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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Ibovespa despenca 2% com queda de bancos após decisão de Dino que pode afetar Magnitsky; dólar sobe a R$ 5,49

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A bolsa de valores brasileira recuou 2,10%, aos 134.432 pontos. Já a moeda norte-americana fechou em alta de 1,19%, cotada a R$ 5,4993.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 19 de Agosto de 2.025 às 13h00m

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Zelensky agradece 8 vezes em 1 minuto durante encontro com Trump na Casa Branca
Zelensky agradece 8 vezes em 1 minuto durante encontro com Trump na Casa Branca

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou em queda de 2,10% nesta terça-feira (19), aos 134.432 pontos. Já o dólar fechou em alta de 1,19%, cotado a R$ 5,4993.

O mercado reagiu à decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu restrições decorrentes de atos unilaterais estrangeiros por parte de empresas ou instituições que atuam no Brasil.

Dino destacou ainda que bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras medidas dependem de autorização expressa do Supremo Tribunal Federal (STF). Para os investidores, a decisão pode suspender os efeitos da Lei Magnitsky, imposta pelas autoridades dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes.

Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, explica que, diante do impasse entre o Brasil e os EUA, investidores estão se "protegendo" e movendo os recursos do setor bancário para o dólar.

"A valorização do dólar, que também subiu ontem, reflete essa postura de precaução. Os investidores tendem a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro."

▶️ Com a percepção de maior risco, o dólar subiu e as ações dos principais bancos brasileiros recuaram em conjunto, pressionando o Ibovespa.

Confira as quedas:

  • Banco do Brasil (BBAS3): -5,79%
  • Bradesco (BBDC4): -3,79%;
  • BTG (BPAC11): -4,04%
  • Itaú (ITUB4): -3,97%
  • Santander (SANB11): -4,88%

🔎 Quando as ações dos bancos caem juntas, o Ibovespa costuma cair também. Isso acontece porque o setor financeiro tem muito peso no índice e está entre os mais negociados da bolsa.

Dados compilados por Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, mostram que as cinco instituições, somadas, perderam R$ 41,98 bilhões em valor de mercado nesta terça — montante próximo ao valor da Caixa Seguradora, atualmente avaliada em R$ 40,74 bilhões.

▶️ Os investidores também analisaram os primeiros resultados da reunião do presidente dos EUA, Donald Trump, com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e aliados europeus, na Casa Branca.

Trump afirmou estar preparando um encontro trilateral com Zelensky e Vladimir Putin, em data e local ainda indefinidos. Enquanto o americano demonstrou otimismo sobre o fim da guerra na Ucrânia, Zelensky e os líderes europeus pediram garantias firmes de que a Rússia não volte a invadir o país no futuro.

Nesta terça, a Rússia sinalizou pela primeira vez que pode aceitar um encontro com Zelensky. O chanceler Sergei Lavrov afirmou nesta manhã que a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir o processo de paz na Ucrânia.

▶️ Ainda com os EUA no foco, os investidores acompanharam o discurso de Michelle W. Bowman, integrante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) e um dos nomes considerados para a chefia do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) após o fim do mandato de Jerome Powell.

Bowman expressou apoio a pelo menos três cortes nas taxas de juros dos EUA neste ano, em linha com os apelos de Trump por menores custos de empréstimos.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana:+1,87%;
  • Acumulado do mês: -1,81%;
  • Acumulado do ano: -11,01%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: -1,40%;
  • Acumulado do mês: +1,02%;
  • Acumulado do ano: +11,76%.
STF impede restrições estrangeiras

A determinação consta de uma ação movida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) contra ações judiciais movidas por municípios brasileiros na Inglaterra.

O ministro, entretanto, estabeleceu que esse impedimento vale, também, para "leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares", e afirmou que qualquer bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras operações "dependem de expressa autorização" do STF.

