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terça-feira, 14 de abril de 2020

Distanciamento social para conter novo coronavírus pode ser necessário até 2022, diz estudo de Harvard

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Medidas podem ser aplicadas de maneira intermitente, de acordo com taxa de contágio da Covid-19. Pela projeção, as autoridades de saúde devem monitorar a transmissão do vírus até 2024.
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 Por G1  

 Postado em 14 de abril de 2020 às 20h40m  
      Post.N.\9.218  
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Imagem de microscopia mostra o Sars-Cov-2, o novo coronavírus, infectando uma célula: à esquerda, imagem circular mais clara mostra uma célula repleta de vírus, que se multiplica no seu interior. — Foto: IOC/FiocruzImagem de microscopia mostra o Sars-Cov-2, o novo coronavírus, infectando uma célula: à esquerda, imagem circular mais clara mostra uma célula repleta de vírus, que se multiplica no seu interior. — Foto: IOC/Fiocruz

Estudo publicado na revista "Science" nesta terça-feira (14) por cinco cientistas da Universidade Harvard (Estados Unidos) mostra que medidas de isolamento social para conter a pandemia do novo coronavírus podem ser necessárias até 2022 — caso não haja vacina ou tratamento capazes de conter a Covid-19
Além disso, mesmo se houver uma eliminação aparente da doença, autoridades terão de monitorar o novo coronavírus até 2024, indicam os cenários apontados pelos pesquisadores.
Uma criança olha para a rua da janela de sua prédio em Harare, no Zimbábue, em 30 de março. O país está em isolamento por 21 dias em um esforço para conter a propagação do coronavírus — Foto:  Tsvangirayi Mukwazhi/APUma criança olha para a rua da janela de sua prédio em Harare, no Zimbábue, em 30 de março. O país está em isolamento por 21 dias em um esforço para conter a propagação do coronavírus — Foto: Tsvangirayi Mukwazhi/AP

O artigo ressalta que um distanciamento social adotado de forma intermitente enquanto o coronavírus circular "poderia prevenir que a capacidade das UTIs sejam excedidas". Com a capacidade atual, a pandemia de Covid-19 pode durar até 2022 desde que essas medidas de afastamento sejam adotadas para evitar uma sobrecarga no sistema de saúde.
"Pelo histórico da infecção, há uma janela de aproximadamente três semanas entre o início do distanciamento social e o pico da demanda por cuidados intensivos de saúde", diz o artigo.
Assim, os cientistas de Harvard afirmam que há duas possibilidades para reduzir a duração da pandemia e das medidas de distanciamento social:
  • Aumentar a capacidade do sistema de saúde
  • Introduzir um tratamento que corte pela metade a proporção de infectados que necessitem internação
Quais as possibilidades de imunidade?
Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/APImagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP

Os pouco mais de três meses desde o início do espalhamento da doença ainda são insuficientes para concluir se a infecção pelo novo coronavírus confere imunidade permanente ou não à Covid-19.

Se a imunidade for permanente, diz o estudo de Harvard, o vírus pode desaparecer após cinco ou mais anos depois de causar uma epidemia de grande porte. Se não for, é provável que o novo coronavírus entre em circulação regular com surtos de tempos em tempos, como ocorre com alguns causadores da gripe.

Há, ainda, a possibilidade de a infecção por outros tipos de coronavírus conferir algum grau de imunidade cruzada para a Covid-19. Nesse caso, o contágio do Sars-CoV-2 poderia sumir por até três anos até ressurgir em 2024 — isso se o novo coronavírus não desaparecer até lá.
Imagens do laboratório da Fiocruz onde acontecem pesquisas sobre coronavírus — Foto: Reprodução/TV GloboImagens do laboratório da Fiocruz onde acontecem pesquisas sobre coronavírus — Foto: Reprodução/TV Globo

Os cientistas de Harvard analisaram dados do espalhamento de outros tipos de coronavírus que circulam pelos Estados Unidos há anos e causam apenas resfriados comuns. O grupo estudou as características de imunidade e sazonalidade desses vírus — isto é, quando, durante o ano, há maior contágio.

Os cientistas assumem que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) pode circular em qualquer momento no ano. Porém, pelos cenários observados pelo grupo, o contágio pode ter picos mais ou menos agudos a depender da estação e das características locais.

