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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Ford Mustang Dark Horse, versão mais potente da história, é lançado no Brasil por R$ 649 mil

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Unidade de produção em série de maior cavalaria leva motor V8 de 507 cv de potência e 58 kgfm de torque. O g1 levou o muscle car para a pista. Veja o teste.
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Por Vinicius Montoia, g1 — São Paulo

Postado em 14 de Agosto de 2.025 às 20h00m

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Testamos o Mustang mais potente da história já fabricado em série
Testamos o Mustang mais potente da história já fabricado em série

Ao tocar na maçaneta, a atmosfera se transforma. Apertar o botão vermelho de liga-desliga no painel é o mesmo que cutucar um felino com vara curta: o bicho desperta com raiva.

Na dianteira, o motor V8 ruge como um leão faminto. Da traseira, o escape fala alto e grave, deixando clara e a indiscreta litragem do motor 5.0. Um toque no acelerador e a carroceria treme de vontade de arrancar.

Esse é o novo Mustang Dark Horse, a unidade de produção em série mais potente da história do muscle car americano que acaba de chegar às lojas da Ford por R$ 649 mil. O carro entrega 507 cv de potência e 58 kgfm de torque. A prova dos 0 a 100 km/h leva 3,7 segundos.

Dark Horse acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos — Foto: Divulgação | Ford
Dark Horse acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos — Foto: Divulgação | Ford

O modelo supera em 15 cv o Mustang GT Performance, ainda à venda por R$ 549 mil, com 492 cv e o mesmo torque. A Ford afirma que continuará produzindo o Mustang enquanto for permitido, sendo atualmente a única montadora a oferecer um muscle car no Brasil.

A Chevrolet, por exemplo, encerrou a produção do Camaro no início de 2024. Com isso, o Mustang permanece como o único representante da categoria de esportivos americanos com estrutura inspirada nos muscle cars da década de 1960.

Na cabine, o acesso exige abaixar o corpo, já que o carro tem 1,40 m de altura. O volante estampa o emblema do cavalo e, atrás dele, há uma tela de 12,4 polegadas. Ao lado, outra de 13,2 polegadas exibe informações da central multimídia e aplicativos, incluindo um cronômetro de voltas em pista.

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Ford Mustang Dark Horse — Foto: Divulgação | Ford

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Ford Mustang Dark Horse — Foto: Divulgação | Ford
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Ford Mustang Black Horse

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Ford Mustang Black Horse

Ford Mustang Black Horse

Ford Mustang Black Horse

Ford Mustang Black Horse

Ford Mustang Black Horse

Ford Mustang Black Horse

Outro item que chama a atenção é o banco. As abas poderiam ser maiores para agarrar mais o corpo em curvas de alta velocidade, mas o couro suede no encosto e no assento já faz esse papel muito bem.

A lista de equipamentos inclui sete airbags, 12 alto-falantes, cinco modos de condução e sistema ADAS com piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência e assistente de permanência em faixa.

O curioso é que o modelo de mais de R$ 600 mil não oferece carregador por indução. O console central conta apenas com entradas USB, USB-C e tomada de 12V.

O nicho entre os bancos também abriga uma tomada. Talvez se houvesse um acendedor de cigarros poderia fazer o pacote para transportar o consumidor direto para a década de 1960.

Mustang Dark Horse não vem equipado com carregador por indução, é preciso carregar os smarphone via cabo. E a Ford insiste em deixar tomadas 12V na cabine — Foto: Vinicius Montoia | g1
Mustang Dark Horse não vem equipado com carregador por indução, é preciso carregar os smarphone via cabo. E a Ford insiste em deixar tomadas 12V na cabine — Foto: Vinicius Montoia | g1

Colocando o Mustang à prova é mais divertido do que se imagina

Ele pode até ter menos potência que um carro elétrico da concorrência, mas não é por isso que ele será menos divertido. A Ford aposta na quantidade de elementos que podem ficar nas mãos do consumidor.

São parâmetros configuráveis, como o som do escapamento. Dá para deixar o carro quase totalmente silencioso, para sair sem acordar os vizinhos, ou com as saídas totalmente abertas, permitindo ouvir o carro do outro lado do autódromo.

E é no modo de condução pista que ele libera a sua ira. Ao sair do box, o efeito bola de neve é facilmente constatado: o som do motor leva o motorista a pisar cada vez mais fundo no pedal do acelerador. Quanto mais o pé leva o acelerador até o assoalho, mais alto o motor canta.