🔎 A Magnitsky é uma lei dos Estados Unidos que permite punir financeiramente cidadãos estrangeiros. Ela permite, por exemplo, impedir que uma pessoa tenha cartão de crédito de grandes bandeiras que operam nos Estados Unidos ou que contrate serviços de empresas que atuem no país.

Seu uso contra o ministro Alexandre de Moraes foi imposto no dia 30 de julho por um ato administrativo do Departamento do Tesouro dos EUA com base numa ordem executiva de 2017 de Trump.

Após a decisão de Dino, proferida na véspera, a Embaixada norte-americana afirmou — sem citar o ministro — que nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos EUA ou proteger alguém das severas consequências de descumpri-las.

Guerra entre Rússia e Ucrânia

Após a reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus na véspera, Trump, deu detalhes nesta terça-feira (19) sobre a partilha dos territórios ucranianos atualmente ocupados pela Rússia.

Em entrevista à rede de TV norte-americana Fox News, ele disse que a Ucrânia ficará "com muito território", em referência às regiões atualmente ocupadas por tropas russas, mas não especificou quais.

O presidente norte-americano tem tentado mediar o fim da guerra entre os dois países. Além do encontro com Zelensky, na véspera, Trump também havia se encontrado com o presidente russo, Vladimir Putin, na última sexta-feira.

Ontem, após a reunião na Casa Branca, o republicano disse estar costurando uma reunião trilateral entre ele, Putin e Zelensky, mas não deu detalhes sobre o local e a data desse encontro. Nesta terça, a Rússia deu a primeira sinalização de que pode aceitar o encontro.

O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta manhã que "a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir a po processo de paz na Ucrânia".

Bolsas globais

Os mercados de Wall Street encerraram a sessão desta terça-feira em queda, enquanto investidores se preparam para o que Powell, presidente do Fed, dirá sobre a trajetória dos juros norte-americanos no simpósio em Jackson Hole.

"Há uma preocupação com os comentários de Powell em Jackson Hole", disse Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird Private Wealth Management, à Reuters. "Alguns investidores temem que o Fed esteja um pouco atrasado e que taxas de juros mais altas tenham um grande impacto nas ações de crescimento."

Com isso, o S&P 500 caiu 0,6% na sessão, enquanto o Nasdaq encerrou com um recuo de 1,5%. O Dow Jones, por sua vez, fechou praticamente estável, após atingir brevemente uma máxima histórica.

Já na Europa, os mercados fecharam em seu nível mais alto em mais de cinco meses nesta terça-feira, com investidores avaliando as chances de um fim da guerra na Ucrânia, após as negociações de segunda-feira em Washington entre líderes dos Estados Unidos, Ucrânia e Europa.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,69%, a 557,81 pontos. Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,34%, a 9.189,22 pontos; em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,45%, a 24.423,07 pontos; e em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,21%, a 7.979,08 pontos.

Na Ásia, os índices acionários da China e de Hong Kong fecharam em baixa nesta terça-feira, com os investidores realizando lucros e antes de uma reunião do banco central dos Estados Unidos nesta semana, que poderá fornecer pistas sobre a trajetória de sua política monetária.o

A única alta foi em Cingapura, onde o índice Straits Times avançou 0,69%, a 4.216 pontos.

Já entre as quedas, o índice Kospi de SEUL registrou a maior desvalorização do dia, com baixa de 0,81%, a 3.151 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei perdeu 0,38%, a 43.546 pontos, mesma variação registrada pelo CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, aos 4.223 pontos. Em Hong Kkong, o Hang Seng recuou 0,21%, a 25.122 pontos.

Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik
Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik

* Com informações da agência de notícias Reuters

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Vanguarda, inclusão e usado até pelo Google: como Brasil defende Pix em investigação comercial dos EUA

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Governo brasileiro alega em carta que até mesmo empresas americanas como o Google se beneficiam de usar o Pix.
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Por Mariana Alvim, Daniel Gallas — São Paulo e Londres

Postado em 19 de Agosto de 2.025 às 10h30m

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Putin conversa com Lula por telefone e faz relato sobre encontro com Trump
Putin conversa com Lula por telefone e faz relato sobre encontro com Trump

O governo brasileiro apresentou nesta segunda-feira (18/08) resposta a uma investigação comercial aberta em julho pela gestão de Donald Trump na Casa Branca.

