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terça-feira, 18 de junho de 2019

África ergue Grande Muralha Verde para conter a seca

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 Por Amelia Gonzalez  

 Postado em 18 de junho de 2019 às 16h00m  
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Imagem dos bastidores do documentário 'The Great Green Wall' — Foto: The Great Green Wall/DivulgaçãoImagem dos bastidores do documentário 'The Great Green Wall' — Foto: The Great Green Wall/Divulgação

Enquanto o presidente Donald Trump segue com sua ideia de construir um muro na fronteira com o México para evitar a entrada de pessoas, no continente africano um outro gigantesco muro está se erguendo há mais de uma década. Mas, lá, o muro será verde, feito de árvores, vai ter 27 quilômetros de largura por oito mil quilômetros de comprimento e servirá a um propósito mais do que nobre: conter a desertificação e, por consequência, dar mais chances aos africanos de cultivarem sua comida. E é bem possível também que a Grande Muralha Verde, como vem sendo chamada, consiga no futuro conter migrações e poupe, assim, muitos africanos de serem humilhados em países que não os querem.

Esta história está sendo contada no documentário The Great Green Wall, dirigido por Jared P. Scott e co-produzido pelo brasileiro Fernando Meirelles. Há dois anos eles estão com as câmeras em ação, acompanhando a cantora do Mali Inna Modja, que protagonizará a narrativa:
A iniciativa dos países do norte da África é criar uma barreira ao sul do Saara e do Sahel. Esta muralha verde pode deter o avanço do deserto e fertilizar as áreas onde será plantado, fixando a população local e evitando mais emigração. A ONU quer promover a ideia para que países apoiem a iniciativa que custará nove bilhões de dólares. 

Independentemente de a floresta funcionar como uma barreira ou como fertilizador do solo, só este dinheiro injetado na região já ajudaria muito, comentou Meirelles no texto que recebi por mensagem apresentando o projeto.
O documentário ainda não tem data de exibição prevista e está sendo realizado para a Convenção das Nações Unidas para o combate à desertificação, uma agência da ONU.

A Grande Muralha Verde deve ir do Djibuti, país que fica no nordeste da África, até a cidade de Dakar, no Senegal, que, segundo o documentário, foi o primeiro país que começou a construí-la. Uma coincidência merece registro: tanto para erguer o muro da nação mais rica, quanto para plantar a muralha no continente que prossegue sendo um dos que tem maior número de pessoas que vivem em extrema pobreza (segundo o mais recente relatório da pobreza em África feito pelo Banco Mundial), o valor estimado é bem semelhante: de 8 a 9 bilhões de dólares.

O cientista responsável pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, Barron Joseph Orr, explica no site da instituição que a ideia não é só plantar árvores, mas criar um valor agregado. Com a ajuda de instituições como o Banco Mundial e outras agências da ONU, como a FAO, o objetivo é criar condições para que as pessoas possam plantar em locais que hoje não oferecem esta possibilidade por causa do solo desértico.

De acordo com Orr, a expectativa é de que o projeto esteja concluído até 2030 e que, com ele, dez milhões de empregos verdes sejam criados. A África tem a população mais jovem do mundo, portanto envolver os jovens africanos numa iniciativa que servirá para amenizar o flagelo da seca, parece mesmo uma ideia excelente.

Mas, como sabemos, as mudanças climáticas podem mudar todo o curso das coisas. Uma nova pesquisa, lançada ontem (16) pelo jornal britânico The Guardian, mostra que o continente africano poderá ter muitos surtos de chuvas intensas nos próximos 80 anos.

"Essencialmente, o que descobrimos foi que os extremos climáticos de África ficarão mais severos. Vai ter mais eventos de chuvas, assim como os períodos de seca durante a estação de crescimento também se tornarão mais graves", disse Elizabeth Kendon, do Centro Hadley do Met Office em Exeter, à reportagem.

O que acontece é que muitos países do continente – incluindo Níger, Nigéria e a República Democrática do Congo – deverão ter um aumento substancial da população durante esse período, justamente porque lá há mais jovens. Para muitos, este aumento é prejudicial, mas há quem acredite que a humanidade, que tem causado tantos males ao meio ambiente, também pode ser a solução, como se viu na iniciativa que será mostrada no documentário co-produzido por Fernando Meirelles.

No passado, pensava-se que as chuvas intensas ocorressem no continente africano a cada 30 anos. Mas o novo estudo, feito com a ajuda do Reino Unido e o publicado na revista Nature Communications, mostra que este período está se encurtando cada vez mais, e hoje já se percebe chuvas intensas a cada três anos. No fim das contas, a conclusão é de que a África será um continente dos mais vulneráveis às mudanças do clima.

