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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Mapeamento a laser revela mais de 60 mil construções maias escondidas em florestas da Guatemala

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Mapeamento publicado na revista Science mostrou que cidades da civilização maia eram mais densas e sofisticadas do que se imaginava.
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Por BBC 

Simulação de visão aérea da cidade maia de Naachtun ao entardecer; cada ponto amarelo representa uma construção — Foto: Luke Auld-Thomas e Marcello A. Canuto/PACUNAMSimulação de visão aérea da cidade maia de Naachtun ao entardecer; cada ponto amarelo representa uma construção — Foto: Luke Auld-Thomas e Marcello A. Canuto/PACUNAM

Um urbanismo denso, com edifícios sofisticados, malha viária eficiente e organização espacial planejada.

De acordo com novo e abrangente estudo arqueológico realizado na Guatemala, a civilização maia, uma das mais proeminentes culturas pré-colombianas do continente americano, experimentou um auge civilizatório com notório e complexo patamar de construção de cidades.

Os dados, publicados na edição de quinta-feira da revista Science, trazem um panorama até então inédito de uma coleção de resquícios arqueológicos cobertos por floresta tropical no norte da Guatemala, na América Central.

O estudo é resultado de um consórcio de 18 pesquisadores de instituições norte-americanas, europeias e guatemaltecas, em uma iniciativa denominada Patrimônio Cultural e Natural Maia (Pacunam).

Desde 2016 os cientistas vinham analisando uma área de 2,1 mil quilômetros quadrados na Reserva Biosfera Maia, no Departamento de Peten, na Guatemala.
Mapeamento a laser identificou mais de 61.480 construções escondidas em meio à floresta — Foto: Luke Auld-Thomas e Francisco Estrada-Belli/PACUNAMMapeamento a laser identificou mais de 61.480 construções escondidas em meio à floresta — Foto: Luke Auld-Thomas e Francisco Estrada-Belli/PACUNAM

Para tanto, eles utilizaram mapas gerados por uma tecnologia chamada LiDAR (da sigla em inglês Light Detection and Ranging, ou seja, detecção e medição com luz). A técnica de mapeamento a laser revelou mais de 60 mil construções.

É o mais amplo estudo já realizado até hoje na arqueologia mesoamericana. Como o mapeamento topográfico permite "ver" o que há por baixo da floresta, o material sugere "uma reavaliação da demografia, da agricultura e da política dos maias", conforme noticia a Science.

Sofisticação
"A mais surpreendente conclusão a que chegamos foi a magnitude e a densidade de algumas cidades maias. Ainda existem teorias que classificam as cidades maias como de baixa densidade. Estes dados claramente demonstram que tais teorias estão equivocadas", afirmou à BBC News Brasil o arqueólogo ítalo-guatemalteco Francisco Estrada-Belli, pesquisador da Universidade Tulane, dos Estados Unidos, e autor de, entre outros livros, The First Maya Civilization: Ritual and Power Before the Classic Period.

"Ressalto também que a escala e a onipresença das construções, bem como a manipulação realizada por eles na paisagem natural, são surpreendentes", comentou à reportagem o antropólogo norte-americnao Marcello Canuto, professor de estudos latino-americanos da Universidade Tulane.
Maias praticavam agricultura de forma intensa e tinham complexo sistema de estradas — Foto: Luke Auld-Thomas e Francisco Estrada-Belli /PACUNAMMaias praticavam agricultura de forma intensa e tinham complexo sistema de estradas — Foto: Luke Auld-Thomas e Francisco Estrada-Belli /PACUNAM

"Estas informações nos ajudam a entender como eram altos o nível de trabalho e a interdependência socioeconômica na sociedade maia."

Estrada-Belli acredita que tais informações podem contribuir para se valorizar melhor a cultura e a civilização dos maias - povo que viveu seu auge entre os anos de 250 e 950 e estava praticamente colapsado quando a América foi conquistada pelos europeus, a partir de 1492.

"O estudo fornece uma grande quantidade de dados sobre a forma de urbanismo e agricultura praticada pelos maias. Portanto, as teorias sobre esses elementos fundamentais agora podem ser reavaliadas a partir de uma base mais sólida", diz o arqueólogo.

