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segunda-feira, 26 de maio de 2025

A fábrica secreta dos EUA que expõe contradição em planos de Trump

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BBC visita com exclusividade o interior da fábrica fortemente vigiada que Trump quer que se torne a pedra fundamental de uma era áurea nos EUA.
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TOPO
Por Faisal Islam

Postado em 26 de Maio de 2.025 às 13h45m

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A fábrica secreta dos EUA que expõe contradição em planos de Trump — Foto: BBC
A fábrica secreta dos EUA que expõe contradição em planos de Trump — Foto: BBC

Entre os cactos do deserto do Arizona, nos arredores de Phoenix, está surgindo um complexo extraordinário de edifícios que vai moldar o futuro da economia global e do mundo.

É a construção de uma fábrica para os semicondutores mais avançados do mundo — que, em algum momento, vai produzir em massa os chips mais avançados. Este trabalho está sendo realizado nos Estados Unidos pela primeira vez, e a empresa taiwanesa responsável promete investir ainda mais bilhões, em uma iniciativa que visa evitar a ameaça de tarifas sobre chips importados.

Na minha opinião, esta é a fábrica mais importante do mundo, e está sendo construída por uma empresa da qual você talvez não tenha ouvido falar: a TSMC, Taiwan Semiconductor Manufacturing Company. Ela produz 90% dos semicondutores avançados do mundo.

Até agora, todos eles eram fabricados na ilha de Taiwan, que fica a 160 quilômetros a leste da China continental. O chip da Apple no seu iPhone, os chips da Nvidia que alimentam suas consultas do ChatGPT, os chips em seu laptop ou rede de computadores, todos são fabricados pela TSMC.

Sua unidade "Fab 21", no Arizona, é fortemente vigiada. Papel em branco ou dispositivos pessoais não são permitidos por precaução, para evitar o vazamento de informações confidenciais. Ela abriga algumas das propriedades intelectuais mais importantes do mundo, e o processo de fabricação destes chips é um dos mais complexos e intensivos da manufatura global.

Eles guardam bem os segredos que se encontram em seu interior. Clientes importantes, como a Apple e a Nvidia, confiam nesta companhia para proteger seus designs para futuros produtos.

Mas depois de meses de solicitações, a TSMC permitiu que a BBC desse uma espiada na transferência parcial do que alguns argumentam ser a fabricação mais crítica, cara, complexa e importante do mundo.

Garota-propaganda da política de Trump

O presidente americano, Donald Trump, certamente parece pensar assim. Ele menciona com frequência a fábrica quando tem uma oportunidade. "A TSMC é a maior que existe", ele afirmou. "Perdemos gradualmente o negócio de chips, e agora está quase exclusivamente em Taiwan. Eles roubaram de nós." Este é um dos refrões frequentes do republicano.

A recente decisão da TSMC de expandir seus investimentos nos EUA em mais US$ 100 bilhões é algo que Trump atribui às suas ameaças de tarifas sobre Taiwan e o negócio global de semicondutores.

A expansão da fábrica no Arizona, anunciada em março, é, segundo ele, efeito das suas políticas econômicas — em especial, o incentivo a empresas estrangeiras para transferirem fábricas para os EUA a fim de evitar tarifas pesadas.

Trump anunciou a decisão da TSMC de investir nos EUA como prova do sucesso de sua política tarifária — Foto: Getty Images via BBC
Trump anunciou a decisão da TSMC de investir nos EUA como prova do sucesso de sua política tarifária — Foto: Getty Images via BBC

A China também está observando atentamente os acontecimentos. A proeza de Taiwan na fabricação de chips faz parte do que seu governo chama de "Escudo de Silício", contra uma invasão um tanto temida. Embora a estratégia original fosse tornar Taiwan indispensável nesta área de tecnologia essencial, as dificuldades na cadeia de suprimentos durante a pandemia de covid-19 mudaram a dinâmica, uma vez que confiar em um único país parecia ser um risco maior.

A China reivindica Taiwan, que tem governo próprio, como seu território, mas Taiwan se considera independente da China continental.

Portanto, muitas correntes da economia mundial, da tecnologia de ponta e da geopolítica fluem por esta fábrica — e nela reside a contradição essencial da política econômica e diplomática de Trump.

