Total de visualizações de página

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Terras raras: saiba quais os quatro elementos essenciais encontrados na única cidade fora da Ásia a produzi-los em escala comercial

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Elementos são produzidos pela Serra Verde Pesquisa e Mineração, em Minaçu. Terras raras são fundamentais tanto para as tecnologias atuais quanto para as inovações do futuro em escala global.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Yanca Cristina, g1 Goiás

Postado em 31 de Julho de 2.025 às 14h00m

#.* --  Post. - Nº.\  11.748  --  *.#

Terras raras: mineradora de Goiás conquista destaque mundial na mineração
Terras raras: mineradora de Goiás conquista destaque mundial na mineração

Disprósio (Dy), térbio (Tb), neodímio (Nd) e praseodímio (Pr). Esses são os quatro elementos magnéticos essenciais de terras raras produzidos pela Serra Verde Pesquisa e Mineração (SVPM), em Minaçu, no norte de Goiás. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), esse feito torna a cidade a única fora da Ásia a produzi-los em escala comercial.

Espera-se que esses quatro ETRs sejam os mais procurados, pois são utilizados em conjunto para fabricar os ímãs permanentes necessários em motores elétricos, turbinas eólicas, aplicações aeroespaciais, para defesa, automotivas, eletrônicos e de energia, explicou a Agência Nacional de Mineração (ANM) ao g1.

Conforme dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o Brasil possui a segunda maior reserva de terras raras do mundo, ficando atrás apenas da China. O país asiático é responsável por mais de 60% da produção global e quase 90% do refino desses elementos.

🔍 As terras raras são fundamentais tanto para as tecnologias atuais quanto para as inovações do futuro em escala global, e correspondem a um conjunto de 17 elementos químicos. Eles ganham status de raros devido à dificuldade de separar sua forma pura dos minerais onde se acumulam.

Segundo a ANM, os elementos são classificados da seguinte forma:

  • leves: lantânio, cério, praseodímio e neodímio;
  • médios: samário, európio e gadolínio;
  • pesados: térbio, disprósio, hólmio, térbio, túlio, itérbio, lutécio e ítrio.
Mineradora Serra Verde explora quatro elementos de terras raras em Minaçu. — Foto: Arte/g1
Mineradora Serra Verde explora quatro elementos de terras raras em Minaçu. — Foto: Arte/g1

Entenda a importância das terras raras

De acordo com o professor e doutor em engenharia de materiais, André Carlos Silva, a importância dos superímãs de terras raras está relacionada à transmissão energética. Segundo ele, o ímã permanente não precisa gastar eletricidade para gerar energia, já que é composto por neodímio.

Esse ímã está nos fones de ouvido de alta capacidade que nós usamos hoje, nos HDs de computadores, nas turbinas eólicas e também dentro dos motores dos carros elétricos, completou.

Ao g1, o geólogo Silas Gonçalves frisou que a capacidade de cada um dos elementos ainda não é de conhecimento geral da população. A tendência, com o desenvolvimento de pesquisa, é que cresça cada vez mais [a compreensão] da capacidade que esses elementos têm para poder oferecer para o mercado, pontuou.

De acordo com André, um ponto importante para impulsionar essa realidade no Brasil diz respeito ao investimento e desenvolvimento de tecnologias próprias.

Serra Verde ganha destaque mundial

Mineração Serra Verde, em Minaçu — Foto: Divulgação/Serra Verde
Mineração Serra Verde, em Minaçu — Foto: Divulgação/Serra Verde

Em entrevista ao g1, Ricardo Grossi, presidente e diretor de operações da empresa, informou que a Serra Verde iniciou sua produção comercial em janeiro de 2024. Atualmente, a mineradora emprega cerca de 400 pessoas no município de 27 mil habitantes, sendo aproximadamente 72% da força de trabalho formada por moradores da região, de acordo com o Grossi.

