Varejo reduz encomendas para o Natal

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Corte nos pedidos de eletrodomésticos e eletroeletrônicos varia entre 5% e 10%

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30 de outubro de 2011 | 22h 44

Márcia De Chiara, de O Estado de S. Paulo

*-$.$-%.%-* SÃO PAULO - Depois de adiar os pedidos em setembro, o varejo agora reduz as encomendas para o Natal. O corte nos volumes de televisores, aparelhos de áudio e vídeo, máquinas de lavar, geladeiras e eletroportáteis varia entre 5% e 10%. A mudança nas expectativas de vendas para o fim de ano ocorreu após a forte desaceleração do comércio varejista depois do Dia da Criança.

O tom do fim do ano mudou e já se cogita até a possibilidade de que as vendas de dezembro empatem com as de 2010. A queda no rendimento médio real do trabalhador de 1,8% em setembro ante agosto, a primeira desde abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), explica parte da revisão das expectativas dos lojistas.


Mas o resultado de outubro do indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF)da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio - SP), que será divulgado hoje, traduz em números o mau humor do consumidor já captado pelos varejistas. Em outubro, o ICF caiu 3,5% na comparação com setembro.


Foi a primeira retração em quatro meses de um indicador que varia de zero a 200 pontos. Nessa escala, abaixo de 100 o indicador é considerado negativo e acima de 100, positivo.
Em outubro, o ICF ficou em 135 pontos e foi influenciado pela perspectiva do emprego e da renda atual. Os dois quesitos tiveram desempenho negativo entre os cerca de 2.200 consumidores da cidade de São Paulo ouvidos pela pesquisa.


A perspectiva para o emprego caiu 9,9% em outubro na comparação com setembro, puxada para baixo especialmente pelas famílias que ganham menos de dez salários mínimos (-11,2%). O quesito renda atual também caiu 6% em outubro na comparação com setembro.


"Essa é a fotografia de um momento desagradável, que reuniu alta da inflação, do câmbio e do IPI para veículos importados", observa o assessor econômico da Fecomércio-SP, Fábio Pina. Ele acredita que os resultados estão na direção correta, isto é, apontam para a desaceleração do varejo, mas pondera que a magnitude pode ser exagerada.


Dia da Criança. De toda forma, os números da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) confirmam a forte perda de fôlego do comércio após o Dia da Criança. Na primeira quinzena de outubro, as consultas para vendas à vista e a prazo cresciam 3,5% em relação a igual período de 2010.


Já a taxa de aumento anual de outubro até o dia 26 é bem menor, de 0,8%. A perspectiva é que o mês feche com variação próxima de zero, prevê o economista da Associação Comercial, Emílio Alfieri.


Como as vendas enfraqueceram muito na segunda quinzena de outubro, a perspectiva para o Natal é incerta, diz Alfieri, que não descarta o empate. A última estimativa era de crescimento de até 5% sobre o ano passado. Se a previsão de empate se confirmar, ele ressalta que o resultado não será ruim porque o Natal de 2010 foi o melhor dos últimos dez anos.
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Galaxy Nexus chega ao Brasil no 1º tri de 2012

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TECNOLOGIA -- DIGITAL & MÍDIA

O Globo

||/%-=-%\|| RIO - O Galaxy Nexus, smartphone da Samsung que leva a marca Google, será lançado no Brasil no primeiro trimestre de 2012, informou a empresa sul-coreana. A data não foi divulgada.


O aparelho foi apresentado há alguns dias em Hong Kong e chegará às lojas de Estados Unidos, Europa e Ásia em novembro. Seu preço não foi divulgado.


Também chamado de Galaxy Prime e Nexus Prime, o celular vem equipado com a versão 4.0 do Android, em um processador dual-core de 1.2 GHZ. A tela sensível ao toque tem 4,65 polegadas.
Trata-se do terceiro celular com a marca Google, depois do fiasco Nexus One, da HTC, e do Nexus S, enviado às lojas pela Samsung no final de 2010.


