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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Durou pouco: Bill Gates retoma o lugar de mais rico do mundo em horas

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Getty Images© Fornecido por Forbes Brasil Getty Images

A notícia de que Bill Gates já não é o homem mais rico do mundo durou pouco. Na manhã desta terça-feira (23), o cofundador da Microsoft foi ultrapassado pelo espanhol Amancio Ortega, dono da Zara, mas, depois de algumas horas, voltou ao topo do ranking, com uma fortuna avaliada em US$ 79,5 bilhões.

30 maiores bilionários dos Estados Unidos

Luisa Kroll

Bill Gates é a pessoa mais rica dos Estados Unidos pelo 22º ano consecutivo. De acordo com o ranking FORBES 400, com os maiores bilionários dos EUA, o norte-americano tem uma fortuna estimada em US$ 76 bilhões. As ações da Microsoft, que ajudou a fundar há 40 anos, hoje representam 17% de sua fortuna.

Seu amigo e CEO da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, ocupa a segunda posição com uma fortuna estimada em US$ 62 bilhões. Larry Ellison, chairman da Oracle, fica em terceiro lugar, com um patrimônio de US$ 47,5 bilhões.

RANKING: 20 maiores bilionários do Brasil

Tecnologia, inclusive, domina o topo da lista. Dos 10 primeiros colocados, cinco tiveram suas fortunas vinculadas a este mercado. Junto a Gates e Ellison, estão Jeff Bezos (4º), fundador da Amazon, Mark Zuckerberg (7º), cofundador do Facebook, e Larry Page (10º), cofundador do Google.

Entre os 400, em termos de porcentagem, Travis Kalanick, fundador do serviço de caronas pagas Uber, ganhou mais do que seus colegas da lista, dobrando sua fortuna desde o ano passado para US$ 6 bilhões.

1º) Bill Gates
Fortuna: US$ 76 bilhões
Idade: 59 anos
Fonte da fortuna: Microsoft

MAIS RANKING: 20 maiores bilionários do mundo em 2015
Neste ano, a lista dá boas-vindas a 25 novos nomes, incluindo Evan Spiegel, a pessoa mais jovem do ranking e o bilionário mais novo do mundo. Com apenas 25 anos, ele cofundou o serviço de mensagens de celular Snapchat com Bobby Murphy, 27 anos, que também é novo na lista.

Veja na galeria de fotos os 30 maiores bilionários dos Estados Unidos:

20 maiores bilionários do mundo em 2015

Ano novo em FORBES significa novos recordes no mundo das pessoas mais ricas do planeta. Apesar de algumas turbulências na economia global, como a queda do preço do petróleo e o enfraquecimento do euro, o saldo do ano passado ainda foi bom para os bilionários.  

De acordo com o último ranking FORBES, juntos, as pessoas mais afortunadas do mundo somam US$ 7,05 trilhões, cerca de R$ 20 trilhões, superando 2014, em que acumulavam US$ 6,4 trilhões.

MAIS: 10 maiores bilionários brasileiros em 2015
O aumento está relacionado, em parte, aos 290 novatos na lista. Atualmente, existem 1.826 bilionários, o maior número já registrado. Sem novidades, a lista ainda é liderada por Bill Gates, com uma fortuna de US$ 79 bilhões (cerca de R$ 227 bilhões). 

Outros nomes já conhecidos como Warren Buffet e Mark Zuckerber, também estão entre os primeiros do ranking. Veja, a seguir, a lista dos 20 maiores bilionários do mundo: 

Após a atualização da lista de FORBES, que acompanha em tempo real a valorização das fortunas dos bilionários, Ortega apareceu pela primeira vez como primeiro colocado do ranking, com US$ 78,8 bilhões, um avanço que se deve à revalorização das ações de suas empresas, parte do Inditex, na Bolsa de Valores. 

Atualmente, além da Zara, o grupo detém marcas como Massimo Dutti, Bershka, Oysho e Pull and Bear, e está presente em mais de 80 países, com cerca de 7.000 lojas e mais 140.000 mil funcionários.


20 maiores bilionários do Brasil


Luderte Ertel (participação Gabriela Arbex e colaboração Kerry A. Dolan)

A lista 2015 de FORBES Brasil revela que 80 dos 150 bilionários brasileiros do ranking do ano passado tiveram seu patrimônio aumentado ao longo do último ano, mesmo com os solavancos no mercado. 