As atividades da SVPM iniciaram em 2010, quando a empresa apresentou pedidos de exploração à ANM, que abrangeram 23 áreas entre os estados de Goiás e Tocantins, com o intuito de entender o potencial geológico da área.

Somente em 2017, a Serra Verde conquistou a licença prévia e, em 2018, iniciou a execução do projeto Pela Ema - cuja expectativa é que produza pelo menos 5 mil toneladas por ano de óxido de terras raras. Foram anos de estudo e trabalho até a empresa receber a licença ambiental de operação em 2023 e iniciar a produção comercial no ano seguinte.

A Serra Verde abriga um dos maiores depósitos de argila iônica fora da Ásia, com vantagens competitivas e ambientais devido à natureza do depósito, com impactos ambientais relativamente baixos e situado em uma área de mineração consolidada, próxima à infraestrutura de energia renovável, afirmou o presidente.

Em janeiro de 2023, a Energy and Minerals Group e a Vision Blue Resources investiram US$ 150 milhões na Serra Verde, e, em outubro de 2024, foi anunciado um novo aporte de US$ 150 milhões da Denham Capital, da Energy and Minerals Group e da Vision Blue Resources.

Grossi frisou que esses investimentos viabilizaram o início das operações da Serra Verde na primeira fase. A empresa está avaliando a fase dois do projeto, que tem potencial para dobrar a produção até 2030, sem comprometer a vida útil da mina, estimada em 25 anos, ressaltou.

Ao g1, o prefeito de Minaçu, Carlos Leréia (PSDB), ressaltou que o investimento da Serra Verde trouxe benefícios para a cidade, que no passado teve a sua economia focada na exploração do amianto. Após o banimento do mineral no Brasil, as terras raras emergiram com uma nova possibilidade econômica.

Ele pontuou que a empresa ainda produz pouco, mas as expectativas para os próximos anos são otimistas.No auge da produção, que se espera que ocorrerá entre 2027 e 2028, a cidade vai ter muitos recursos, tanto o município, o estado, quanto o país, disse.

Minaçu tem depósito de terras raras em argila iônica — Foto: Arte/g1
Minaçu tem depósito de terras raras em argila iônica — Foto: Arte/g1

Goiás como referência na produção de terras raras

📈 De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em maio deste ano, Goiás exportou 60 toneladas de terras raras, com valor de US$ 965 mil. Já em fevereiro, foram 419 toneladas, com valor de US$ 5,7 milhões.

O estado está em destaque no mapa mundial da mineração. Além da Serra Verde, outra referência no estado corresponde à multinacional peruana Aclara Resources, com um investimento de R$ 2,8 bilhões no município de Nova Roma.

A unidade, com capacidade para processar 250 toneladas de argilas iônicas, tem como objetivo produzir um concentrado de Terras Raras com mais de 95% de pureza, informou a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviço (SIC) ao g1.

Segundo o órgão, em Iporá outro investimento milionário também chama atenção. A Appia Rare Earths & Uranium Corp, investiu R$ 550 milhões no município, sendo R$ 50 milhões para a conclusão dos estudos, iniciados em 2018. O projeto almeja gerar mais de 200 empregos.

Recentemente, o Japão confirmou o interesse em investir nos minerais goianos. Durante uma reunião com o ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Ogushi Masaki, em Tóquio, a SIC recebeu a confirmação do envio de uma missão técnica japonesa a Goiás em agosto para avaliar áreas com potencial de exploração de terras raras.

