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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Microplásticos podem desencadear Alzheimer, Parkinson e outras lesões no cérebro, diz estudo; saiba quais

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Pesquisa internacional mostra como partículas presentes em alimentos, água e poeira rompem barreiras de proteção, geram inflamação e prejudicam neurônios.
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Por Redação g1

Postado em 10 de dezembro de 2.025 às 17h45m
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Jovem precisa falar e se movimentar durante cirurgia para retirar tumor no cérebro
Jovem precisa falar e se movimentar durante cirurgia para retirar tumor no cérebro

Um novo estudo publicado na revista Molecular and Cellular Biochemistry identificou cinco mecanismos pelos quais os microplásticos podem prejudicar o cérebro humano, ampliando o risco de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS), em parceria com a Universidade de Auburn, nos Estados Unidos.

As conclusões reforçam um alerta crescente na ciência: além de poluir oceanos e alimentos, os microplásticos podem invadir o organismo, atingir órgãos profundos — incluindo o cérebro — e desencadear processos inflamatórios capazes de acelerar doenças já em expansão no mundo.

Hoje, mais de 57 milhões de pessoas vivem com demência, e os números devem crescer nas próximas décadas.

Quanto ingerimos? 250 gramas por ano

O professor associado Kamal Dua, da UTS, afirma que um adulto pode ingerir cerca de 250 gramas de microplásticos por ano o equivalente a um prato cheio.

Essas partículas chegam ao organismo por várias rotas:

  • frutos do mar contaminados;
  • sal de cozinha;
  • alimentos processados;
  • saquinhos de chá;
  • tábuas de corte de plástico;
  • bebidas engarrafadas;
  • roupas e carpetes sintéticos, que liberam fibras;
  • poeira doméstica.

Embora parte seja eliminada pelo corpo, estudos mostram que microplásticos conseguem se acumular em tecidos, inclusive no cérebro.

As cinco maneiras pelas quais os microplásticos danificam o cérebro

A revisão sistemática mapeou cinco vias principais de agressão às células cerebrais:

  1. Ativação exagerada do sistema imune do cérebro. As partículas são tratadas como invasores, levando à ativação de células imunológicas que, ao tentar destruí-las, geram inflamação e dano aos tecidos.
  2. Estresse oxidativo intenso. Os microplásticos aumentam a produção de moléculas tóxicas chamadas espécies reativas de oxigênio e enfraquecem os sistemas antioxidantes naturais. Isso causa lesões celulares e acelera processos neurodegenerativos.
  3. Ruptura da barreira hematoencefálica. Essa estrutura funciona como um filtro de segurança do cérebro. A pesquisa mostra que microplásticos enfraquecem essa barreira, tornando-a permeável e permitindo a entrada de toxinas e moléculas inflamatórias.
  4. Prejuízo às mitocôndrias. As partículas interferem na produção de ATP, molécula que fornece energia às células. Com menor energia disponível, neurônios perdem funcionalidade e morrem com mais facilidade.
  5. Danos diretos aos neurônios. Todos esses mecanismos atuam juntos, levando à destruição de células nervosas.
Relação com Alzheimer e Parkinson

O estudo aponta rotas específicas pelas quais os microplásticos podem agravar ou acelerar doenças neurodegenerativas:

  • Alzheimer: aumento do acúmulo de beta-amiloide e tau, proteínas tóxicas associadas à doença.
  • Parkinson: estímulo à agregação de α-sinucleína, que danifica neurônios dopaminérgicos.

Os pesquisadores ressaltam que, embora o conjunto de evidências seja preocupante, ainda não há prova direta de que microplásticos causem essas doenças, mas há fortes indícios de que podem agravar quadros já existentes.

Maioria dos microplásticos são invisíveis a olho nu — Foto: Projeto MicroMar/Arquivo pessoal
Maioria dos microplásticos são invisíveis a olho nu — Foto: Projeto MicroMar/Arquivo pessoal

Pesquisas em andamento: pulmões, cérebro e novas rotas de exposição

O primeiro autor, Alexander Chi Wang Siu, estuda no laboratório de Murali Dhanasekaran, na Universidade de Auburn, como microplásticos alteram a função de células cerebrais.

Em paralelo, o pesquisador Keshav Raj Paudel investiga, na UTS, como as partículas são inaladas e se depositam nos pulmões — outra via importante de exposição.