O antropólogo Canuto complementa, lembrando que com tais dados à mão, agora se pode melhor realizar análises comparativas entre a civilização maia e outras culturas ancestrais ao redor do mundo.

O mapeamento a laser identificou mais de 61.480 construções antigas escondidas em meios às densas florestas tropicais do norte da Guatemala. Após extensa análise, os cientistas envolvidos no estudo puderam reconhecer edificações urbanas, estruturas rurais e redes de transporte.

No total, 12 áreas independentes - ou 12 conjuntos de resquícios arqueológicos - foram estudados, todos na mesma região.

Os dados permitem inferir que mais de 11 milhões de habitantes viveram na região entre os anos de 650 e 800, o chamado Período Clássico Tardio. Uma densidade populacional de 100 habitantes por quilômetro quadrado - para efeitos de comparação, a densidade demográfica do Estado de São Paulo, por exemplo, é de 166 pessoas por quilômetro quadrado.

Uma população de tal escala exigiria agricultura praticada de forma intensiva - o que, até então, não era algo apontado como existente na região. Conforme enfatizam os cientistas, esta seria a única maneira de sustentar tanta gente em uma área de tais dimensões.

As imagens confirmam a hipótese. Há indícios de que grande parte do solo da região tenha sido fortemente modificado, justamente pelas práticas agrícolas.

Os pesquisadores encontraram sinais de uma eficiente rede de estradas conectando as cidades e as vilas da região e, para surpresa, remanescentes de algumas fortalezas, provavelmente erigidas com o objetivo de guarnecer os centros urbanos - o que indica a existência de conflitos bélicos.

Declínio maia
Estrada-Belli ressalta que a descoberta das práticas de agricultura intensiva vão ao encontro a algumas teorias atuais sobre o colapso da civilização maia. "Refiro-me àquelas que partem da premissa de que os maias clássicos entraram em declínio devido à deterioração do meio ambiente, solos e lagos, causada .por eles próprios", comenta.

Conforme publicado em agosto na mesma Science, estudo realizado por cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade da Flórida aponta que um longo período de estiagem na América Central pode ter levado a civilização ao colapso. A teoria mostra que, por volta do ano 1000, houve uma mudança climática drástica por ali.

Na ocasião, o geoquímico Nicholas Evans, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, afirmou à BBC News Brasil que uma das causas admitidas para essa longa seca pode ter sido o desmatamento realizado pelos próprios maias.

"Existem várias teorias", afirmou ele, aventando também fenômenos como o El Niño e outras suscetibilidades naturais.

Sujar os sapatos
Na mesma edição da Science, um artigo assinado pela arqueóloga americana Anabel Ford, diretora do Centro de Pesquisas Mesoamericanas da Universidade da Califórnia, e pelo antropólogo e arqueólogo Sherman Horn, pesquisador da Universidade Tulane, comenta a descoberta dos cientistas do consórcio Pacunam.

Os acadêmicos, entretanto, fazem uma ressalva: essa "arqueologia de computador", baseada em estudos de imagens, não pode vir a substituir os métodos consagrados e tradicionais de pesquisa arqueológica. Para eles, os pesquisadores devem continuar de "botas no chão", revirando in loco em busca dos indícios históricos.
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Demissões por acordo após nova lei trabalhista passam de 112 mil, quase metade no setor de serviços

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Homens e trabalhadores com mais de 30 anos são maioria nos acordos. Nova lei autoriza empregado a negociar com o patrão o desligamento para receber parte da multa e movimentar até 80% do saldo do FGTS. 
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Por Darlan Alvarenga, G1 

Postado em 01 de outubro de 2018 às 19h10m 
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Carteira de Trabalho — Foto: Gabriel Costa/G1Carteira de Trabalho — Foto: Gabriel Costa/G1

Desde a entrada em vigor da nova lei trabalhista, mais de 112 mil trabalhadores já se desligaram dos empregos através de demissão por acordo com o empregador, sendo a maioria homens com mais de 30 anos e com carteira assinada no setor de serviços, segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para o G1.

