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terça-feira, 13 de maio de 2014

Arizona: a perder de vista

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De cânions a monólitos, do deserto à neve, a natureza é atração insuperável no Arizona – Estado onde influências indígena e mexicana apimentam o cotidiano.

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Estados Unidos
13.maio.2014 04:00:04
Postado às 15h25m

Chapel Holy of Cross: panorâmica à altura dos filmes de faroeste – Foto: Ricardo Chapola/Estadão

Nada cosmopolitas, cidadezinhas como Winslow evocam índios e ‘cowboys’. E oferecem sua hospitalidade como ponto de partida para aventuras ao ar livre
Ricardo Chapola / WINSLOW
Difícil não lembrar de Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, durante uma visita ao Estado americano que o título do longa de 1987 despreza. Antes de ir, cheguei mesmo a ter medo de encontrar por lá algum bom motivo pelo qual o filme teria sido batizado com tal nome. 

Mas o que vi foi exatamente o contrário: razões de sobra para voltar.
Para começo de conversa é preciso esclarecer que o Arizona é grande demais, o sexto maior Estado dos Estados Unidos com seus mais de 295 mil quilômetros quadrados. 

É espaço suficiente para abrigar uma diversidade natural e de paisagens que vai dos cânions aos picos cobertos de neve, dos desertos às cidades. De Phoenix, a capital, à pequenina Winslow, à singular Flagstaff e à elegante e cultuada Sedona.

Ao longo dos 610 quilômetros percorridos em um furgão (para entrar no clima), a paisagem se mostrou mesmo coisa de cinema. Deserto, cactos, montanhas em um horizonte que, à medida em que é desbravado, revela um Arizona de cores vivas no vermelho dos cânions, no amarelo do capim à margem da estrada, no verde da vegetação. Viagem também de volta aos tempos do Velho Oeste, com construções de época e portas ao estilo dos saloons das películas de bangue-bangue.

Em meio a tal cenário, uma gororoba cultural com um tanto do estilo de vida cowboy, outro de costume indígena e umas pitadas de manias mexicanas. São comuns as lojas de armamentos, chapéus e esporas; uma infinidade de artesanatos produzidos pelos apaches; e os cafés que servem tudo com chilli. Tudo é tudo mesmo: se tiver restrições a sabores picantes, uma boa medida é sempre lembrar isso aos garçons.

Ardência. Talvez seja pela comida apimentada que se beba tanta água com gelo no Arizona. Enormes copos suados cheios de gelo até a boca são obrigatórios nas mesas dos restaurantes. Profetizavam almoços calorosos e jantares muy calientes.

Fora dos momentos de refeições também se deve carregar água durante todo o tempo. Não saia do hotel sem um cantil – afinal, durante boa parte do tempo, você estará no deserto.

Off road em jipe cor-de-rosa pelo Red Rock Park – Foto: Ricardo Chapola/Estadão

O casaco será outro companheiro fiel, graças à amplitude térmica, a diferença entre as temperaturas máxima e mínima em um mesmo dia típica dos climas áridos. Pode fazer bastante frio por lá.

Assim equipado você estará pronto para descobrir as entranhas desérticas que andaram atraindo, entre muitos outros, a atenção de Gisele Bündchen. A supermodelo escolheu meditar por lá dias atrás, no fim de abril, o que fotos espalhadas em sites de celebridades confirmam. 

Concordo com a escolha. Nesta e nas próximas páginas, acompanhe o meu roteiro de uma semana pela região.
Arizona nunca mais? Eu não teria tanta certeza.
(VIAGEM A CONVITE DO ESCRITÓRIO DE TURISMO DO ARIZONA)
ONDE FICAMOS

Mistura de hotel dos anos 1920 e museu em Winslow – Foto: Divulgação

La Posada
Localizado em Winslow, o La Posada é uma mistura de hotel dos anos de 1920 e museu – e não há limites definidos entre um e outro. O que significa que você pode dormir em um quarto que era aberto à visitação até pouco tempo atrás e usar cama, escrivaninha e penteadeira de época. 

Tudo com conforto e um glamour antigo que fica evidente desde a fachada. As recepcionistas vestidas a caráter atuam também como guias: é só pedir mais informações que elas acompanham o hóspede a um tour pelas dependências, com direito a histórias e memórias. Diárias custam entre US$ 129 e US$ 169 (R$ 287 a R$ 376).