E pensar que esta situação já foi muito diferente. O livro A corrida pelo crescimento, escrito pelo indiano Deepak Nayyar, professor de economia indiano e editado pelo Centro Internacional Celso Furtado, remonta ao ano 1000 da história da humanidade. Nessa época, junto com Ásia e América Latina, a África, tomadas em conjunto, respondiam por 82% da população mundial e 83% da renda global. A primeira metade do segundo milênio, no entanto, assistiu a sinais de mudança na importância econômica da Europa Ocidental:
Essa mudança tornou-se mais clara nos três séculos seguintes. Entre 1500 e 1820, a participação da Ásia, da África e da América Latina na população mundial permaneceu em ¾, inalterada, mas sua participação na renda mundial declinou de 73% para 63%, escreve o autor.

Nos cinquenta anos que se passaram a partir daí, uma nova ordem econômica internacional tornou-se claramente definida.

A divisão internacional do trabalho tinha-se modificado. Era visível o começo da divisão entre o que hoje descrevemos como países industrializados e países em desenvolvimento na economia mundial.

Uma visita aos dados históricos sempre é importante.
Enquanto isso, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, começou hoje a Semana de Sustentabilidade. Vou acompanhar, via internet, para trazer notícias frescas a vocês.

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Pessimismo entre gestores globais é o maior desde a crise de 2008

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Deterioração do sentimento em junho se deve aos receios com a guerra comercial entre EUA e China e a possível ineficácia das políticas monetárias de grandes bancos centrais.
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 Por Valor Online  

 Postado em 18 de junho de 2019 às 14h35m 
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A pesquisa mensal do Bank of America (BofA) com gestores globais mostra que o nível de pessimismo subiu para o maior patamar desde a crise financeira de 2008. Essa deterioração do sentimento em junho se deve aos receios com a guerra comercial entre EUA e China e a possível ineficácia das políticas monetárias de grandes bancos centrais.

Dentro da pesquisa, o indicador sobre as expectativas de crescimento global teve uma queda recorde de 46 pontos porcentuais de maio para junho. Agora, 50% dos gestores esperam que a expansão mundial desacelere nos próximos 12 meses. Esse nível é consistente com os patamares observados nas recessões de 2008/2009 e de 2000/2001.

Para 87% dos entrevistados,maior porcentual já registrado na série histórica da pesquisa,o atual ciclo de expansão global está no estágio final.

Esse pessimismo com o crescimento global também levou os gestores a rever suas projeções para as taxas de juros no mundo. Agora, um saldo líquido de 32% dos entrevistados esperam que as taxas de curto prazo caiam nos próximos 12 meses. Em novembro do ano passado, o saldo líquido era de 89% prevendo alta dos juros.

Os gestores acreditam que o Federal Reserve deve começar a cortar novamente os juros se o índice acionário S&P 500 cair abaixo de 2.430 pontos. Atualmente, o índice roda perto de 2.900 pontos. Já uma queda para 2.350 pontos levaria o presidente dos EUA, Donald Trump, a buscar um acordo comercial amplo com os principais parceiros do país.

Em termos de alocação das suas carteiras, em junho houve um enorme movimento defensivo, com os gestores indo para empresas dos setores de consumo, serviços públicos, bônus ou deixando o dinheiro em caixa. Ao mesmo tempo, saíram dos setores de tecnologia, bancos, ações em geral e de ativos da zona do euro.

Atualmente, um porcentual líquido de 21% dos gestores dizem que estão subalocados (underweight) em ações, o pior nível desde março de 2009. Ao mesmo tempo, um saldo líquido de 22% está sobrealocado (overweight) em bônus, o patamar mais elevado desde setembro de 2011.

Um nível recorde de 60% dos gestores diz que o dólar está sobrevalorizado, enquanto 29% afirmam que o euro está subvalorizado, nível que só foi observado em março de 2017 e 2002.

Questionados sobre quais seriam os principais riscos de cauda - aqueles com baixa probabilidade de acontecer, mas que, se concretizados, teriam forte impacto -, 56% dos gestores citaram a guerra comercial. Nos últimos 16 meses, esse tema foi citado como principal risco em 14 deles.

A pesquisa do BofA ouviu 2.309 gestores, com um total de US$ 645 bilhões em ativos sob administração, entre os dias 7 e 13 de junho.

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