Ele vê esta fábrica como um exemplo do America First ("EUA em primeiro lugar", em tradução livre) e da preservação da superioridade econômica e militar sobre a China. No entanto, a fabricação destes milagres modernos em miniatura, na vanguarda da física e da química, depende inerentemente de uma combinação das melhores tecnologias de todo o mundo.

O ambiente mais limpo do planeta

Greg Jackson, um dos gerentes do complexo, me leva em um carrinho de golfe. As fábricas são praticamente uma cópia fiel das instalações da TSMC em Taiwan, onde ele recebeu treinamento. "Eu diria que essas instalações são provavelmente algumas das mais avançadas e complexas do mundo", diz ele.

"É uma dicotomia e tanto. Você tem chips muito, muito pequenos, com estruturas muito pequenas, e é preciso uma instalação enorme com toda a infraestrutura para poder fabricá-los... A complexidade e a quantidade de sistemas necessários são impressionantes."

Dentro do "Gowning Building", os trabalhadores vestem roupas de proteção antes de atravessar uma ponte que supostamente gera o ambiente mais limpo da Terra, a fim de proteger a produção destes extraordinários transistores microscópicos que criam os microchips que são o alicerce de tudo.

O engenheiro Konstantinos Ninios me mostra algumas das primeiras produções da TSMC Arizona: um wafer de silício com o que é conhecido como "chips de 4 nanômetros".

Konstantinos Ninios, da TSMC, mostra à reportagem da BBC como os transistores são feitos — Foto: BBC
Konstantinos Ninios, da TSMC, mostra à reportagem da BBC como os transistores são feitos — Foto: BBC

"Este é o wafer mais avançado dos EUA atualmente", ele explica. "[Ele] contém cerca de 10 a 14 trilhões de transistores... Todo o processo envolve de 3 mil a 4 mil etapas."

Se você pudesse, de alguma forma, encolher seu corpo na mesma escala e entrar no wafer, ele diz que as muitas camadas diferentes se pareceriam com ruas e arranha-céus muito altos.

Manipulação de átomos

A TSMC foi fundada a pedido do governo taiwanês em 1987, quando o executivo do setor de chips Morris Chang foi orientado a abrir o negócio. A ideia era se tornar uma instalação dedicada a microchips, fabricando designs de outras empresas. O sucesso foi estrondoso.

O que impulsiona o avanço da tecnologia é a miniaturização dos menores recursos dos chips. Atualmente, seu tamanho é medido em bilionésimos de metro ou nanômetros. Este avanço permitiu que os telefones celulares se tornassem smartphones, e agora está definindo o ritmo para a implantação em massa da inteligência artificial.

Isso requer um custo e uma complexidade incríveis por meio do uso de "luz ultravioleta (UV) extrema". Ela é usada para gravar os intrincados pilares da nossa existência moderna em um processo chamado "litografia".

A dependência mundial da TSMC é baseada em máquinas altamente especializadas do tamanho de um ônibus, que, por sua vez, são fornecidas quase que totalmente por uma empresa holandesa chamada ASML, inclusive no Arizona.

Estas máquinas disparam luz ultravioleta dezenas de milhares de vezes por meio de gotas de estanho fundido, o que gera um plasma, que é então refratado por uma série de espelhos especializados.

O processo quase totalmente automatizado para cada wafer de silício é repetido milhares de vezes em camadas ao longo de meses, até que o wafer de US$ 1 milhão para chips de silício de 4 nm (cada nanômetro corresponde à bilonésima parte de um metro) seja formado.

"Imagine uma partícula ou uma partícula de poeira caindo nisso", diz Ninios. "Os transistores não vão funcionar. Portanto, tudo isso aqui é mais limpo do que o centro cirúrgico de um hospital."

Donald Trump reativa guerra tarifária com ameaça à Europa
Donald Trump reativa guerra tarifária com ameaça à Europa

Cautela em Taiwan

Taiwan não tem acesso especial às matérias-primas — mas tem o know-how para permanecer anos à frente de outras empresas no intrincado processo de produção destes alicerces atômicos da vida moderna.