Como reduzir a exposição aos microplásticos

Embora os riscos ainda estejam sendo estudados, os autores defendem medidas imediatas de prevenção:

  • evitar tábuas e recipientes de plástico
  • reduzir o consumo de alimentos processados
  • optar por roupas de fibras naturais
  • evitar o uso de secadora de roupas, que libera microfibras
  • priorizar garrafas e embalagens reutilizáveis de vidro ou metal

Precisamos mudar nossos hábitos e usar menos plástico, afirma Paudel. 
Impacto em políticas públicas

Os pesquisadores esperam que os achados ajudem a moldar políticas ambientais, incluindo:

  • redução da produção de plástico
  • gestão mais eficiente de resíduos
  • regulamentação de microplásticos em alimentos e embalagens
  • estratégias de proteção à saúde pública

Os microplásticos são um poluente onipresente. Entender seu impacto no cérebro é crucial para proteger a saúde das próximas gerações, conclui Dua.

Mar do norte capixaba é um dos mais poluídos por microplásticos no litoral brasileiro. Ent
Mar do norte capixaba é um dos mais poluídos por microplásticos no litoral brasileiro. Ent

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China e Brasil criam laboratório espacial, apesar da pressão dos EUA

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Casa Branca reforçou em nova estratégia de segurança que não quer países do continente americano estreitando laços com Pequim
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Eduardo Baptista, da Reuters
10/12/25 às 13:56 | Atualizado 10/12/25 às 13:56
Postado em 10 de Dezembro de 2.025 às 15h30m
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Funcionários instalam uma placa com a inscrição "54º Instituto de Pesquisa da CETC em Xangai"  • 28/10/2012 REUTERS/Stringer

China e Brasil começaram a construir um laboratório conjunto para tecnologias espaciais, informou a empresa estatal chinesa de eletrônicos de defesa CETC, aprofundando os laços científicos à medida que os dois países avançam com um grande projeto de telescópio na América do Sul.

A crescente cooperação contrasta com a recente pressão dos EUA sobre os países latino-americanos para que cortem ou minimizem os laços com a China, inclusive no setor espacial.

Dois projetos de telescópios chineses no Chile e na Argentina foram congelados desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou à Casa Branca, conforme líderes da região tentam obter favores e evitar taxas tarifárias punitivas.

As autoridades dos EUA descreveram esses telescópios chineses como ferramentas que poderiam ser usadas por Pequim para aumentar sua capacidade de vigilância sobre o solo americano e as atividades de Washington em uma região que considera crucial para a defesa interna.

A China respondeu acusando Washington de interferência e de politizar a cooperação científica.

O Instituto de Pesquisa de Comunicações de Rede da CETC assinou um acordo com a Universidade Federal de Campina Grande e a Universidade Federal da Paraíba para estabelecer o Laboratório Conjunto China-Brasil de Tecnologia de Radioastronomia.

A CETC disse nesta terça-feira (10) que o laboratório conjunto apoiaria a pesquisa de fronteira para observação astronômica e exploração do espaço profundo.

A iniciativa do laboratório ocorre no momento em que a China e o Brasil fazem progressos no radiotelescópio BINGO, projetado para ajudar a estudar a estrutura do universo e a energia escura.

Em junho, a CETC informou que a estrutura principal do telescópio havia sido concluída em um local de fabricação na China e enviada do porto de Tianjin para o Brasil. O instrumento, anunciado como o maior radiotelescópio da América do Sul, está programado para ser concluído em 2026.

Além da pesquisa, o BINGO também será capaz de rastrear satélites, meteoroides e outros corpos pequenos, disse a CETC, acrescentando que o sistema poderia ajudar a identificar possíveis ameaças de objetos próximos à Terra.

Telescópios potentes são usados para monitoramento da situação espacial. Eles podem prever quando os satélites militares dos EUA passam por cima e ajudar a coordenar o uso de armas antissatélite (ASAT), de acordo com um relatório de 2022 da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA.

Pequim tem usado as capacidades espaciais da China, que estão melhorando rapidamente nas últimas duas décadas, como uma ferramenta diplomática para aumentar sua influência na Ásia, África e América do Sul, instalando telescópios, construindo satélites e treinando pessoal estrangeiro.

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