Total de visualizações de página

domingo, 4 de maio de 2014

Disputa entre cidades atrasa projeto da Vale para explorar potássio em SE


Gipope - Opinião & Solutions®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.$:$.- Economia & Negócios - Mineração & Indústria - Fatos & Fotos - ][ Projetos & Execuções ][

Planejado desde 2009, investimento ainda não saiu do papel.
Japaratuba e Capela disputavam divisão do ICMS gerado pelo projeto.

.|$|.___________________________________________________________________________________.|$|.
|%|__============================......=================......===============================___|%|
.|$|.___________________________________________________________________________________.|$|.

04/05/2014 10h41 - Atualizado em 04/05/2014 12h54
Postado às 16h35m
Fábio Amato Do G1, em Brasília
Arte potássio em Sergipe (Foto: Editoria de Arte/G1)
Uma disputa entre duas cidades vizinhas do interior de Sergipe por arrecadação de impostos levou à paralisação de um projeto bilionário da Vale que prevê a exploração, na região, de cloreto de potássio, usado na produção de fertilizantes.

Planejado desde 2009 e com investimentos estimados em R$ 4 bilhões, o projeto até hoje não saiu do papel. Ele prevê a exploração de uma mina de carnalita que fica a cerca de 50 quilômetros ao norte da capital, Aracaju. Da carnalita, se extrai o cloreto de potássio, matéria-prima cujo consumo ainda é altamente dependente de importação. 

A produção atual em território brasileiro se restringe a uma única mina, também em Sergipe, que abastece apenas 8% da demanda interna.
A quebra de braço entre as duas cidades começou após a Vale escolher a cidade de Japaratuba para instalar a sua unidade de extração e processamento da carnalita. 

A vizinha Capela, que detém em seu subsolo a maioria das jazidas, não aceitou a decisão e iniciou uma campanha para alterar o projeto e disputar a divisão da receita de tributos e royalties que poderá multiplicar os orçamentos das prefeituras.

Cinco anos depois de anunciado, o empreendimento deve finalmente ser retomado, após a aprovação de um projeto de lei que oficializa o acordo entre os municípios para a divisão do ICMS gerado pela atividade.

Em nota, a Vale informa que sua diretoria aprovou a “continuidade da manutenção das atividades vitais do Projeto Carnalita.” A empresa aponta, porém, que ainda aguarda a “conclusão dos processos de licenciamento e segurança jurídica, pelas instituições competentes.”

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, no local há uma jazida com reservas de 4,70 bilhões de toneladas. A previsão da Vale é retirar 1,2 milhão de toneladas de cloreto de potássio ao ano, o dobro do que o país produz atualmente.

No projeto elaborado pela Vale, estão especificados 75 poços de exploração, sendo cerca de 80% deles localizados na área de Capela e os outros 20% em Japaratuba. Já a usina de beneficiamento ficará no limite entre os dois municípios, a maior parte em Japaratuba. Também serão construídos dois Centros de Distribuição, um em cada cidade.
Área onde a usina será construída ainda não tem sinal de início das obras (Foto: Marina Fontenele/G1)
Área ondeo projeto será construído ainda não tem sinal de início das obras (Foto: Marina Fontenele/G1)

Japaratuba x Capela
A disputa entre as duas cidades começou após Capela, que detém ceca de 80% da jazida de potássio, iniciar uma campanha para alterar o projeto da Vale que escolheu a vizinha Japaratuba para instalar a sua unidade de extração e processamento da carnalita.

Em jogo estava uma arrecadação estimada entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercarias e Serviços (ICMS), além de um montante em royalties estimado em mais de R$ 20 milhões.

“Não entendemos por que a Vale tomou a decisão de levar a unidade para a cidade vizinha”, diz o prefeito de Capela, Ezequiel Ferreira Leite Neto. 

