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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Megaoperação permite transporte de carga gigantesca e causa bloqueios na principal rodovia entre Rio e São Paulo

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Uma carreta transportando um transformador para a Arábia Saudita ocupa todas as pistas e gera congestionamento de até 11 km. O trajeto está custando R$ 2 milhões.
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Por Jornal Nacional

Postado em 08 de Agosto de 2.025 às 21h25m

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Carreta gigante mobiliza equipes na Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo
Carreta gigante mobiliza equipes na Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo

Uma megaoperação permitiu o transporte da maior carga que já transitou pela Rodovia Presidente Dultra, em São Paulo.

Oitocentas toneladas não passariam por uma das principais rotas sem chamar a atenção.

Megaoperação permite transporte de carga gigantesca e causa bloqueios na principal rodovia entre Rio e São Paulo — Foto: Jornal Nacional
Megaoperação permite transporte de carga gigantesca e causa bloqueios na principal rodovia entre Rio e São Paulo — Foto: Jornal Nacional

"Vim ver ela pessoalmente para ver a passagem dela aqui pelo centro de Jacareí. Muito grande a carga, enorme", diz o autônomo Luciano Messias.

A encomenda é um transformador gigantesco que saiu de Guarulhos e vai percorrer quase 450 quilômetros de estrada até o porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. De lá, ele embarca para o destino final: a Arábia Saudita.

O trajeto é feito em etapas, e as pistas ficam inteiramente ocupadas. Quem vem atrás não consegue escapar do congestionamento, que hoje chegou a 11 quilômetros no trecho do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.

"A gente não pode ter interferências nesse transporte. Então a gente retira todos os veículos, ou seja, mantém eles atrás do conjunto", explica Baglioli Neto, da Polícia Rodoviária Federal.

Os estudos e reuniões começaram há seis meses.

"Um planejamento com a empresa fabricante, com o transportador, com a Polícia Rodoviária Federal, para que seja desenhada a melhor operação", afirma Ademir Pereira, coordenador de operações da concessionária.

Esse transformador pesa 345 toneladas e é a carga mais pesada já transportada na Via Dutra, segundo a concessionária que administra a rodovia. Ao todo, o conjunto de carreta e carga tem 136 metros de comprimento, o equivalente a um prédio de 45 andares. O peso total chega a 845 toneladas, algo semelhante ao peso de 770 carros populares. São 6 metros de largura transitando pela principal rodovia que liga o Rio a São Paulo.

Não é uma operação simples.

"Matemática pura e não só isso. Para você não ter nenhum impasse, para não enroscar em nenhum lugar, viaduto, você não ter colisão", diz Fabricio Verpa, gerente de operações da transportadora.

São cerca de 50 funcionários que acabam acompanhando o comboio. São quase 400 pneus, e o curioso é que quando um deles dá um problema, tudo tem que parar para poder evitar que os problemas aumentem. Foi isso que aconteceu durante a gravação da reportagem.

Em 10 minutos, o comboio seguiu e finalizou o trecho previsto para esta sexta. A expectativa é que a viagem recomece na segunda-feira.

Toda a logística custa cerca de R$ 2 milhões. Só de pedágio na Dutra, são R$ 3 mil. E se o tamanho e os gastos são grandiosos, a velocidade vem num ritmo completamente diferente. O comboio não passa de 20 km/h, e a direção de um dos caminhões está nas mãos do seu Brás.

"O segredo é a paciência, depois vem a responsabilidade. Mas como a gente já tem uma certa experiência, tem o rádio que ajuda e a gente vai", conta. "Graças a Deus está vindo ótimo".

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Tebet: 'Estados Unidos não podem se enganar, nosso maior parceiro comercial é a China, a Ásia'

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Declaração ocorre em meio à crise comercial aberta após o governo dos EUA anunciar um tarifaço sobre produtos brasileiros.
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Por Isabella Calzolari, g1 — Brasília

Postado em 08 de Agosto de 2.025 às 08h40m

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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta sexta-feira (8) que o Brasil mantém relações comerciais estratégicas com os Estados Unidos, mas destacou que a China e a Ásia são atualmente os principais parceiros comerciais do país.

