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segunda-feira, 3 de junho de 2024

As ilhas de R$ 63 bilhões que se tornaram 'projeto mais inútil do mundo' em Dubai

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Em 2003, foi apresentado um ambicioso projeto chamado 'O Mundo', que previa a construção de centenas de ilhas. Elas seriam urbanizadas e teriam o formato de um mapa-múndi.
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TOPO
Por BBC

Postado em 03 de junho de 2024 às 19h35m

#.*Post. - N.\ 11.222*.#

O complexo 'O Mundo' é um dos projetos imobiliários mais ambiciosos que os Emirados Árabes Unidos já desenvolveram. — Foto: Getty Images via BBC
O complexo 'O Mundo' é um dos projetos imobiliários mais ambiciosos que os Emirados Árabes Unidos já desenvolveram. — Foto: Getty Images via BBC

No final do século passado, os Emirados Árabes Unidos iniciaram um ambicioso projeto para construir luxuosos complexos em ilhas artificiais.

Embora não tenha sido uma ideia original — no Lago Titicaca, entre o Peru e a Bolívia, existem ilhas artificiais com vários séculos de história — o projeto chamou atenção, entre outras coisas, por apresentar um desenho de figuras elaboradas e simétricas que podiam ser apreciadas do alto.

Um desses projetos, talvez o mais ambicioso deles, era chamado de "O Mundo": ele compreendia um arquipélago de quase 300 ilhas artificiais que recriava a forma dos sete continentes, como visto nos mapas.

O plano foi lançado pelo próprio primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Rashid Al Maktoum, em 2003.

A ideia era que os compradores interessados ​​pudessem escolher uma ilha que simulasse o formato de um país ou uma região — desde o Reino Unido e os Estados Unidos até a Groenlândia.

Com um investimento de US$ 12 bilhões (aproximadamente R$ 63 bilhões na cotação atual), somado à utilização de quase 321 milhões de metros cúbicos de areia e 386 milhões de toneladas de pedra, o objetivo era criar ilhas que pudessem ser convertidas em propriedades luxuosas para as pessoas mais ricas do mundo.

"Os Emirados Árabes Unidos queriam encontrar uma forma de substituir a dependência do petróleo como principal fonte de recursos. E a escolha foi o negócio imobiliário", explica o professor Alastair Bonnett, geógrafo da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e autor do livro Elsewhere – A Journey into Our Age of Islands ("Outro lugar - Uma Viagem à Nossa Era das Ilhas", em tradução livre).

"O modelo de ilhas artificiais, que foi copiado por outros países como a Nigéria, teve sucessos e fracassos", salienta ele.

E esse empreendimento nos Emirados Árabes Unidos parece ser um dos que não prosperaram como planejado: o portal Top Luxury acaba de declarar "O Mundo" como o "megaprojeto mais inútil do planeta".

A razão é simples: 21 anos após o início da iniciativa, apenas algumas ilhas foram completamente construídas. Além disso, vistas do céu, elas parecem uma série de pontos desertos e abandonados que estão longe de formar um mapa-múndi.

"Nenhum dos planos traçados foi realizado ainda. Do jeito que as coisas estão, a maioria das ilhas que compõem 'O Mundo' ficou deserta e forma terrenos vazios de areia", descreve o portal.

O prognóstico é ainda mais sombrio. Com 60% do empreendimento vendido e com os próprios promotores assegurando que os planos continuam em pé, várias investigações indicam que as ilhas já apresentam alguns sinais de erosão.

Mas como um empreendimento que contava com o apoio de um país em expansão se tornou um complexo fantasma?

A palmeira e o mundo

Em 1999, os Emirados Árabes Unidos apresentaram-se ao planeta como um país moderno e internacional.

Nesse mesmo ano, foi inaugurado o hotel Burb al Arab, que redefiniria o conceito de luxo no mundo.