Ele nega que tenha “barrado” o investimento da empresa e alega que a mobilização por alterações no projeto evitou que a cidade perdesse seus recursos minerais sem receber nada por isso.
Intalação da usina de beneficiamento da carnalita deve ajudar no desenvolvimento do comércio em Japaratuba (Foto: Marina Fontenele/G1)Intalação da usina de beneficiamento da carnalita deve ajudar no desenvolvimento do comércio em Japaratuba (Foto: Marina Fontenele/G1)

No final de fevereiro, depois de meses de negociações – e após o presidente da Vale, Murilo Ferreira, ameaçar desistir da mina –, as duas cidades entraram em um acordo que, enfim, eliminava as barreiras para o início da exploração do minério.

O acordo prevê que Capela, onde está a maior parte da jazida, receberá também a maior fatia do ICMS: cerca de R$ 30 milhões ao ano, valor que equivale a sete vezes a sua atual receita com o imposto. 

Japaratuba, que se manterá como sede da planta de exploração da Vale, ficará com cerca de R$ 5 milhões ao ano de ICMS, o dobro de sua receita hoje. Parte do ICMS total recolhido vai para os cofres do estado e outra para outros municípios, somando assim os R$ 80 milhões.

“Nada pelo nada, preferimos adiar isso [extração da carnalita] até virem os impostos para aliviar o sofrimento das pessoas”, diz Neto. Segundo ele, os impostos gerados pela chegada da Vale vão ser investidos na melhoria do atendimento médico e do saneamento básico da cidade, além da redução do analfabetismo de sua população.

“Abrimos mão dos impostos, mas vamos ter emprego para dar às pessoas”, afirma o prefeito de Japaratuba, Hélio Sobral. “A gente não podia se dar ao luxo de perder um investimento bilionário como esse”, completa.
Para ele, o acordo para divisão do ICMS foi “bom para todo mundo” e acabou com o impasse que impedia a Vale de fazer os investimentos. 

Sobral diz esperar que o projeto traga mudanças e desenvolvimento à região.
“A chegada da Vale à nossa cidade vai fazer a situação mudar da água para o vinho. Principalmente para os jovens, que não tinham perspectiva de emprego em seu próprio município, mas agora vão ter”, declara o prefeito de Japaratuba.
Árvores garantem sombra e decoram praça em Capela  (Foto: Marina Fontenele/G1)
A praça central de Capela
(Foto: Marina Fontenele/G1)

Maior investimento feito em Sergipe
De acordo com o secretário de Fazenda do governo de Sergipe, Jefferson Passos, se confirmada, a instalação da planta de exploração de carnalita da Vale será o maior investimento privado já feito no estado.

“Esse projeto não tem importância só para Sergipe, tem para o Brasil. A agricultura é o motor da nossa economia, mas, hoje, nós produzimos menos de 10% do cloreto de potássio que precisamos. E a única mina que temos está próxima da exaustão”, diz Passos.

O secretário avalia que a mina terá de 25 anos a 29 anos de vida útil e que, nesse período, pode evitar o gasto de R$ 17 bilhões com a importação de cloreto de potássio. Além disso, deve gerar 4 mil empregos diretos, na fase de implantação do projeto. Depois disso, serão mil empregos diretos.

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, mas importa 92% do potássio que consome nessa atividade. Só em 2012 foram gastos US$ 3,512 bilhões com a compra, no exterior, de 7,04 milhões de toneladas do produto.

Dependência externa de potássio
O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, mas importa 92% do potássio que consome nessa atividade - principalmente a produção de fertilizantes. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, só em 2012 foram gastos US$ 3,512 bilhões com a compra, no exterior, de 7,04 milhões de toneladas do produto. Os maiores fornecedores foram o Canadá (31,18%), Bielorrússia (21,96%) e Alemanha (18,93%).


A exploração da mina de carnalita pela Vale teria, portanto, potencial para triplicar a produção nacional do potássio. A única mina do país de onde se extrai atualmente o insumo, que também fica em Sergipe e é explorada pela Vale, deve chegar ao fim da sua vida útil em 2017. Ela produz cerca de 600 mil toneladas ao ano.

Potencial brasileiro
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, existem hoje 643 alvarás concedidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para pesquisar o potencial e viabilidade econômica de minas para produção de minerais de potássio no país, sendo 56,6% no Amazonas, 21,2% em Sergipe e 11,2% no Pará. 