Junipine Resort
Às margens do Oak Creek e junto à floresta, ao norte do centro, o Junipine Resort combina com o clima de Sedona: é chiquérrimo. Cada quarto é um chalé de dois andares com lareira, fogão, geladeira, aquecedor e Wi-Fi incluído (mas o celular não funciona). Ah, sim, e uma cabeça de alce na parede. Duas noites custam desde US$ 400 (R$ 890) em chalé de um quarto.
SAIBA MAIS

Música dos Eagles acompanha viajantes – Fotos: Ricardo Chapola/Estadão
WINSLOW

A pequeníssima Winslow começa a ter graça para o visitante muito antes de ser ela mesma. Desde a capital Phoenix, onde desembarquei, até chegar à cidadezinha de 9 mil habitantes localizada em direção ao nordeste, são cerca de 200 quilômetros em uma viagem que passa rápido para quem gosta de observar a natureza. Que, aqui, é feita de contrastes complementares.

Ao longo da primeira hora, o que se vê pela janela do furgão é um deserto povoado por cactos de quase 3 metros de altura. Depois, pinheiros de copas esbranquiçadas pela neve – caso você vá no inverno como eu. Há momentos em que é possível ver areia e neve na mesma paisagem, uma coexistência de quente e frio. E, de novo, os cactos, que seguem até a chegada a Winslow. De cair o queixo.

Foi graças à música Take It Easy, lançada pelos Eagles em 1972, que a cidadezinha fez fama. A esquina específica citada na canção, cenário de uma paquera, virou ponto turístico com estátua, pintura e o melódico trecho “Standin’ on the corner” (parado na esquina) em uma placa.

Não resista: faça ali o seu selfie. Depois de ter feito o meu, por pura coincidência, escutei a música duas vezes em Winslow. Virou a trilha sonora involuntária da viagem.

A impressionante Petrified Forest

De pedra. Não há badalação em Winslow – se o objetivo for esse, fique em Phoenix ou vá para Tucson, os grandes centros urbanos do Arizona. De Winslow, espere se deslumbrar com a Petrified Forest, literalmente uma floresta petrificada, um parque nacional nos limites da cidade, acessado por qualquer estrada a partir dela.

Como o próprio nome diz, a Petrified Forest é formada por pedras que um dia foram árvores. São 252 quilômetros quadrados de troncos gigantescos espalhados no meio do deserto, com textura de madeira, mas duros como rochas – o que são de fato, depois de um processo que levou algo como 217 milhões de anos para chegar ao resultado atual.

O parque é público e a entrada, gratuita. Mas vale a pena contratar guia, que sabe apontar as maiores e as mais famosas árvores petrificadas espalhadas pela área e, além disso, tem o carro adequado para vencer alguns trechos difíceis (que não são muitos, é verdade, mas dão trabalho considerável), acidentados ou enlameados. Se preferir ir por conta própria, há mapas no site oficial.

Na lama. O caminho até as pinturas rupestres é assim, um atoleiro – que o diga quem escolheu ir na caçamba, o que fiz. O resultado foi chegar enlameado aos paredões rochosos onde estão as pinturas feitas pelos apaches em época ainda não determinada pelos cientistas: insetos gigantes, caçadores com pernas e braços de palito e ainda desenhos menos fáceis de identificar, mas igualmente interessantes.

Marcas ancestrais deixadas pelos apaches

São, em geral, bem conservados. Um ou outro está seguido por assinaturas de turistas que por algum motivo acham que vale mais registrar sua passagem por ali do que preservar vestígios da história. Os guias pedem pela conservação das pinturas, embora sejam muitas vezes ignorados. Bem, tente fazer a sua parte quando for até lá. / R.C.

Arizona: Portas abertas para os cânions


No Walnut Canyon, trilhas são bem sinalizadas e podem ser feitas sem guia – Foto: Ricardo Chapola/Estadão

Flagstaff convida a desbravar o Walnut Creek, monumento formado por rochas de tonalidades claras e muita vegetação
FLAGSTAFF
De Winslow a Flagstaff, o caminho tem um encanto extra: os pouco mais de 100 quilômetros são percorridos pela mítica Rota 66. A estrada, ícone do sentimento de liberdade idealizado pelos jovens americanos nas décadas de 1950 e 1960, corta o território dos Estados Unidos de leste a oeste. 

