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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

IPCA-15: preços sobem 0,54% em outubro, com disparada de 5,29% da energia elétrica

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O resultado representa uma forte aceleração, de 0,41 ponto percentual, em relação ao registrado em setembro, quando o indicador teve ata de 0,13%.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 24 de outubro de 2024 às 10h00m

#.* Post. - Nº.\  11.383 *.#

 — Foto: NSC TV/Reprodução
— Foto: NSC TV/Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — registrou uma alta de 0,54% nos preços em outubro, informou nesta quinta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada pelo forte avanço de 1,72% no grupo de Habitação, influenciado sobretudo pela disparada de 5,29% nos preços da energia elétrica residencial. O grupo teve o maior impacto sobre o indicador no mês, com 0,26 ponto percentual.

A energia, que também foi o maior problema do IPCA-15 e da inflação cheia de setembro, ficou ainda mais cara em outubro, quando a bandeira tarifária vermelha patamar 2 passou a valer. Essa bandeira adiciona um custo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatt-hora (kWhconsumidos.

Conta de luz mais cara: veja como economizar energia, mesmo com a bandeira vermelha

O resultado deste mês representa uma forte aceleração, de 0,41 ponto percentual, em relação ao registrado em setembro, quando o indicador teve ata de 0,13%. Já em outubro de 2023, a taxa foi de 0,21%.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula uma alta de 4,47%, contra os 4,12% observados até setembro. Já no ano, o indicador acumula um avanço de 3,71%.

A prévia da inflação também veio acima das expectativas do mercado financeiro, que previa uma alta de 0,50% para este mês e um acumulado de 4,43% em 12 meses.

IPCA-15: preços sobem 0,54% em outubro

Veja abaixo a variação dos grupos em outubro

Em outubro, oitodos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta:

  • Alimentação e bebidas: 0,87%;
  • Habitação: 1,72%;
  • Artigos de residência: 0,41%;
  • Vestuário: 0,43%;
  • Transportes: -0,33%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,49%;
  • Despesas pessoais: 0,35%;
  • Educação: 0,05%;
  • Comunicação: 0,40%.

Habitação, Alimentação e Saúde ficam mais caros

No grupo de Habitação, além da disparada dos preços da energia elétrica residencial, destaque também para o aumento dos preços do gás de botijão, que teve uma alta de 2,17% em outubro.

Outros grupos com impactos importantes na prévia da inflação deste mês foram Alimentação e bebidas — com alta de 0,87% e impacto de 0,18 ponto percentual no índice — e Saúde e cuidados pessoas — com alta de 0,49% e impacto de 0,07 ponto percentual.

Em Alimentação, tanto a alimentação no domicílio (0,95%) quanto a alimentação fora do domicílio (0,66%) tiveram uma aceleração nos preços no mês.

As maiores altas vieram do contrafilé (5,42%), do café moído (4,58%) e do leite longa vida (2,00%), dentro de casa, e da refeição (0,70%) e do lanche (0,76%), na alimentação fora do domicílio.

Já no grupo de Saúde e cuidados pessoais, o avanço foi puxado pelos planos de saúde, que tiveram alta de 0,53%.

"Houve aplicação de reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho. Desse modo, no IPCA-15 de outubro foram apropriadas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto, setembro e outubro", explica o IBGE.

Transportes têm queda, com alívio nas passagens e combustíveis

O grupo de Transportes foi o único a apresentar uma queda em outubro, caindo 0,33%, com um impacto negativo de 0,07 ponto percentual no IPCA-15.

Os principais componentes do grupo apresentaram redução nos preços no mês, com destaque para as passagens aéreas, que caíram 11,40%.

As passagens de ônibus urbano (-2,49%), trem (-1,59%) e metrô (-1,28%) também tiveram reduções nos preços, o que o IBGE atribui à gratuidade nas passagens concedidas à população no primeiro turno das eleições municipais, em 6 de outubro.