Somente depois dessa etapa é possível avaliar o potencial de produção de cada uma delas.
O ministério aponta que “existem no Brasil ambientes geológicos favoráveis (bacias sedimentares) para ocorrência de sais de potássio”, sendo que na região de Nova Olinda do Norte, no Amazonas, as reservas de silvinita somam mais de 1 bilhão de toneladas.

“Entretanto, para que essas reservas entrem em produção deverão ser desenvolvidos estudos para superar problemas de viabilidade técnico-econômica e ambientais”, diz o ministério.

|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
|||::|||  Celular. -:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259  |||::|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia - Brasil.
Funcionamento:
das 05:00 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

|||------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar &  Lanches.      _._._._._|||
|||------------------------------------------------------------------___________________________________-------------------------------_-----------------------------------|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
<<.<<.. |||::|||    Atendimento personalizado com recepção Vip!    |||::||| ..>>.>>
|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||

Os corcundas de smartphone


Gipope - Logística & Mídia®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil & Mundo -.$:$.- Tecnologia & Games - Digital & Mídia - Comunicação & Entretenimento - ]{ Internet & Mobilidade }{



Uso excessivo do aparelho faz mal ao corpo, muda relações sociais e potencializa perigos na rua, apontam os especialistas
Estudos apontam que pessoas que fazem uso intensivo dos aparelhos de smartphone ao longo do dia começam a apresentar problemas de coluna decorrente da má postura Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Estudos apontam que pessoas que fazem uso intensivo dos aparelhos de smartphone ao longo do dia começam a apresentar problemas de coluna decorrente da má postura Guito Moreto / Agência O Globo
Uma nova geração toma conta das ruas. Não tem gênero nem idade, mas compartilha a mesma obsessão e uma maneira distinta de ver o mundo: por meio das telas de seus telefones. São os corcundas de smartphone, um grupo numerosíssimo que faz a Humanidade “evoluir” mais um passo: da posição ereta para a curvada. 

Dentro de casa, em ruas, restaurantes, bares, shows, ônibus, trens e até ao volante, eles estão por toda parte. E o mais alarmante: especialistas garantem que estão todos doentes física e socialmente.

- O problema é que o grau de intensidade desse uso é tão grande que a pessoa não consegue se concentrar em outra coisa além do celular - alerta a socióloga e professora da Universidade Metodista de São Paulo Luci Praun. - O uso que se faz do aparelho não está ligado ao espaço que a pessoa frequenta. Então, ela vai mesmo para outro mundo.

Luci, no entanto, não concorda com a tese de que essa geração vive mais no mundo virtual. Essa não é a questão, segundo ela. Na maior parte do tempo, as pessoas estão, pelo telefone, relacionando-se com aqueles que fazem parte de seu convívio social. Então, por que o smartphone mesmo?

- Em minha tese de doutorado pesquisei amplamente a questão da influência dos telefones celulares no cotidiano das pessoas - conta Sandra Rúbia da Silva, doutora em Antropologia Social e professora de Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (RS). - Meus entrevistados diziam que não conseguiam viver sem o telefone celular, que o aparelho havia mesmo se tornado uma parte de seu corpo.

Para Sandra, esse tipo de obsessão gera, sim, uma alienação social, na medida que as pessoas facilmente se desligam de conversas no mundo real para checar mensagens e notificações nas redes sociais. Tanto Sandra quanto Luci acreditam que a questão é a falta de foco, que afeta tanto as relações interpessoais como o trabalho e a educação.

E o problema não tem mesmo idade. A economista Carolina Gomes já perdeu a conta do número de vezes que reclamou com seu pai, de 62 anos, por ele estar com o telefone à mesa.

- Meu pai sempre foi o mais chato com o jantar. Todo mundo tinha que estar pronto na hora certa, era o momento da reunião familiar - lembra. - Mas agora ele leva o telefone para a mesa e sempre tem a desculpa de que precisa mandar um e-mail. Na verdade, poderia fazer isso em outro momento. 

Eu noto (esse comportamento) em todo lugar, principalmente com meus amigos. Hoje tento me policiar, já notei que esse problema é uma falta de educação.