O Galaxy Nexus tem recursos como o Android Beam, que permite a transferência de dados ao segurar juntos dois celulares, e o Face Unlock, que usa tecnologia facial para ativar o smartphone, em vez de senhas convencionais.
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Ex-catador de lixo, Solonei Rocha vence a maratona na despedida do Pan

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ESPORTES -- MARATONA

Brasileiro faz bonito nos Jogos Pan-Americanos e conquista a medalha de ouro. Brasil também foi campeão no feminino com Adriana Silva

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México

[!!*^-^*!!] As ruas de Guadalajara foram pintadas de verde-amarelo durante os Jogos Pan-Americanos do México. Depois de Adriana da Silva vencer a maratona feminina, neste domingo, foi a vez de Solonei Rocha colocar o país no topo do pódio. A 4km do fim, sem ninguém por perto para ameaçá-lo, o ex-catador de lixo já corria com a bandeira do Brasil nas mãos. Faltava pouco para cruzar a linha de chegada em primeiro. Uma última olhadinha para trás só para garantir, e lá estava ele, sorridente, comemorando o ouro, sambando, depois de completar os 42km em 2h16m37s.


- Hoje o Brasil está ganhando uma medalha que há muito tempo não se via. Uma pessoa que veio lá de baixo e está onde está hoje. Se você tem potencial e acredita nesse pontencial, tem que correr atrás de seu objetivo. Há dois anos sou profissional. Há dois anos tive a minha glória. E, se Deus quiser, vou estar em Londres - disse Solonei.

Solonei Silva comemora pouco antes de cruzar a linha de chegada (Foto: Agência Reuters)

Um primeiro pelotão seguiu junto durante quase 20km. A partir desta marca, Solonei começou a apontar na frente. O atleta de Penápolis (SP) aumentou o ritmo da prova e abriu distância para os adversários. Nos 30km, já passou com mais de um minuto de diferença para o segundo colocado, o colombiano Diego Colorado. Ninguém mais era capaz de alcançá-lo. Soberano, chegou ao Arco de Vallarta, um dos principais pontos turísticos da cidade, em primeiro lugar com tranquilidade.


O colombiano Diego Colorado cruzou a linha de chegada em segundo, com o tempo de 2h17m13s, e ficou com a prata. Seu compatriota, Juan Cardona completou o pódio, em 2h18s20. Jean da Silva, o outro brasileiro na disputa, chegou em nono lugar, com 2h22s41.


A prova feminina, realizada no dia 23 deste mês, também foi dominada por uma brasileira. Com uma arrancada espetacular nos últimos quatro quilômetros, Adriana da Silva conquistou o ouro na maratona, com a marca de 2h36m37s. De quebra, ainda bateu o recorde Pan-Americano, que pertencia a chilena Erika Oliveira (2h37m41s) desde o Pan de Winnipeg (Canadá), em 1999.
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ESPORTES -- JOGOS PANAMERICANO

História Geral

Folha Imagem

*=}>.:.<{=* Estádio do Pacaembu recebeu a abertura dos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Competições poliesportivas existem desde a Antiguidade. Os Jogos Olímpicos, retomados no final do século XIX graças aos esforços do francês Pierre de Freddy, o Barão de Coubertin, foram inspirados nos torneios esportivos da Grécia antiga e rapidamente conquistaram o mundo.


Em 1926, o México organizou a primeira edição dos Jogos Centro-Americanos, que voltariam a ser disputados quatro anos depois, em Cuba. O sucesso da competição atraiu a atenção de dirigentes dos outros países do continente, que propuseram a extensão dos Jogos durante a Olimpíada de 1932, em Los Angeles (EUA).


A idéia ganhou fôlego em 1940, quando o ex-presidente argentino Roberto Marcelino Ortiz organizou o Congresso Panamericano de Esportes (Pan American Sports Congress). Durante a reunião ficou decidido que Buenos Aires ficaria responsável pela organização da edição de estréia dos Jogos Pan-Americanos, em 1942.


No entanto, a eclosão da Segunda Guerra Mundial adiou os planos do torneio, que só seria disputado nove anos após o previsto, na mesma sede que havia sido decidida anteriormente, a capital da Argentina.


No dia 25 de fevereiro de 1951, os Jogos Pan-Americanos tiveram o seu início oficial. A competição, que contou com a participação de 2.513 atletas, representando 21 países -o Canadá, que posteriormente se firmaria como uma das potências continentais, ficou de fora--, foi dominada pelos anfitriões, que ganharam 46,9% dos ouros e 36,2% das medalhas distribuídas.


Os Estados Unidos, que não enviaram seus melhores atletas, terminaram em segundo no quadro de medalhas. Essa foi uma das duas únicas derrotas norte-americanas na história. A outra aconteceu nos Jogos de Havana-1991, quando os cubanos somaram dez ouros a mais do que o rival (140).


Maior força esportiva mundial, os EUA costumam relegar o Pan a segundo plano. Com exceção de quando organizaram o evento, em 1987, em Indianápolis, os norte-americanos não levam a força máxima e competem com os principais atletas apenas nos esportes menores ou que valem vaga para a Olimpíada.