Os combustíveis também tiveram uma leve queda, de 0,01%, influenciados pela baixa de 0,71% nos preços do gás veicular e de 0,23% no óleo diesel. A gasolina não apresentou oscilação neste mês, e o etanol subiu 0,02%.

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‘Donos’ do planeta: 5 maiores maiores controlam brazilam US$ trilhões

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Ativos de Us$ 29,6 trilhões, superior ao PIB dos EUA, para influência apontam o grande conglomerados de conglomerados de maior conglomerados sobre os locais. Com recente onda de privatizações, presença de gestoras como a BlackRock de sêt
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Publicado em Publicado em
Freepik / Site do PT -- 
Postado em 24 de outubro de 2024 às 07h35m

#.* Post. - Nº.\  11.382 *.#


Finançasirização: como as economias globais nas nas mãos das gestoras de fundos?

Em julho de 2023, uma entrevista do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, passou despercebida pela grande. Ao site da BlackRock, a maior gestor de fundos do planeta, Neto pensado vim em um plano que enônoma, na sua, seria visão bom para o Brasil: entregar o administração da controle das reservas internacional do banco, em US$ 380, à à sua gestora americana. Uma terceirização de ativos do BC, denunciada à época site do PT como um dos maiores ataques à soberania do país, é uma ponta do iceberg de apenas o oceano trilhões de dólares depilhas depíredos donos do mundo. Trata-se daste o de Tratar de oras, na prática, controlam o equivalente aos maiores do planeta.

Como cinco maiores maiores gestoras de fundos do mundo tomar noem atualmente de US$ 29 trilhões,6 ativos em. Para se ter uma ideia do que representa, um soma supera uma projeção de crescimento da poderosa nação global, os Estados Unidos, chegar PIB em 2023 deve a US$ 26 trilhões. Os conglomerados listados local em uma reportagem do site VC S/A, do Grupo Abril.

Uma cifra impressionante revela atuação como a silenciosa dos fundos, que os entre os acionistas das empresas mais empresas poderosas da era moderno, têm interferido, de modo crescente, nas locais, incluindo o Brasil, principalmente como a privat fazer as pressásteres o governo Bolsonaro.

De acordo com a VC S/A, o top 5 fundos dos fundos integra: BlackRock, com o administração de US$ 10 trilhões em sórte, Vanguard (US$ 8,1), Fidelity (US$ 4,2), State Street Corp (US$ 4,02) e Morgan Stanley (US$ 3,32 trilhões). Essa última, sóro, controle que superam o PIB brasileiro para este ano: US$ 2,13.

Em artigo para o portal 247 no final de semana, o engenheiro e professor do Instituto Federal Fluminense (IFF), Roberto Moraes, chama a papel para o papel que as gestoras de âmbito de ocupação de âmbito financeiro, hegemonia no Brasil e no mundo.

Sem texto, Moraes debruçou-se sobre a especial a atuação da BlackRock, a gestora predileta de Campos Neto – o lacaio do capital – para ger dicionário como reservas brasileiras, conquistadas e é graças a favor do PT. Ele destaca, por exemplo, oc, ovar da gestor sobre diversas áreas no Brasil, em especial, o sector elétrico após, a entrega criminosa da Eletrobras ao capital privado.

A gestora de fundo de fundo de BlackRock está presente negócios de diversos setores no Brasil energia (eletricidade e petróleo), bancos, agronegócio, alimentos, alimentos, siderurgia indústria, varejo, varejo e, construção e imobiliáio, etc. e também discurso o utiliza de privilegiar a ESG (Environmental, Social and Governance e Governance ou em Meio investimentos, Social e Governança) com foco

“Diversidade” (trato)

A reportagem do site VC S/A. também chama a parao atenção a diversidade da atuação dos fundos, quem participação sua porcentagens emagens carteínas: pequenas empresas “Boa das do S&P 500, o ibovespa dos ibovespa dos, EUA tem o capital fortemente pulverizado, maiores e os maiores acionistas são universidades invari maior gestor de fundos, destaca.