Além disso, o xeque dos Emirados Árabes Unidos também anunciou a construção do projeto "A Palmeira Jumeirah", um complexo residencial e hoteleiro que se ergueria numa ilha artificial que, como o nome indica, teria o formato de uma palmeira.

Esse projeto teve um bom desempenho em vendas e incentivou planos de construção de outros empreendimentos semelhantes.

Em 2003, o próprio Al Maktoum deu luz verde à construção do empreendimento "O Mundo", a rede de 300 ilhas ao largo das praias de Dubai que tentava, numa escala muito maior, replicar o sucesso da "Palmeira Jumeirah".

Existem apenas algumas ilhas com projetos desenvolvidos n'O Mundo. — Foto: Getty Images via BBC
Existem apenas algumas ilhas com projetos desenvolvidos n'O Mundo. — Foto: Getty Images via BBC

"O projeto era ainda muito mais ambicioso: tratava-se de um complexo de ilhas chamado 'O Universo', onde também foram desenhados espaços como a Via Láctea, o Sol, a Terra", lembra Bonnett.

O plano era amplo, mas também trazia simplicidade: consistia basicamente em instalar cerca de 300 ilhas artificiais, para que as pessoas ricas pudessem adquirir um "pedaço do mundo" e construíssem o que quisessem.

Como salienta Oliver Wainwright, repórter do jornal britânico The Guardian, "os projetos em cada ilha também foram bastante marcantes: um bilionário chinês traçou planos para refazer o horizonte de Xangai na sua ilha, com uma réplica da icônica Torre de Televisão da cidade".

Uma empresa chamada Opulence Holdings adquiriu o pedaço de areia equivalente à Somália, "com a ambição de esculpi-la na forma de um cavalo-marinho, onde os residentes pudessem jogar golfe a partir das suas varandas", acrescenta Wainwright.

Na prática, porém, apenas alguns complexos foram construídos.

Um deles, com o formato da Groenlândia, recebeu uma espécie de "casa modelo" e expunha tudo o que o projeto incluiria no futuro — não apenas espaços residenciais, mas também resorts e restaurantes.

Outro empreendimento foi um casa doada, já totalmente construída, ao heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher.

Em 2003, o projeto foi apresentado assim pelo xeque dos Emirados Árabes Unidos. — Foto: Getty Images via BBC
Em 2003, o projeto foi apresentado assim pelo xeque dos Emirados Árabes Unidos. — Foto: Getty Images via BBC


Esta é a situação atual das ilhas — Foto: Getty Images via BBC
Esta é a situação atual das ilhas — Foto: Getty Images via BBC

No entanto, a crise financeira de 2008 acelerou o colapso do projeto.

Muitos dos investidores que se comprometeram em comprar as casas ficaram sem recursos para continuar adiante,

Desse modo, os planos iniciais continuam de pé, embora sem grandes avanços.

"Um dos grandes problemas do projeto 'O Mundo' é que, ao contrário da 'Palmeira', ele não tem ligação física com Dubai. Não existe uma ponte ou qualquer ligação entre as ilhas", acrescenta Bonnett.

A empresa Nakheel Properties, que é a atual responsável pelo projeto, indicou em diversas ocasiões que "O Mundo" continua e que eles buscam recursos para seguir em frente.

Outros projetos

Mas o fato de "O Mundo" não ter avançado como o esperado não significa que a ideia de transformar Dubai num centro de negócios imobiliários naufragou.

Atualmente, a "Palmeira Jumeirah" abriga cerca de 4 mil casas, onde residem ao redor de 25 mil pessoas. Dezenas de hotéis e outras atrações também funcionam lá.

Mas, apesar do bom desempenho, o negócio das ilhas artificiais para criar espaço de novos desenvolvimentos urbanos comerciais é um tanto arriscado.

"O aumento do nível do mar torna arriscado o investimento em ilhas. Mas se há algo que caracteriza Dubai é assumir riscos, mesmo que sejam dispendiosos", acrescenta o professor Bonnett.