Ford Mustang Dark Horse tem 507 cv de potência — Foto: Divulgação | Ford
Ford Mustang Dark Horse tem 507 cv de potência — Foto: Divulgação | Ford

É só quando não há mais pista que o freio é demandado. E, mesmo em frenagens agressivas, o carro responde e se mantém na linha.

No pacote que deixou o Mustang Dark Horse R$ 100 mil mais caro que o GT Performance estão duas mudanças fundamentais para essa dinâmica aprimorada: o freio flutuante e o diferencial com sistema de arrefecimento dedicado.

O diferencial fica localizado no eixo traseiro, e tem a função de distribuir o torque do motor para as rodas traseiras, permitindo que elas girem em velocidades diferentes em curvas. Com refrigeração, o componente suporta uso prolongado em pista.

O freio flutuante reduz o risco de superaquecimento, permitindo mais voltas em track days. Em frenagens fortes, a traseira se movimenta — e isso não é uma crítica.

Essas diferenças, além do acréscimo de potência, deixaram o carro 0,6 segundo mais rápido que o Mustang GT Performance, que chega aos 100 km/h em 4,3 segundos.

O mesmo acontece nas acelerações em curvas fechadas. No modo escorregadio, o Dark Horse fica ainda mais permissivo e escapa tanto de frente quanto de traseira. É divertido como uma montanha-russa, só que o motorista é quem fica no controle.

V8 do Mustang Dark Horse oferece 15 cv a mais que a versão GT Performance — Foto: Divulgação | Ford
V8 do Mustang Dark Horse oferece 15 cv a mais que a versão GT Performance — Foto: Divulgação | Ford

O passageiro, porém, terá dificuldades para se segurar, pois falta alça de segurança interna, geralmente localizada no teto, acima da porta.

O ponto negativo da experiência ao volante fica por conta do câmbio automático de 10 velocidades. Nas reduções mais bruscas de velocidade, a transmissão não atende aos comandos para diminuir marchas, o que deixa o piloto um tanto decepcionado, pois deixa de se sentir no controle do veículo.

Na viagem de volta para São Paulo, após testar o carro na pista do autódromo Velocittá em Mogi-Guaçu, o Mustang mostra que seu potencial é enorme, e uma rodovia com velocidade máxima de 120 km/h é, para ele, como andar no parque.

Mesmo à noite, os motoristas à frente identificam pelo retrovisor que um Mustang se aproxima e cedem passagem. Contemplam e seguem viagem. Ao desligar o motor, carro e motorista relaxam. O único desejo que sobra é o de voltar no tempo e fazer tudo de novo.

Confira ficha técnica do Mustang Dark Horse:

  • Motor: 5.0 V8;
  • Potência: 507 cv a 7.250 rpm;
  • Torque: 57,8 kgfm a 4.900 rpm;
  • Câmbio: automático, 10 marchas;
  • 0 a 100 km/h: 3,7 segundos;
  • Velocidade máxima: 250 km/h (limitada eletronicamente);
  • Tração: traseira;
  • Comprimento: 4,81 m;
  • Largura: 1,95 m;
  • Altura: 1,40 m;
  • Entre-eixos: 2,71 m;
  • Porta-malas: 377 litros;
  • Peso: 1.832 kg;
  • Tanque: 60 litros;
  • Consumo no teste: 6 km/l.
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Mudanças visuais

Visualmente, o Mustang Dark Horse recebeu novos elementos para aprimorar sua aerodinâmica. O modelo apresenta faróis e grade escurecidos, além de entradas de ar no capô com acabamento preto.

O modelo ostenta o emblema do cavalo nas laterais, na dianteira e na traseira. Pneus e freios foram recalibrados para proporcionar ainda mais precisão e controle aos entusiastas da velocidade.

O Mustang Dark Horse conta com aerofólio traseiro, suspensão adaptativa e molas mais rígidas. Como opcional, estão disponíveis rodas de fibra de carbono, conforme a configuração oferecida no exterior.

Entre o Shelby GT500 — outra versão extrema do Mustang, mas que não é vendida no Brasil — e o Dark Horse, há uma diferença de proposta: enquanto o Shelby prioriza o desempenho máximo, o Dark Horse busca equilibrar esportividade e tecnologia.

