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sábado, 11 de agosto de 2018

Nasa adia missão ao Sol; nova tentativa será neste domingo

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Notícias ao Minuto
 
Postado em 11 de agosto de 2018 às 22h00m 
Crescendo em volta para cima
* Série Filosofias e Pensamentos - N. 021 

Segundo a agência espacial, a sonda Parker Solar Probe apresentou um problema técnico, que deve ser corrigido nas próximas 24 horas: Nasa adia missão ao Sol; nova tentativa será neste domingo
© NASA NASA/Reuters Nasa adia missão ao Sol; nova tentativa será neste domingo 


A primeira tentativa de lançamento da Parker Solar Probe teve de ser interrompida com pouco mais de 2 minutos para a decolagem, em razão de uma anomalia nos dados do sensor de um dos tanques de hélio pressurizado do foguete Delta IV Heavy. Sem mais tempo para resolver o problema, a equipe foi obrigada a interromper o ciclo e reiniciar as preparações para nova tentativa neste domingo (12), a partir das 4h30.
A missão da sonda é viajar para as regiões mais internas do Sistema Solar e no fim das contas se colocar numa órbita próxima do Sol, muito mais perto dele que o planeta Mercúrio.
A primeira "roçada" em nossa estrela-mãe acontece cerca de três meses após o lançamento, na primeira de 24 passagens próximas previstas ao longo de sete anos. Numa órbita bastante alongada, a cada afastamento a Parker Solar Probe cruza as órbitas de Mercúrio e Vênus, por vezes usando encontros próximos venusianos para "apertar" ainda mais seu cerco ao redor do Sol.
Claro que a sonda nunca vai entrar no interior da estrela -nada conhecido pela ciência poderia sobreviver intacto a um contato com a fotosfera solar (sua "superfície"), onde a temperatura é de cerca de 5.500 °C.
A espaçonave, contudo, fará travessias constantes da chamada coroa solar -que é basicamente a atmosfera estendida do Sol. Em sua aproximação máxima, estará a apenas 6,2 milhões de km da fotosfera (para efeito de visualização do nível de proximidade, nessa hora, entre ela e o Sol daria para colocar apenas uns quatro sóis enfileirados).
De forma curiosa, a coroa solar é ainda mais quente que sua superfície, atingindo temperatura de milhões de graus. Os cientistas ainda não sabem explicar direito o porquê, e a ideia é que a Parker Solar Probe ajude a descobrir o que rola.
Mas se a sonda não aguentaria os 5.500 graus da superfície do Sol, como pode encarar uma temperatura de milhões de graus na coroa solar? Tenha em mente a definição de temperatura: trata-se do grau de agitação das partículas. Na coroa solar, as partículas estão se movendo extremamente rápido -ou seja, a temperatura é alta-, mas a quantidade de partículas por volume é bem pequena. É o que torna a missão possível.
"Mesmo na órbita mais próxima do Sol a densidade de partículas por metro cúbico é cerca de um centésimo da do melhor vácuo obtido em laboratórios aqui na Terra", explica Caius Lucius Selhorst, pesquisador da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) e especialista em física solar não envolvido com o projeto.
O maior desafio na verdade é lidar com a radiação luminosa -as partículas de luz do Sol chegam em maior quantidade quanto mais perto se está dele. Esses fótons, por sua vez, excitam materiais que encontram pela frente, agitando-os (e aí a sonda esquenta).
Para contornar o problema, a Parker Solar Probe conta com um escudo térmico de 12 cm de espuma de compósito de carbono ensanduichados entre duas folhas de fibra de carbono.
Todos os equipamentos, salvo a pontinha dos painéis solares e antenas, ficam atrás do escudo, onde a temperatura é mantida a confortáveis 29 °C. Na frente do escudo, onde a luz solar incide diretamente, a temperatura deve chegar a 1.371 °C. Mas ele aguenta.
O nome da sonda é uma homenagem ao astrofísico solar americano Eugene Parker, que na década de 1950 fez grandes avanços teóricos na compreensão do vento solar -a torrente de partículas ionizadas lançadas pelo Sol ao espaço.
ENTENDENDO O SOL
Os cientistas já têm uma compreensão razoável do que leva ao surgimento de estrelas como o Sol e de como elas "funcionam", gerando energia por meio da fusão nuclear que acontece em seu interior.
Muitos detalhes, contudo, ainda pedem explicações mais sofisticadas. Isso inclui os padrões vistos nos ciclos de máximo e mínimos de atividade (que variam para cada estrela e, no caso do Sol, acontecem a cada 11 anos) e suas variações, e também nos fenômenos que acontecem na coroa para gerar o vento solar.
E o interesse pelo fenômeno vai muito além da curiosidade acadêmica. A interação do vento solar com o campo magnético terrestre é de alta relevância para nosso mundo tecnológico. Tempestades solares intensas podem danificar satélites em órbita e mesmo afetar redes elétricas em solo.
Daí a importância de saber prever esses fenômenos, e não há como fazer isso sem compreendê-los. Diversas espaçonaves foram lançadas nas últimas décadas para estudar o Sol, como a SoHO e o SDO, mas nenhuma com esse foco de visitar a coroa solar e tomar dados no local em que os fenômenos nascem. Em suas aproximações do Sol, a Parker Solar Probe estará no centro da ação.
"Creio que os dados obtidos serão fundamentais para ajudarmos a entender melhor os processos de formação do vento solar e das partículas energéticas que podem causar grandes distúrbios na nossa magnetosfera", diz Selhorst.
Além dos dados inéditos, a espaçonave baterá diversos recordes. Em suas aproximações do Sol, puxada pela gravidade solar, ela chegará a 700 mil km/h -velocidade cerca de 30 vezes maior que a da Estação Espacial Internacional.
Nada disso virá de graça, claro. O projeto já está sendo desenvolvido há oito anos, com um gasto total de US$ 1,5 bilhão. Jornadas épicas custam caro. Mas, ao que parece, Ícaro finalmente será vingado. Com informações da Folhapress.
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Crise faz crescer diferença salarial por anos de estudo