É a tal da doença social, com impacto direto em todos os aspectos da vida. De acordo com Luci, não é algo que parta do indivíduo. É, sim, uma demanda exacerbada pela produtividade constante do trabalho que acabou se transportando para outros campos.

- As pessoas estão adoecendo, pois se sentem cobradas. Há um grau de ansiedade embutido nesse processo, sempre temos que dar conta — avalia a socióloga. — A sensação de que as 24 horas do dia não são suficientes é generalizada. É necessário pensar esse fenômeno para além do vício em smartphones.

Escreve certo. Anda em linhas tortas
A necessidade de interagir o tempo inteiro faz com que o técnico em química Leonardo Medeiros não tire o aparelho das mãos. Ele é um dos que corroboram uma pesquisa divulgada em janeiro pela Universidade de Queensland, na Austrália, que mostrou que a mania de escrever ao telefone no meio da rua está mudando a forma como as pessoas caminham.

- Fico o dia todo no Facebook e no WhatsApp, falando com amigos, com a namorada. Já notei que ando mais devagar e não sigo uma linha reta - observa Medeiros. - Quando estou no ônibus, então, vou baixando a cabeça e, quando percebo, estou completamente corcunda. Sinto dores na coluna e no pescoço.

- Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC) e do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC), diz que ainda não há comprovação científica do fato, que é muito recente, mas o comportamento, principalmente das crianças, está modificando a curvatura natural das pessoas.

- Esse é um problema que estamos antecipando. A flexão do pescoço com os ombros enrolados para a frente está deixando a coluna mais reta - afirma Montenegro. - E é essa curvatura a responsável por amortecer os impactos e estabilizar o corpo. Sem ela, acabamos modificando a anatomia dos discos intervertebrais. 

Se, antes, a preocupação eram as bolsas femininas e as mochilas das crianças na escola, a corcunda gerada pelo uso excessivo de smartphones representa um desafio bem maior para a saúde pública. O desgaste começa no músculo, vai para as articulações e termina no osso.

Especialista em RPG, a fisioterapeuta do Instituto Cohen de Ortopedia Nathassia Orestes ressalta o reduzido tamanho dos telefones como algo negativo. Quanto menor o aparelho, maior a curvatura para enxergar o que está escrito nele.

Além de aumentar o risco de acidentes - é bom lembrar que as ruas de cidades como o Rio são carregadas de obstáculos, que vão de raízes de árvores a buracos -, mergulhar os olhos no telefone ainda pode tornar a pessoa mais vulnerável a outros perigos de metrópoles brasileiras.

- Há menos de um mês eu vi um assalto, em Porto Alegre, a uma menina que estava olhando para o telefone num ponto de ônibus - diz o fisioterapeuta gaúcho Fernando Cunha.
Apesar de comemorarem a facilidade de comunicação que o telefone possibilita, ele e a namorada, a psicóloga Mariana Coelho, preocupam-se com o uso excessivo.

- Quando recebo uma mensagem no WhatsApp, dá muita vontade de olhar, mas me controlo - conta Cunha. - Já me peguei andando na rua mandando mensagem para a Mariana. Tropecei algumas vezes, mas ainda não caí.

|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
|||::|||  Celular. -:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259  |||::|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia - Brasil.
Funcionamento:
das 05:00 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

|||------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar &  Lanches.      _._._._._|||
|||------------------------------------------------------------------___________________________________-------------------------------_-----------------------------------|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
<<.<<.. |||::|||    Atendimento personalizado com recepção Vip!    |||::||| ..>>.>>
|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||

Pesquisa IstoÉ/Sensus aponta para 2º turno nas eleições presidenciais

Gipope - Marketing & Opinião®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.$:$.- Pesquisas & Opinião - Estatística & Levantamento - Poder & Política - }[ Eleições 2014 & Cidadania ]{

Dilma tem 35% das intenções voto, contra 23,7% de Aécio e 11% de Eduardo Campos 


Postado em 04 de maio de 2014 às 09h25m
Pesquisa ISTOÉ/Sensus, divulgada neste sábado, mostra pela primeira vez, desde que começaram a ser divulgadas as enquetes eleitorais de 2014, que a sucessão da presidente Dilma Rousseff deverá ser decidida apenas no segundo turno. No levantamento realizado com dois mil eleitores entre os dias 22 e 25 de abril, Dilma (PT) soma 35% das intenções de voto.

