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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Bélgica, Holanda, França e Inglaterra registram recordes de altas temperaturas

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Europa vive mais uma onda de calor com novo sistema de alta pressão que atraiu o ar do deserto do Saara. Reino Unido, Alemanha, Bélgica e França também devem sentir altas temperaturas nesta semana.
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 Por G1  

 Postado em 25 de julho de 2019 às 15h30m  

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Pessoas se refrescam em fonte próxima à Torre Eiffel, em Paris. — Foto: Pascal Rossignol/Reuters
Pessoas se refrescam em fonte próxima à Torre Eiffel, em Paris. — Foto: Pascal Rossignol/Reuters

A onda de calor que atinge a Europa está levando a recordes de altas temperaturas nesta quinta-feira (25) na Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. Itália, Espanha e Portugal estão em alerta para incêndios.
O calor é atribuído a um sistema de alta pressão que atraiu o ar do deserto do Saara para a Europa pela segunda vez em um mês.

A previsão é que a onda de calor deve durar até sexta-feira (26) e ameaça também o tempo em todo o Reino Unido, na Alemanha, Bélgica, e Itália.
Europa tem alerta de segunda onda de calor
Europa tem alerta de segunda onda de calor

Recordes registrados
Na Holanda, os termômetros chegaram a 41,7ºC nesta quinta, a maior temperatura já registrada no país. O recorde foi atingido por volta das 14h15 (9h15 de Brasília) em Deelen, de acordo com o Twitter do Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI).

O último recorde no país aconteceu em 1944, de 38,6°C, e já havia sido superado na quarta-feira (24).
A Bélgica também registrou um novo recorde nesta quinta-feira: 40,6ºC. A máxima anterior era de 36,6ºC, de junho de 1947. Os registros iniciaram em 1833, segundo David Dehenauw, chefe de previsões do Instituto Meteorológico Real.

Em Londres, na Inglaterra, os termômetros chegaram a 36,9ºC, recorde para o mês de julho na cidade. A medição foi feita na estação meteorológica do aeroporto de Heathrow. Meteorologistas acreditam que a temperatura pode subir ainda mais e há boas chances de que o recorde para todos os meses, de 38,5ºC, seja superado.

Na França, a madrugada desta quinta foi a mais quente de todos os tempos. A mínima nas 30 estações meteorológicas espalhadas pelo país foi de 21,4ºC, um décimo a mais que o recorde anterior, registrado em 14 de agosto de 2003.
 Em Paris a temperatura na tarde de quinta chegou a 42,6°C, recorde histórico desde o início dos registros, em 1873. Antes, a cidade só havia registrado máximas superiores a 40ºC uma vez, em 1947.
Uma menina se refresca pulando em uma fonte de água em Antwerp, na Bélgica. A temperatura no país chegou a 40,6ºC nesta quinta-feira (25), registrando um novo recorde de calor. A máxima anterior era de 36,6ºC, de junho de 1947 — Foto: Virginia Mayo/AP
Uma menina se refresca pulando em uma fonte de água em Antwerp, na Bélgica. A temperatura no país chegou a 40,6ºC nesta quinta-feira (25), registrando um novo recorde de calor. A máxima anterior era de 36,6ºC, de junho de 1947 — Foto: Virginia Mayo/AP

Alerta para incêndios
Na Espanha, um incêndio florestal na província de Zaragoza, no norte, estava quase sob controle, mas havia o risco de novos focos, especialmente em partes do leste, onde a temperatura pode chegar a 41ºC.

Autoridades da Itália também emitiram alertas de incêndio para a ilha mediterrânea de Sardenha, onde as temperaturas podem passar dos 41ºC. Elas também colocaram 13 cidades em alerta climático "vermelho", o mais elevado, advertindo para um possível risco à saúde de todos, não só dos mais frágeis e dos doentes.

Em Portugal, o maior incêndio florestal do ano até agora, que ocorreu durante o final de semana, foi controlado por mais de mil bombeiros na terça-feira (23), mas o país continuava sob alerta elevado.
Homem deitado ao Sol na praia La Malagueta, na Espanha — Foto: Jon Nazca/Reuters
Homem deitado ao Sol na praia La Malagueta, na Espanha — Foto: Jon Nazca/Reuters

Um cão corre pelo mar em Camber Sands, na Inglaterra, durante onda de calor em Grâ Bretanha — Foto: Ben Stansall/AFP
Um cão corre pelo mar em Camber Sands, na Inglaterra, durante onda de calor em Grâ Bretanha — Foto: Ben Stansall/AFP

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Aquecimento do planeta já é o maior evento climático em 2 mil anos, indica pesquisa

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Com base em 700 registros de mudanças de temperatura, pesquisadores afirmam que o aquecimento global atual supera em velocidade e extensão qualquer evento climático de aquecimento e congelamento dos últimos 2 mil anos.
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 Por BBC  

 Postado em 25 de julho de 2019 às 14h30m  
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Aquecimento global pode estar contribuindo para a elevação do nível dos oceanos mais rápido do que se imaginava — Foto: UnsplashAquecimento global pode estar contribuindo para a elevação do nível dos oceanos mais rápido do que se imaginava — Foto: Unsplash

O aquecimento global registrado atualmente supera em velocidade e extensão qualquer evento climático registrado nos últimos 2 mil anos.