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Renda de quem tem ensino superior é em média 5,7 vezes a de quem não estudou. 
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Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1 

Desempregados fazem fila em mutirão de emprego no centro de São Paulo (Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo)Desempregados fazem fila em mutirão de emprego no centro de São Paulo (Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo)

Ter um diploma de curso superior não é garantia de emprego, mas coloca o trabalhador em vantagem salarial cada vez maior. Um trabalhador com ensino superior completo recebe, em média, 5,7 vezes o rendimento de um brasileiro com até um ano de estudo. O aumento dessa disparidade é mais um dos efeitos perversos provocados pela crise econômica: os brasileiros que foram para a escola por menos tempo têm sido os mais prejudicados pela piora no mercado de trabalho.

Atualmente, um trabalhador com ensino superior completo tem um rendimento médio de R$ 4.911,66, enquanto um brasileiro com até um ano de estudo ganha R$ 859,81. A diferença entre os rendimentos dos dois grupos, de 471%, é maior do que foi no ano passado, de 443%. 

Mas já foi ainda pior: em 2012, os mais escolarizados ganhavam em média quase 500% mais que os que tinham até 1 ano de estudo.
E não piorou só para quem tem pouco estudo: para os brasileiros com ensino médio completo, o diferencial neste ano em relação a quem tem o superior completo chegou a 169%. É a diferença mais elevada desde 2012.
Arte/Salário (Foto: Alexandre Mauro/G1)Arte/Salário (Foto: Alexandre Mauro/G1)

A pesquisa
Os dados constam em um estudo feito pelo pesquisador Sergio Firpo, professor do Insper. Desde o fim dos anos 90 e, sobretudo ao longo do início dessa década, a economia brasileira conseguiu diminuir a disparidade de salário entre os diferentes níveis de escolaridade, o que foi fundamental para a redução da desigualdade, por exemplo.

"Em algumas faixas de escolaridade estamos observando uma volta da diferença salarial para o patamar observado em 2012", afirma Firpo. Os números da pesquisa foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e tiveram como base o rendimento mensal habitual do trabalho principal de brasileiros com mais de 14 anos.

"Há uma piora do quadro, embora ela seja lenta. Mas é importante lembrar que esse diferencial já foi maior, sobretudo nos anos 90 e no início dos anos 2000", afirma Firpo.