Além disso, a construção de Jumeirah e de outros complexos como "O Mundo" ou a enorme "Ilha Deira" — cuja construção foi interrompida também por falta de recursos — teve um impacto ambiental alvo fortes críticas.

A organização Greenpeace salientou que o projeto não é sustentável e que a construção das ilhas artificiais afetou gravemente os recifes de coral localizados nas proximidades da costa dos Emirados Árabes Unidos.

A Nakheel Properties, embora tenha admitido que alguns ecossistemas marinhos foram afetados pelo desenvolvimento do projeto, disse que contratou uma equipe de biólogos marinhos para reconstruir e reabilitar os recifes afetados.

Luana Piovani e Neymar trocam farpas sobre PEC das praias

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Elon Musk ultrapassa Bernard Arnault e volta a ser o homem mais rico do mundo, segundo a Forbes

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Bilionário acumula fortuna de mais de US$ 209 bilhões.
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Por Isabela Bolzani, g1

Postado em 03 de junho de 2024 às 18h20m

#.*Post. - N.\ 11.221*.#

Elon Musk, CEO da SpaceX e Tesla e proprietário do Twitter, durante a conferência Viva Technology em Paris, em 16 de junho de 2023 — Foto: REUTERS/ Gonzalo Fuentes
Elon Musk, CEO da SpaceX e Tesla e proprietário do Twitter, durante a conferência Viva Technology em Paris, em 16 de junho de 2023 — Foto: REUTERS/ Gonzalo Fuentes

O fundador da TeslaElon Musk, voltou ao primeiro lugar da lista de bilionários da Forbes. Ele ultrapassa o francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH.

Apesar da queda das ações da Tesla nesta segunda-feira (3), o bilionário já acumula uma fortuna de mais de US$ 209 bilhões (o equivalente a R$ 1,095 trilhão). Arnault, que ocupava o primeiro lugar da lista, tem patrimônio de US$ 202,7 bilhões (R$ 1,062 trilhão).

Veja abaixo as cinco pessoas mais ricas do mundo nesta segunda-feira:

  1. Elon Musk: US$ 209,1 bilhões
  2. Bernard Arnault: US$ 202,7 bilhões
  3. Jeff Bezos: US$ 195,4 bilhões
  4. Mark Zuckerberg: US$ 166,9 bilhões
  5. Larry Ellison: US$ 147,9 bilhões

Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023

Polêmicas

primeiro lugar da lista de bilionários vem em meio a uma série de polêmicas envolvendo o nome de Musk.

Na última quinta-feira (30), por exemplo, o empresário resolveu sua última briga judicial com a Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, ao concordar em depor na investigação do órgão regulador sobre sua aquisição do site de mídia social Twitter em 2022.

Musk e a SEC concordaram com uma data não revelada em que o chefe-executivo da Tesla será interrogado, disseram eles em documentos judiciais. Musk também concordou em não recorrer da decisão judicial que o obrigou a cumprir a intimação da agência.

A SEC processou Musk em outubro para obrigá-lo a depor depois que ele se recusou a comparecer a uma entrevista em setembro para a investigação. O bilionário disse que a SEC estava tentando "assediá-lo" por meio de investigações injustificadas.

A investigação diz respeito ao fato de Musk ter violado as leis federais de valores mobiliários em 2022, quando comprou ações do Twitter, que mais tarde renomeou como X. Também está analisando declarações e registros da SEC que ele fez em relação ao negócio, disse a agência anteriormente.

Além disso, também na semana passada, o bilionário resolveu oferecer visitas à fábrica da Tesla neste mês para os 15 acionistas votarem em seu pacote de remuneração de US$ 56 bilhões (R$ 293,3 bilhões), no mais recente esforço da fabricante de veículos elétricos para reunir votos de investidores.

A próxima votação, cujo resultado será anunciado na reunião anual da empresa, em 13 de junho, é vista como um referendo sobre a liderança de Musk, já que os investidores temem que ele esteja distraído com seus outros empreendimentos e que seus comentários frequentemente controversos estejam pesando sobre a reputação e as vendas de Tesla.