A declaração ocorre em meio à crise comercial aberta após o governo dos EUA anunciar um tarifaço sobre produtos brasileiros. O aumento das tarifas foi classificado por autoridades brasileiras como uma medida unilateral e fora dos padrões da diplomacia e do comércio internacional. Desde então, o governo Lula tem tentado abrir canais de negociação para evitar prejuízos maiores.

Pacote contra tarifaço fica para semana que vem
Pacote contra tarifaço fica para semana que vem

Durante agenda em Rondônia, junto com o presidente Lula, Tebet citou o projeto de uma ferrovia que ligará o Atlântico ao Pacífico, passando por diversos estados brasileiros até chegar ao porto de Chancay, no Peru, com apoio chinês.

A China vai ser parceira do Brasil em projeto que vai integrar a ferrovia que vai ser a primeira a interligar dois oceanos. [...] Para fazer com que os nossos produtos cheguem mais rápido para a Ásia e tragam os produtos da Ásia para cá, disse a ministra.

Ministra do Planejamento, Simone Tebet, fala em coletiva de imprensa sobre o bloqueio do Orçamento e elevação do IOF — Foto: Diogo Zacarias/MF
Ministra do Planejamento, Simone Tebet, fala em coletiva de imprensa sobre o bloqueio do Orçamento e elevação do IOF — Foto: Diogo Zacarias/MF

Segundo ela, a obra vai partir da Bahia, passando por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, até chegar ao litoral peruano.

No momento em que o multilateralismo está sendo ameaçado, nós temos sim que respeitar os Estados Unidos. Precisamos dos EUA como parceiros comerciais. Mas os Estados Unidos não podem se enganar: o nosso maior parceiro comercial hoje é a China, é a Ásia.

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Ibovespa cai, puxado por queda de 6% da Petrobras; dólar fecha em alta

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A bolsa fechou em queda de 0,45%, aos 135.913 pontos. Já a moeda americana fechou em alta de 0,24%, cotada a R$ 5,4356.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 08 de Agosto de 2.025 às 10h00m

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Petrobras registra lucro de R$ 26,7 bilno 2º trim. de 2025
Petrobras registra lucro de R$ 26,7 bilno 2º trim. de 2025

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em queda de 0,45% nesta sexta-feira (8), aos 135.913 pontos. O dólar teve alta de 0,24%, cotado a R$ 5,4356.

▶️ Na bolsa, investidores reagem ao balanço da Petrobras. A empresa reportou um lucro de R$ 26,7 bilhões no 2º trimestre de 2025, mas a distribuição de dividendos e ajustes no plano estratégico desagradaram o mercado. As ações caíram mais que 6%. (veja mais abaixo)

▶️ Os agentes econômicos também acompanham as tensões entre Estados Unidos e Brasil em relação ao tarifaço. Ministros mantêm diálogo com autoridades norte-americanas, mas integrantes do governo Lula duvidam da disposição de Donald Trump para negociar e já avaliam possíveis novas sanções.

▶️ No exterior, as bolsas de Nova York operam em alta após a indicação de Stephen Miran como novo diretor do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O mandato, válido até 31 de janeiro de 2026, ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: -1,96%;
  • Acumulado do mês: -2,95%;
  • Acumulado do ano: -12,04%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: +2,62%;
  • Acumulado do mês: +2,14%;
  • Acumulado do ano: +12,99%.
Petrobras divulga balanço

O Ibovespa foi puxado para baixo pelo balanço da Petrobras, referente ao segundo trimestre deste ano, no qual a companhia reportou um lucro de R$ 26,7 bilhões na noite de ontem.

O pagamento aprovado de R$ 8,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio ficou abaixo das expectativas do mercado — a XP, por exemplo, projetava cerca de R$ 12 bilhões.

Também chamou atenção dos investidores o anúncio de novos investimentos no plano estratégico, em especial a decisão do conselho de incluir a distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha.

Com isso, ambas as ações da Petrobras tiveram forte queda nesta sexta-feira:

  • PETR3: -7,95%
  • PETR4: -6,15%

As ações da Petrobras correspondem a cerca de 10% da composição do índice. Por isso, quando elas caem, costumam afetar negativamente o desempenho da bolsa.

De acordo com a consultoria Elos Ayta, o valor de mercado da estatal teve uma retração de R$ 31,95 bilhões em relação ao fechamento anterior. A Petrobras agora vale R$ 410,24 bilhões.