Sem emprego, bico vira opção
Parte da piora pode ser colocada na conta do crescimento da informalidade no mercado de trabalho, onde a remuneração em geral é menor do que no mercado formal.

Caso de Daniele Feitosa da Silva, 30, demitida de uma confecção têxtil há dois anos, que concluiu o ensino médio e tem enfrentado dificuldade para se recolocar. Desde que foi dispensada, não conseguiu emprego formal. A renda mensal de R$ 1,2 mil caiu para R$ 500 graças aos bicos que consegue fazer em trabalhos de limpeza. Nas últimas semanas, passou a procurar emprego como atendente e caixa de supermercado.

Com três filhos, Daniele tem sido sustentada pelo marido, que trabalha como tatuador, a com a renda da sogra. "Em casa, cortamos bastante coisa: o passeio das crianças, o gasto com roupas e o supermercado. Já são dois anos desempregadas e sem muita perspectiva", afirma.
Daniele está desempregada há dois anos (Foto: Luiz Guilherme Gerbelli/G1)Daniele está desempregada há dois anos (Foto: Luiz Guilherme Gerbelli/G1)

Assim como Daniele, os trabalhadores de baixa qualificação que não conseguem se recolocar no mercado de trabalho têm optado pelo tradicional bico para reforçar a renda mensal.

Tatiane de Amorim, de 34 anos, está sem emprego desde 2017. O último trabalho foi como operadora de caixa. Com dois filhos, a renda da casa está sendo garantida pelo marido, que trabalha como motorista de ônibus. Para ajudar no orçamento doméstico, ela tem trabalhado como manicure. "Mas muitas pessoas deixaram de procurar manicures para economizar. As pessoas dão preferências para outros gastos", diz Tatiane.

Na plataforma digital Bicos, que se propõe a fazer a conexão entre os que precisam de trabalho e aqueles que procuram, a maior parte do cadastro de quem procura pela renda extra é de mulheres de baixa escolaridade.

"A procura maior é por trabalhos que exigem pouca qualificação, sem a necessidade de um curso específico. Há uma grande procura por diaristas e garçons", afirma a gerente de produtos de Bicos, Priscilla Comitto.
Tatiane tem feito bicos de manicure (Foto: Luiz Guilherme Gerbelli/G1)Tatiane tem feito bicos de manicure (Foto: Luiz Guilherme Gerbelli/G1)

Ocupação despenca para os menos escolarizados
Com a recessão e a lenta saída da crise econômica, os trabalhadores com menos escolarização foram os mais prejudicados pelo fechamento de postos de trabalho. No primeiro trimestre deste ano, a ocupação para os trabalhadores sem instrução ou com menos de um ano de ensino recuou 19,9% na comparação com o mesmo período de 2017.

Entre os brasileiros que concluíram o ensino médio, a ocupação cresceu 2% neste ano e, para os trabalhadores com ensino superior, o avanço foi de 5,3%.

"Durante a crise de 2015 e 2016, houve uma perda forte de vagas nas pessoas com menor escolaridade. Elas acabaram sendo mais prejudicadas", afirma a economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada, Alessandra Ribeiro.

Além de enfrentar um mercado de trabalho mais restrito ou que cresce num ritmo mais fraco, os trabalhadores menos escolarizados ainda viram a concorrência aumentar. Nos últimos anos, os brasileiros estão passando mais tempo na escola - em média, 9,1 anos - e, portanto, hoje há mais trabalhadores com alguma qualificação melhor para um mercado reduzido.

"O ensino médio se popularizou muito, então a oferta de pessoas com esse nível de escolaridade tem mais concorrência para trabalho, enquanto a demanda diminuiu", afirma o diretor da FGV Social, Marcelo Neri.

Os dados da última Pnad sobre educação revelaram, por exemplo, que a quantidade de brasileiros com mais de 25 anos e que concluiu ensino médio era de 26,3%. A fatia de brasileiros com ensino superior é de 15,3%, enquanto a quantidade de brasileiros sem instrução ou com menos de um ano de estudo ficou em 11,2%. 
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