Além disso, porcentagens pequenas que se escondem, mas os valores maiores. O stake da Vanguard na Apple vale US$ 175 (três Petrobrasss inteira), exemplifica.

A pulverização escrita no modus operandi dos disfarçador, mas tambémr uma real as sua influência en gestoras têm na economia dos países, conformar-se por observado Moraes no artigo. No Brasil, mais, chama, recentemente a o inva forgo privatizados privatizados e em Háões espaciais, interesse moderno numa Grande em Minas Gerais que está em vias de privatização de empresas estatais com o governo Zema, observa o professor.

Quem controla, queo de forma minoritária, em ampla participação em diferentes e territórios, sempre nonidade persona tanto dúvida de interesses, geoeconomicamente, para ganhos em escala e não os mais próximos, enfatiza Moraes, ao identificar a a da daos presença verdadeira no Brasil fundos. Vale observar com atenção com os movimentos de entrada e entrada e entrada dessas participações acionárias da gestora BlackRock no Brasil, aponta.

Em especial no setor elétrico, lembrando na Eletrobras privatizada por Bolsonaro, o BlackRock tem posição expressiva superior a R$ 6 bilhões. Na América Latina, uma BlackRock tem tem patrimônio e da da da quase US$ 100, estima o engenheiro.

Moraes, que é autor do livro A ?indústria ? fundos ? fundos ? ? ? ?rcussões ? ?recusões ? ?indústria ? ?indústria ?, de ida e de outras estratégias não — the Para ele, em sua expansão, a gestor a pelote a nate a setores mais com economia, o bancário, fundos, interferindo nos da economia real, e amplia o escopo de influência na política e na economia.

São movimentos que mostram olace ainda no BlackRock com o sector sector sector fundos, as económicas nacionais, controle das receitas económicas (e papeis), de maiss nacionais em seus capitalização e ativos da economia real, controle de que vai valorização valorização, e capacidade de interferência nas políticas de economias e nas nacionais, denuncia

É essencial e debater fenômeno esse sobre as cadeias de valor global, uma atuação transversal ea trans dos fundos, sobre a geoeconomia, uma geopolítica, a pelotra política, a pelotra política dos países político e a das estratégias dos projetos nacionais de desenvolvimento, adverte Moraes, na artigo do artigo.

Daação, com site VC S/A e 247

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Contas das estatais federais brasileiras devem fechar 2024 com o maior déficit em 15 anos

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Especialistas reforçam que o descontrole nas contas das estatais compromete a credibilidade do país e o esforço em sanar as despesas públicas no momento em que o governo fala em urgência para revisar gastos.
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Por Jornal Nacional

Postado em 24 de outubro de 2024 às 05h20m

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Contas das estatais federais devem fechar 2024 com maior déficit em 15 anos

As contas das empresas estatais federais brasileiras devem fechar 2024 com o maior déficit em 15 anos.

São mais de 100 empresas estatais. Fazem parte da máquina do governo federal e atuam em diversos setores - como infraestrutura, telecomunicações e agropecuária. O governo usa o resultado de algumas dessas empresas para calcular o desempenho das contas públicas do país - mês a mês. E, em 2024, as contas devem apresentar o maior rombo desde 2009.

De janeiro a agosto, o déficit das empresas estatais federais bateu R$ 3,3 bilhões e a previsão do próprio governo é que fechem o ano em R$ 3,7 bilhões no vermelho.

Em 2009, o rombo do ano foi de R$ 3,8 bilhões. Nos anos seguintes, as estatais federais tiveram resultados melhores e, em alguns anos, até positivo. Graças a aportes dos governos. Em 2018, a gestão do então presidente Michel Temer injetou R$ 5 bilhões no caixa dessas empresas, fazendo um superávit. Em 2019, o governo Jair Bolsonaro injetou R$ 10 bilhões, e o resultado ficou positivo em R$ 14 bilhões. Em 2023, o resultado voltou a ser negativo, em R$ 700 milhões.