Neste trecho, guarda réplicas de carros abandonados no acostamento e motos de mentirinha esperando pelos turistas ávidos por fotografias.
Flagstaff, cidade de mais de 65 mil habitantes, fica na zona de transição da região desértica para a semiárida. E abre as portas para os primeiros cânions da viagem.

Muitos viajantes usam a cidade como base para visitar o Grand Canyon – a portaria do parque nacional está a cerca de 90 quilômetros dali; e o Skywalk, a passarela de vidro pendurada sobre o vazio e de frente para o impressionante cânion, fica a pouco mais de 100 quilômetros.
Meu roteiro não incluiu o Grand Canyon. Em compensação, o Walnut Canyon (US$ 5), nos arredores, tem tantas maravilhas quanto o vizinho famoso.

Refúgios indígenas pelo caminho – Foto: Escritório de Turismo do Arizona

A trilha que leva às belas paisagens deste monumento nacional é segura e bem sinalizada o suficiente para ser feita sem guia. Dura cerca de uma hora e é um pouco puxada, é verdade, com muitos trechos de subida. Mas o cansaço fica em segundo plano pela beleza do lugar.

O Walnut Canyon é um vale composto por rochas claras que contrastam com o verde mais escuro dos pinheiros que recobrem suas encostas. Antigamente, essa garganta rochosa servia de abrigo para os índios que se refugiavam do frio hostil da região. 

Você vai trombar com algumas dessas singelas “casinhas” ao longo da trilha. E leve a sério o fator frio, constante por ali em qualquer estação, por causa do vento forte.
No fim da trilha há lojinha com os souvenirs de sempre: chaveiros, camisetas, amuletos, ímãs de geladeira.

Em plena atividade. Não espere ver cactos em Flagstaff – esse tipo de vegetação de ambientes áridos não cresce nas zonas de transição. Mais uma vez, a paisagem será tomada por pinheiros. Às vezes dá até sensação de que o Arizona não é aqui: para qualquer lado que se olhe há picos nevados – lindas montanhas que escondem vulcões ativos sob um manto branco e gelado.

O mais imponente deles é San Francisco Mountain, que pode ser visto de onde quer que se esteja. Curioso é que os moradores das áreas aos pés do vulcão se mostram serenos – mais de uma vez ouvi deles que “as chances de erupção são remotíssimas”. Boto fé e o lugar é mesmo bonito. Mas melhor seguir adiante. / R.C.


Viagem

Arizona: Em cores vivas, paisagem de faroeste


Entre o vermelho dos paredões e o verde das margens do Oak Creek, Sedona vive uma atmosfera chique que atrai celebridades e esbanja beleza natural

Parque Red Rock, perto de Sedona – Foto: Jeff Topping/NYT
SEDONA

A última parada no Arizona guarda um quê de glamour confirmado por celebridades. Sedona, cidade de cerca de 10 mil habitantes ao sul de Flagstaff, tem como atração o parque estadual Red Rock, de formações avermelhadas, e o Oak Creek, um cânion ladeado por elevações que chegam a lembrar o Monument Valley. 

Tanta beleza atrai visitantes anônimos e também famosos do quilate de Nicolas Cage, Johnny Depp, Bob Dylan e Oprah Winfrey.
Mas, embora alguns guias locais lancem a história, não é verdade que exista uma ampla constelação de Hollywood entre os proprietários de mansões por ali. 

Para ver famosos, vá na época do Sedona Film Festival, quando os lançamentos carregam para lá algumas estrelas. A edição deste ano teve Susan Sarandon e Morgan Spurlock. Em 2015, o festival está marcado para 21 de fevereiro a 1.º de março.

Já as lojas, galerias que vendem caras obras de arte e restaurantes são mesmo dignos de celebridades. E é fácil achar, nos resorts, spas cenografados como a natureza do entorno, inclusive com tratamentos feitos ao ar livre, diante da paisagem.

‘Off road’. Chacoalhar a bordo de um jipe pelo deserto é o passeio indispensável para se fazer a partir de Sedona e para viver a inesquecível sensação de estar perto dos cânions do Arizona.

