Total de visualizações de página

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Astrônomos descobrem 'impressões digitais' das primeiras estrelas do Universo

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Achado irá ajudar cientistas a compreender melhor a natureza das primeiras estrelas que se formaram após o Big Bang.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 03 de maio de 2023 às 13h20m

 #.*Post. - N.\ 10.778*.#

Imagem artística mostra nuvem de gás com diferentes elementos químicos, ilustrados aqui por representações esquemáticas dos vários átomos. — Foto: ESO/L. Calçada, M. Kornmesser
Imagem artística mostra nuvem de gás com diferentes elementos químicos, ilustrados aqui por representações esquemáticas dos vários átomos. — Foto: ESO/L. Calçada, M. Kornmesser

Cientistas revelaram nesta quarta-feira (3) a descoberta de "impressões digitais" deixadas pela explosão das primeiras estrelas do Universo (veja representação artística acima).

O achado inédito é fruto de observações do conjunto de telescópios VLT (Very Large Telescope, em inglês), localizado no Chile.

Segundo os pesquisadores, três nuvens de gás cuja composição química corresponde à que se espera das primeiras explosões estelares foram descobertas.

Usando quasares, uma fonte de luz muito brilhante alimentada por buracos negros supermassivos no coração de galáxias distantes, os pesquisadores foram capazes de detectar e estudar essas distantes nuvens.

Isso é possível porque à medida que a luz de um quasar viaja pelo espaço, ela passa por nuvens de gás onde diferentes elementos químicos deixam uma marca.

Com isso, como cada elemento deixa um conjunto diferente de "riscas" nesse processo, cientistas conseguem encontrar e diferenciar essas pistas, analisando o chamado espectro eletromagnético, formado pelas ondas de rádio, micro-ondas e a luz que enxergamos todos os dias.

"A nossa descoberta abre novos caminhos no estudo indireto da natureza das primeiras estrelas, complementando plenamente os estudos de estrelas da nossa galáxia", diz Stefania Salvadori, professora da Universidade de Florença e coautora do estudo publicado hoje na revista científica Astrophysical Journal.

Diagrama mostra como astrônomos analisam a composição química de nuvens de gás distantes, utilizando a luz de um objeto de fundo como um quasar. — Foto: ESO/L. Calçada
Diagrama mostra como astrônomos analisam a composição química de nuvens de gás distantes, utilizando a luz de um objeto de fundo como um quasar. — Foto: ESO/L. Calçada

E essas estrelas primordiais, que os cientistas acreditam que eram dezenas ou centenas de vezes mais massivas do que o nosso Sol, morreram rapidamente em poderosas explosões no começo do Universo.

Para se ter ideia, "logo após" (numa escala astronômica) o Big Bang, esses astros eram muito diferentes das estrelas que vemos atualmente. Quando surgiram, há 13,5 mil milhões de anos, estas estrelas continham apenas hidrogénio e hélio, os elementos químicos mais simples que existem na natureza.

Por isso, a nova descoberta dos cientistas promete trazer novas perspectivas para a observação desses astros.

O Observatório Europeu do Sul, por exemplo, responsável pelo VLT, tem planos ainda mais ambiciosos para a sua próxima geração de telescópios e instrumentos, como o futuro Extremely Large Telescope (ELT), poderosa instalação que está sendo construída a cerca de 20km do VLT.

"[Com esse telescópio] poderemos estudar com um detalhe extremo muitas destas nuvens raras de gás, conseguindo finalmente desvendar a natureza misteriosa das estrelas primordiais", acrescentou Valentina D'Odorico, investigadora no Instituto Nacional de Astrofísica, na Itália, e coautora do estudo.