Por meio do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as acusações dos EUA são "improcedentes".

O Brasil defendeu que suas políticas investigadas pelos EUA são "transparentes" e "em plena conformidade com as melhores práticas internacionais e com as obrigações do País na OMC [a Organização Mundial do Comércio]".

No mês passado, o governo Trump anunciou que o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), uma agência do governo federal, iniciaria uma investigação sobre o que chamou de práticas comerciais "desleais" do Brasil.

A investigação faz parte de um conjunto de medidas anunciadas por Trump contra o Brasil — que ele acusa de promover uma "caça às bruxas" política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além da investigação comercial, os EUA também adotaram tarifas mais altas contra o Brasil e sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A USTR apontou alguns alvos da investigação, como as tarifas concedidas pelo Brasil, supostos problemas na proteção à propriedade intelectual e o desmatamento no país sul-americano.

A resposta brasileira foi dada em uma carta de 91 páginas enviada na segunda-feira (18/08). Ela é endereçada ao embaixador do comércio dos EUA, Jamieson Greer, e assinada pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

No documento, o Brasil "rejeita veementemente as alegações feitas" pelos EUA de que e diz que "seus atos, políticas e práticas não são, de forma alguma, irracionais, discriminatórios ou onerosos para o comércio dos EUA".

O Brasil apresenta defesas de diversas acusações feitas pelos EUA: sobre restrições de liberdade de expressão em plataformas de redes sociais, acordos comerciais brasileiros que supostamente prejudicariam produtos americanos, falta de combate à corrupção e desrespeito à propriedade intelectual.

Um dos pontos principais do documento é a defesa que o governo brasileiro faz do sistema de pagamentos Pix, que estaria sendo investigado nos EUA por supostas práticas desleais ao favorecer "serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo".

A carta brasileira faz 58 referências ao Pix — defendendo o sistema brasileiro de pagamentos das acusações americanas.

A investigação sobre o Pix teve grande repercussão no Brasil, já que o sistema de pagamentos é muito popular. O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse em entrevista à BBC News Brasil que o Pix é "rápido e eficiente" e "melhor do que todo o sistema de pagamento" americano.

Confira abaixo alguns pontos que estão na resposta do governo brasileiro sobre o Pix.

Soberania e inclusão

Na resposta à investigação americana, o Brasil negou que haja qualquer discriminação contra fornecedores de serviços de pagamento digital dos EUA — afirmando que qualquer empresa nacional ou estrangeira precisa ter autorização do Banco Central para operar e deve se submeter às regulamentações brasileiras.

O Pix foi desenvolvido como parte de sua soberania brasileira enquanto autoridade monetária, acrescenta o documento, assinado pelo ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores.

Segundo o texto, o Pix, lançado em 2020 pelo Banco Central, é um projeto de acesso aberto que busca modernizar o mercado de pagamentos, diminuir os custos transacionais e impulsionar a competição e a inclusão financeira — alcançando "milhões de brasileiros antes excluídos do sistema bancário tradicional"

Governo brasileiro alega que Pix aumentou inclusão bancária — Foto: Getty Images via BBC
Governo brasileiro alega que Pix aumentou inclusão bancária — Foto: Getty Images via BBC 

O governo brasileiro apresentou alguns números sobre o Pix:

  • Em menos de um ano de seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix foi usado por 104,4 milhões de pessoas, o que representa 62,4% da população adulta do Brasil.
  • Desses usuários, 45,6 milhões nunca haviam realizado uma transferência bancária.
  • Em quatro anos, o Pix foi usado por 165 milhões de usuários e teve 19,2 milhões de empresas cadastradas (dado de fevereiro de 2025), processando 63,5 bilhões de transações e movimentando R$ 26,4 trilhões em 2024 — a custos menores do que os métodos de pagamento tradicionais.
  • Em 6 de junho de 2025, o Pix atingiu o recorde diário de 276,7 milhões de transações.