Em artigo publicado na revista "Nature", cinco pesquisadores afirmam que nem mesmo episódios históricos como a "Pequena Era do Gelo" – resfriamento acentuado registrado entre os anos 1300-1850 – se comparam com o que está acontecendo no momento no mundo.
A pesquisa indica que o atual aquecimento global é mais alto que qualquer outro observado anteriormente. No texto, os cientistas dizem que seus achados mostram que argumentos usados pelos céticos em relação às mudanças climáticas não são válidos.

Ao examinarem a história climática do mundo nos últimos séculos, pesquisadores identificaram vários episódios importantes que se destacaram. Eles variaram desde o "Período Quente Romano", que registou, entre 250 d.C. e 400 d.C., um clima excepcionalmente quente em toda a Europa, até a famosa Pequena Era do Gelo, quando as temperaturas baixaram durante séculos seguidos a partir de 1300.

Esses acontecimentos são vistos por alguns, em especial os céticos em relação às mudanças climáticas, como evidência de que o mundo aqueceu e esfriou muitas vezes ao longo dos séculos e, por isso, o aquecimento observado a partir da Revolução Industrial é parte desse ciclo padrão - portanto, não haveria nada para se alarmar.
Mas três novos trabalhos de pesquisa, entre eles o publicado na revista Nature por esses cinco pesquisadores, mostram que os fundamentos desse argumento não são tão sólidos.

De acordo com o artigo da Nature, os cientistas reconstruíram as condições climáticas que existiam nos últimos 2 mil anos, usando 700 registros "proxy" de mudanças de temperatura - indicadores que permitam tirar conclusões a partir de dados climáticos indiretos como anéis de árvores, corais e sedimentos de lagos.

Os pesquisadores afirmam que nenhum desses eventos climáticos avaliados ocorreu em escala global num mesmo período.

Eles dizem que a Pequena Era do Gelo, por exemplo, foi mais forte no Oceano Pacífico no século 15 e na Europa no século 17.
Ondas de calor na Europa, segundo cientistas, estão cada vez mais propensas a serem relaciononadas com mudanças climáticas — Foto: Virginia Mayo/APOndas de calor na Europa, segundo cientistas, estão cada vez mais propensas a serem relaciononadas com mudanças climáticas — Foto: Virginia Mayo/AP

De um modo geral, qualquer pico ou baixa de temperatura, a longo prazo, pode ser detectado em até metade do globo em momento específicos.
O "Período Quente Medieval" (950-1250 d.C.), por exemplo, registou aumentos significativos de temperatura em apenas 40% da superfície da Terra. Segundo os pesquisadores, o aquecimento de hoje afeta praticamente todo o mundo.

"Descobrimos que o período mais quente dos últimos dois milênios ocorreu durante o século 20 em mais de 98% do globo. Isso fornece fortes evidências de que o aquecimento global antropogênico não é apenas incomparável em termos de temperaturas absolutas, mas também sem precedentes na consistência espacial dentro do contexto dos últimos 2 mil anos", escreveram no artigo.

Os pesquisadores observaram que, antes da era industrial moderna, a influência mais significativa no clima eram os vulcões. Eles não encontraram nenhuma indicação de que variações na radiação do Sol tenham impactado as temperaturas globais médias.

O período atual, dizem os autores da pesquisa, excede significativamente a variabilidade natural.

"Vimos a partir dos dados instrumentais e também de nossa reconstrução que, no passado recente, a taxa de aquecimento claramente excede as taxas de aquecimento natural - esse é outro ponto para observar a natureza extraordinária do aquecimento atual", contou Raphael Neukom, da Universidade de Berna, na Suíça, um dos autores do estudo.
"Nós não testamos explicitamente isso; só podemos mostrar que as causas naturais não são suficientes em nossos dados para realmente causar o padrão espacial e a taxa de aquecimento que estamos observando agora", explicou Neukom.
Outros cientistas ficaram impressionados com a qualidade dos novos estudos conduzidos pela equipe de Raphael Neukom.

"Eles fizeram o estudo em todo o mundo com mais de 700 registros dos últimos 2 mil anos. Têm corais e lagos e também dados instrumentais", disse a professora Daniela Schmidt, da Universidade de Bristol, Reino Unido, que não esteve envolvida nos estudos.

"E eles foram muito cuidadosos ao avaliar os dados e o viés inerente que qualquer dado tem. Então, o grande avanço é a qualidade e a cobertura desses dados. É incrível", afirmou a professora.

Muitos especialistas argumentam que os achados são capazes de desbancar muitas das afirmações feitas por céticos do clima nas últimas décadas.

"Este artigo deve finalmente fazer com que os que negam as mudanças climáticas parem de alegar que o aquecimento global observado recentemente é parte de um ciclo climático natural", disse o professor Mark Maslin, da Universidade College London, no Reino Unido, que também não participou dos estudos.

"Este artigo mostra a diferença verdadeiramente nítida entre as mudanças regionais e localizadas no clima do passado e o efeito verdadeiramente global das emissões de gases de efeito estufa antrópicas", completa Maslin.

Além da revista "Nature", o estudo também foi publicado em dois artigos na publicação acadêmica "Nature Geoscience".
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