Compare as fotos do supertelescópio James Webb com seu antecessorCompare as fotos do supertelescópio James Webb com seu antecessor

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

Fotógrafo flagra iceberg com formato fálico na costa do Canadá

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Registro viralizou nos últimos dias nas redes sociais. 'Já perdi a conta de quantas pessoas vieram falar comigo sobre essa foto', disse o canadense Ken Pretty em entrevista ao g1.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1

Postado em 03 de maio de 2023 às 07h00m

 #.*Post. - N.\ 10.777*.#

Imagem de iceberg em formato fálico foi tirada em Harbour Grace, em Newfoundland, no Canadá. — Foto: Ken Pretty/Arquivo Pessoal
Imagem de iceberg em formato fálico foi tirada em Harbour Grace, em Newfoundland, no Canadá. — Foto: Ken Pretty/Arquivo Pessoal

Há 7 anos o canadense Ken Pretty, da pacata cidade de Dildo (sem trocadilhos aqui, a cidade existe mesmo no mapa), vem fazendo registros das gélidas águas do litoral do país, flagrando animais como baleias e formações típicas como icebergs, que costumam se deslocar pela região nesses meses do ano.

Mas uma coleção de fotos do último desses passeios que Pretty fez na quinta-feira (27) se tornou especial depois que usuários nas redes sociais associaram as imagens a um formato fálico.

Antes mesmo de postar os registros no Facebook, o canadense conta em entrevista ao g1 que já imaginava que as fotos teriam uma repercussão, mas não tinha ideia do tamanho disso.

"Eu sabia que elas iriam chamar muita atenção nas redes sociais, mas nem sonhei que se tornariam virais", conta.

Imagem de iceberg em formato fálico foi tirada em Harbour Grace, em Newfoundland, no Canadá. — Foto: Ken Pretty/Arquivo Pessoal
Imagem de iceberg em formato fálico foi tirada em Harbour Grace, em Newfoundland, no Canadá. — Foto: Ken Pretty/Arquivo Pessoal

O registro inusitado foi feito em Harbour Grace, uma pequena cidade localizada na província canadense de Terra Nova e Labrador.

E as fotos repercutiram bastante, principalmente depois que veículos canadenses revelaram a origem do autor dos retratos: "Homem de Dildo 'quebra a internet' com foto de iceberg fálico", lia um dos registros.

Pretty brinca que tudo isso contribuiu ainda mais para divertir quem descobria a história, mas revela uma certa preocupação quando questionado sobre a percepção das pessoas com a preservação ambiental e o aquecimento global (que está aumentando consideravelmente o derretimento de geleiras em todo o mundo).

"No ano passado vimos muito mais icebergs que estamos vendo este ano", revela.

O fotógrafo Ken Pretty segura o seu drone com que fez o flagra do iceberg. — Foto: Ken Pretty/Arquivo Pessoal
O fotógrafo Ken Pretty segura o seu drone com que fez o flagra do iceberg. — Foto: Ken Pretty/Arquivo Pessoal

De acordo com a CBC, a emissora pública do Canadá, dados do Serviço de Gelo do país mostram que mais de 200 formações do tipo estavam nessa região apenas na semana passada, quanto o canadense fez o registro com seu drone.

Caçadores de icebergs costumam procurar bastante o país para fazer flagras do tipo. O governo da província onde o fotógrafo fez o registro tem até um site específico para isso: o Iceberg Finder.

Agora é preciso fazer um alerta: quem deseja encontrar a formação capturada por Pretty vai se decepcionar: ela já derreteu e perdeu sua característica mais marcante.

Derretimento de geleiras

O registro de mais um iceberg derretendo serve como mais um alerta para a atual emergência climática. Na semana passada, a Organização Meteorológica Mundial (WMO) alertou que o nível do mar está subindo duas vezes mais rápido do que na primeira década de medições (1993-2002) e atingiu um novo recorde no ano passado.

Além disso, o documento da agência da ONU demonstrou que as geleiras estão derretendo em um ritmo dramático e não podem mais ser conservadas, já que os indicadores de mudança climática atingiram níveis recordes, uma tendência que deve se consolidar até 2060.

O derretimento extremo das geleiras e o calor recorde dos oceanos - que causa a expansão do volume de água - contribuíram para uma elevação média do nível do mar da ordem de 4,62 mm por ano entre 2013 e 2022, disse à agência da ONU em um relatório detalhando a devastação da mudança climática.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----