Mineração Serra Verde é considerada a única operação fora da Ásia a produzir em escala comercial quatro elementos magnéticos essenciais — Foto: Divulgação/Serra Verde
Mineração Serra Verde é considerada a única operação fora da Ásia a produzir em escala comercial quatro elementos magnéticos essenciais — Foto: Divulgação/Serra Verde

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++----  

Austrália descobre inseto inusitado que entra para a lista do maior do país; VÍDEO

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Com 40 cm e o peso de uma bola de golfe, esse inseto-pau foi descoberto em uma floresta remota da Austrália. Pesquisadores acreditam que o tamanho incomum seja uma adaptação ao frio da região.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1

Postado em 31 de Julho de 2.025 às 10h35m

#.* --  Post. - Nº.\  11.747  --  *.#

Pesquisadores descobrem inseto-pau gigante na Austrália
Pesquisadores descobrem inseto-pau gigante na Austrália

Uma nova espécie de inseto-pau, que se camufla entre galhos de árvores, foi descoberta na Austrália. O animal mede cerca de 40 centímetros e pesa 44 gramas. (Veja a imagem acima)

Segundo pesquisadores, trata-se do inseto mais pesado já registrado no país, que é conhecido por sua fauna inusitada.

Inseto pode ser o maior já registrado na Austrália — Foto: Universidade James Cook
Inseto pode ser o maior já registrado na Austrália — Foto: Universidade James Cook

A espécie foi encontrada por cientistas da Universidade James Cook nas copas das árvores da região montanhosa dos Trópicos Úmidos, no extremo norte de Queensland, uma área remota no nordeste da Austrália.

É provável que essa região isolada tenha mantido a espécie desconhecida por tanto tempo, explicou Angus Emmott, da Universidade James Cook, que participou da identificação da nova espécie, batizada de Acrophylla alta.

Inseto-pau descoberto na Austrália — Foto: Universidade James Cook
Inseto-pau descoberto na Austrália — Foto: Universidade James Cook

De acordo com ele, o tamanho do animal pode ser uma resposta evolutiva ao ambiente frio e úmido em que vive.

A massa corporal deles provavelmente os ajuda a sobreviver em condições mais frias, e é por isso que se desenvolveram nesse grande inseto ao longo de milhões de anos, diz Emmott.

Dois exemplares da nova espécie foram adicionados à coleção do Museu de Queensland para apoiar pesquisas futuras.

Pesquisadores transformam cigarras em 'caixa de música'
Pesquisadores transformam cigarras em 'caixa de música' 

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++----  

Desemprego cai a 5,8% no 2º trimestre, a menor taxa da série histórica do IBGE

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


A desocupação ainda atinge 6,3 milhões de pessoas. Número de ocupados chega ao recorde de 102,3 milhões. Carteira assinada, rendimento médio e massa salarial também atingem máximas.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Raphael Martins, g1 — São Paulo

Postado em 31 de Julho de 2.025 às 10h00m

#.* --  Post. - Nº.\  11.746  --  *.#

A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,8% no segundo trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa do trimestre encerrado em junho representa a menor taxa da série histórica iniciada em 2012. A partir deste mês, os dados do IBGE passaram a ser recalculados com base no Censo Demográfico de 2022. (saiba mais abaixo)

Em comparação com o trimestre anterior, encerrado em março, houve queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7%. No mesmo período de 2024, a taxa era de 6,9%.

Ao todo, 6,3 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o que representa uma queda de 17,4% (ou mais 1,3 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior, e um recuo de 15,4% (menos 1,1 milhão de pessoas) em comparação com 2024.

No trimestre encerrado em junho, a população ocupada foi estimada em 102,3 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. O número representa alta de 1,8% no trimestre (1,8 milhão de pessoas) e de 2,4% no ano (2,4 milhões a mais).

Com isso, 58,8% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil (14 anos ou mais) estão empregadas — é o que o IBGE chama de nível de ocupação. O aumento foi de 0,69 p.p. contra o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1 p.p.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 5,8%
  • População desocupada: 6,3 milhões de pessoas
  • População ocupada: 102,3 milhões
  • População fora da força de trabalho: 65,5 milhões
  • População desalentada: 2,8 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,5 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,7 milhões
  • Taxa de informalidade: 37,8%

Carteira assinada batem novo recorde

O número de trabalhadores com e sem carteira assinada no setor privado cresceu 3% em relação ao ano anterior, alcançando 52,6 milhões. Houve alta nos dois comparativos: 1,3% no trimestre e 2,7% no ano.

