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segunda-feira, 23 de setembro de 2024

História, relações internacionais e nutrição estão entre cursos com mais formados sem emprego; veja ranking

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Graduações na área de saúde, como medicina, farmácia e odontologia, têm os maiores índices de empregabilidade.
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Por g1

Postado em 23 de setembro de 2024 às 07h40m

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Cursos de história e relações internacionais têm menores índices de empregabilidade — Foto: Reprodução/TV Globo
Cursos de história e relações internacionais têm menores índices de empregabilidade — Foto: Reprodução/TV Globo

Entre os alunos que se formaram no curso de história, 1 a cada 3 está desempregado no Brasil. É uma situação semelhante à enfrentada por quem obteve o diploma em relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem, química e nutrição (veja o ranking mais abaixo).

Produzido pelo Instituto Semesp entre agosto e setembro deste ano, o levantamento considerou as respostas de 5.681 egressos do ensino superior, tanto da rede pública quanto da privada, em todos os estados do país.

Sem empregos

😨A seguir, veja quais graduações registraram os índices mais altos de formados que NÃO estão exercendo atividades remuneradas:

  1. História (31,6% de desempregados)
  2. Relações internacionais (29,4% de desempregados)
  3. Serviço social (28,6% de desempregados)
  4. Radiologia (27,8% de desempregados)
  5. Enfermagem (24,5% de desempregados)
  6. Química (22,2% de desempregados)
  7. Nutrição (22% de desempregados)
  8. Logística (18,9% de desempregados)
  9. Agronomia (18,2% de desempregados)
  10. Estética e cosmética (17,5% de desempregados)

O que colocar no 'objetivo' do currículo para primeiro emprego?

😃No outro extremo, estão os cursos com maior empregabilidade no Brasil. Foram considerados apenas os egressos que estão trabalhando na área em que se formaram:

  1. Medicina (92% de empregados)
  2. Farmácia (80,4% de empregados)
  3. Odontologia (78,8% de empregados)
  4. Gestão da tecnologia da informação (78,4% de empregados)
  5. Ciência da computação (76,7% de empregados)
  6. Medicina veterinária (76,6% de empregados)
  7. Design (75% de empregados)
  8. Relações públicas (75% de empregados)
  9. Arquitetura e urbanismo (74,6% de empregados)
  10. Publicidade e propaganda (73,5% de empregados)
Empregado fora da área

🧑‍💼A pesquisa também analisou qual a porcentagem de alunos que estão empregados, mas trabalhando em uma área que não é a de formação, seja por mudança de interesse ou falta de oportunidade (por exemplo, alguém com licenciatura em matemática que vá atuar em um banco ou como motorista de aplicativo):

  1. Engenharia química (55,2% de empregados em outra área)
  2. Relações internacionais (52,9% de empregados em outra área)
  3. Radiologia (44,4% de empregados em outra área)
  4. Engenharia de produção (42,4% de empregados em outra área)
  5. Processos gerenciais (41,2% de empregados em outra área)
  6. Gestão de pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área)
  7. Jornalismo (40,4% de empregados em outra área)
  8. Biologia (40,0% de empregados em outra área)
  9. Química (38,9% de empregados em outra área)
  10. História (36,8% de empregados em outra área)

Os egressos que estudaram até a graduação e que trabalham na própria área de formação recebem, em média, 27,5% a mais que aqueles que atuam em um campo diferente do estudado na faculdade.

Valores médios:

  • Trabalham na área de formação: R$4.494
  • Trabalham fora da área de formação: R$ 3.523

Veja outros dados relevantes da pesquisa:

  • 50,7% dos egressos que exercem atividade remunerada (seja na área de formação ou não) recebem entre R$ 3 mil e R$ 10 mil reais mensais. O valor médio da renda deles é de R$ 4.640.
  • Quem se formou em cursos presenciais recebe, em média, 22,9% a mais que quem fez EAD (médias de R$4.204 x R$3.422).
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Pantanal e Amazônia enfrentaram piores incêndios em quase 20 anos, aponta observatório europeu

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Dado considera número de focos de incêndio, extensão das áreas afetadas e emissões de carbono geradas. Copernicus diz que altas temperaturas, seca prolongada e outros fatores contribuíram para o aumento da intensidade do fogo e seus efeitos na qualidade do ar.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 23 de setembro de 2024 às 06h00m

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Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus (CAMS) revelou que as emissões de incêndios têm se mantido acima da média, quebrando recordes nacionais e regionais, especialmente no Pantanal e na Amazônia.  — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus (CAMS) revelou que as emissões de incêndios têm se mantido acima da média, quebrando recordes nacionais e regionais, especialmente no Pantanal e na Amazônia. — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O Pantanal e a Amazônia enfrentaram seus piores incêndios em quase 20 anos, com o fogo afetando a qualidade do ar em boa parte da América do Sul, anunciaram cientistas do Observatório Europeu Copernicus nesta segunda-feira (23).

O dado considera o número de focos de incêndio, a extensão das áreas afetadas e as emissões de carbono geradas.

Segundo o Serviço de Monitoramento da Atmosfera do Copernicus (CAMS), as emissões de incêndios na região têm se mantido acima da média.

Em todo o Brasil, as emissões acumuladas em 2024 atingiram 183 megatoneladas de carbono (Mt CO2) até 19 de setembro, seguindo a mesma tendência do ano recorde de 2007. Naquele ano, 65 megatoneladas foram emitidas apenas em setembro.

Estados como Amazonas e Mato Grosso do Sul, onde está localizado o Pantanal, registraram as maiores emissões em 22 anos de monitoramento do observatório, com 28 e 15 megatoneladas de carbono emitidas este ano, respectivamente.

Já na Bolívia, as emissões de carbono resultantes dos incêndios alcançaram o maior valor anual no banco de dados do CAMS, somando 76 megatoneladas até meados de setembro, superando o recorde anterior de 2010.

A dispersão de fumaça na América do Sul entre 1 e 9 de setembro de 2024. — Foto: CAMS

Só em setembro, foram mais de 32 megatoneladas no paí vizinho ao Brasil. Ainda segundo o Copernicus, enquanto os incêndios no Pantanal contribuíram significativamente para o recorde de emissões no Brasil, seu impacto na Bolívia foi moderado, sendo Santa Cruz de La Sierra a principal origem das emissões no país.

"Em 2024, os incêndios na América do Sul têm se mostrado muito acima da média, especialmente na Amazônia e no Pantanal. A fumaça gerada afetou áreas muito além dos locais onde os incêndios ocorreram, chegando a atravessar o Atlântico", diz Mark Parrington, cientista sênior do CAMS.

Para o Copernicus, esses incêndios são considerados fora do comum, mesmo durante o atual período de julho a setembro, quando normalmente ocorrem queimadas.

O observatório europeu cita ainda que altas temperaturas, seca prolongada e outros fatores climáticos contribuíram para o aumento da intensidade do fogo e seus efeitos na qualidade do ar.

"A extensão da fumaça e os efeitos na qualidade do ar indicam a gravidade e a intensidade das chamas. É fundamental manter o monitoramento desses incêndios e suas emissões para entender melhor seu impacto na qualidade do ar e na atmosfera", acrescentou Parrington.

Tempestade Boris chega a Itália e obriga mais de mil pessoas a saírem de casa

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