Em um trajeto de três horas – com a Pink Jeep custa US$ 72 (R$ 160) por pessoa, com até sete passageiros por veículo –, o guia conta histórias das trilhas pelas quais o carro segue e ainda despeja um bom volume de curiosidades sobre os cânions da região.

As narrativas dizem respeito aos nomes dados aos principais picos do pedaço, que são batizados de acordo com a semelhança que a montanha em questão guarda com algum objeto ou personalidade. Exemplo é a Sagrada Família, conjunto de três colunas rubras que, se você olhar bem, lembram mesmo José e Maria – ela, por sua vez, parece carregar um bebê nos braços, Jesus.

As fotos estão garantidas, claro: basta pedir e o guia-motorista estaciona o carro, para deleite dos visitantes que não cansam de procurar os melhores ângulos. Por isso, mantenha o celular ou máquina fotográfica em mãos: o passeio vale imagens de cair o queixo a cada novo quilômetro rodado.

Outra opção para explorar o horizonte vermelho de Sedona é em tours de balão. O sobrevoo com duração de cerca de 1h30 inclui observar os cânions do alto e acompanhar o nascer do sol – será preciso acordar de madrugada e sair bem cedo do hotel. O passeio, que custa US$ 220 (R$ 490) por pessoa com a Red Rock Balloons, inclui café da manhã depois do pouso e um DVD com imagens da aventura para levar para casa.

Cartão-postal árido – Foto: Ricardo Chapola/Estadão

Capela. Bom lugar para admirar a paisagem de faroeste é a Chapel of the Holy Cross, encravada entre cumes avermelhados. A capela erguida no topo de uma montanha fica bem perto do centro de Sedona. Lá do alto avista-se toda a cidade. Torça pelo sol: as fotos ficam dignas de cartão-postal.

A cidade só não é recomendável para arroubos consumistas caso você precise economizar. Os souvenirs são lindos e as lojas, superatraentes, mas os preços não são nada moderados. / RICARDO CHAPOLA
Receitas sazonais franco-americanas servidas ao ar livre.

Na margem do belo Oak Creek, cânion em cujo leito corre um rio, o restaurante L’Auberge foi a melhor experiência gastronômica da viagem. E confirmou a informação de que Sedona é também um destino para se comer bem, com opções que vão dos steaks americanos e dos pratos do México a um leque expressivo de representantes da culinária internacional.

O L’Auberge é de deixar o queixo caído já na chegada. Você pode optar por uma mesa no salão, que tem janelões de vidro do chão ao teto para não atrapalhar a vista. Mas a área mais bonita é a das mesas ao ar livre, sob as árvores da margem do rio, protegidas por ombrelones e iluminadas por velas. Para espantar o frio, aquecedores espalhados pelo espaço.

Proprietária do lugar, a chef canadense Rochelle Daniel muda seu cardápio a cada estação e imprime à cozinha francesa um acento contemporâneo que passeia pelo continente americano principalmente. 

No menu de cinco pratos que provei ali, bom exemplo desse arranjo foram as cenouras salteadas em manteiga, servidas com quinoa, um cereal andino. O jantar teve ainda salada de folhas, presunto Parma, ricota e morangos temperados com limão; massa com alcachofras; e costela assada regada com manteiga de caju, acompanhada de purê de batatas.

A sobremesa bem americana apresentou trouxinha de massa folhada recheada com cramberry e sorvete de creme como acompanhamento. Tudo excelente.
O menu de três pratos custa US$ 69 por pessoa,



Navajo taco, opção popular nos restaurantes de Winslow – Foto: Ricardo Chapola/Estadão
WINSLOW

Não que faltem na mesa do Arizona todos os exemplares de fast-food e as bombas de gordura trans que fazem dos Estados Unidos os Estados Unidos. Mas, além do México, as marcas da cultura indígena no estilo de vida local se mostram com clareza também na gastronomia. A influência da culinária dos apaches e navajos é forte aqui. E manda lembranças.

Experimente o navajo taco, no cardápio de qualquer restaurante de Winslow. O prato é uma espécie de pão redondo, que lembra massa de pizza e é coberto com feijão, alface, tomate picado, queijo e muito chilli, a tal pimenta mexicana. Na aparência (e só nela), lembra uma bruschetta gigante. E é muito bem servido, para apetites vorazes. O custo-benefício é camarada: em média, US$ 7 (R$ 15,50) a unidade.