Entre os empregados com carteira assinada, o total chegou a 39 milhões, o maior patamar da série histórica.

Contra o trimestre anterior, houve alta de 0,9%, com acréscimo de 357 mil trabalhadores. Na comparação anual, o crescimento foi de 3,7%, o que representa 1,4 milhão de pessoas a mais.

Já os empregados sem carteira somam 13,5 milhões. No trimestre, houve alta de 2,6%, com acréscimo de 338 mil pessoas. Em relação a 2024, o número se manteve estável.

A taxa de informalidade ficou em 37,8% da população ocupada, o equivalente a 38,7 milhões de trabalhadores. No trimestre anterior, o índice era de 38%, e no mesmo período de 2024, de 38,6%.

No setor público, o número de empregados chegou a 12,8 milhões — novo recorde da série. Houve alta de 5% no trimestre (mais 610 mil pessoas) e de 3,4% no ano (mais 423 mil).

Os trabalhadores por conta própria totalizam 25,8 milhões, com crescimento de 1,7% no trimestre (mais 426 mil pessoas) e de 3,1% no ano (mais 767 mil).

Fora da força de trabalho

Seguindo o padrão internacional, o IBGE considera como desocupadas as pessoas sem trabalho que estão em busca de emprego. A soma desse grupo com o dos ocupados compõe a força de trabalho no Brasil.

A população dentro da força de trabalho cresceu 0,5%, totalizando 108,6 milhões de pessoas.

Com isso, 65,5 milhões de brasileiros estão fora da força de trabalho — número estável tanto no trimestre quanto no ano. São pessoas com 14 anos ou mais que não estão empregadas nem procuram trabalho ou não estão disponíveis para trabalhar.

Esse grupo inclui, por exemplo, aposentados, adolescentes em idade escolar, donas de casa sem interesse ou condições de trabalhar, além dos desalentados.

A população desalentada caiu para 2,8 milhões, com recuo de 13,7% no trimestre e de 14% em relação ao mesmo período de 2024.

🔎 Os desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acreditarem que não encontrariam vaga, seja por falta de qualificação, idade ou ausência de oportunidades na região onde vivem.

A taxa de subutilização, que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho, segue em tendência de baixa.

O número de pessoas subutilizadas é de 16,5 milhões, o que corresponde a uma taxa de 14,4% — a menor da série histórica. O índice caiu 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 2 pontos na comparação anual.

Rendimento registra alta

O rendimento real habitual atingiu o maior valor da série histórica, chegando a R$ 3.477. A alta foi de 1,1% no trimestre e de 3,3% na comparação anual.

A massa de rendimento real habitual também bateu recorde, estimada em R$ 351,2 bilhões. O valor representa alta de 2,9% em relação ao trimestre anterior e de 5,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil

Reponderação de dados com base no Censo

O IBGE atualizou os resultados da PNAD Contínua a partir dos dados demográficos do Censo 2022. Veja a nota do instituto abaixo.

A partir hoje, 31 de julho de 2025, as estimativas dos trimestres móveis da PNAD Contínua foram atualizadas e reponderadas, para refletir as novas estimativas populacionais do IBGE, baseadas no Censo 2022.

As populações utilizadas no cálculo dos fatores de expansão da PNAD Contínua foram atualizadas, mantendo-se a metodologia anteriormente adotada para as datas de referência da pesquisa. Mais detalhes sobre essa reponderação estão na nota técnica, aqui.

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) — Foto: Divulgação/Agência Brasil
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) — Foto: Divulgação/Agência Brasil

++-====-------------------------------------------------   ----------------------=======;;==========---------------------------------------------------------------------  -----------====-++----