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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Com rombo de R$ 56 bilhões, contas do governo têm pior 1º semestre em 21 anos

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Informações foram divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional. Mercado financeiro não acredita que meta de déficit fiscal de até R$ 139 bilhões neste ano será cumprida. 

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Por Alexandro Martello, G1, Brasília


As contas do governo registraram um déficit primário de R$ 56,09 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quarta-feira (26).

Esse é o terceiro ano seguido em que as contas ficam no vermelho neste período. O resultado primário considera apenas as receitas e desepesas e não leva em conta os gastos do governo federal com o pagamento dos juros das dívida pública.

Esse foi o pior resultado para o primeiro semestre desde o início da série histórica, em 1997, ou seja, em 21 anos. Até então, o maior déficit para esse período havia sido registrado em 2016 - quando o rombo somou R$ 36,47 bilhões no primeiro semestre.

Segundo o Tesouro Nacional, houve uma antecipação do pagamento de precatórios em maio e junho de 2017, pagamento que normalmente aconteceria somente no fim do ano.
Sem esse efeito, informou o governo, as contas do governo teriam registrado um rombo menor, de R$ 38 bilhões no primeiro semestre. Ainda assim seria o pior resultado da série histórica.

O fraco resultado das contas públicas também acontece em um ambiente ainda de baixo nível de atividade, que tem se refletido na arrecadação de impostos e contribuições federais.

Embora apareçam alguns sinais de melhora no ritmo da economia, como na produção industrial, o desemprego ainda segue alto. Tensões políticas recentes também impactam o nível de confiança do empresariado.

Mês de junho
Somente no mês de junho, de acordo com dados oficiais, as contas do governo registraram um déficit primário (sem contar juros da dívida pública) de R$ 19,79 bilhões.

Esse foi o segundo mês seguido com as contas no vermelho e, também, o pior resultado para meses de junho. No mesmo período de 2016, as contas do governo tiveram déficit de R$ 9,79 bilhões.

Sem a antecipação do pagamento de precatórios, o Tesouro informou que o rombo do mês passado seria de R$ 11,3 bilhões. Neste caso, também seria o pior da série histórica, que tem início em 1997.

Receitas e despesas no semestre
De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, as receitas totais recuaram 1,2% em termos reais (após o abatimento da inflação) de janeiro a junho deste ano, na comparação com igual período de 2016, para R$ 664,8 bilhões.

As despesas totais, ao contrário, avançaram 0,5% em termos reais, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado, para R$ 604,27 bilhões. O governo argumenta que a maior parte das despesas são obrigatórias, diminuindo sua margem de manobra para sua retenção.

Rombo da Previdência Social
A Secretaria do Tesouro Nacional informou que o rombo da Previdência Social (sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado) avançou de R$ 60,44 bilhões, nos seis primeiros meses de 2016, para R$ 82,86 bilhões no mesmo período deste ano, um aumento de 37,1%.

Para 2017, a expectativa do governo é de que o INSS registre novo resultado negativo, de R$ 1845,7 bilhões.
O Congresso discute proposta do governo Michel Temer para a reforma da Previdência. De acordo com o governo, o objetivo da medida é frear o crescimento do déficit do INSS.

Concessões, dividendos e investimentos
Nos seis primeiros meses deste ano, ainda de acordo com os dados oficiais, as receitas com concessões registraram forte queda, para R$ 2,6 bilhões, contra R$ 18,59 bilhões no mesmo período do ano passado.

Por outro lado, houve um aumento no recebimento de dividendos, que totalizaram R$ 4,3 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, em comparação com R$ 1 bilhão no mesmo período de 2016.

Os dados oficiais mostram que o governo também diminuiu fortemente o pagamento de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, para R$ 10,33 bilhões, de janeiro a junho deste ano. No mesmo período de 2016, os gastos esses investimentos somaram R$ 19,1 bilhões.

Descrédito com a meta fiscal
A meta fiscal do governo federal para este ano é de déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões.

Neste começo de 2017, as receitas com impostos foram menores que as previstas, o que levou a equipe econômica a anunciar, no mês retrasado, uma série de medidas para tentar atingir a meta, entre elas um corte de R$ 42,1 bilhões em gastos e aumento da tributação sobre a folha de pagamento.

No mês passado, porém, o governo liberou R$ 3,1 bilhões em gastos e diminuiu o valor do bloqueio na peça orçamentária deste ano.
Mais recentemente, o governo bloqueou mais R$ 5,9 bilhões em despesas - elevando o contingenciamento total para cerca de R$ 45 bilhões - a anunciou a alta da tributação sobre os combustíveis, que está suspensa pela justiça.

Com o orçamento apertado e os gastos limitados pela regra do teto, que começou a valer neste ano, o governo já reduziu investimentos e sofre para manter alguns serviços.