Aécio Neves (PSDB) tem 23,7%, e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) aparece com 11%. Somando-se os percentuais atribuídos a Aécio e Campos, chega-se a 34,7%, apenas 0,3% abaixo dos 35% de Dilma. 
O JB já tinha antecipado que haveria segundo turno nas eleições deste ano.

Confira na íntegra o artigo publicado:
Opinião - 2014 começará após a decisão do 2º turno, no dia 26 de outubro
O ano novo, que na realidade não começa no dia 2 de janeiro, e sim no dia 6, encontrará o Brasil parado de férias. Em fevereiro, o batuque das escolas de samba fará mais barulho nos ouvidos do que os apitos das fábricas, com a economia parada.

Quando chegarmos em meados de março, estaremos rezando na Semana Santa, e passaremos logo aos primeiros dias de abril, quando o Brasil poderá se surpreender com as agências de classificação de risco rebaixando títulos brasileiros.

Com um país parado e as agências de risco desclassificando o Brasil, os candidatos da oposição poderão sentir pela primeira vez o crescimento dos seus índices de popularidade.

Paralelamente, o Brasil começará a viver a proximidade da Copa do Mundo. Contudo, o futebol, paixão do brasileiro, estará longe do povo, impossibilitado de assistir aos jogos devido aos preços exorbitantes dos ingressos. 

Joseph Blatter, que era um simples e medíocre funcionário da Fifa, que segurava o saco para que o então presidente, João Havelange, escondesse as supostas irregularidades, agora impõe humilhações ao Brasil, que vão de "chutes no traseiro" a determinar regras em nosso território, como se a Fifa mandasse no país. Regras e escândalos que já provocaram a ira da população, que foi às ruas protestar e promete mais manifestações no ano que está por vir. 

Como se não bastasse, depois de tantas humilhações impostas ao país-sede da Copa, a seleção caiu numa chave cuja sequência de confrontos numa segunda fase põe em xeque o sucesso da trajetória. Uma chave perversa.
Este mesmo Blatter agora afirma que nada sabia dos escândalos da entidade que hoje comanda, como se o secretário-geral pudesse realmente não saber do que se passa nos corredores da Fifa.

Esse medíocre dirigente anda escoltado no Brasil, como andam os presidentes "delinquentes" que precisam manter-se distantes do povo. Bem diferente de João Havelange, um belga naturalizado brasileiro que é respeitado por autoridades e em cuja gestão, o futebol brasileiro teve sua maior ascensão. 

Blatter precisa realmente andar bem escoltado no Brasil. Ele foi uma das grandes influências malignas do futebol brasileiro, destruindo a sua imagem, afastando o povo e até os proprietários da cadeiras cativas do Maracanã. Blatter deve mesmo se preocupar com sua segurança. A sorte deste homem é que nós, brasileiros, somos do bem.

Em outra esfera, no campo político, o país estará vivendo uma das eleições mais milionárias dos últimos tempos. Serão mais de 60 candidatos ao Senado, mais de 40 disputando cargos em governos, cerca de 5 mil concorrendo a votos para deputados federal e estadual, e ainda três fortes candidatos à Presidência da República. Imaginem a fortuna que será gasta em todas estas campanhas.

O STF indicou nos primeiros votos de seus ministros que as eleições não poderão ser financiadas pela iniciativa privada. As dificuldades serão imensas. Tudo indica que a presidenta Dilma será reeleita, mas tudo indica também que ela não terá maioria. 

Seu PT, prognosticado pelo próprio deputado Ricardo Berzoini, não fará a mesma bancada que tem. O PMDB tem o PMDB que apoia Dilma e tem o PMDB de Geddel Vieira, que sai do governo hostilizando-o pelo seu Twitter.

Os partidos pequenos, hoje aliados do governo, estarão apoiando candidatos de oposição a Dilma. Por sua vez, as lideranças da oposição não têm perfil para comandar uma campanha contra as realizações de Lula e de Dilma.