Como regra no Arizona, mesmo pratos mais convencionais são servidos em versão apimentada. O ingrediente é básico, vai em qualquer receita. Depois de um dia inteiro de sabores flamejantes, o que eu queria era um pouco de comida livre do chilli. 

No restaurante do Hotel La Posada, escolhi cordeiro acompanhado de milho e uma saladinha – e tudo veio à mesa impregnado do tal tempero picante.
Fica o alerta: peça ao cozinheiro para moderar neste ingrediente específico ainda que ele não seja citado no cardápio. / R.C.


Cervejaria Mother Road – Foto: Ricardo Chapola
FLAGSTAFF

Além de cânions e montanhas, há outros programas capazes de tirar o fôlego em Flagstaff. Adrenalina nas alturas? Contemplação de estrelas? Cervejas artesanais? A escolha é sua:

Flagstaff Extreme
A Flagstaff Extreme é uma brincadeira para quem gosta de esportes radicais. A US$ 50 (R$ 111) por pessoa, você faz um pequeno curso de escalada e se diverte com tirolesas e pistas com obstáculos suspensos entre uma floresta de pinheiros. Vista de baixo, a atividade não parece nada radical. 

Mas é questão de ponto de vista. Lá em cima a adrenalina vai a mil conforme você avança para alturas cada vez maiores. Os desafios são realizados com o turista preso a uma corda de segurança e monitorado o tempo todo. É um programa também para crianças, que contam com um circuito exclusivo – os pequenos precisam ter a partir de 7 anos.

Lowell Observatory
Agora, se você não é do tipo aventureiro, recomendo uma visita ao Lowell Observatory. Voltado aos entusiastas da astronomia, o observatório reúne telescópios que permitem ver a Lua, Vênus e muitas constelações. O pessoal em Flagstaff considera o céu da cidade uma espécie de patrimônio natural, cuja preservação está regulamentada em lei no município. 

A legislação local veda prédios altos e estipula os níveis legais de iluminação na área urbana. Funciona de segunda-feira a sábado, das 9 horas às 21h30; domingo, até as 17 horas. Adultos pagam US$ 12 (R$ 26,50); idosos, US$ 11 (R$ 24,50), e quem tem de 5 a 17 anos, U$ 6 (R$ 13,30). Grátis para menores de 5 anos.

Ale Trail
Eis um roteiro para os amigos do copo. Aqui, você pode curtir uma degustação em qualquer uma das seis fábricas de cerveja artesanal instaladas em Flagstaff. Escolhi visitar a Mother Road, que funciona numa espécie de garagem, no centro da cidade. Ali você pode beber a cerveja fresquinha no boteco que a fabrica. 

Na garagem onde máquinas enormes trabalham quase o tempo todo, os donos do negócio instalaram um balcão, banquinhos e meia dúzia de mesas para receber clientes. Também é normal ver os turistas com copos (cheios) nas mãos enquanto um funcionário explica o funcionamento da cervejaria. 

Na Mother Road se paga pelo “quanto” se bebe, não pelo “o quê”. A dose pequena sai por US$ 1 (R$ 2,25), a média por US$ 3,50 (R$ 7,80) e a grande por US$ 5,50 (R$ 12,20). Você também pode agendar uma visita diretamente pelo site da cervejaria. / R.C.

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Pesquisadores encontram restos de caravela de Cristóvão Colombo


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Embarcação estava no fundo do oceano, no litoral norte do Haiti.
Para achar a caravela, pesquisadores basearam-sem nos diários de Cristóvão Colombo Foto: BYRON SMITH / NYT
Para achar a caravela, pesquisadores basearam-sem nos diários de Cristóvão Colombo BYRON SMITH / NYT
RIO - Mais de 500 anos depois de Cristóvão Colombo ter posto os pés nas Américas, pesquisadores acharam no mar do Caribe os destroços da caravela Santa Maria, que fez parte da expedição do navegador. 

A informação foi divulgada nesta terça-feira (13) pelo jornal inglês The Independent. A descoberta pode ser considerada uma das mais importantes da arqueologia submarina.
As partes da nau foram encontradas no fundo do oceano, no litoral norte do Haiti. 