Alguns membros do governo taiwanês são cautelosos em relação à expansão da fronteira desta tecnologia para fora da ilha. Trump não perdeu tempo em afirmar que a decisão da empresa de levar seu mais alto nível de tecnologia para os EUA se deveu às suas políticas econômicas.

Ele disse que isso não teria acontecido sem o poder das tarifas planejadas sobre Taiwan e semicondutores. As pessoas com quem conversei na TSMC foram diplomáticas em relação a esta afirmação.

Grande parte disso já estava planejado e subsidiado pela Lei de Chips do ex-presidente dos EUA, Joe Biden.

A cadeia de suprimentos de semicondutores é global, pois nenhum país é capaz de fazer tudo no momento, diz Rose Castanares, presidente da TSMC Arizona — Foto: BBC
A cadeia de suprimentos de semicondutores é global, pois nenhum país é capaz de fazer tudo no momento, diz Rose Castanares, presidente da TSMC Arizona — Foto: BBC

Na entrada do prédio, há fotos que mostram a visita de Biden em 2022, com o canteiro de obras coberto de estrelas e listras, e uma faixa em que se lê: "Um futuro Made in EUA".

"A cadeia de suprimentos de semicondutores é global", diz Rose Castanares, presidente da TSMC Arizona. "Não há um único país neste momento que seja capaz de fazer tudo, desde produtos químicos até fabricação de wafers e embalagens, e por isso é muito difícil desfazer tudo isso tão rápido."
Cadeias de suprimentos 'não vermelhas' para deter a China

Quanto à cadeia de suprimentos de semicondutores, as tarifas não vão ajudar. A cadeia de suprimentos se estende por todo o mundo. Sejam os wafers de silício do Japão, as máquinas da Holanda ou os espelhos da Alemanha, são necessários todos os tipos de materiais do mundo todo. Agora, eles podem enfrentar taxas de importação.

Dito isso, o CEO da TSMC foi rápido ao confirmar a expansão da unidade nos EUA em um evento com Trump na Casa Branca. Nas últimas semanas, a elite tecnológica dos EUA — de Tim Cook, da Apple, a Jensen Huang, da Nvidia — tem se revezado para dizer ao mundo que a TSMC Arizona agora vai produzir muitos dos chips em seus produtos nos EUA.

O setor global de chips é bastante sensível ao ciclo econômico, mas sua tecnologia de ponta desfruta de margens bastante saudáveis, o que poderia amortecer algumas destas tarifas planejadas.

A empresa, fundada em Taiwan em 1987, anunciou em março a expansão de suas instalações no Arizona — Foto: BBC
A empresa, fundada em Taiwan em 1987, anunciou em março a expansão de suas instalações no Arizona — Foto: BBC

Há muitas entrelinhas geopolíticas aqui. A fábrica está no centro da estratégia dos EUA para obter supremacia tecnológica, na área de inteligência artificial e econômica sobre a China.

Tanto o governo Biden quanto Trump desenvolveram políticas para tentar limitar o acesso chinês à tecnologia de semicondutores de ponta — desde a proibição das exportações para a China das máquinas da ASML até a nova legislação para proibir o uso de chips de inteligência artificial da Huawei em softwares ou tecnologia dos EUA em qualquer lugar do mundo.

O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, pediu nesta semana que democracias como o Japão e os EUA desenvolvam cadeias de suprimentos "não vermelhas" para conter a China.

No entanto, nem todo mundo está convencido de que esta estratégia está funcionando. Os tecnólogos chineses têm sido eficazes em contornar as proibições para desenvolver tecnologia local competitiva. E Bill Gates observou esta semana que essas políticas "forçaram os chineses, em termos de fabricação de chips e tudo o mais, a avançar a toda velocidade".

Trump quer que a TSMC Arizona se torne a pedra fundamental da sua era áurea americana. Mas a história da empresa até o momento talvez seja a expressão máxima do sucesso da globalização moderna.

Portanto, por enquanto, trata-se de uma batalha pela supremacia tecnológica e econômica global, na qual a tecnologia industrial de Taiwan, parte da qual está sendo transferida para o deserto do Arizona, é o ativo essencial.