Nada pode prognosticar o que vai ser do Brasil no dia seguinte das eleições para presidente da República, em 26 de outubro (data do segundo turno). 

Teremos uma presidenta que não vai ter a necessidade de cooptar o Congresso, porque não disputará uma terceira eleição, e um Congresso que não se sentirá bem tendo seus projetos de lei vetados porque poderão incidir em processo inflacionário. 

Um Congresso que poderá não ter simpatia pelo Executivo, e um Executivo que vai ter que governar para entrar para a história, e terá que prescindir da demagogia.

Mais resultados da pesquisa Sensus
Num cenário em que foram incluídos oito candidatos, inclusive os nanicos, Dilma obteve 34%. Aécio ficou com 19,9%. Campos cravou 8,3%. Somando-se Aécio e Campos aos outros seis nomes mencionados pelos pesquisadores, os adversários da presidente chegam a 32,4%. Uma diferença de 1,6%. Portanto, considerando-se a margem de erro, permanece a indicação de segundo turno. 

>> Lula vai assumir campanha de Dilma
No levantamento ISTOÉ/Sensus realizado em 136 municípios de 24 Estados, menos de 7% dos votos separam Dilma de Aécio em um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, a presidente teria 38,6% e o senador mineiro 31,9%, uma diferença de 6,7%. Se a disputa fosse com o ex-governador Eduardo Campos a situação de Dilma seria mais confortável: teria 39,1% contra 24,8%.

A pesquisa também revelou a alta taxa de rejeição. Hoje 42% dos eleitores afirmam que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Eduardo Campos é rejeitado por 35,1% e Aécio Neves por 31,1%. 

A pesquisa ISTOÉ/Sensus também mostrou uma reprovação do governo e da forma como a presidente Dilma conduz a administração federal. Dos eleitores, 66,1% avaliam o governo como regular ou negativo e 49,1% desaprovam o desempenho pessoal da presidente. Metade dos eleitores (50,2%) acredita que o Brasil não está no rumo certo.

Pesquisa Ibope já tinha constatado queda de Dilma
Pesquisa do Ibope divulgada no dia 17 de abril mostrou que as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff caíram de 40% em março para 37% em abril. O JB já vinha anunciando há meses a dificuldade que a presidente Dilma Rousseff teria para conquistar sua reeleição e que enfrentava dificuldades em Pernambuco e no Rio de janeiro, por exemplo. 

"Tudo indica que a presidenta Dilma será reeleita, mas tudo indica também que ela não terá maioria. Seu PT, prognosticado pelo próprio deputado Ricardo Berzoini, não fará a mesma bancada que tem. O PMDB tem o PMDB que apoia Dilma e tem o PMDB de Geddel Vieira, que sai do governo hostilizando-o pelo seu Twitter", dizia o JB.


|%|__============================......=================......===============================___|%|


Inflação: um fantasma no caminho de Dilma


Emprego e renda contam a favor da presidente; mas conjuntura desfavorável pode levar à alta de preços




oglobo.globo.com/economia/
Publicado:
Postado às 09h25m
BRASÍLIA - A análise dos principais indicadores macroeconômicos do governo Dilma Rousseff mostra que boa parte deles piorou sensivelmente desde 2011, quando a presidente tomou posse. O Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), que chegou a crescer 7,5% em 2010, terminou o ano seguinte com alta de 2,7% e, em 2014, subirá 2,3% na melhor das hipóteses.

Ao mesmo tempo, o esforço fiscal despencou, as contas externas sofreram uma deterioração e a inflação se acomodou próxima do teto da meta, de 6,5%. No entanto, economistas ouvidos pelo GLOBO afirmam que apenas um deles servirá como munição para os adversários de Dilma na campanha pela reeleição: a alta dos preços.

Segundo eles, a inflação é o único desses fatores concretamente percebido pela população. Eles destacam que a presidente tem a seu favor outros dois indicadores essenciais para os eleitores: renda e emprego. No governo Dilma, o salário mínimo, por exemplo, teve um aumento real de 18,3%. Já a taxa de desemprego, de 5,1%, é uma das mais baixas da história.

