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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Na ONU, Lula manda recados a Trump, diz que ataque ao judiciário do Brasil é 'inaceitável' e condena anistia:'Democracia é inegociável'

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Brasil, representado pelo presidente Lula, é tradicionalmente o responsável pelo discurso de abertura do debate de líderes da agência, que está em sua 80ª edição neste ano
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Por Guilherme Mazui, Ana Flávia Castro, Mariana Laboissière, Gustavo Garcia, g1 — Brasília

Postado em 23 de Setembro de 2.025 às 11h50m
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'Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis', diz Lula na ONU
'Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis', diz Lula na ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso, durante a Assembleia Geral da ONU, com recados a Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. O petista também afirmou que agressão ao judiciário brasileiro é "inaceitável" e condenou "falsos patriotas" e a possibilidade de anistia a quem ataca a democracia.

Ele disse ainda que a democracia e a soberania brasileiras são "inegociáveis". Veja os principais pontos do pronunciamento:

O Brasil, representado pelo presidente Lula, é tradicionalmente o responsável pelo discurso de abertura do debate de líderes na ONU, que está em sua 80ª edição neste ano e ocorre em Nova York.

A fala de Lula ocorre no dia seguinte à nova rodada de sanções do governo americano a cidadãos brasileiros como reação à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com o tarifaço imposto pelos EUA, este é o pior momento das relações entre Brasil e EUA nas últimas décadas.

"Mesmo sob ataque sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia reconquistada há 40 anos pelo seu povo depois de duas décadas de governos ditatoriais", disse Lula.

"Não há justificativas para as medidas unilaterais e arbitrárias contra as nossas instituições e nossa economia. Agressão contra a independência do poder Judiciário é inaceitável. Essa ingerência em assuntos internos conta com o auxílio de uma extrema-direita subserviente e saudosa das antigas hegemonias", completou o petista.

O petista afirmou ainda que "falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil". "Não há pacificação com impunidade", emendou.

"Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis", acrescentou Lula.
Sanções norte-americanas

Sem citar os EUA, Lula abriu o discurso com uma crítica à política externa e tarifária adotada por Trump.

"Assistimos à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à política do poder. Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando a regra", disse.

"Existe um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da democracia", acrescentou.

'Não há pacificação com impunidade', diz Lula na ONU
'Não há pacificação com impunidade', diz Lula na ONU

Lula e Trump trocaram críticas frequentes nos últimos meses, em especial desde que os Estados Unidos sobretaxaram em 50% produtos brasileiros, com o argumento de tentar encerrar uma "caça às bruxas" a Bolsonaro.

Trump tentou, sem sucesso, interferir no julgamento do ex-presidente, condenado a 27 anos e três meses de pena pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe.

Em seus posicionamentos internos, Lula tem criticado o americano pelo ataque à soberania nacional e, após o julgamento, tem destacado a independência do STF.

O discurso desta terça (23) ocorre no dia seguinte ao anúncio pelo governo Trump da revogação do visto americano do advogado-geral da União, Jorge Messias, e da sanção financeira com a lei Magnitsky a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

🔎Com a sanção, todos os eventuais bens de Viviane nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja ligada a ela.

O governo americano já havia feito o mesmo com Alexandre de Moraes em julho. Nem o ministro, nem a esposa podem realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA — usando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.

Lula discursa na ONU — Foto: Mike Seggar/Reuters
Lula discursa na ONU — Foto: Mike Seggar/Reuters

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ONU perdeu eficácia e já não oferece soluções reais, diz especialista

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Alberto Pfeifer, coordenador da DSI-USP, avalia que a organização cumpriu seu propósito inicial durante a Guerra Fria, mas hoje não oferece soluções efetivas
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Da CNN
23/09/25 às 00:06 | Atualizado 23/09/25 às 00:06
Postado em 23 de Setembro de 2.025 às 05h00m
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A Organização das Nações Unidas (ONU) não representa mais uma força efetiva na resolução de conflitos internacionais, servindo apenas como uma vitrine para debates políticos sem resultados práticos. Esta é a análise de Alberto Pfeifer, coordenador da DSI-USP e pesquisador do Insper Agro, durante sua participação no WW, ao avaliar o atual momento da organização internacional.

Segundo Pfeifer, a ONU cumpriu seu propósito original durante a Guerra Fria, período em que foi fundamental para conter o conflito entre Estados Unidos e União Soviética. No entanto, o especialista argumenta que a organização não se adaptou aos novos tempos e perdeu sua capacidade de influência real.

Ao abordar o reconhecimento do Estado Palestino por diversos países, Pfeifer destaca que utilizar a ONU como meio para fazer valer essa agenda pode não ser a estratégia mais eficaz. O pesquisador aponta que a coalizão de países que defendem o Estado Palestino se divide entre governos enfraquecidos, como a França de Emmanuel Macron, e países árabes que mantêm um compromisso moral com a causa palestina.

O especialista cita o exemplo da Arábia Saudita, que mesmo defendendo retoricamente a agenda palestina, mantém uma postura pragmática em suas relações com o Ocidente, especialmente com os Estados Unidos. A ausência de Mohammed bin Salman nas discussões, sendo representado apenas pelo ministro das Relações Exteriores, ilustra essa dinâmica.

As resoluções efetivas para conflitos internacionais, segundo Pfeifer, ocorrem atualmente por meio de negociações bilaterais entre as principais potências mundiais, como Estados Unidos, Rússia, China e Índia. A ONU, nesse contexto, transformou-se em um palco para manifestações políticas, sem capacidade real de implementar soluções para os problemas globais.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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