A linha de frente dos brasileiros mais ricos é novamente dominada pelo triunvirato da AB Inbev: o patrimônio de Jorge Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira praticamente duplicou desde o ano passado — em boa parte, na carona da alta do dólar, já que gorda fatia de seus investimentos está fora do país.

Mas mesmo no Brasil há bilionários cujas fortunas deram um salto, catapultadas por uma disparada no preço das ações de suas companhias. Os casos de galope de cotações foram poucos, mas reluzentes: JBS, Klabin, Raia Drogasil, Suzano, Ultrapar e Weg tiveram acentuada engorda do valor de mercado, adensando a fortuna de seus controladores.

RANKING: 30 maiores bilionários da Europa

Por outro lado, 56 endinheirados sofreram erosão em suas fortunas, enquanto outros 11 bilionários de 2014 evaporaram da lista neste ano, porque a depressão no valor de mercado de suas empresas comprimiu sua fortuna para abaixo dos dez dígitos. 

O emagrecimento de cotação, radical em vários casos, atingiu principalmente empresas do varejo ou ligadas ao mercado imobiliário — dois dos segmentos mais avariados pela turbulência econômica. Ou ainda companhias que tiveram seus nomes e diretores envolvidos em algum dos escândalos eclodidos neste ano, como a Operação Lava Jato ou Zelotes.

Em compensação, a lista 2015 traz 15 novos bilionários, além de nove novos nomes oriundos de famílias do último ranking que tiveram seus integrantes desmembrados. Ou seja, há 24 pessoas que fazem sua primeira incursão no ranking de FORBES Brasil.

1º) Jorge Paulo Lemann
Fortuna: R$ 83,70 bilhões
Idade: 75 anos
Local de nascimento: RJ
Origem do patrimônio: cervejaria e investimentos

MAIS RANKING: 15 maiores bilionários de tecnologia no mundo em 2015

Somado, o patrimônio dos 160 bilionários brasileiros da lista 2015 alcança cerca de R$ 806,66 bilhões, cifra equivalente a 14,66% do PIB brasileiro no último ano. Detalhe: os dez primeiros colocados da lista respondem sozinhos por cerca de 40% do total.

Eike Batista, que já chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo em 2012, com fortuna acima de R$ 30 bilhões, neste ano passou longe, muito longe da lista. A título de curiosidade, se ainda estivesse sendo ranqueado, Eike estaria com um número negativo da ordem de R$ 190 milhões. É uma prova de como fortunas podem ser efêmeras. E de como pode-se perdê-las numa velocidade bem maior do que aquela que se levou para amealhá-las.

FORBES Brasil de agosto, edição especial de aniversário, traz a lista exclusiva com os 160 bilionários brasileiros. Veja a lista dos 20 primeiros na galeria de fotos a seguir:

Aos 79 anos, o espanhol havia desbancado Gates, que estava avaliado em US$ 78,1 bilhões, mas, em pouco tempo, as posições se inverteram novamente, devido à instabilidade das ações no mercado. 

Com a nova atualização do ranking, Ortega aparece em segundo lugar, com uma fortuna calculada em US$ 78,5 bilhões, e ultrapassa o magnata do setor de comunicação Warren Buffett, com US$ 64,6 bilhões.

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País fecha 95 mil vagas em setembro, pior resultado para o mês desde 1992

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Foi o 6º mês seguido em que demissões superaram contratações.
No ano, houve perda de 657 mil vagas e, em 12 meses, de 1,23 milhão.

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Alexandro Martello Do G1, em Brasília
23/10/2015 15h11 - Atualizado em 23/10/2015 17h27
Postado às 19h50m
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Criação de vagas formais
Meses de 2015, em milhares
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Fonte: Ministério do Trabalho
O Brasil registrou fechamento de vagas formais pelo 6º mês seguido. Em setembro, as demissões superaram as contratações em 95.602, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta sexta-feira (23).

O resultado de setembro foi o pior para este mês desde o início da série histórica, em 1992. Até então, o pior resultado para meses de setembro havia sido registrado em 1995 – com 67.242 vagas fechadas.