Foi apostando nisso que a presidente anunciou na véspera do Dia do Trabalho a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física para 2015, um aumento dos benefícios do programa Bolsa Família, além de se comprometer com a manutenção da política de valorização do salário mínimo nos próximos anos, medidas com apelo popular, mas que também implicam aumento dos gastos públicos.

- Superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) e contas externas são assuntos que interessam aos economistas, mas estão longe da realidade das pessoas. O que elas querem saber é se estão empregadas e se têm renda - afirma o ex-diretor do Banco Central e sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica , Alexandre Schwartsman.

O especialista em contas públicas Mansueto Almeida sustenta que o eleitor está preocupado mesmo é com a inflação:
- O eleitor não se preocupa com quanto o governo gasta para pagar os juros da dívida pública. O que conta mesmo são renda, emprego e inflação.

A opinião é compartilhada pelo ex-diretor do BC e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas:
- Para as pessoas, o que importa é seu padrão de vida. A nova matriz econômica implantada pela equipe econômica não deu resultado, pois o PIB cresceu pouco e os juros tiveram que subir, mas nada disso afetou muito a qualidade de vida das pessoas. 

Já a inflação é a dúvida.
Quando sobe, ela incomoda as pessoas, especialmente quando está concentrada nos alimentos, como agora.
Schwartsman lembra que cerca de 20% do orçamento das famílias são destinados à alimentação. O IPCA acumulado até março está em 6,15%. Já os preços de hortaliças e verduras subiram 20,19% no mesmo período. No caso do leite longa vida, a alta foi de 9,33% e da carne, de 10,9%.

O governo tem feito questão de falar publicamente sobre o problema inflacionário assegurando que o IPCA não ficará acima do teto da meta e apontando o problema nos alimentos como algo passageiro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito publicamente que o índice vai desacelerar nos próximos meses.

Segundo ele, o câmbio também será um fator de alívio sobre a inflação nos próximos meses, uma vez que o real tem ficado estável em relação ao dólar. No ano passado, com a disparada da moeda americana por causa de turbulências no mercado financeiro, os produtos importados ficaram mais caros e ajudaram o IPCA a subir.

Schwartsman ressalta, no entanto, que o fato de o governo vir realizando uma política fiscal expansionista - com aumentos nos gastos e superávits primários mais baixos - é um fator que afeta a vida dos brasileiros. Isso dificulta o trabalho do Banco Central no controle da inflação e favorece o aumento de preços.

- O fiscal se reflete na inflação - destaca o economista.
Neste ano, o compromisso do governo é realizar um superávit primário de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do PIB. Essa missão, no entanto, não será nada fácil. Isso porque o governo tem dificuldades para obter receitas, ao mesmo tempo em que as despesas estão em alta. 

Além do gasto adicional de R$ 1,3 bilhão que a equipe econômica terá que acomodar com o reajuste do Bolsa Família, o Tesouro Nacional vem sendo obrigado a socorrer o setor elétrico, prejudicado pela falta de chuvas - que obriga as distribuidoras a usaram a energia térmica (mais cara que a hidrelétrica) e pela necessidade de comprar energia mais cara no mercado à vista.

Para garantir que os indicadores positivos da economia fiquem em evidência durante a campanha eleitoral, Dilma já orientou seus ministros a destacarem que a inflação está desacelerando e que mais de 20 milhões de empregos foram criados desde 2003, quando o PT assumiu o comando do país. 

O governo também destaca que houve um aumento importante no número de pessoas que hoje fazem parte da chamada classe média. Foi isso o que Mantega fez na semana passada ao participar de seminário na Câmara dos Deputados. Segundo o ministro, o governo está conseguindo construir um "Estado de bem estar social" apesar da crise que ainda afeta a economia internacional.

|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
|||::|||  Celular. -:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259  |||::|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia - Brasil.
Funcionamento:
das 05:00 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

|||------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar &  Lanches.      _._._._._|||
|||------------------------------------------------------------------___________________________________-------------------------------_-----------------------------------|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
<<.<<.. |||::|||    Atendimento personalizado com recepção Vip!    |||::||| ..>>.>>
|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||