Segundo o governo brasileiro, o Pix "desempenhou um papel fundamental na redução da dependência de pontos bancários físicos e no aumento do uso de canais digitais em áreas antes carentes".

"Na Região Norte do Brasil, 72,3% dos adultos já possuem um relacionamento bancário formal."

Vanguarda tecnológica

A defesa brasileira aponta que vários governos pelo mundo estão conduzindo sistemas de pagamento semelhantes, como na União Europeia, Índia e Estados Unidos.

"O desenvolvimento do Pix, portanto, está na vanguarda de uma tendência global para a qual o próprio Federal Reserve [banco central] dos Estados Unidos está contribuindo ativamente", diz o texto assinado por Vieira.

O documento destaca ainda que as conquistas do Pix foram reconhecidas por empresas privadas americanas e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

E ressalta que os próprios EUA estão usando sistemas com funcionalidades semelhantes ao Pix. É o caso do FedNow, lançado em 2023, e que permite pagamentos instantâneos entre pessoas e instituições.

"O desenvolvimento do Pix, portanto, está na vanguarda de uma tendência global para a qual o próprio Federal Reserve dos EUA [o Banco Central americanoestá contribuindo ativamente."

Usado até pelo Google

O Pix também teria facilitado pagamentos para empresas americanas como o Google no Brasil, segundo o governo.

Desde 2021, o Pix possui um sistema de iniciação de pagamentos — que permite que empresas que não são as instituições financeiras envolvidas no Pix deem início ao processo de pagamento via Pix, ao, por exemplo, direcionar automaticamente o usuário para o aplicativo de seu banco para autenticar a transação.

Segundo o governo brasileiro, o Google é o maior "iniciadorde Pix, tendo processado cerca de 1,5 milhões de transações Pix no último mês.

"(...) A empresa de tecnologia americana Google, por meio do Google Pay, tornou-se a maior iniciadora de pagamentos no sistema Pix, oferecendo transações por aproximação. A participação como iniciadora de pagamentos permanece aberta a todas as empresas qualificadas, independentemente da origem do capital", respondeu o Brasil.

Além disso, o pagamento do Pix através do QR Code também é "amplamente" usado por empresas americanas de tecnologia, como WhatsApp e Uber, acrescenta o documento.

Brasil citou o Google como empresa que se beneficia do Pix — Foto: Getty Images via BBC
Brasil citou o Google como empresa que se beneficia do Pix — Foto: Getty Images via BBC

O texto ressalta que "as políticas e medidas do Brasil não restringem as operações nem prejudicam a competitividade das empresas americanas que atuam em serviços de pagamento eletrônico".

"O Brasil não aplica tratamento diferenciado a provedores de pagamento estrangeiros, nem impõe barreiras de licenciamento ou operacionais especificamente a provedores americanos", afirma a resposta brasileira.

"Não há proibição para plataformas digitais — como WhatsApp, Facebook ou Instagram — oferecerem seus próprios serviços de pagamento digital."

"Essas plataformas também não são obrigadas a usar o Pix, embora quaisquer serviços de pagamento digitais proprietários ou alternativos que desejem oferecer devam receber a aprovação do Banco Central do Brasil. Esse procedimento de aprovação é consistente com a prática de bancos centrais em outras jurisdições."

O documento conclui que "as evidências apresentadas aqui deixam bem claro que o Pix não discrimina e não prejudica injustamente empresas dos EUA envolvidas em comércio digital ou serviços de pagamento eletrônico".