Ford Mustang Black Horse
Ford Mustang Black Horse

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Tarifaço: Lula diz que Brasil 'não vai ficar de joelho' e que Trump mente sobre país ser mau parceiro comercial

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Trump afirmou nesta quinta que o Brasil é um "péssimo parceiro comercial" e chamou o processo contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) de "execução política".
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Por Isabella Calzolari, Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília

Postado em 14 de Agosto de 2.025 às 18h45m

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Trump diz Brasil é 'péssimo parceiro comercial'
Trump diz Brasil é 'péssimo parceiro comercial'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (14) que o Brasil "não vai ficar de joelho" para os Estados Unidos e que Donald Trump mente ao dizer que o país é mau parceiro comercial dos norte-americanos.

"É mentira quando o presidente norte-americano diz que o Brasil é um mau parceiro comercial. O Brasil é bom, só não vai ficar de joelho para o governo americano", disse Lula em um evento em Pernambuco.

Trump afirmou nesta quinta que o Brasil é um "péssimo parceiro comercial" e chamou o processo contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) de "execução política". As declarações foram dadas em conversa com jornalistas na Casa Branca.

Trump e Lula — Foto: AFP
Trump e Lula — Foto: AFP

Ao ser questionado sobre as tarifas aplicadas a países da América Latina e à aproximação deles com a China, principalmente após a medida, Trump afirmou que não está preocupado e voltou a atacar o Brasil.

"O Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial em termos de tarifas — como você sabe, eles nos cobram tarifas enormes, muito, muito maiores do que as que nós cobramos, e, basicamente, nós nem estávamos cobrando nada. (...) Eles cobram tarifas enormes e tornaram tudo muito difícil de fazer. Então, agora estão sendo cobrados 50% de tarifas, e não estão felizes, mas é assim que funciona", disse.

O Brasil tem déficit na relação comercial com os Estados Unidos desde 2009, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em 2024, considerando produtos e serviços, o déficit foi superior a US$ 28 bilhões.

Defesa de Bolsonaro

O presidente americano também voltou a defender Bolsonaro:

"O Brasil tem algumas leis muito ruins acontecendo... Quando eles pegam um presidente e eles o colocam na prisão ou estão tentando prendê-lo. Eu conheço esse homem e vou lhe dizer — eu sou bom em avaliar pessoas: acho que ele é um homem honesto. Acho que o que fizeram é uma coisa… Isso é realmente uma execução política que estão tentando fazer com o Bolsonaro", afirmou Trump.

Lula afirmou que a "democracia está julgando Bolsonaro" e que Trump seria julgado pelo Judiciário brasileiro caso a invasão do Congresso dos Estados Unidos tivesse ocorrido no Brasil.

"O que o Trump tem preocupação é que, vocês estão lembrados, o discurso deles é que nem o outro daqui. Que as eleições não eram sérias, que não podia perder. Ele [Trump] invadiu o Capitólio, morreram cinco pessoas. Eu disse ao presidente Trump: se você morasse no Brasil e tivesse feito o que fez nos EUA aqui também você seria julgado e se culpado, iria para cadeia", disse Lula. 
O comércio com os EUA

Embora a tarifa média de importação brasileira para o mundo seja de 12,4%, o imposto médio efetivo sobre as importações americanas é de 2,7%.

💵 Segundo a entidade, essa diferença acontece porque:

  • grande parte do que o Brasil importa dos EUA é isenta de imposto – aeronaves e peças, petróleo bruto e gás natural, por exemplo;
  • mesmo quando há uma alíquota vigente, existem regimes aduaneiros especiais – "drawback", ex-tarifário e Recof, por exemplo – que reduzem ou até eliminam por completo a cobrança nos itens trazidos dos EUA.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás somente da China, com o petróleo liderando em receita entre os produtos vendidos aos norte-americanos.

Os EUA são um dos principais mercados para bens manufaturados brasileiros de maior valor agregado, como aeronaves, autopeças e máquinas.

  • Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos — US$ 2,37 bilhões
  • Produtos semimanufaturados de ferro ou aço (baixo carbono) — US$ 1,49 bilhão
  • Café não torrado, não descafeinado — US$ 1,16 bilhão
  • Carnes bovinas desossadas e congeladas — US$ 737,8 milhões
  • Ferro-gusa (ferro fundido bruto não ligado) — US$ 683,6 milhões
  • Celulose (pasta química de madeira não conífera) — US$ 668,6 milhões
  • Óleos combustíveis e preparações de petróleo — US$ 610,2 milhões

Os EUA são o maior consumidor de café do mundo e, com exceção de pequenos cafezais no Havaí e em Porto Rico, não produzem a commodity. O Brasil é de longe o maior fornecedor, respondendo por cerca de um terço de tudo o que é importado pelos americanos.

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