"Em 2025, o ponto mais alto de valorização da Petrobras ocorreu em 20 de fevereiro, quando atingiu R$ 525,99 bilhões. Desde então, a estatal acumula uma desvalorização de R$ 115,75 bilhões, montante superior ao valor de mercado do Banco do Brasil (R$ 108 bilhões)", diz Einar Rivero, da Elos Ayta.

"O recorde histórico, no entanto, foi registrado em 19 de fevereiro de 2024, com R$ 566,97 bilhões. Comparando com o fechamento de 8 de agosto de 2025, a perda acumulada é de R$ 156,73 bilhões, praticamente equivalente ao valor de mercado do Bradesco (R$ 155 bilhões)."

Desdobramentos do tarifaço

O tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, continua afetando a geopolítica e a economia global.

Ontem, o presidente Lula teve uma conversa por telefone com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Eles discutiram a sobretaxa de 50% cobrada pelos EUA para itens importados dos países e trocaram informações sobre suas plataformas de pagamento virtual (PIX e UPI).

Lula faz um esforço para abrir mercados para produtos brasileiros na Índia e avalia uma visita ao país em 2026.

O governo já não acredita em acordo com os EUA no curto prazo. A avaliação é de que Trump não está disposto a negociar, podendo, inclusive, impor novas sanções ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Mesmo com os esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda), a avaliação é de que dificilmente haverá novas exceções ou redução das sobretaxas.

A decisão depende diretamente de Trump, que só cede caso veja benefício político ou econômico para a população americana — como ocorreu em negociações com Japão e União Europeia.

No caso brasileiro, Trump condicionou a revisão do tarifaço ao fim dos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado e atualmente em prisão domiciliar.

Sem acordo à vista, Lula determinou que o Ministério da Fazenda elabore uma lista de retaliações comerciais previstas na Lei da Reciprocidade, com participação dos ministérios da Indústria e das Relações Exteriores.

A lista será apresentada na próxima semana. Entre as medidas cogitadas nos bastidores está a quebra de patentes de medicamentos importados.

Trump se reúne com Putin

No exterior, o mercado observa com expectativa o encontro entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin. Nesta sexta-feira (8) venceu o prazo dado por Trump para uma solução diplomática para a guerra na Ucrânia.

🔎 Será o primeiro encontro entre líderes dos EUA e da Rússia desde junho de 2021, quando Putin e Joe Biden se reuniram em Genebra. A invasão russa à Ucrânia, em fevereiro de 2022, aprofundou a crise entre Rússia e o Ocidente.

O governo russo descarta um acordo diplomático, segundo as agências de notícias, principalmente por causa da vantagem militar sobre a Ucrânia. Mesmo assim, Putin diz estar disposto a negociar uma paz duradoura.

Mercados globais

Em Nova York, as bolsas operavam em alta às 14h15: Dow Jones subia 0,28%, S&P 500 avançava 0,57%, e Nasdaq tinha alta de 0,81%.

Os mercados reagiram à indicação de Trump de Stephen Miran, presidente do Conselho de Assessores Econômicos, para diretor do Fed. O mandato vai até 31 de janeiro de 2026, mas depende da aprovação do Senado.

Miran substituirá Adriana Kugler, que renunciou inesperadamente na semana passada para voltar a ser professora titular na Universidade de Georgetown.

Na Europa, os mercados seguiram as negociações entre Trump e Putin, mas fecharam sem tendência clara.

O índice Stoxx 600 e o CAC 40, de Paris, avançaram 0,25% e 0,44%, aos 547,40 e 7.743 pontos, respectivamente. Já a bolsa de Londres (FTSE 100) caiu 0,06%, aos 9.095,73 pontos, e Frankfurt (DAX) recuou 0,12%, para 21.162,86 pontos.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em baixa, exceto a Nikkei, do Japão. Investidores japoneses reagiram ao anúncio do negociador Ryosei Akazawa de que os EUA concordaram em acabar com o acúmulo de tarifas universais e reduzir impostos sobre automóveis.

Ibovespa opera em alta nesta quarta-feira. — Foto: Pixabay
Ibovespa opera em alta nesta quarta-feira. — Foto: Pixabay

Com informações da agência de notícias Reuters

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