A nova lei trabalhista trouxe a possibilidade da demissão por comum acordo. Nessa modalidade, a empresa paga uma multa menor sobre o saldo do FGTS, de 20% em vez de 40%, e também 50% do valor referente ao aviso-prévio. O trabalhador pode ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS. Por outro lado, fica sem direito ao seguro-desemprego.
Demissão por acordo segundo faixa etária
Total de desligamentos entre nov/17 e ago/18
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Total
112.602
Fonte: Ministério do Trabalho

O levantamento contempla o período de novembro de 2017, quando a nova lei entrou em vigor, a agosto deste ano. Em 10 meses, houve 112.602 desligamentos negociados, envolvendo 108.687 estabelecimentos, em um universo de 107.885 empresas.

O número de acordos tem oscilado bastante ao longo dos meses e ainda representa menos de 2% dos desligamentos que são feitos no país a cada mês. Em agosto de 2018, foram 15.010 demissões por acordo, uma alta de 9% frente aos 13.738 de julho. Já em fevereiro chegou a 17.614.
Segundo os números do Ministério do Trabalho, do total de demissões por acordo até agosto, 61,3% envolveram homens e 38,7% mulheres.

Demissões por acordo por setor
Total de desligamentos entre nov/17 e ago/18
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Fonte: Ministério do Trabalho

Entre os ramos de atividade, a maioria dos desligamentos se concentraram no setor de serviços (47,9% do total). Na sequência, estão comércio (24,6%), indústria de transformação (16,5%) e construção civil (6,1%).

Ocupações com maior número de demissões por acordo
  1. Vendedor de comércio varejista (6.250 desligamentos)
  2. Auxiliar de escritório (4.045)
  3. Faxineiro (3.983)
  4. Assistente administrativo (3.439)
  5. Vigilante (3.194)
  6. Motorista de caminhão (3.137)
  7. Alimentador de linha de produção (2.863)
  8. Operador de caixa (2.846)
  9. Porteiro de edifícios (2.083)
  10. Recepcionista (1.847)
Especialista em direito do trabalho explica como funciona demissão negociada
Especialista em direito do trabalho explica como funciona demissão negociada

Como fazer
O acordo costuma ser vantajoso para aqueles trabalhadores que querem sair da empresa e que querem ter acesso a uma parte do saldo do FGTS depositado pela empresa. Já entre os patrões, o desligamento consensual reduz os custos operacionais de trabalhadores com muitos anos de casa e pode facilitar a saída de funcionários desmotivados. O acordo, entretanto, não pode ser imposto, e dependerá sempre da vontade de ambas as partes.

Até então, só trabalhadores demitidos sem justa causa podiam sacar o FGTS depositado pelo empregador e receber multa rescisória em cima do valor. Nestes casos, o trabalhador desligado pode sacar o valor total do FGTS depositado pela empresa, além de multa de 40% sobre o saldo do FGTS, e também tem direito ao seguro-desemprego.
Embora a modalidade ainda levante dúvidas e alguma desconfiança, o advogado Fabio Chong, especialista na área trabalhista e sócio do escritório L.O Baptista Advogados, afirma que o desligamento por acordo pode ser proposto tanto pelo empregado quanto pela empresa.

"A previsão do acordo está na lei, de forma que as empresas podem adotar a nova modalidade livremente", diz o advogado.
"Não vejo problema do empregador oferecer o acordo, que poderá ser aceito ou não pelo empregado. Se o empregado não aceitar, o empregador poderá dispensá-lo sem justa causa ou não. Em razão dos custos envolvidos em uma dispensa imotivada, o empregador pode optar por seguir com o empregado", acrescenta.
Para os empregados interessados em uma demissão por acordo, a orientação é procurar em primeiro lugar o superior imediato ou o departamento de recursos humanos. Recomenda-se também conversar com um advogado trabalhista antes de homologar o acordo.

"O empregador pode concordar ou não. Concordando, o encerramento do contrato pode ser formalizado. Não concordando, caberá ao empregado seguir trabalhando normalmente ou pedir demissão", explica o advogado. 
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