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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Robô japonês que 'assopra' e esfria comidas e bebidas quentes é uma das novidades da CES 2025

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Equipamento portátil utiliza tecnologia para simular sopros humanos e promete facilitar o consumo de alimentos quentes, especialmente para quem tem sensibilidade.
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Por Redação g1

Postado em 07 de Janeiro de 2.025 às 06h00m

#.* Post. - Nº.\  11.458*.#

CES 2025: startup japonesa lança robô que 'assopra' para esfriar comidas e bebidas quentes para você — Foto: Divulgação/Yukai Engineering
CES 2025: startup japonesa lança robô que 'assopra' para esfriar comidas e bebidas quentes para você — Foto: Divulgação/Yukai Engineering

A startup japonesa Yukai Engineering apresentou um robô portátil que resfria comidas e bebidas quentes para você. A novidade foi anunciada durante a CES 2025, considerada a maior feira de tecnologia do mundo, que acontece em Las Vegas (EUA).

Chamado de Nékojita FuFu, o robô foi desenvolvido para ajudar pessoas com alta sensibilidade ao calor, segundo a empresa. Ele tem formato de gato e, por ser portátil, pode ser usado tanto em casa quanto fora, como em restaurantes.

O dispositivo utiliza um ventilador interno para gerar ar frio e conta com um algoritmo que controla o ritmo e a intensidade do sopro, "simulando o comportamento humano enquanto reduz efetivamente a temperatura dos alimentos".

"O robô não apenas ajuda você a apreciar um café quente. Ele pode facilitar o consumo de sopa quente por idosos e reduzir o trabalho dos pais ao ajudar crianças a comerem com menos assistência", disse a Yukai Engineering em comunicado.

"Diferente de canecas tradicionais que reduzem calor, o Nékojita FuFu é um dispositivo independente que pode ser acoplado a qualquer utensílio de borda reta", completou. 

Os testes feitos pela própria Yukai mostram que o dispositivo reduz a temperatura de água quente de 88°C para 71°C em até 5 minutos.

A ideia de criar o mini-robô surgiu durante um evento da Yukai Engineering, quando um líder da equipe comentou sobre a dificuldade de soprar a comida quente de seu bebê. Segundo ele, a prática o deixava frequentemente sem fôlego e tonto.

A empresa diz que planeja lançar o Nékojita FuFu no Japão em algum momento deste ano por ¥ 3.800 (algo em torno de R$ 150).

Robô Nékojita FuFu, que 'assopra' para que alimentos esfriem — Foto: Divulgação/Yukai Engineering
Robô Nékojita FuFu, que 'assopra' para que alimentos esfriem — Foto: Divulgação/Yukai Engineering

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Depois de entraves, Nasa detalha plano mais barato para trazer amostras de Marte pela 1ª vez

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Se der certo, missão pode abrir caminho para que humanos explorem o Planeta Vermelho. Cortes orçamentários já atrasaram o projeto em uma década.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 07 de Janeiro de 2.025 às 17h25m

#.* Post. - Nº.\  11.457*.#

Tubos com amostras marcianas. Material foi coletado pelo rover Perseverance da Nasa em sua jornada pelo Planeta Vermelho. — Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS
Tubos com amostras marcianas. Material foi coletado pelo rover Perseverance da Nasa em sua jornada pelo Planeta Vermelho. — Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS

A Nasa, a agência espacial norte-americana, detalhou nesta terça-feira (7) uma nova abordagem para seu chamado Mars Sample Return (Programa de Retorno de Amostras de Marte, em tradução livre).

O planoambicioso visa trazer, pela primeira vez na história da exploração espacial, rochas e sedimentos marcianos para a Terra, mas cortes orçamentários e atrasos inesperados elevaram os custos estimados do projeto de ($5 bilhões (R$ 30,37 bilhões) para mais de ($11 bilhões (R$ 66,82 bilhões), forçando a agência a reavaliar toda a empreitada, que está atrasada em mais de uma década.

Apesar desses entraves, a Nasa vem assegurando que a missão ainda é possível e prometeu a exploração simultânea de duas opções de pouso no Planeta Vermelho, na faixa de ($7 bilhões (R$ 42,52 bilhões), incluindo uma que envolveria parcerias comerciais.

Agora a ideia é que até 2035 ou, no mais tardar, 2039, dezenas de amostras de rochas e sedimentos coletados no planeta possam retornar à Terra.

Uma das alternativas aproveita inclusive métodos já testados, como a técnica do "guindaste voador", usada para pousar rovers maiores e mais pesados na superfície marciana.

A outra aposta em novas tecnologias comerciais para levar os veículos que coletarão as amostras marcianas até a superfície do planeta. Dessa forma, a agência espera aumentar as chances de sucesso da missão.

"Essas amostras podem mudar nossa compreensão sobre Marte, o universo e, no fim das contas, sobre nós mesmos", afirmou o administrador da Nasa, Bill Nelson.

"Ambas as alternativas propostas resultarão em uma versão da missão consideravelmente mais enxuta, ágil e econômica", acrescentou Nelson, que deixará o cargo quando o presidente eleito Donald Trump for empossado neste mês.

Representação artística mostra a técnica do "guindaste voador" baixando o rover Curiosity da Nasa em Marte. A agência espacial cogita usar essa mesma técnica para trazer rochas marcianas à Terra. — Foto: Nasa/JPL-Caltech
Representação artística mostra a técnica do "guindaste voador" baixando o rover Curiosity da Nasa em Marte. A agência espacial cogita usar essa mesma técnica para trazer rochas marcianas à Terra. — Foto: Nasa/JPL-Caltech

Antes dos entraves, a Nasa tinha a intenção de levar um novo robô para Marte que seria construído pela ESA, a agência espacial europeia, e que transportaria os materiais científicos coletados pelo robô Perseverance até um foguete fabricado pelos americanos.

Agora, a decisão final sobre o design definitivo da missão está prevista para o próximo ano, mas a Nasa já revelou que o programa também contará com um veículo de ascensão marciano (que levará as amostras à órbita) menor que o planejado inicialmente.

Além disso, painéis solares serão substituídos por um sistema de energia nuclear, permitindo que o equipamento funcione mesmo durante as temidas tempestades de poeira marcianas. As amostras, coletadas pelo Perseverance, estão guardadas em 30 tubos.

Em um comunicado, Nicky Fox, líder da Diretoria de Missão Científica da Nasa, ressaltou que o retorno do material permitirá aos cientistas estudar a história geológica e climática de Marte em laboratórios de ponta na Terra.

"Isso também nos preparará para enviar com segurança os primeiros exploradores humanos a Marte", acrescentou.

Robô Curiosity envia imagem de 'cartão postal' de Marte

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