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Chinesa GAC chega ao Brasil com 5 carros entre híbridos e elétricos; veja quais são e preços

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Modelos custam a partir de R$ 169.990 e serão vendidos em 83 pontos físicos no Brasil. Eles partem de SUVs médios e vão até sedãs luxuosos.
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Por André Fogaça, g1

Postado em 26 de Maio de 2.025 às 07h00m

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Chinesa GAC chega ao Brasil com 5 carros entre híbridos e elétricos; veja quais e preços
Chinesa GAC chega ao Brasil com 5 carros entre híbridos e elétricos; veja quais e preços

Depois de um período de gestação de nove meses no Brasil e firmar acordos com universidades brasileiras, a fabricante chinesa GAC (Guangzhou Automobile Group Motor) anunciou nesta sexta-feira (23) o início das vendas no país para o próximo sábado (24).

As vendas começarão em 33 concessionárias distribuídas pelo país, além de 50 pontos de atendimento em shoppings. A marca projeta expandir sua presença física para 200 unidades até 2027.

Ao contrário de concorrentes como BYD e GWM, a novata terá todo tipo de motor: são carros elétricos e híbridos neste momento, com promessa de modelos a combustão no futuro.

Agora, são cinco carros confirmados, com preços entre R$ 169.990 e R$ 299.990. O portfólio inclui desde compactos, para peitar o BYD Dolphin, até veículos de luxo com portas que se abrem para cima, como faz o Tesla Model X.

Confira abaixo quais são os primeiros carros da marca chinesa que chegam ao Brasil.

GAC Aion Y — Foto: divulgação/GAC

O Aion Y é um carro totalmente elétrico com motor capaz de gerar 204 cv, junto de 23 kgfm de torque, que chega ao Brasil por R$ 174.990 na versão Premium e R$ 184.990 na Elite. O veículo tem a mesma potência do BYD Dolphin Plus, versão mais completa e forte do hatchback compacto da rival também chinesa.

No Brasil, o veículo tem bateria de 63,2 kWh para rodar 318 km com uma carga.

Por fora, o visual lembra as linhas laterais de um Dolphin Plus, mas com espaço mais generoso. São 4,53 metros de comprimento e 2,75 metros de entre-eixos, números que fazem o GAC Aion Y flertar com o que seria uma minivan.

GAC Aion Y

GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC
GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion Y Plus

GAC Aion Y Plus

GAC Aion Y Plus

Na frente, a luz de rodagem diurna (DRL) também quer holofotes e para isso tem desenho que lembra uma asa para cada lado do carro. Mesmo sendo um veículo de motorização menos empolgante, o Aion Y tem maçanetas escamoteáveis.

Elas deixam a lateral do carro mais lisa e são raras em veículos deste porte, sendo mais comuns em modelos com alguma pegada esportiva, justamente por melhorarem a eficiência aerodinâmica do automóvel.

O Aion Y chama atenção pelo uso de cores. Em um dos modelos, a pintura amarela divide espaço com a caixa de roda em um cinza, indo para o prateado.

GAC Aion Y por dentro

GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC

Interior do GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC
GAC Aion Y Plus — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion Y Plus

Interior do GAC Aion Y Plus

GAC Aion Y Plus

Por dentro, o Aion Y pode ser vendido com os bancos na cor branca, enquanto acabamento das portas e colunas é preto e o apoio do braço, parte dos assentos, do volante e até o meio do painel frontal estão pintados de verde.

Para além da gama de cores, o Aion Y segue a cartilha de veículos chineses mais equipados e isso significa:

  • 📺 Central multimídia de 14,6 polegadas, com visual de um grande tablet;
  • ⚡ Carregamento de celular por indução;
  • 💨 Filtro de ar;
  • ⚠️ Alerta de ponto cego;
  • 🔥 Ventilação e aquecimento dos bancos da frente;
  • ⚙️ Console central limpo, sem comandos físicos e nem o câmbio.
Ficha técnica do GAC Aion Y:

  • Motor: elétrico;
  • Potência: 204 cv;
  • Torque: 22,9 kgfm;
  • Autonomia: 318 km;
  • Comprimento: 4,53 metros;
  • Largura: 1,87 metro;
  • Altura: 1,65 metro;
  • Entre-eixos: 2,75 metros;
  • Peso: 1.727 kg.
GAC Aion ES, sedã que quer o mercado do BYD King
GAC Aion ES — Foto: divulgação/GAC
GAC Aion ES — Foto: divulgação/GAC

Ainda no pacote dos modelos 100% elétricos, o Aion ES é um sedã mais pé no chão que o Aion Y e que chega ao Brasil em versão única, por R$ 169.990.

