penalizar algumas ações na bolsa de valores brasileira.

O mercado também seguiu atento ao estado de saúde do presidente Lula, que precisou passar por mais um procedimento na última quinta-feira para evitar um novo sangramento na cabeça. A intervenção aconteceu pela manhã e, segundo o médico responsável, foi "um sucesso".

No exterior, o foco ficou com a divulgação de novos indicadores econômicos nos Estados Unidos e na Europa.

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Os países com as maiores dívidas públicas em 2024

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Descubra as causas dos déficits e entenda as consequências para o futuro dessas nações.
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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 26.09.2024 13:17 
Postado em 13 de dezembro de 2024 às 14h25m

#.* Post. - Nº.\  11.4345*.#


Créditos: depositphotos.com / jochenschneider

Você sabe quais países têm as maiores dívidas públicas em 2024? A proporção dívida/PIB é a métrica que compara a dívida pública de um país com o seu Produto Interno Bruto (PIB). Ao comparar o que uma nação deve com o que produz, a proporção dívida/PIB mostra a capacidade de um país pagar as suas dívidas.

Os países com proporção dívida/PIB semelhantes são classificados com base na sua PPC do PIB. O PIB PPC (Paridade do Poder de Compra) ajusta a produção econômica de um país tendo em conta as diferenças no custo de vida e no poder de compra.

Como se faz o cálculo das maiores dívidas públicas?

Para se ter uma ideia, nações mais ricas e desenvolvidas que o Brasil chamam a atenção por suas dívidas gigantescas! Quais as causas desses déficits e de quanto estamos falando? Para descobrir quais os países mais endividados do mundo – valores (em dólares) calculados utilizando os dados da proporção dívida/PIB da base de dados da dívida bruta das administrações públicas em relação ao PIB do Fundo Monetário Internacional – continue lendo.

Quais são os países mais endividados?

De acordo com os dados mais recentes, os países que lideram a lista das maiores dívidas públicas em 2024 são:

  • Japão: O Japão continua no topo com uma proporção dívida/PIB que ultrapassa 260%. O país tem lutado contra o envelhecimento da população e gastos sociais elevados.
  • Grécia: Conhecida por sua crise financeira na última década, a Grécia permanece com uma dívida considerável, com uma proporção dívida/PIB em torno de 200%.
  • Itália: Com uma economia estagnada e desafios políticos, a Itália também está entre os primeiros colocados, registrando uma proporção dívida/PIB próxima de 150%.
Por que esses países estão tão endividados?

Vários fatores contribuem para essas altas proporções dívida/PIB. Entre eles estão os crescente gastos sociais, a baixa taxa de crescimento econômico, e desastres naturais ou crises financeiras que levam os governos a aumentar os gastos.

No caso do Japão, por exemplo, a sociedade envelhecida significa mais gastos com previdência e saúde, enquanto na Grécia e na Itália, a corrupção e a gestão econômica ineficiente desempenham papéis cruciais.


Centro de cidade Japonesa (Créditos: depositphotos.com / sepavone)

O que isso significa para o futuro?

As altas dívidas públicas podem ter consequências graves para os países afetados. Pode haver aumento nos custos de empréstimos, o que torna mais caro para o governo financiar suas operações. Além disso, pode limitar a capacidade desses países de incentivar o crescimento econômico através de investimentos públicos.

Superar esses desafios exigirá uma combinação de reformas econômicas e medidas de austeridade, além de um crescimento econômico robusto. No entanto, a implementação dessas políticas também pode ser politicamente desafiadora e impopular.

Impacto das dívidas públicas nos países

Embora altos níveis de dívida pública possam parecer assustadores, nem sempre são um sinal de desastre iminente. Países como o Japão e os Estados Unidos conseguem manter altos níveis de dívida devido à confiança dos investidores e à capacidade de emitir dívida em suas próprias moedas. Assim, a gestão eficaz da dívida pública e o fortalecimento das economias subjacentes são essenciais para enfrentar esses problemas a longo prazo.

Em suma, acompanhar as dinâmicas da dívida pública mundial é crucial para entender a saúde econômica global e prever possíveis crises financeiras. A proporção dívida/PIB serve como um barômetro importante nesse aspecto, refletindo tanto os desafios quanto as resiliências das economias modernas.

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