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terça-feira, 25 de julho de 2023

Ranking traz 236 professores da USP entre os melhores cientistas do mundo; 980 brasileiros estão na lista

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Portal acadêmico 'Research.com' divulgou ranking internacional com profissionais de diversas áreas do conhecimento; USP se destacou na área de Química com 32 professores.
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Por Paola Patriarca e Fernanda Santos, g1 SP e TV Globo

Postado em 25 de julho de 2023 às 11h35m

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236 professores da USP estão entre os melhores cientistas do mundo — Foto: Reprodução/EPTV
236 professores da USP estão entre os melhores cientistas do mundo — Foto: Reprodução/EPTV

Mais de 200 professores da Universidade de São Paulo (USP) estão entre os melhores cientistas do mundo, conforme ranking internacional divulgado pela plataforma acadêmica "Researche.com". A lista com os nomes dos profissionais foi divulgada no início de junho deste ano. Ao todo, 980 cientistas foram classificados (veja mais abaixo).

Segundo a plataforma, a iniciativa de listar os melhores cientistas tem como objetivo inspirar acadêmicos, empresas e órgãos administrativos para examinar para onde os principais especialistas estão indo.

Além disso, a plataforma ressalta que a intenção é de fornecer uma ferramenta para que "toda a comunidade científica conheça quem são os principais especialistas em áreas específicas de estudo de diferentes países, ou mesmo dentro de instituições de pesquisa".

A posição de cada pesquisador foi baseada no chamado D-index (Discipline H-index), que considera exclusivamente número de artigos e quantidade de citações para cada disciplina examinada, segundo a agência Fapesp.

Para fazer a seleção, foram combinados dados bibliométricos de várias fontes, incluindo OpenAlex e CrossRef. As informações foram coletadas em dezembro de 2022.

Como a USP foi classificada?

Vista aérea da Faculdade de Medicina da USP — Foto: Universidade de São Paulo
Vista aérea da Faculdade de Medicina da USP — Foto: Universidade de São Paulo

No ranking, a USP se destacou na área de Química com 32 professores entre os mais citados do mundo. Biologia e Bioquímica foi a segunda área com mais professores da USP classificados, sendo 28 pesquisadores.

Já a terceira área com mais pesquisadores da USP foi Ciência Animal e Veterinária, com 26 cientistas. Na sequência aparecem as áreas de:

  • Medicina: 19 pesquisadores;
  • Ciências Ambientais: 16 pesquisadores;
  • Neurociência: 14 pesquisadores;
  • Ecologia e Evolução: 13 pesquisadores;
  • Ciências da Terra, Imunologia e Agronomia: 12 professores citados em cada uma das áreas.

Já na área de Negócios e Administração, a USP foi a única instituição brasileira a ter um pesquisador no ranking. Além disso, no ranking das melhores universidades por área e por país, a universidade foi a primeira instituição brasileira em 16 áreas.

Conforme a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o ranking da área de Genética chamou a atenção pelo fato de, entre os 10 brasileiros que figuram entre os mais citados do mundo, sete serem vinculados à Universidade de São Paulo (USP). São eles:

  • Jeremy Squire (1º no Brasil e 561º mundial);
  • Mayana Zatz (2ª e 1.352ª posições);
  • Gustavo Goldman (3ª e 1602ª posições);
  • Maria Rita Passos-Bueno (5ª e 2.089ª posições);
  • Sergio Verjovski-Almeida (8ª e 2.437ª posições);
  • João C. Setubal (9ª e 3.089ª posições);
  • Carla Rosenberg (10ª e 3.347ª posições).

Desses, quatro são associados ao Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Biociências (IB-USP).

Fernando Queiroz Cunha, que também é professor da USP e coordena o Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) – outro CEPID da Fapesp –, ficou em primeiro lugar no ranking brasileiro da área de imunologia (355ª colocação mundial) e em segundo lugar no ranking de medicina (3.688º no ranking geral da área).

Cientistas pelo Brasil

Ranking internacional divulgado pela plataforma acadêmica Reserche.com traz os melhores cientistas do mundo — Foto: Reprodução/EPTV
Ranking internacional divulgado pela plataforma acadêmica Reserche.com traz os melhores cientistas do mundo — Foto: Reprodução/EPTV

Segundo a agência Fapesp, o Brasil se destacou na área de Química com 117 pesquisadores entre os mais citados do mundo.

Jairton Dupont, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), encabeça a lista no país, sendo o 1.208º colocado no ranking geral da disciplina. Na sequência está Nelson Durán, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 1.217º colocado na lista mundial.