CORONAVÍRUS


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Com coronavírus, economia global deve ter pior desempenho desde a Grande Depressão, diz FMI

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Para o Brasil, o FMI estima que o PIB deste ano vai encolher 5,3%. Se a nova previsão do Fundo se confirmar, o país deve colher o pior desempenho econômico desde 1901, pelo menos. 
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 Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1  

 Postado em 14 de abril de 2010 às 12h35m  

      Post.N.\9.217  
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FMI prevê queda de 3% no PIB mundial; Brasil deve ter queda de 5,3%
FMI prevê queda de 3% no PIB mundial; Brasil deve ter queda de 5,3%
A pandemia de coronavírus vai levar a economia mundial a registrar em 2020 o pior desempenho desde a Grande Depressão de 1929, segundo relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (14). O órgão passou a estimar que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve recuar 3% - a previsão anterior era de alta de 3,3%.

No caso do Brasil, o FMI prevê que o PIB deste ano vai encolher 5,3%. Antes, a expectativa era de alta de 2,2%. Se a nova previsão do Fundo se confirmar, a economia brasileira também vai alcançar uma marca bastante negativa: será o pior desempenho econômico desde 1901, pelo menos.

Por ora, as projeções do FMI para a economia brasileira estão mais pessimistas que as do mercado financeiro local. No relatório Focus, do Banco Central, divulgado na segunda-feira, os analistas estimam uma queda de 1,96%.
Todas as recessões do Brasil — Foto: Economia G1
Todas as recessões do Brasil — Foto: Economia G1

Para conter a pandemia do coronavírus, vários países estão paralisando as atividades econômicas consideradas não essenciais e promovendo o isolamento social. A última recessão global foi observada em 2009 diante dos efeitos da crise financeira internacional.
"É muito provável que este ano a economia global experimente a sua pior recessão desde a Grande Depressão, superando a que foi observada uma década atrás durante a crise financeira", informou o fundo no relatório World Economic Outlook.
Mundo em retração — Foto: Economia G1
Mundo em retração — Foto: Economia G1

A crise deve ser mais severa nas economias desenvolvidas, segundo o FMI. A projeção é a de que os país mais ricos tenham uma retração na atividade de 6,1%, enquanto a atividade dos países emergentes e das economia em desenvolvimento deve recuar 1%.

Nesse período de crise provocada pelo coronavírus, o Fundo ressalta que são necessárias medidas de estímulo fiscal e monetário para manter a estrutural financeira global e, dessa forma, garantir que os trabalhadores tenham acesso a bens e que as empresas possam superar a recessão.

A magnitude e a velocidade do colapso da atividade econômica que se seguiu à pandemia de covid-19 é diferente de tudo o que ocorreu em nossas vidas. E há uma incerteza substancial sobre seu impacto na vida e nos empregos das pessoas, afirmou a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath.
Previsões para 2020 — Foto: Economia G1
Previsões para 2020 — Foto: Economia G1

Expectativa é de retomada
Embora o quadro para a economia seja bastante negativo neste ano, o FMI projeta uma recuperação no próximo ano com a expectativa de que a pandemia do coronavírus seja superada. O PIB global deve avançar 5,8%.

A melhora deve ser liderada pelas economias em desenvolvimento. No ano que vem, o Fundo estima que o PIB dos emergentes vai aumentar 6,6%, enquanto as economias emergentes devem avançar 4,5%.
"A quarentena, o lockdown e o distanciamento social são medidas importantes para retardar a transmissão (do coronavírus), dando ao sistema de saúde tempo para lidar com o aumento da demanda por seus serviços e para os pesquisadores tentarem desenvolver terapias e uma vacina", pontuou o Fundo.
FMI prevê prejuízo de 9 trilhões de dólares por causa da pandemia de coronavírus
FMI prevê prejuízo de 9 trilhões de dólares por causa da pandemia de coronavírus

"Essas medidas podem ajudar a evitar uma queda ainda mais grave e prolongada na atividade e preparar o terreno para a recuperação econômica", acrescentou.
Para o Brasil, o avanço esperado em 2021 é de 2,9%.

Existem razões para otimismo, apesar das circunstâncias terríveis, disse Gita Gopinath. As rápidas e substanciais ações de política econômica adotadas em muitos países ajudarão a proteger pessoas e empresas, prevenindo um prejuízo econômico ainda mais severo e criando as condições para a recuperação.

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