Ele tem a frente com grade fechada, em visual com curvas típicas de carros chineses. O carro também tem maçanetas escamoteáveis, mas reduz o tamanho DRL e tem traseira com linhas retas entre as lanternas — que lembram, de certa forma, o sedã híbrido BYD King.

GAC Aion ES

GAC Aion ES — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion ES — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion ES — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion ES — Foto: divulgação/GAC
GAC Aion ES — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion ES

GAC Aion ES

GAC Aion ES

GAC Aion ES

GAC Aion ES

A autonomia da bateria é de 314 quilômetros, mas o que chama atenção neste sedã é a eficiência energética. O Aion ES gasta 21% menos energia para andar a mesma distância percorrida pelo Aion Y Plus, pela medição do Inmetro (0,57 MJ/km para o Aion Y Plus e 0,45 MJ/km para o Aion ES).

Por dentro, diferente do Aion Y Plus, o ES é sóbrio e conservador. Todo acabamento é monocromático e a central multimídia é visivelmente menor e simples. Seus comandos, junto do ar-condicionado, voltam para botões externos e o console central também retorna acionamentos manuais, como o câmbio.

Ficha técnica do GAC Aion ES:

  • Motor: elétrico;
  • Potência: 136 cv;
  • Torque: 22,9 kgfm;
  • Autonomia: 314 km;
  • Comprimento: 4,81 metros;
  • Largura: 1,88 metro;
  • Altura: 1,54 metro;
  • Entre-eixos: 2,75 metros;
  • Peso: 1.658 kg.
GAC Aion V, SUV com cara mais quadrada de Jeep

GAC Aion V — Foto: divulgação/GAC

Outro modelo totalmente elétrico é o GAC Aion V, que chega ao Brasil em versão única, por R$ 214.990. Ele tem visual mais quadrado, robusto e com lateral típica de um Range Rover. As maçanetas seguem escamoteáveis e requinte vai para dentro do veículo.

Ele tem geladeira entre os bancos da frente, acabamento em couro sintético na cor laranja, massagem para quem vai nos bancos da frente, iluminação em LED colorido e comandos de voz para substituir parte dos controles físicos, todos acompanhados pelo chip Qualcomm SA8155P.

Este chip é da mesma fabricante dos mais potentes processadores para celular Android. O modelo escolhido pela GAC suporta exibição simultânea de conteúdo em até três telas, todas em resolução 4K, além de trazer conectividade 4G embarcada.

Ficha técnica do GAC Aion V:

  • Motor: elétrico
  • Potência: 204 cv
  • Torque: 24,4 kgfm
  • Autonomia: 389 km
  • Comprimento: 4,60 metros;
  • Largura: 1,87 metro;
  • Altura: 1,68 metro;
  • Entre-eixos: 2,77 metros;
  • Peso: 1.920 kg.
GAC Aion V
GAC Aion V — Foto: divulgação/GAC
 
GAC Aion V — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion V — Foto: divulgação/GAC
GAC Aion V — Foto: divulgação/GAC

GAC Aion V

GAC Aion V

GAC Aion V

GAC Aion V

Hyptec HT, SUV luxuoso que lembra Tesla Model X

O único modelo da lista sem o nome Aion é o Hyptec HT e isso faz sentido. Ele é o SUV de grandes proporções, podendo trazer as mesmas portas que abrem para cima e que estão no Tesla Model X. Ele é o carro mais caro deste lançamento, custando R$ 299.990 e R$ 349.990 para que as portas estilo gaivota estejam presentes.

A semelhança com a Tesla vai também para câmeras apontadas para diversos ângulos. Assim como no Model X, o objetivo é entregar maior controle para os sistemas de piloto automático.

Hyptec HT — Foto: divulgação/GAC

Por fora, a iluminação do DRL contam com linhas que lembram um diamante e o formato do farol tem um quê das curvas adotadas pelo Porsche Macan. O conjunto elétrico entrega 241 cv de potência e 31,5 kgfm de torque.