Estatais federais em bilhões de reais — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Estatais federais em bilhões de reais — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Em 2024, os déficits maiores estão na:

  • Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron);
  • Empresa de Correios e Telégrafos;
  • Emgea, de planejamento financeiro;
  • Infraero;
  • Dataprev - responsável pela tecnologia da informação do país, como processamento de folha de pagamento e benefícios do INSS.

O resultado não inclui Petrobras e Eletrobras, porque são empresas que têm características específicas, como regras de governança que se aproximam de empresas privadas de capital aberto. E nem inclui os bancos públicos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias permite que o governo abata os gastos com investimentos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O Ministério da Gestão e da Inovação afirmou que, em boa parte das empresas estatais, o déficit que agora está sendo registrado é explicado pelo aumento em investimentos, como máquinas e tecnologia; que esses investimentos estão sendo bancados por recursos que já estão no caixa das empresas e não demandarão nenhum aporte do Tesouro; que em anos anteriores, especialmente entre 2018 e 2021, o Tesouro já repassou recursos para as estatais para que elas realizassem investimentos e que como eles não foram feitos, se transformaram em superávits elevados naqueles anos e ficaram guardados no caixa das empresas.

O governo também citou que, em 2018 e 2019, foram feitos aportes que somam R$ 10 bilhões, que geraram um superávit. E que a Emgepron recebeu investimentos em 2018 e 2019 para a construção de quatro fragatas, o que gerou superávit naqueles anos. Ainda segundo o governo, em 2024, a empresa já investiu R$ 1 bilhão desses recursos, que ficam registrados como déficit.

As projeções para os próximos anos também indicam resultados ruins. Especialistas reforçam que o descontrole nas contas das estatais compromete a credibilidade do país e o esforço em sanar as despesas públicas no momento em que o governo fala em urgência para revisar gastos.

O economista Gabriel Barros ressaltou que há preocupação sobre a sustentabilidade da política do governo federal de repassar recursos para as estatais, criando contas cada vez mais deficitárias.

"O mercado está bastante preocupado e atento a esses estímulos por fora do orçamento, vamos colocar assim, que o governo está fazendo. Esses estímulos também incluem as estatais federais. Então, essa reversão de superávit para déficit, nesse contexto em que o governo usa as estatais como vetor de crescimento da economia, preocupa bastante, porque amplia a percepção de risco e piora, de fato, a trajetória das contas públicas", diz Gabriel Leal Barros, economista-chefe da Ryo Asset.

O economista Claudio Frischtak lembrou que o déficit nessas contas é pago por todos nós.

"Basicamente, esse déficit alguém tem que pagar, e quem vai pagar somos nós, evidentemente. Porque o governo não produz dinheiro, por assim dizer. Então, isso tem uma implicação adversa sobre uma situação fiscal que já é muito frágil. Os resultados atuam no sentido de fragilizar ainda mais o arcabouço fiscal do governo. E qual é a consequência? Juros mais elevados, câmbio mais estressado, risco-país, infelizmente um pouco pior, afirma Claudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria.

A Emgepron reiterou que o déficit não corresponde a prejuízo contábil e, em grande parte, representa gastos com a construção de navios para a Marinha. A Emgepron afirma que a capitalização da empresa para a condução de uma política pública de defesa, aprovada pelo Tribunal de Contas da União, explica o déficit.

Os Correios afirmaram que o déficit foi herdado do governo anterior, mas que investiram cerca de R$ 2 bilhões próprios para reconstruir a empresa, adotaram medidas para reduzir despesas e aumentar receitas, e não vão precisar de aporte do governo.

A EMGEA declarou que é superavitária e tem disponibilidade para quitar todas as suas despesas.

A Infraero declarou que não vai precisar de recursos do governo para cobrir o déficit e que ele é decorrente do uso de recursos próprios, disponíveis em caixa, para a transferência dos aeroportos da sétima rodada de concessões.

A Dataprev declarou que não apresenta prejuízo, que continua tendo resultados positivos significativos e que mantém níveis altos de liquidez.

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