Governo Lula apresentou uma defesa de investigação iniciada pelos EUA contra o Brasil — Foto: Reuters via BBC
Governo Lula apresentou uma defesa de investigação iniciada pelos EUA contra o Brasil — Foto: Reuters via BBC

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Qual gás do efeito estufa é o maior vilão do clima?

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Concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera está mais de 50% acima do nível pré-industrial e vem atingindo patamares inéditos em 800 mil anos. Redução das emissões é vista como prioridade para conter a crise climática.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 19 de Agosto de 2.025 às 08h00m

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COP30 - Qual gás do efeito estufa é o maior vilão do clima?
COP30 - Qual gás do efeito estufa é o maior vilão do clima?

Se fosse preciso apontar um grande vilãoda crise climática, ele estaria ligado aos combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás.

E o principal aliado desse vilão tem nome e sobrenome, ou melhor, fórmula: CO₂, o dióxido de carbono.

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o CO₂ é responsável por cerca de 75% do aquecimento global registrado nas últimas décadas.

Isso porque é o gás de efeito estufa mais presente na atmosfera e, portanto, o que mais contribui para reter calor no planeta.

A concentração de CO₂ hoje está mais de 50% acima dos níveis anteriores à Revolução Industrial.

a COP 30 e nosso futuro

    Em 2023, chegou a 420 partes por milhão (ppm) — marca que não era registrada há 800 mil anos.

    O problema é que uma única molécula de CO₂ pode permanecer na atmosfera por séculos, mantendo o calor preso e influenciando o clima por muito tempo.

    É esse cobertor que contribui para o derretimento de geleiras, a elevação do nível do mar e eventos extremos como secas mais severas e chuvas intensas.

    Outros gases, como o metano (CH₄) e o óxido nitroso (N₂O), também têm efeito estufa e são mais potentes na retenção de calor, mas estão presentes em quantidades muito menores.

    Por isso, para especialistas, reduzir as emissões de CO₂ é essencial para evitar o pior cenário da crise climática.

    E isso passa por mudar a forma de produzir energia, investir em tecnologias sustentáveis e combater o desmatamento, que libera grandes volumes de carbono armazenado nas florestas.

     — Foto: Pexels
    — Foto: Pexels

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    Google vai construir usina nuclear nos EUA para abastecer centros de dados de IA

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    Parceria com a empresa nuclear Kairos Power prevê instalação na cidade de Oak Ridge, Tennessee, que deverá fornecer eletricidade aos centros de processamento de dados do Google a partir de 2030.
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    TOPO
    Por Reuters

    Postado em 19 de Agosto de 2.025 às 06h00m

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    Logotipo do Google é visto em escritório da empresa em Mountain View, na Califórnia — Foto: Paresh Dave/Reuters
    Logotipo do Google é visto em escritório da empresa em Mountain View, na Califórnia — Foto: Paresh Dave/Reuters

    O Google anunciou a construção de sua primeira usina nuclear avançada nos Estados Unidos, no estado do Tennessee.

    A usina será feita em parceria com a Kairos Power e deve começar a fornecer energia para os centros de dados do Google em 2030.

    O reator do Tennessee é o primeiro a ser implantado como parte da estratégia do Google, anunciada no ano passado, para comprar energia nuclear de reatores modulares pequenos.

    O projeto prevê 500 megawatts de energia, o bastante para atender cerca de 350 mil casas. O desenvolvimento ficará a cargo da Kairos Power.

    A usina será instalada em Oak Ridge e terá contrato de fornecimento de longo prazo com a Tennessee Valley Authority. A energia vai abastecer centros de dados do Google no Tennessee e também no estado vizinho do Alabama.

    O avanço da inteligência artificial generativa está elevando muito o consumo de energia das grandes empresas de tecnologia.

    A demanda recorde ia está levando o consumo de eletricidade dos EUA a novos patamares e impulsionando o desenvolvimento de novas fontes de energia, como os reatores nucleares de nova geração

    Hoje, ainda não existe nenhuma usina nuclear avançada em operação comercial nos Estados Unidos.

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