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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Eslovênia impõe proibição de viagem a Benjamin Netanyahu

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Medida também foi tomada contra dois ministros israelenses de direita em julho deste ano
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Daria Sito-Sucic, da Reuters
25/09/25 às 10:50 | Atualizado 25/09/25 às 11:36
Postado em 25 de Setembro de 2.025 às 11h40m
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Benjamin Netanyahu em Jerusalém  • REUTERS/Ronen Zvulun

A Eslovênia impôs uma proibição de viagem ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta quinta-feira (25), uma medida que segue uma proibição imposta a dois ministros israelenses de direita em julho, segundo comunicado do governo.

"Com esta ação, a Eslovênia confirma seu compromisso com o direito internacional, os valores universais dos direitos humanos e uma política externa consistente e baseada em princípios", publicou Neva Grasic, secretária de Estado do Ministério das Relações Exteriores, na conta da rede social X do governo.

Estado-membro da União Europeia, a Eslovênia reconheceu o Estado palestino no ano passado, impôs um embargo de armas a Israel em agosto e introduziu uma proibição à importação de bens produzidos em territórios palestinos ocupados por Israel.

Grasic afirmou que o governo agiu contra Netanyahu porque ele é acusado pelo Tribunal Internacional de Justiça de cometer crimes de guerra em Gaza.

"O público está ciente de que há processos em andamento contra ele por cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade", falou Grasic.

"Com esta decisão, o governo envia uma mensagem clara ao Estado de Israel de que a Eslovênia espera o cumprimento consistente das decisões dos tribunais internacionais e do direito internacional humanitário", acrescentou.

Junto com outros países europeus, a Eslovênia tem apelado repetidamente a um cessar-fogo em Gaza e ao aumento das entregas de ajuda ao território.

Em julho, o governo impôs um embargo à exportação, importação e trânsito de armas de e para Israel, duas semanas após ter declarado o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, e o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, persona non grata por "declarações genocidas" e incitação à violência contra palestinos.

Em agosto, a Eslovênia introduziu uma proibição à importação de bens produzidos em territórios palestinos ocupados por Israel e aprovou um pacote adicional de ajuda aos palestinos em Gaza.

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado. 

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