"O dado [de setembro] está mostrando o comportamento do mercado. De fato, os meses de setembro são mais positivos e, neste mês agora, tivemos uma perda de 95 mil empregos", disse o Diretor do Departamento de Emprego e Salário da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Márcio Borges.

"Mas isso também não é nenhuma surpresa, porque temos um comportamento nos últimos meses com uma série mais declinante. Temos um comportamento menos atrativo nos últimos meses. O que a gente tem observado é um comportamento que tem desfavorecido a questão do emprego", observou Borges. 

Ele não quis fazer análise sobre o que motivou esse resultado e nem uma previsão para os próximos meses ou para o comportamento do emprego formal em todo ano de 2015.

Demissões superam 650 mil no ano
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda segundo os dados oficiais, foram fechados 657.761 postos com carteira assinada.

Foi o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o período acumulado do ano, em 2002.

Também foi a primeira vez desde 2002 que o saldo ficou negativo para os nove primeiros meses de um ano. Os saldos de janeiro a agosto foram contabilizados após o ajuste para empregos declarados fora do prazo, e o mês de setembro ainda está sem ajuste.

Em 12 meses, menos um milhão de vagas
Ainda na série com ajustes, o Ministério do Trabalho informou que houve o fechamento de 1.238.628 postos de trabalho nos 12 meses encerrados em setembro deste ano.


Criação de vagas formais
Meses de setembro, em milhares
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Fonte: Ministério do Trabalho
Com a nova redução de vagas formais em setembro deste ano, o número de trabalhadores com carteira assinada, em todo o país, também recuou.

Em setembro do ano passado, 41,78 milhões de pessoas tinham emprego com carteira no Brasil. No mês passado, o número de trabalhadores empregados já tinha recuado para 41,09 milhões.

Dados divulgados na véspera pelo IBGE mostraram que a taxa de desempego no país subiu para 7,6% e atingiu a maior taxa já registrada para o mês de agosto desde 2009. Um ano atrás, em agosto de 2014, a taxa estava em 5%.

Setores
De acordo com os números do governo, o setor de serviços foi responsável pelo maior corte de vagas no mês passado: foram 33.535 postos perdidos no período.


Em segundo lugar, aparece a construção civil, com 28.221 demissões em setembro, seguida pelo comércio, com 17.253 vagas fechadas no período. A indústria de transformação, por sua vez, fechou 10.915 postos formais em setembro, e a agricultura fechou 3.246 vagas formais. A indústria extrativa mineral demitiu 573 pessoas.

Na parcial deste ano, porém, a indústria de transformação continua liderando a perda de empregos formais. De janeiro a setembro, este setor demitiu 287.472 trabalhadores, seguida pelo comércio, com 238.482 postos fechados.

Já a construção civil demitiu 204.852 pessoas nos nove primeiros meses deste ano, e o setor de serviços dispensou 32.550 trabalhadores. A indústria extrativa mineral demitiu 9.536 pessoas no acumulado de 2015, mas a agricultura e a administração pública registraram aumento de empregos de, respectivamente, 106.459 e 12.375 trabalhadores.

Regiões do país
Houve fechamento de vagas em quase todas as regiões do país em setembro. No mês passado, o Sudeste registrou o pior resultado, com 88.204 vagas a menos. No Sul, foram cortados 21.088 postos, enquanto o Centro-Oeste e Norte perderam, respectivamente, 8.958 e 3.470 vagas.


Já na região Nordeste, foram admitidos 26.118 trabalhadores com carteira assinada em setembro, segundo o Ministério do Trabalho. Márcio Borges, do Ministério do Trabalho, diz que o bom comportamento do emprego formal no Nordeste, no mês passado, está relacionado com a indústria da cana-de-açúcar e etanol.

Os estados de São Paulo e Minas Gerais foram os que mais fecharam vagas no mês, com um saldo de demissões de 45.869 e 32.423, respectivamente.
Mapa do Ministério do Trabalho mostra o saldo de demissões e contratações por estado no mês de setembro (Foto: Divulgação) (Foto: Divulgação)Mapa do Ministério do Trabalho mostra o saldo de demissões e contratações por estado no mês de setembro (Foto: Divulgação) (Foto: Divulgação)

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