Nas duas últimas semanas, por falta de verbas, a Polícia Federal suspendeu a emissão de passaportes - um projeto já liberou R$ 102,3 milhões para a impressão do documento. Já a Polícia Rodoviária Federal reduziu o policiamento nas estradas.

Os economistas das instituições financeiras estimam que o rombo das contas do governo ficará em 145,26 bilhões. O valor está acima da meta fiscal fixada para 2017, que é de um resultado negativo de até R$ 139 bilhões.

Segundo números oficiais, o rombo fiscal somou R$ 154,2 bilhões no ano passado, o maior em 20 anos. Em 2015, o déficit fiscal totalizou R$ 115 bilhões. A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e pressões inflacionárias. 

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Mercado espera novo corte, e Selic deve ficar abaixo de 10% pela 1ª vez desde 2013

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Copom anuncia nova taxa no fim da tarde desta quarta. Expectativa do mercado é de que os juros básicos da economia caiam de 10,25% para 9,25% ao ano.

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Por Alexandro Martello, G1, Brasília

O Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter o ritmo de corte de juros e baixar a taxa Selic em um ponto percentual nesta quarta-feira (26), de 10,25% para 9,25% ao ano. Essa é a expectativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro. A decisão do BC será anunciada após as 18h.

Se confirmado, esse será a sétimo corte consecutivo na Selic - que levará a taxa novamente ao patamar de um dígito, ou seja, abaixo de 10% ao ano, algo que não acontece desde o final de 2013.

O novo corte de juros deve acontecer apesar do recente aumento da tributação sobre combustíveis, que pressiona para cima a inflação. Na terça, porém, uma decisão da Justiça derrubou o aumento.

A previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica abaixo de 10% ao ano venha para ficar. A estimativa dos analistas do mercado, coletadas pelo BC na semana passada, é que o juro continue a recuar nos próximos meses, chegue a 8% ao ano no final de 2017 e permaneça neste patamar até 2021.
Copom reduz Selic para 10,25% ao ano (Foto: Arte/G1)Copom reduz Selic para 10,25% ao ano (Foto: Arte/G1)

Sistema de metas
A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, que é fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Normalmente, quando a inflação está em alta o BC eleva a Selic na expectativa de que o encarecimento do crédito freie o consumo e, com isso, a inflação caia. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.
Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o BC reduz os juros. É o que está acontecendo agora.

Em razão do fraco nível de atividade, a inflação está bem comportada. No primeiro semestre deste ano, segundo o IBGE, a inflação oficial (IPCA) ficou em 1,18%, bem abaixo dos 4,42% registrados em igual período de 2016.
Considerando-se todos os primeiros semestres, foi o resultado mais baixo da série histórica.
Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação deve ficar em 3,33%, abaixo da meta de 4,5% fixada pelo CMN para este ano. A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009.

Aumento de combustíveis
De acordo com a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, o aumento da tributação sobre os combustíveis tende a gerar uma alta da inflação de até 0,5 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano.

Segundo ela, porém, esse aumento da inflação será "transitório" e não deverá se refletir em toda cadeia de produtos e serviços da economia.

"A atividade segue fraca e o BC não vê o efeito [do aumento de combustíveis] cheio em si, mas os efeitos na cadeia", disse Zeina. Ela apontou ainda que existe hoje "uma folga enorme" na inflação deste ano em relação à meta central de 4,5%, o que também vai pesar na decisão do Copom.

Para Flavio Serrano, economista sênior do Haitong Bank no Brasil, com a economia vivendo uma certa "letargia" para se recuperar, a inflação tende a permanecer comportada e, com isso, os juros devem recuar para 9,25% ao ano nesta semana e para 8% ao ano no fim de 2017.
"Juro mais baixo, no patamar de um dígito, é emblemático porque a gente quase nunca conseguiu ter isso no Brasil", observou o economista.

A taxa básica da economia, segundo a autoridade monetária, ficou abaixo de 10% ao ano somente entre junho de 2009 e o mesmo mês de 2010, e depois entre março de 2012 e novembro de 2013. Ou seja, por cerca de dois anos e meio, ao todo. A série histórica do BC começa em 1996.

"Para a empresa, uma taxa mais baixa tende a estimular investimentos, mas também beneficia as pessoas físicas, impactando o cheque especial, o CDC, o crédito imobiliário e o crédito para veículos. Isso tende a estimular o consumo", afirmou Serrano.

De acordo com ele, essa redução mais pronunciada dos juros deve levar a economia a uma "reação" no ano que vem.
Copom só não reduziu ainda mais a taxa de juros por causa da instabilidade política
Copom só não reduziu ainda mais a taxa de juros por causa da instabilidade política

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