A área de Biologia e Bioquímica vem em seguida com 104 brasileiros entre os mais citados. Depois, aparecem as áreas de:

  • Ciência Animal e Veterinária: 103 brasileiros;
  • Ecologia e Evolução: 95 brasileiros;
  • Ciência Ambiental: 59 brasileiros;
  • Neurociência: 54 brasileiros;
  • Medicina: 50 brasileiros;
  • Ciência de Materiais: 48 brasileiros;
  • Microbiologia: 46 brasileiros

Na plataforma também é possível visualizar o ranking geral de melhores cientistas divulgado em 2022, que considera todos os países e áreas do conhecimento. Nenhum brasileiro figurou entre os mil cientistas com maior Índice H.

Já no ranking que considera apenas cientistas mulheres há duas brasileiras: Maria Inês Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1ª colocada no país e 723ª no mundo), e Deborah Carvalho Malta, da Universidade Federal de Minas Gerais (2ª no país e 835ª no mundo).

Também há dois brasileiros no ranking Best Rising Stars of Science (Melhores Estrelas em Ascensão da Ciência): José C. S. dos Santos, da Universidade Federal do Ceará (1º no país e 230º no mundo), e Felipe Barreto Schuch, da Universidade Federal de Santa Maria (2º no país e 363º no mundo).

Praça do Relógio, na cidade universitária da USP — Foto: Divulgação
Praça do Relógio, na cidade universitária da USP — Foto: Divulgação

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IPCA-15: prévia tem deflação de 0,07% em julho, com redução da conta de luz e alimentos

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Índice acumulou alta de 3,19% na janela de 12 meses.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 25 de julho de 2023 às 10h00m

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Foto ilustrativa da conta de luz em São Paulo.  — Foto: ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto ilustrativa da conta de luz em São Paulo. — Foto: ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — teve queda de 0,07% para o mês de julho, informou nesta terça-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice continuou em desaceleração na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,04% para junho. Em julho de 2022, o IPCA-15 foi de 0,13%.

Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 3,19% na janela de 12 meses.

De acordo com o IBGE, o item que trouxe principal impacto negativo para indicador foi a redução dos preços de energia elétrica residencial (-3,45%), após a incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de julho.

Quatro dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram queda no mês, com maior variação vinda do grupo de Habitação (-0,94%). Além da redução da conta de luz, o resultado é consequência da queda de preços do botijão de gás (-2,10%).

No início do mês, a Petrobras decidiu reduzir em 3,9% o preço do gás de cozinha, o GLP, para as refinarias, levando o preço do botijão de 13kg para R$ 31,66 antes de impostos, e lucro das distribuidoras e revendedoras.

Mas também teve resultado importante para a deflação no mês vindo do grupo de Alimentação e bebidas (-0,40%), que foi puxado para baixo com resultados benignos do subgrupo de alimentação no domicílio (-0,72%).

A divisão é altamente influenciada pelo preço dos alimentos básicos, como o feijão-carioca (-10,20%), o óleo de soja (-6,14%), o leite longa vida (-2,50%) e as carnes (-2,42%).

Veja abaixo a variação dos grupos em julho

  • Alimentação e bebidas: -0,40%
  • Habitação: -0,94%
  • Artigos de residência: -0,40%
  • Vestuário: 0,04%
  • Transportes: 0,63%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,07%
  • Despesas pessoais: 0,38%
  • Educação: 0,11%
  • Comunicação: -0,17%

Grupo de Transportes volta a acelerar

O principal motor de alta de preços no mês de julho veio do grupo de Transportes (0,63%), que teve maior avanço nos valores da gasolina (2,99%). Sozinho, o combustível trouxe impacto positivo de 0,14 p.p.de todo o IPCA-15.

No mesmo dia da redução do gás de cozinha, a Petrobras também anunciou redução de 5,3% dos preços da gasolina para as refinarias. Acontece que a diminuição de valor não tem chegado às bombas por conta da reinserção de impostos na cadeia produtiva.

Os estados fizeram mudanças no formato de cobrança do ICMS desde o início de junho, elevando os preços em parte das UFs. Além disso, o governo federal aumentou, novamente, impostos federais sobre gasolina e etanol no início de julho. O aumento do PIS/Cofins foi de R$ 0,22 por litro no caso do etanol e de R$ 0,34 por litro da gasolina.

Por outro lado, o óleo diesel (-3,48%) e etanol (-0,70%) tiveram deflação na prévia da inflação e balancearam o subgrupo de combustíveis. Com esses resultados, houve alta de 2,28% em julho.

Por fim, destacam-se também os preços do automóvel novo (-2,34%) e o automóvel usado (-1,05%). As reduções ainda são efeitos residuais do programa do governo federal para dar descontos no carro zero. A estimativa do governo é que, ao todo, 125 mil veículos tenham sido vendidos, parte deles ainda no início de julho.

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