A empresa está fazendo um esforço incomum e público para angariar apoio ao pacote de remuneração de Musk. O conselho da empresa justificou o acordo de remuneração dizendo que ele é necessário garantir que Musk priorize a Tesla em detrimento de seus outros compromissos.

A Tesla pediu aos acionistas que reafirmassem sua aprovação da remuneração recorde estabelecida em 2018, mas foi rejeitada por um juiz que concluiu que o pacote foi negociado por diretores que pareciam estar em dívida com Musk.

* Com informações da agência de notícias Reuters

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Indústria brasileira perde força com enchentes no RS e demanda menor, mostra PMI

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Mesmo assim, setor permaneceu em território de expansão pelo quinto mês seguido
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Reuters -.- Por Camila Moreira, da Reuters
03/06/2024 às 10:04 | Atualizado 03/06/2024 às 11:02
Postado em 03 de junho de 2024 às 11h05m

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Indústria permaneceu em território de expansão pelo quinto mês seguido
Indústria permaneceu em território de expansão pelo quinto mês seguido Foto: Arquivo/Agência Brasil

A indústria brasileira perdeu força em maio diante do impacto sobre a produção das enchentes no Rio Grande do Sul, do fechamento de empresas e de uma demanda menor.

Mesmo assim, o setor permaneceu em território de expansão pelo quinto mês seguido, apontou o Índice de Gerentes de Compras (PMI) nesta segunda-feira (03).

Em maio, o PMI da indústria brasileira, compilado pela S&P Global, caiu a 52,1, de 55,9 em abril, permanecendo acima da marca que separa crescimento de contração.

De acordo com a nota da pesquisa, os dados de maio excluem as respostas de entrevistados do Rio Grande do Sul.

O PMI ficaria aproximadamente dois pontos mais baixo quando ajustado para as prováveis respostas negativas das empresas sediadas em regiões diretamente impactadas pelas enchentes e portanto incapazes de responder à pesquisa, apontou a nota.

Houve um leve enfraquecimento na confiança empresarial em meio às preocupações das empresas com o impacto sobre a economia das enchentes no Rio Grande do Sul, a distribuição de insumos, encomendas de clientes e o setor fiscal.

Os resultados do PMI mostraram alguma resiliência da indústria brasileira, quando se exclui respostas de empresas impactadas diretamente pelas enchentes catastróficas no Rio Grande do Sul, avaliou a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima.

Com as enchentes destruindo casas, lojas, fazendas, aeroportos, estradas, pontes e mais, as indústrias tiveram dificuldades para receber insumos comprados e estavam preocupadas com o impacto na economia, encomendas de clientes e o orçameto fiscal, completou.

As novas encomendas aumentaram em maio, o que as empresas atribuíram a publicidade e o ao lançamento de novos produtos.

Mas a taxa de crescimento foi a mais fraca na sequência de cinco meses de ganhos devido à tragédia no Estado gaúcho e ao fechamento de empresas.

As vendas internacionais aumentaram pelo segundo mês seguido em meio a ganhos do Canadá, França, Alemanha, Japão, América do Sul e Reino Unido.

O ritmo, no entanto, enfraqueceu em relação ao que foi registrado em abril, devido à demanda fraca da África, Argentina, China e Estados Unidos.

Diante desse cenário, a produção nas fábricas brasileiras ficou amplamente estagnada em maio, mas a criação de vagas de trabalho acelerou para o ritmo mais forte em quase três anos graças às expectativas de que a demanda e a produção vão se recuperar no médio prazo.

Em relação à inflação, as pressões de custos atingiram máxima desde agosto de 2022, com os entrevistados citando preços mais altos de commodities, fraqueza cambial e alta dos fretes.

De acordo com a pesquisa, embora algumas empresas tenham repassado os custos para seus clientes elevando os preços de venda, outras evitaram fazer em isso em maio às pressões competitivas.

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