O Brasil viveu o seu melhor momento em 1963, quando abrigou os Jogos, em São Paulo. Com 14 ouros, 20 pratas e 18 bronzes, os brasileiros figuraram na segunda posição na classificação final, atrás apenas dos norte-americanos. Essa foi a única vez que o país alcançou tal destaque.


Organizando pela segunda vez o Pan-Americano, o país tem a expectativa de terminar os Jogos do Rio de Janeiro na terceira colocação no quadro de medalhas, sendo superado apenas pelas duas principais potências do continente, os Estados Unidos e Cuba;


Normalmente, a equipe nacional costuma disputar o quarto posto no quadro de medalhas com o México e a Argentina. Na história, o Brasil ocupa o quinto lugar, com 766 pódios (187 de ouro, 243 de prata e 336 de bronze), atrás de americanos, cubanos, canadenses e argentinos.


Como os Jogos Olímpicos, o Pan é realizado a cada quatro anos em uma cidade-sede escolhida pelos países membros da Odepa (Organização Deportiva Pan-Americana). Atualmente, 42 nações fazem parte da entidade e podem participar da eleição --os que já abrigaram a competição têm direito a dois votos.


Em 2011, a competição voltará à América do Norte, que organizou o torneio pela última vez em 1999, em Winnipeg, no Canadá. A próxima edição dos Jogos Pan-Americanos terá a cidade mexicana de Guadalajara como sede.


Os Jogos são valorizados principalmente pelos países latinos-americanos que vêm na competição a chance de projeção. Cuba é a exceção. Apesar de realizar campanhas destacadas na Olimpíada, a ilha caribenha costuma disputar com suas principais estrelas, sendo o único que consegue rivalizar com os EUA, graças à política de Fidel Castro, que privilegia o esporte.


O maior destaque esportivo do Brasil em Pan é o nadador Gustavo Borges, que ganhou quatro medalhas em Santo Domingo-03. Ele detém, no total, um recorde de 19 medalhas (oito de ouro, oito de prata e três de bronze), seguido pelos mesa-tenistas Cláudio Kano, morto em 1996, e Hugo Hoyama, ambos com 12. Borges também divide com Hoyama o recorde de oito ouros na competição, sendo os dois brasileiros que mais vezes subiram no lugar mais alto do pódio. 
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Guadalajara -- México

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ESPORTES -- JOGOS PANAMERICANO 2011

QUADRO DE MEDALHA DOS JOGOS PANAMERICANO 2.011

Atualizado em: 30/10/2011 - 19h32

	PAÍS	OURO	PRATA	BRONZE	TOTAL
1º	EUA	92	79	65	236
2º	Cuba	58	35	43	136
3º	Brasil	48	35	58	141
4º	México	42	41	50	133
5º	Canadá	30	40	49	119
6º	Colômbia	24	25	35	84
7º	Argentina	21	19	35	75
8º	Venezuela	12	27	33	72
9º	República Dominicana	7	9	17	33
10º	Equador	7	8	9	24
11º	Guatemala	7	3	5	15
12º	Porto Rico	6	8	8	22
13º	Chile	2	17	24	43
14º	Jamaica	1	5	1	7
15º	Bahamas	1	1	1	3
16º	Ilhas Cayman	1	1	1	3
17º	Antilhas Holandesas	1	0	1	2
18º	Costa Rica	1	0	0	1
19º	Uruguai	0	3	2	5
20º	Peru	0	2	5	7
21º	Trinidad e Tobago	0	2	2	4
22º	São Cristóvão e Nevis	0	2	0	2
23º	El Salvador	0	1	0	1
24º	Barbados	0	0	2	2
25º	Bolívia	0	0	2	2
26º	Paraguai	0	0	2	2
27º	Dominica	0	0	1	1
28º	Guiana	0	0	1	1
29º	Panamá	0	0	1	1
30º	Antígua e Barbuda	0	0	0	0
31º	Aruba	0	0	0	0
32º	Belize	0	0	0	0
33º	Bermudas	0	0	0	0
34º	Granada	0	0	0	0
35º	Haiti	0	0	0	0
36º	Honduras	0	0	0	0
37º	Ilhas Virgens Americanas	0	0	0	0
38º	Ilhas Virgens Britânicas	0	0	0	0
39º	Nicarágua	0	0	0	0
40º	Santa Lúcia	0	0	0	0
41º	São Vicente e Granadinas	0	0	0	0
42º	Suriname	0	0	0	0