Até o momento, o trabalho de pesquisa concentrou-se em explorar os destroços no fundo do mar, sem muita intervenção, limitando-se a fotografar e medir o tamanho dos objetos.

Ao jornal inglês The Independent, o líder dos estudos, Barry Clifford, informou que as evidências indicam fortemente que a caravela seja mesmo do explorador genovês.

- Todas as características geográficas, a topografia subaquática e evidências arqueológicas sugerem que este naufrágio é da famosa capitânia de Colombo - disse Clifford Independent.

Para encontrar a Santa Maria, o pesquisador baseou-se no diário do navegador, além de um forte que teria sido contruído por ele perto do local do naufrágio. Clifford conta que, na verdade, sua equipe já tinha encontrado os destroços há uma década, mas na ocasião, eles não se deram conta de sua real identidade. 

No entanto, depois de voltar à caravela com novos mergulhos no início deste mês e cruzar as fotografias com dados históricos, foi possível afirmar que ali jazia uma das embarcações de Colombo.

Mas não foi fácil chegar a essa conclusão. Com a ajuda de um sonar, os pesquisadores detectaram mais de 400 anomalias no litoral Norte do Haiti. Quando eles voltaram ao local dos destroços, a intenção não era confirmar a identidade da caravela. Contudo, evidências como o tipo de canhão utilizado não deixaram dúvidas que era ali que estava a Santa Maria.

Clifford já alertou autoridades haitianas sobre seu achado. Num primeiro momento, ele e sua equipe vão estudar os destroços no leito do oceano, mas não descartam de, no futuro, as partes da caravela sejam emergidas e postas em um museu. Ele inclusive acredita que a captânia possa turbinar o turismo no Haiti, e ajudar o país a combater seus problemas sociais.

- Se escavações tiverem sucesso, e dependendo do estado de conservação da madeira que está enterrada, pode ser possível levantar os restos da embarcação e conservá-los para exposição pública permanente em um museu no Haiti.

Americano, Barry Clifford é um dos mais experientes arqueólogos submarinos, tendo trabalhado há quase quatro décadas na área. Em 1984, foi o primeiro estudioso a encontrar no mundo os restos de um navio pirata, o Whydah. Mais recentemente, ele descobriu destroços da nau captânia do corsário escocês William Kidd, em Madagascar.

A Santa Maria foi construída no século XV e fez parte da primeira expedição de Cristóvão Colombo, que saiu do litoral espanhol e chegou nas ilhas do Caribe em 1492. Sua intenção era traçar uma rota alternativa para a Índia migrando para o Oeste, ao invês de contornar o litoral africano, passando pelo Cabo da Boa Esperança.

Depois de 37 dias, Colombo pisou na ilha batizada de "Hispaniola", que hoje abriga o Haiti e a República Dominicana. No litoral haitiano, a caravela Santa Maria, onde viajava o próprio navegador, bateu em uma rocha, tendo de ser abandonada no local. Colombo, que continuou viagem nos outros barcos da expedição, construiu um forte perto do local do acidente. 

De lá, ele deixou seus companheiros e voltou para a Espanha para anunciar seu descobrimento.
Colombo morreu em 1506, aos 55 anos, ainda acreditando ter chegado à Índia atravessando o Oceâno Atlântico.

Prédio sul-coreano amanhece cinco vezes mais torto que Torre de Pisa


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Defeito na obra surpreendeu engenheiros, que isolaram a área para investigar o problema.



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13/05/2014 04h35 - Atualizado em 13/05/2014 06h18
Postado às 08h20m
Da BBC

Engenheiros isolaram a área e estão investigando o problema (Foto: BBC)Engenheiros isolaram a área e estão investigando o problema (Foto: BBC)

Um prédio em construção na Coreia do Sul amanheceu na segunda-feira (12) em um ângulo de 20 graus, provocando espanto entre os engenheiros da obra.

Ninguém ficou ferido no incidente, na cidade de Asan, a 100 quilômetros de Seul. Os responsáveis pela obra estão investigando as causas do incidente. Assista.

O ângulo da envergadura é cinco vezes maior do que o da famosa Torre de Pisa da Itália.
Os engenheiros ainda não decidiram que medidas tomarão para resolver o problema. A obra estava prevista para ser inaugurada neste mês.

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