As baterias de 72.7kWh entregam energia suficiente para o carro circular por 362 quilômetros com uma carga.

Hyptec HT

Hyptec HT — Foto: divulgação/GAC

Hyptec HT — Foto: divulgação/GAC

Hyptec HT — Foto: divulgação/GAC

Hyptec HT — Foto: divulgação/GAC
Hyptec HT — Foto: divulgação/GAC

Hyptec HT

Hyptec HT

Hyptec HT

Hyptec HT

O modelo é tão espaçoso e pesado, que a eficiência energética é a mais baixa deste trio. Ele consome 0,58 MJ/km, mesmo número alcançado por outro SUV grande, o Mercedes-Benz EQA250.

Todo o acabamento é feito em couro napa e o luxo fica presente em:

  • 😴 Assentos da frente contam com seis ajustes elétricos, podendo ser esticados para uma soneca mais confortável;
  • 🌬️ Ventilação e aquecimento dos bancos;
  • 💆 Massagem para piloto e passageiro da frente;
  • 💺 Quatro posições distintas para o apoio de pernas.

O sistema de som utiliza Dolby Atmos em 22 alto-falantes espalhados pela cabine, enquanto a central multimídia tem 14,6 polegadas e o painel de instrumentos para o motorista tem 8,8 polegadas.

Ficha técnica do Hyptec HT:

  • Motor: elétrico
  • Potência: 245 cv
  • Torque: 31,5 kgfm
  • Autonomia: 362 km
  • Comprimento: 4,93 metros;
  • Largura: 1,92 metro;
  • Altura: 1,70 metro;
  • Entre-eixos: 2,93 metros;
  • Peso: 2.090 kg.
GAC GS4, um híbrido pleno

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

Diferente dos carros acima, o GS4 (chamado de Emkoo lá fora) é um veículo híbrido, que chega ao Brasil por R$ 189.990 na versão Premium e R$ 199.990 na Elite. O sistema escolhido para a motorização é o híbrido pleno, onde o próprio carro garante a carga necessária para reduzir o consumo de combustível.

Carros disponíveis no Brasil e que utilizam esta tecnologia são Toyota Corolla Cross, Ford Maverick e Honda Civic, todos em versões híbridas.

O GAC GS4 

émenor que os outros lançamentos, com 4,68 metros de comprimento e tem a frente mais chamativa de todas, com grade desenhada em ângulos retos, mas de forma mais escondida que automóveis concorrentes.

Ficha técnica do GAC GS4:

  • Motor: híbrido pleno, com motor 2.0 aspirado a gasolina
  • Potência: 235 cv (182 cv do elétrico + 140 cv do a combustão)
  • Torque: 30,59 kgfm do elétrico e 18,35 kgfm do a combustão
  • Consumo: 14,1 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada
  • Comprimento: 4,68 metros;
  • Largura: 1,90 metro;
  • Altura: 1,66 metro;
  • Entre-eixos: 2,75 metros;
  • Peso: 1.641 kg.
GAC GS4
GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC
GAC GS4 — Foto: divulgação/GAC

GAC GS4

GAC GS4

GAC GS4

GAC GS4

GAC GS4
GAC GS4

GAC GS4

GAC GS4

GAC GS4

Quem é GAC?

Completamente nova no mercado nacional, a GAC (Guangzhou Automobile Group Motor) é a quinta maior fabricante de automóveis da China. Atuando desde 1955, a empresa não apenas desenvolve seus próprios veículos, como também fabrica para marcas japonesas como Mitsubishi, Honda e Toyota.

A GAC também mantém parceria com a BYD. Juntas, as duas montadoras chinesas colaboram no desenvolvimento e na produção de ônibus destinados ao mercado chinês.

Em 2023, a GAC vendeu 2,52 milhões de veículos na China e emprega atualmente cerca de 110 mil pessoas. A meta da montadora é atingir 4,75 milhões de unidades comercializadas e alcançar um lucro estimado em US$ 137 bilhões até 2030.

Para isso, a empresa tem investido fortemente na expansão internacional. Esse movimento começou em 2021 e, atualmente, a empresa já está presente em países do Oriente Médio, Europa, Ásia, África e América Latina — incluindo mercados como Chile, Bolívia e Panamá.

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